A Jangada
Editora:l pm
Tipo:usado
Ano:2020
R$ 18,00
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Ano de publicação
A ilustração da capa varia de acordo com o ano da edição e o estado de conservação do livro. Observe cuidadosamente a descrição da obra nos resultados abaixo. Em caso de dúvidas, entre em contato com o vendedor.
R$ 33,92 novo
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A história, ocorrida na década de 1850, particularmente interessante por se passar quase toda no Brasil, descreve a viagem de uma jangada gigantesca de Iquitos, no Peru, a Belém, no Pará. O texto, com mistérios, voltas e reviravoltas, mostra um Verne deslumbrado com a riqueza da flora e da fauna da Amazônia. Um exemplo: “Em primeiro lugar, havia um grande estoque de mandiocas, que são raízes de um arbusto que tem de seis a dez pés de altura, e que é o principal alimento dos habitantes das regiões intertropicais. Essa raiz, parecida com um grande rabanete escuro, dá em tufos, igual à batata. Nas regiões africanas ela não é tóxica, porém, na América do Sul, contém um suco dos mais venenosos, que se extrai antecipadamente por pressão. Depois disso, a raiz é transformada numa farinha, que se prepara de diversos modos, inclusive em forma de tapioca, de acordo com o gosto dos índios”. A descrição da Manaus da época é tão curiosa que pesquisei para saber se era verdade ou parte da ficção. A história tem um apelo especial para mim, pois naveguei por dois dias o trecho do Amazonas descrito no final do livro - Santarém a Belém - em um barco de transporte regional, convivendo com à população local Uma curiosidade trazida pelo livro: Quase todo brasileiro alfabetizado sabe que o nome de nosso país - Terra de Santa Cruz - foi mudado para Brasil por conta da grande quantidade de uma árvore com uma madeira que fornece uma tinta vermelha, agora quase em extinção, denominada Pau Brasil. Mas poucos sabem que o nome da árvore vem de braza, uma palavra que, na língua espanhola, está associada à cor vermelha da brasa.