Livro Qualquer Maneira de Amar

Qualquer maneira de amar: um romance à sombra da ditadura, 1ª edição. Sinais mínimos de envelhecimento, com dedicatória à caneta na folha de rosto. Foto real. 252 páginas, brochura. Isbn: 9788564116665

Brochura com leves manchas amareladas e marcas de manuseio. Laterais com manchas de poeira e amareladas atingindo paginas, verso da capa e da contra capa. Paginas com marcas de umidade. Não possui grifos ou rasuras. Miolo em ótimo estado de leitura. Op007

Brochura com leves manchas amareladas e marcas de manuseio. Laterais com manchas de poeira e amareladas atingindo paginas, verso da capa e da contra capa. Paginas com marcas de umidade. Não possui grifos ou rasuras. Miolo em ótimo estado de leitura. Op007

Livro em bom estado, capa, miolo e paginas em bom estado, sem grifos e sem rasuras, apresentando leve sinais de manuseio nas bordas. Brochura 250 paginas.

Mauro foi um menino que cresceu ao sabor dos acontecimentos políticos da década de 60 e nos anos 70 teve a sua iniciação forçada no amor, nas drogas e, sem perceber, também na política. Mas, ao invés dos guerrilheiros heroicos das organizações armadas, se formou num contingente pouco lembrado na ficção que retrata os anos de chumbo - os simpatizantes. Os jovens que não foram para a luta armada, mas mesmo assim sofreram a asfixia de viver naquele tempo sombrio, com direito inclusive a temporadas no DOI- CODI por causa de um algum descuido. Assim, sem atos de bravura no currículo, mas intenso na luta para crescer e virar homem, Mauro tornou-se um ótimo advogado, enriqueceu, não casou e nem teve filhos, e um dia se retirou para cuidar de um vazio a ser preenchido num caderno de memórias.

Livro em ótimo estado de consaervação, brochura, ISBN 9788564116665, Págs 252 . Pc 4289 _PI5570047_

Livro em ótimo estado de conservação. Miolo sem grifos nem rasuras. Bordas preservadas. Brochura. 252 páginas. ISBN: 978856411665. AM5383

Brochura. Livro em bom estado. Miolo sem grifos e rasuras. 252 páginas. ISBN 9788564116665 LojaH 1163 _PI5563474_

SKU: 20958162. Condição: USADO. . livro novo, brochura, 252 páginas. 31 / 10 / 2014

Um Romance à sombra da ditadura. Brochura, em bom estado, pags bem preservadas, sem furos, marcações ou rasuras. 252 pags. 6C

Mauro foi um menino que cresceu ao sabor dos acontecimentos políticos da década de 60 e nos anos 70 teve a sua iniciação forçada no amor, nas drogas e, sem perceber, também na política. Mas, ao invés dos guerrilheiros heroicos das organizações armadas, se formou num contingente pouco lembrado na ficção que retrata os anos de chumbo - os simpatizantes. Os jovens que não foram para a luta armada, mas mesmo assim sofreram a asfixia de viver naquele tempo sombrio, com direito inclusive a temporadas no DOI- CODI por causa de um algum descuido. Assim, sem atos de bravura no currículo, mas intenso na luta para crescer e virar homem, Mauro tornou-se um ótimo advogado, enriqueceu, não casou e nem teve filhos, e um dia se retirou para cuidar de um vazio a ser preenchido num caderno de memórias.

Mauro foi um menino que cresceu ao sabor dos acontecimentos políticos da década de 60 e nos anos 70 teve a sua iniciação forçada no amor, nas drogas e, sem perceber, também na política. Mas, ao invés dos guerrilheiros heroicos das organizações armadas, se formou num contingente pouco lembrado na ficção que retrata os anos de chumbo - os simpatizantes. Os jovens que não foram para a luta armada, mas mesmo assim sofreram a asfixia de viver naquele tempo sombrio, com direito inclusive a temporadas no DOI- CODI por causa de um algum descuido. Assim, sem atos de bravura no currículo, mas intenso na luta para crescer e virar homem, Mauro tornou-se um ótimo advogado, enriqueceu, não casou e nem teve filhos, e um dia se retirou para cuidar de um vazio a ser preenchido num caderno de memórias.

