Livro Dentes Negros

Livro em ótimo estado – Brochura – 143 páginas – 14x21 cm – Carimbos nas primeiras folhas - Sem marcações ou sublinhados - Corte superior do miolo levemente pigmentado. LB01

SKU: 27579629. D:4 / Livro em bom estado. Pouco uso, desgastes mínimos do manuseio e estocagem.; 143 pgs. AMZ/EV/ML/SHO - 201615905

Nesta obra, André de Leones narra uma história ambientada num Brasil pós-apocalíptico em que parte da população foi varrida por uma doença misteriosa e fatal. Neste cenário de paisagens vazias, reforçadas pelas fotografias de Lívia Ramirez, alguns personagens se isolam enquanto outros caminham por encontros em busca de alguma salvação. - 20165084

Livro em ótimo estado de conservação. Há somente um carimbo de cortesia do editor na página de rosto. Brochura. Formato 21x14 cm. 144 pgs. Em seu quarto livro de ficção, André de Leones, vencedor do Prêmio Sesc de literatura em 2005, narra, com uma voz muito própria e sempre capaz de surpreender o leitor, uma história ambientada num Brasil pós-apocalíptico em que parte da população foi varrida por uma doença misteriosa e fatal. Neste cenário de paisagens vazias, reforçadas pelas fotografias de Lívia Ramirez, alguns personagens se isolam enquanto outros caminham por encontros frágeis e fortuitos em busca de alguma salvação.

29/06 - Dentes Negros - Romance - Livro em otimo estado de conservação, 143 p.

29/06 - Dentes Negros - Romance - Livro em otimo estado de conservação, 143 p.

Livro usado edição brochura com 143 páginas. Capa com pontas levemente amassadas. Lombada contém adesivo. Extremidades das páginas com pontos de oxidação leve. 24/10/2018 - Literatura nacional

Capa brochura. Livro Novo. Lombada preta.

novo, sem anotações.

Livro possui capa levemente desgastada pelo tempo; não interfere na qualidade da obra. 143 páginas.

USADO, CARIMBO NA FOLHA DE ROSTO, NÃO FOI VISTO GRIFOS OU ANOTAÇÕES, OS QUAIS, SE HOUVER, SERÃO POUQUÍSSIMOS. LIVRO EM BOM ESTADO.

USADO, CARIMBO NA FOLHA DE ROSTO, NÃO FOI VISTO GRIFOS OU ANOTAÇÕES, OS QUAIS, SE HOUVER, SERÃO POUQUÍSSIMOS. LIVRO EM BOM ESTADO.

USADO, CARIMBO NA FOLHA DE ROSTO, NÃO FOI VISTO GRIFOS OU ANOTAÇÕES, OS QUAIS, SE HOUVER, SERÃO POUQUÍSSIMOS. LIVRO EM BOM ESTADO.

Livros em bom estado, brochura, 143 páginas, não contém grifos ou rasuras, capa e dorso em muito bom estado, miolo íntegro e firme.

Em seu quarto livro de ficção, André de Leones, vencedor do Prêmio Sesc de literatura em 2005, narra, com uma voz muito própria e sempre capaz de surpreender o leitor, uma história ambientada num Brasil pós-apocalíptico em que parte da população foi varrida por uma doença misteriosa e fatal. Neste cenário de paisagens vazias, reforçadas pelas fotografias de Lívia Ramirez, alguns personagens se isolam enquanto outros caminham por encontros frágeis e fortuitos em busca de alguma salvação.

Em seu quarto livro de ficção, André de Leones, vencedor do Prêmio Sesc de literatura em 2005, narra, com uma voz muito própria e sempre capaz de surpreender o leitor, uma história ambientada num Brasil pós-apocalíptico em que parte da população foi varrida por uma doença misteriosa e fatal. Neste cenário de paisagens vazias, reforçadas pelas fotografias de Lívia Ramirez, alguns personagens se isolam enquanto outros caminham por encontros frágeis e fortuitos em busca de alguma salvação.

Em seu quarto livro de ficção, André de Leones, vencedor do Prêmio Sesc de literatura em 2005, narra, com uma voz muito própria e sempre capaz de surpreender o leitor, uma história ambientada num Brasil pós-apocalíptico em que parte da população foi varrida por uma doença misteriosa e fatal. Neste cenário de paisagens vazias, reforçadas pelas fotografias de Lívia Ramirez, alguns personagens se isolam enquanto outros caminham por encontros frágeis e fortuitos em busca de alguma salvação.

