Descrição A filosofia do século XVII, nas suas versões racionalista e empirista, com o corte que fazem entre qualidades primárias e secundárias, não podia ver as cores como problema do pensamento. A natureza pouco misteriosa das cores era perfeitamente analisável no campo da Física ou da Óptica. Já no século XVIII, com Hume, as cores parecem constituir-se numa bizarra exceção às leis associativas que constroem o mundo da experiência. E, em nosso século, Witt genstein chegará à ideia (incompreensível do ponto de vista clássico) de uma lógica das cores. Nessa história da concepção das cores, a Doutrina de Goethe, (a que o leitor brasileiro tem agora acesso na tradução de Marco Giannott i) ocupa um lugar crucial. Pertencendo ao gênero peculiar da Naturphilosophie (que seria privilegiado pelo Romantismo
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