Livro usado, ótimo estado. Brochura e assinatura a lápis do último leitor na última página. Páginas 252. Formato 14 x 21 cm. Sinopse: Mauro foi um menino que cresceu ao sabor dos acontecimentos políticos da década de 60 (seu pai era militante do PTB) e no início dos 70 teve a sua iniciação forçada no amor, nas drogas e sem que percebesse, também na política. Data 26/03/18 L.L

Mauro foi um menino que cresceu ao sabor dos acontecimentos políticos da década de 60 (seu pai era militante do PTB) e no início dos 70 teve a sua iniciação forçada no amor, nas drogas e, sem que ele percebesse, também na política. Mas, ao invés dos guerrilheiros heroicos das organizações armadas, Mauro formou num contingente de pessoas até hoje pouco lembrado na ficção que retrata os anos de chumbo: os simpatizantes. Os jovens que não foram para a luta armada, mas mesmo assim sofreram a asfixia de viver naquele tempo sombrio, com direito inclusive a temporadas no DOI- CODI por causa de um pequeno descuido como um número de telefone em algum caderninho, ou simplesmente por estar na hora errada e no lugar errado. Assim, sem atos de bravura no currículo, mas intenso na luta para crescer e virar homem, Mauro tornou-se um ótimo advogado, enriqueceu, não casou e nem teve filhos, e um dia se retirou para cuidar de um vazio a ser preenchido num caderno de memórias. É justamente nessa hora da vida que Mauro, na confluência de suas memórias com o seu entorno, é chamado para uma última prova que lhe cobra, mais do que qualquer dos rituais de iniciação do passado, um ato realmente de coragem e bravura. Juntamente com a resistência dos jovens, Marcus Veras homenageia também a resistência da música e dos músicos brasileiros. Assim, a abertura de cada um dos capítulos do livro é um trecho de alguma música daquelas que foram indispensáveis no ato de resistir à tirania. Jornalista, roteirista e escritor, Marcus Veras é carioca de 1951. Atuou na imprensa alternativa (Rádice, Flagrante Livre, Correio da Manha) e na grande mídia (TVE, TV Globo, Jornal do Brasil, GNT,globoesportepontocom). Em 1986 ganhou o Prêmio Guimarães Rosa (MG) com o livro de contos A Cidade Arde. Em 1994 publicou As Copas que Eu Vi, com Oldemário Touguinhó. Foi assessor de imprensa e fotógrafo nas campanhas de Fernando Gabeira de 2008 e 2010, e atualmente é sócio na empresa Coringa Comunicação.

Mauro foi um menino que cresceu ao sabor dos acontecimentos políticos da década de 60 (seu pai era militante do PTB) e no início dos 70 teve a sua iniciação forçada no amor, nas drogas e, sem que ele percebesse, também na política. Mas, ao invés dos guerrilheiros heroicos das organizações armadas, Mauro formou num contingente de pessoas até hoje pouco lembrado na ficção que retrata os anos de chumbo: os simpatizantes. Os jovens que não foram para a luta armada, mas mesmo assim sofreram a asfixia de viver naquele tempo sombrio, com direito inclusive a temporadas no DOI- CODI por causa de um pequeno descuido como um número de telefone em algum caderninho, ou simplesmente por estar na hora errada e no lugar errado. Assim, sem atos de bravura no currículo, mas intenso na luta para crescer e virar homem, Mauro tornou-se um ótimo advogado, enriqueceu, não casou e nem teve filhos, e um dia se retirou para cuidar de um vazio a ser preenchido num caderno de memórias. É justamente nessa hora da vida que Mauro, na confluência de suas memórias com o seu entorno, é chamado para uma última prova que lhe cobra, mais do que qualquer dos rituais de iniciação do passado, um ato realmente de coragem e bravura. Juntamente com a resistência dos jovens, Marcus Veras homenageia também a resistência da música e dos músicos brasileiros. Assim, a abertura de cada um dos capítulos do livro é um trecho de alguma música daquelas que foram indispensáveis no ato de resistir à tirania. Jornalista, roteirista e escritor, Marcus Veras é carioca de 1951. Atuou na imprensa alternativa (Rádice, Flagrante Livre, Correio da Manha) e na grande mídia (TVE, TV Globo, Jornal do Brasil, GNT,globoesportepontocom). Em 1986 ganhou o Prêmio Guimarães Rosa (MG) com o livro de contos A Cidade Arde. Em 1994 publicou As Copas que Eu Vi, com Oldemário Touguinhó. Foi assessor de imprensa e fotógrafo nas campanhas de Fernando Gabeira de 2008 e 2010, e atualmente é sócio na empresa Coringa Comunicação.