G2 P1287 Livro em excelente estado de conservação# Nesta obra, André de Leones narra uma história ambientada num Brasil pós-apocalíptico em que parte da população foi varrida por uma doença misteriosa e fatal. Neste cenário de paisagens vazias, reforçadas pelas fotografias de Lívia Ramirez, alguns personagens se isolam enquanto outros caminham por encontros em busca de alguma salvação. - 2016144625

G2 P1958 Livro em excelente estado de conservação# Nesta obra, André de Leones narra uma história ambientada num Brasil pós-apocalíptico em que parte da população foi varrida por uma doença misteriosa e fatal. Neste cenário de paisagens vazias, reforçadas pelas fotografias de Lívia Ramirez, alguns personagens se isolam enquanto outros caminham por encontros em busca de alguma salvação. - 2016192277

## SF P913 ## Livro novo. ## Nesta obra, André de Leones narra uma história ambientada num Brasil pós-apocalíptico em que parte da população foi varrida por uma doença misteriosa e fatal. Neste cenário de paisagens vazias, reforçadas pelas fotografias de Lívia Ramirez, alguns personagens se isolam enquanto outros caminham por encontros em busca de alguma salvação. - 20161968

## SF P913 ## Livro novo ## Nesta obra, André de Leones narra uma história ambientada num Brasil pós-apocalíptico em que parte da população foi varrida por uma doença misteriosa e fatal. Neste cenário de paisagens vazias, reforçadas pelas fotografias de Lívia Ramirez, alguns personagens se isolam enquanto outros caminham por encontros em busca de alguma salvação. - 20162097

G2 P1952 Livro em excelente estado de conservação# Nesta obra, André de Leones narra uma história ambientada num Brasil pós-apocalíptico em que parte da população foi varrida por uma doença misteriosa e fatal. Neste cenário de paisagens vazias, reforçadas pelas fotografias de Lívia Ramirez, alguns personagens se isolam enquanto outros caminham por encontros em busca de alguma salvação. - 2016191728

Num futuro impreciso – mas que, de tão opressor, soa muito próximo –, uma doença misteriosa varre parte da população do Brasil. Em poucas horas, famílias inteiras são extintas. A Calamidade, como passa a ser chamado o fenômeno, deixa um rastro de cidades fantasmas e de cadáveres com os dentes enegrecidos, um enorme deserto que se estende por parte do Norte, do Nordeste e do Centro-Oeste do país.Tempos depois, numa mesa de bar de São Paulo, funcionários de uma emissora de TV confraternizam num happy hour. Um encontro banal, que desencadeia o envolvimento de dois jovens, assombrados pela angústia de suas perdas e de suas memórias. Sobreviventes de diferentes tipos de tragédia, Hugo e Renata são os personagens que abrem Dentes negros, novo romance do goiano André de Leones. A trama, porém, não se limita à dupla: num passeio de ares cinematográficos, com cortes difusos e narrativas entrecruzadas, outros sobreviventes entram em foco. Sobreviventes não apenas porque ultrapassaram a calamidade, mas, sobretudo, porque carregam a sina de um olhar para o vazio. Sobreviventes, afinal, como têm sido os personagens de Leones, cuja prosa caminha, sempre, rente aos abismos da melancolia. Ante uma desconhecida existência pós-apocalipse, os protagonistas deste romance curto e conciso são, antes de mais nada, seres enovelados a um tipo muito peculiar de solidão. Dentes negros, afinal, não narra o apocalipse, e sim algo talvez ainda mais perturbador: o que vem depois dele. Os meandros do vazio, onde tanto o passado quanto o futuro permanecem em suspensão, alegorias inatingíveis e enigmáticas. A calamidade é um cenário, um ponto de partida. Mas a matéria-prima da trama é uma angústia essencialmente contemporânea, calcada nos conflitos mais corriqueiros do dia a dia, na violência e nos afetos que brotam de onde menos se espera. Para dimensionar a tragédia, a câmera do autor persegue a banalidade sempre perversa dos dias. Neste romance, a prosa rápida que marca a obra de Leones ganha a companhia de fotografias em preto e branco assinadas por Lívia Ramirez. Flagrantes de paisagens desertas, como nesgas de lembranças desabitadas, as imagens servem de comentários visuais, inusitadas provocações. E, assim, lançam luz a essa história que cria uma tonalidade originalíssima entre a desilusão e a possibilidade de reencantamentos sempre novos. Leia um trecho +

