Descrição "Quando eu for grande, quero ser ponte de uma a outra margem, para unir sem escolher e servir só de passagem". (Carta aos meus netos, Manuela de Freitas). As palavras cantadas de Manuela de Freitas sempre me ofereceram metáforas poderosas sobre a vida, e esta, que colhi para corresponder ao amável convite da Benita Prieto, acompanha-me desde sempre cantada por José Mário Branco. Ser ponte entre uma e outra margem é uma boa metáfora para o meu caminho de 30 anos como mediadora de leitura, narradora, bibliotecária, activista cultural - e para este Bendito e Louvado Conto Contado, para qual tantos narradores, artesãos do efémero, contribuíram, trazendo para o universo da cultura escrita as histórias da cultura oral, reescrevendo-as cada um com a sua fala, com a sua voz, escolhendo aquela que
Saiba mais