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Benjamin e a obra de arte: técnica, imagem, percepção

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Tipo: novo

Editora:

Ano: n/d

Estante: Artes

Peso: 410g

ISBN: 9788578660543

Idioma: Português

Cadastrado em: 16 de agosto de 2022

Descrição: Nos primeiros trinta anos do século XX já era intensa a reflexão sobre a cultura de massas. Coube a Walter Benjamin (1892-1940) redigir o texto que se tornou referência no tema: ''A obra de arte na era da sua reprodutibilidade técnica''. Sintético e abrangente, ele analisa o impacto das imagens técnicas e as novas formas de percepção na modernidade. Até épocas recentes, a obra era única, e as cópias eram falsificações. Mas a simbiose entre técnica e arte produziu alterações tanto na criação quanto na recepção. Além da possibilidade ampliada de reproduzir obras, também surgem obras criadas para serem multiplicadas em série, especialmente graças à fotografia e ao cinema. A contemplação individual de uma obra única deu lugar à percepção coletiva e distraída de cópias amplamente disseminadas. O novo contexto eliminou a ''aura'', aquela combinação de inacessibilidade, originalidade e autenticidade que nascia de uma relação específica entre o observador e o objeto artístico. Fabricadas em massa, as mercadorias da indústria cultural também são produzidas para as massas. À obra de arte assim reificada corresponde a alienação de seus consumidores na recepção coletiva, agora tornada universal. O componente tradicional da herança cultural desaparece, mas de alguma forma também é retomado. O culto aos ídolos, promovido pela indústria cinematográfica, e a estetização fascista da política tentam renovar a ''aura'' na era da mídia e da política de massas. Benjamin conclui, premonitoriamente, em 1934: ''O fascismo busca organizar as massas proletárias, sem no entanto tocar no regime de propriedade que essas massas desejariam abolir. Vê sua salvação não em fazer valer o direito das massas, mas em permitir que elas se manifestem. [...] O fascismo desemboca, portanto, em uma estetização da política. [...] Todos os esforços para estetizar a política culminam em um só lugar: a guerra.'' O ensaio de Benjamin teve várias versões, com diferenças significativas. A que o autor considerou definitiva, publicada postumamente, abre este volume. Seguem-se os ''Comentários'' de Detlev Schöttker, que contextualizam a produção e a recepção do texto e incluem cartas trocadas entre Benjamin, Horkheimer e Adorno, e dois ensaios luminosos sobre esse potente escrito benjaminiano, de autoria de Susan Buck-Morss e Miriam Hansen. Cesar Benjamin Detlev Schöttker é professor da Universidade Técnica de Dresden e um dos mais reconhecidos pesquisadores da obra de Walter Benjamin. Entre seus livros publicados estão ''Walter Benjamin: Werke und Nachla. Kritische Gesamtausgabe'' e ''Walter Benjamin: Das Kunstwerk im Zeitalter seiner technischen Reproduzierbarkeit Kommentar'', traduzido neste volume. Miriam Hansen foi uma das fundadoras do Departamento de Cinema e Estudos de Mídia da Universidade de Chicago. Publicou ''Babel and Beyond: Spectatorship in American Silent Film'' e numerosos ensaios. Seu segundo livro, ''Cinema and Experience: Siegfried Kracauer, Walter Benjamin, and Theodor W. Adorno'' é uma das principais contribuições para os estudos do cinema e a Escola de Frankfurt. Susan Buck-Morss é professora de Filosofia Política e Teoria Social na Universidade de Cornell. Publicou, entre outros livros, ''The Dialetics of Seeing: Walter Benjamin and The Arcades Project'', ''Dreamworld and Catastrophe: The Passing of Mass Utopia in East and West'' e ''Hegel, Haiti, and Universal History.'' ''A técnica da reprodução, assim podemos formular, separa aquilo que foi reproduzido e o âmbito da tradição. Ao multiplicar a reprodução, ela substitui a existência única por uma existência serial. E, na medida em que a reprodução permite que o receptor tenha acesso à obra em qualquer circunstância, ela a atualiza. Esses dois processos provocam um forte abalo na tradição, constituindo o reverso da crise atual e da renovação da humanidade. Eles estão em estreita relação com os movimentos de massas da nossa época. Seu agente mais poderoso é o cinema. Seu significado social, também em sua forma mais positiva, não é compreensível sem o seu lado destrutivo, catártico: a liquidação do valor tradicional no patrimônio cultural.''

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