Descrição Em “O Inferno Musical” (Último Livro De Alejandra Pizarnik, Publicado Em 1971, Um Ano Antes De Sua Morte), A Poeta Argentina Escreveu: “Quem Me Dera Viver Somente Em Êxtase, Fazendo O Corpo Do Poema Com Meu Corpo, Resgatando Cada Frase Com Meus Dias E Com Minhas Semanas”. Esse Fragmento Tem Um Ar Surrealista, Entendido Como Uma Continuidade Entre O Caminho Criativo E A Experiência De Vida Da Poeta. Mas, Acima De Tudo, Resume Aquela Já Famosa Intensidade Com Que Alejandra Escreveu. Um Processo Em Que A Leitura De Diferentes Tradições, A Escrita Cuidadosa, A Compreensão Da Poesia Como Ferramenta Para Perfurar Paredes Da Linguagem E O Reconhecimento De Que Tudo O Que Ela Tentava Captar No Papel Tinha Que Partir De Si Mesma, Mas Se Transmutar Em Algo Mais Do Que Memória Ou Escavação Psicanalítica; Tornado Em Experiência Poética, Comunhão Com Os Outros.
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