Num futuro impreciso – mas que, de tão opressor, soa muito próximo –, uma doença misteriosa varre parte da população do Brasil. Em poucas horas, famílias inteiras são extintas. A Calamidade, como passa a ser chamado o fenômeno, deixa um rastro de cidades fantasmas e de cadáveres com os dentes enegrecidos, um enorme deserto que se estende por parte do Norte, do Nordeste e do Centro-Oeste do país.Tempos depois, numa mesa de bar de São Paulo, funcionários de uma emissora de TV confraternizam num happy hour. Um encontro banal, que desencadeia o envolvimento de dois jovens, assombrados pela angústia de suas perdas e de suas memórias. Sobreviventes de diferentes tipos de tragédia, Hugo e Renata são os personagens que abrem Dentes negros, novo romance do goiano André de Leones. A trama, porém, não se limita à dupla: num passeio de ares cinematográficos, com cortes difusos e narrativas entrecruzadas, outros sobreviventes entram em foco. Sobreviventes não apenas porque ultrapassaram a calamidade, mas, sobretudo, porque carregam a sina de um olhar para o vazio. Sobreviventes, afinal, como têm sido os personagens de Leones, cuja prosa caminha, sempre, rente aos abismos da melancolia. Ante uma desconhecida existência pós-apocalipse, os protagonistas deste romance curto e conciso são, antes de mais nada, seres enovelados a um tipo muito peculiar de solidão. Dentes negros, afinal, não narra o apocalipse, e sim algo talvez ainda mais perturbador: o que vem depois dele. Os meandros do vazio, onde tanto o passado quanto o futuro permanecem em suspensão, alegorias inatingíveis e enigmáticas. A calamidade é um cenário, um ponto de partida. Mas a matéria-prima da trama é uma angústia essencialmente contemporânea, calcada nos conflitos mais corriqueiros do dia a dia, na violência e nos afetos que brotam de onde menos se espera. Para dimensionar a tragédia, a câmera do autor persegue a banalidade sempre perversa dos dias. Neste romance, a prosa rápida que marca a obra de Leones ganha a companhia de fotografias em preto e branco assinadas por Lívia Ramirez. Flagrantes de paisagens desertas, como nesgas de lembranças desabitadas, as imagens servem de comentários visuais, inusitadas provocações. E, assim, lançam luz a essa história que cria uma tonalidade originalíssima entre a desilusão e a possibilidade de reencantamentos sempre novos. Leia um trecho +

Num futuro impreciso – mas que, de tão opressor, soa muito próximo –, uma doença misteriosa varre parte da população do Brasil. Em poucas horas, famílias inteiras são extintas. A Calamidade, como passa a ser chamado o fenômeno, deixa um rastro de cidades fantasmas e de cadáveres com os dentes enegrecidos, um enorme deserto que se estende por parte do Norte, do Nordeste e do Centro-Oeste do país.Tempos depois, numa mesa de bar de São Paulo, funcionários de uma emissora de TV confraternizam num happy hour. Um encontro banal, que desencadeia o envolvimento de dois jovens, assombrados pela angústia de suas perdas e de suas memórias. Sobreviventes de diferentes tipos de tragédia, Hugo e Renata são os personagens que abrem Dentes negros, novo romance do goiano André de Leones. A trama, porém, não se limita à dupla: num passeio de ares cinematográficos, com cortes difusos e narrativas entrecruzadas, outros sobreviventes entram em foco. Sobreviventes não apenas porque ultrapassaram a calamidade, mas, sobretudo, porque carregam a sina de um olhar para o vazio. Sobreviventes, afinal, como têm sido os personagens de Leones, cuja prosa caminha, sempre, rente aos abismos da melancolia. Ante uma desconhecida existência pós-apocalipse, os protagonistas deste romance curto e conciso são, antes de mais nada, seres enovelados a um tipo muito peculiar de solidão. Dentes negros, afinal, não narra o apocalipse, e sim algo talvez ainda mais perturbador: o que vem depois dele. Os meandros do vazio, onde tanto o passado quanto o futuro permanecem em suspensão, alegorias inatingíveis e enigmáticas. A calamidade é um cenário, um ponto de partida. Mas a matéria-prima da trama é uma angústia essencialmente contemporânea, calcada nos conflitos mais corriqueiros do dia a dia, na violência e nos afetos que brotam de onde menos se espera. Para dimensionar a tragédia, a câmera do autor persegue a banalidade sempre perversa dos dias. Neste romance, a prosa rápida que marca a obra de Leones ganha a companhia de fotografias em preto e branco assinadas por Lívia Ramirez. Flagrantes de paisagens desertas, como nesgas de lembranças desabitadas, as imagens servem de comentários visuais, inusitadas provocações. E, assim, lançam luz a essa história que cria uma tonalidade originalíssima entre a desilusão e a possibilidade de reencantamentos sempre novos. Leia um trecho +

      Num futuro impreciso – mas que, de tão opressor, soa muito próximo –, uma doença misteriosa varre parte da população do Brasil. Em poucas horas, famílias inteiras são extintas. A Calamidade, como passa a ser chamado o fenômeno, deixa um rastro de cidades fantasmas e de cadáveres com os dentes enegrecidos, um enorme deserto que se estende por parte do Norte, do Nordeste e do Centro-Oeste do país.         Tempos depois, numa mesa de bar de São Paulo, funcionários de uma emissora de TV confraternizam num happy hour. Um encontro banal, que desencadeia o envolvimento de dois jovens, assombrados pela angústia de suas perdas e de suas memórias. Sobreviventes de diferentes tipos de tragédia, Hugo e Renata são os personagens que abrem Dentes negros, novo romance do goiano André de Leones. A trama, porém, não se limita à dupla: num passeio de ares cinematográficos, com cortes difusos e narrativas entrecruzadas, outros sobreviventes entram em foco.           Sobreviventes não apenas porque ultrapassaram a calamidade, mas, sobretudo, porque carregam a sina de um olhar para o vazio. Sobreviventes, afinal, como têm sido os personagens de Leones, cuja prosa caminha, sempre, rente aos abismos da melancolia. Ante uma desconhecida existência pós-apocalipse, os protagonistas deste romance curto e conciso são, antes de mais nada, seres enovelados a um tipo muito peculiar de solidão.           Dentes negros, afinal, não narra o apocalipse, e sim algo talvez ainda mais perturbador: o que vem depois dele. Os meandros do vazio, onde tanto o passado quanto o futuro permanecem em suspensão, alegorias inatingíveis e enigmáticas. A calamidade é um cenário, um ponto de partida. Mas a matéria-prima da trama é uma angústia essencialmente contemporânea, calcada nos conflitos mais corriqueiros do dia a dia, na violência e nos afetos que brotam de onde menos se espera. Para dimensionar a tragédia, a câmera do autor persegue a banalidade sempre perversa dos dias.           Neste romance, a prosa rápida que marca a obra de Leones ganha a companhia de fotografias em preto e branco assinadas por Lívia Ramirez. Flagrantes de paisagens desertas, como nesgas de lembranças desabitadas, as imagens servem de comentários visuais, inusitadas provocações. E, assim, lançam luz a essa história que cria uma tonalidade originalíssima entre a desilusão e a possibilidade de reencantamentos sempre novos.             Leia um trecho +  

Num futuro impreciso – mas que, de tão opressor, soa muito próximo –, uma doença misteriosa varre parte da população do Brasil. Em poucas horas, famílias inteiras são extintas. A Calamidade, como passa a ser chamado o fenômeno, deixa um rastro de cidades fantasmas e de cadáveres com os dentes enegrecidos, um enorme deserto que se estende por parte do Norte, do Nordeste e do Centro-Oeste do país.Tempos depois, numa mesa de bar de São Paulo, funcionários de uma emissora de TV confraternizam num happy hour. Um encontro banal, que desencadeia o envolvimento de dois jovens, assombrados pela angústia de suas perdas e de suas memórias. Sobreviventes de diferentes tipos de tragédia, Hugo e Renata são os personagens que abrem Dentes negros, novo romance do goiano André de Leones. A trama, porém, não se limita à dupla: num passeio de ares cinematográficos, com cortes difusos e narrativas entrecruzadas, outros sobreviventes entram em foco. Sobreviventes não apenas porque ultrapassaram a calamidade, mas, sobretudo, porque carregam a sina de um olhar para o vazio. Sobreviventes, afinal, como têm sido os personagens de Leones, cuja prosa caminha, sempre, rente aos abismos da melancolia. Ante uma desconhecida existência pós-apocalipse, os protagonistas deste romance curto e conciso são, antes de mais nada, seres enovelados a um tipo muito peculiar de solidão. Dentes negros, afinal, não narra o apocalipse, e sim algo talvez ainda mais perturbador: o que vem depois dele. Os meandros do vazio, onde tanto o passado quanto o futuro permanecem em suspensão, alegorias inatingíveis e enigmáticas. A calamidade é um cenário, um ponto de partida. Mas a matéria-prima da trama é uma angústia essencialmente contemporânea, calcada nos conflitos mais corriqueiros do dia a dia, na violência e nos afetos que brotam de onde menos se espera. Para dimensionar a tragédia, a câmera do autor persegue a banalidade sempre perversa dos dias. Neste romance, a prosa rápida que marca a obra de Leones ganha a companhia de fotografias em preto e branco assinadas por Lívia Ramirez. Flagrantes de paisagens desertas, como nesgas de lembranças desabitadas, as imagens servem de comentários visuais, inusitadas provocações. E, assim, lançam luz a essa história que cria uma tonalidade originalíssima entre a desilusão e a possibilidade de reencantamentos sempre novos. Leia um trecho +

Num futuro impreciso – mas que, de tão opressor, soa muito próximo –, uma doença misteriosa varre parte da população do Brasil. Em poucas horas, famílias inteiras são extintas. A Calamidade, como passa a ser chamado o fenômeno, deixa um rastro de cidades fantasmas e de cadáveres com os dentes enegrecidos, um enorme deserto que se estende por parte do Norte, do Nordeste e do Centro-Oeste do país.Tempos depois, numa mesa de bar de São Paulo, funcionários de uma emissora de TV confraternizam num happy hour. Um encontro banal, que desencadeia o envolvimento de dois jovens, assombrados pela angústia de suas perdas e de suas memórias. Sobreviventes de diferentes tipos de tragédia, Hugo e Renata são os personagens que abrem Dentes negros, novo romance do goiano André de Leones. A trama, porém, não se limita à dupla: num passeio de ares cinematográficos, com cortes difusos e narrativas entrecruzadas, outros sobreviventes entram em foco. Sobreviventes não apenas porque ultrapassaram a calamidade, mas, sobretudo, porque carregam a sina de um olhar para o vazio. Sobreviventes, afinal, como têm sido os personagens de Leones, cuja prosa caminha, sempre, rente aos abismos da melancolia. Ante uma desconhecida existência pós-apocalipse, os protagonistas deste romance curto e conciso são, antes de mais nada, seres enovelados a um tipo muito peculiar de solidão. Dentes negros, afinal, não narra o apocalipse, e sim algo talvez ainda mais perturbador: o que vem depois dele. Os meandros do vazio, onde tanto o passado quanto o futuro permanecem em suspensão, alegorias inatingíveis e enigmáticas. A calamidade é um cenário, um ponto de partida. Mas a matéria-prima da trama é uma angústia essencialmente contemporânea, calcada nos conflitos mais corriqueiros do dia a dia, na violência e nos afetos que brotam de onde menos se espera. Para dimensionar a tragédia, a câmera do autor persegue a banalidade sempre perversa dos dias. Neste romance, a prosa rápida que marca a obra de Leones ganha a companhia de fotografias em preto e branco assinadas por Lívia Ramirez. Flagrantes de paisagens desertas, como nesgas de lembranças desabitadas, as imagens servem de comentários visuais, inusitadas provocações. E, assim, lançam luz a essa história que cria uma tonalidade originalíssima entre a desilusão e a possibilidade de reencantamentos sempre novos. Leia um trecho +

Livro 100% novo - EAN 9788532526991

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