Mauro foi um menino que cresceu ao sabor dos acontecimentos políticos da década de 60 (seu pai era militante do PTB) e no início dos 70 teve a sua iniciação forçada no amor, nas drogas e, sem que ele percebesse, também na política. Mas, ao invés dos guerrilheiros heroicos das organizações armadas, Mauro formou num contingente de pessoas até hoje pouco lembrado na ficção que retrata os anos de chumbo: os simpatizantes. Os jovens que não foram para a luta armada, mas mesmo assim sofreram a asfixia de viver naquele tempo sombrio, com direito inclusive a temporadas no DOI- CODI por causa de um pequeno descuido como um número de telefone em algum caderninho, ou simplesmente por estar na hora errada e no lugar errado. Assim, sem atos de bravura no currículo, mas intenso na luta para crescer e virar homem, Mauro tornou-se um ótimo advogado, enriqueceu, não casou e nem teve filhos, e um dia se retirou para cuidar de um vazio a ser preenchido num caderno de memórias. É justamente nessa hora da vida que Mauro, na confluência de suas memórias com o seu entorno, é chamado para uma última prova que lhe cobra, mais do que qualquer dos rituais de iniciação do passado, um ato realmente de coragem e bravura. Juntamente com a resistência dos jovens, Marcus Veras homenageia também a resistência da música e dos músicos brasileiros. Assim, a abertura de cada um dos capítulos do livro é um trecho de alguma música daquelas que foram indispensáveis no ato de resistir à tirania. Jornalista, roteirista e escritor, Marcus Veras é carioca de 1951. Atuou na imprensa alternativa (Rádice, Flagrante Livre, Correio da Manha) e na grande mídia (TVE, TV Globo, Jornal do Brasil, GNT,globoesportepontocom). Em 1986 ganhou o Prêmio Guimarães Rosa (MG) com o livro de contos A Cidade Arde. Em 1994 publicou As Copas que Eu Vi, com Oldemário Touguinhó. Foi assessor de imprensa e fotógrafo nas campanhas de Fernando Gabeira de 2008 e 2010, e atualmente é sócio na empresa Coringa Comunicação.

Mauro foi um menino que cresceu ao sabor dos acontecimentos políticos da década de 60 (seu pai era militante do PTB) e no início dos 70 teve a sua iniciação forçada no amor, nas drogas e, sem que ele percebesse, também na política. Mas, ao invés dos guerrilheiros heroicos das organizações armadas, Mauro formou num contingente de pessoas até hoje pouco lembrado na ficção que retrata os anos de chumbo: os simpatizantes. Os jovens que não foram para a luta armada, mas mesmo assim sofreram a asfixia de viver naquele tempo sombrio, com direito inclusive a temporadas no DOI- CODI por causa de um pequeno descuido como um número de telefone em algum caderninho, ou simplesmente por estar na hora errada e no lugar errado. Assim, sem atos de bravura no currículo, mas intenso na luta para crescer e virar homem, Mauro tornou-se um ótimo advogado, enriqueceu, não casou e nem teve filhos, e um dia se retirou para cuidar de um vazio a ser preenchido num caderno de memórias. É justamente nessa hora da vida que Mauro, na confluência de suas memórias com o seu entorno, é chamado para uma última prova que lhe cobra, mais do que qualquer dos rituais de iniciação do passado, um ato realmente de coragem e bravura. Juntamente com a resistência dos jovens, Marcus Veras homenageia também a resistência da música e dos músicos brasileiros. Assim, a abertura de cada um dos capítulos do livro é um trecho de alguma música daquelas que foram indispensáveis no ato de resistir à tirania. Jornalista, roteirista e escritor, Marcus Veras é carioca de 1951. Atuou na imprensa alternativa (Rádice, Flagrante Livre, Correio da Manha) e na grande mídia (TVE, TV Globo, Jornal do Brasil, GNT,globoesportepontocom). Em 1986 ganhou o Prêmio Guimarães Rosa (MG) com o livro de contos A Cidade Arde. Em 1994 publicou As Copas que Eu Vi, com Oldemário Touguinhó. Foi assessor de imprensa e fotógrafo nas campanhas de Fernando Gabeira de 2008 e 2010, e atualmente é sócio na empresa Coringa Comunicação.

Mauro foi um menino que cresceu ao sabor dos acontecimentos políticos da década de 60 (seu pai era militante do PTB) e no início dos 70 teve a sua iniciação forçada no amor, nas drogas e, sem que ele percebesse, também na política. Mas, ao invés dos guerrilheiros heroicos das organizações armadas, Mauro formou num contingente de pessoas até hoje pouco lembrado na ficção que retrata os anos de chumbo: os simpatizantes. Os jovens que não foram para a luta armada, mas mesmo assim sofreram a asfixia de viver naquele tempo sombrio, com direito inclusive a temporadas no DOI- CODI por causa de um pequeno descuido como um número de telefone em algum caderninho, ou simplesmente por estar na hora errada e no lugar errado. Assim, sem atos de bravura no currículo, mas intenso na luta para crescer e virar homem, Mauro tornou-se um ótimo advogado, enriqueceu, não casou e nem teve filhos, e um dia se retirou para cuidar de um vazio a ser preenchido num caderno de memórias. É justamente nessa hora da vida que Mauro, na confluência de suas memórias com o seu entorno, é chamado para uma última prova que lhe cobra, mais do que qualquer dos rituais de iniciação do passado, um ato realmente de coragem e bravura. Juntamente com a resistência dos jovens, Marcus Veras homenageia também a resistência da música e dos músicos brasileiros. Assim, a abertura de cada um dos capítulos do livro é um trecho de alguma música daquelas que foram indispensáveis no ato de resistir à tirania. Jornalista, roteirista e escritor, Marcus Veras é carioca de 1951. Atuou na imprensa alternativa (Rádice, Flagrante Livre, Correio da Manha) e na grande mídia (TVE, TV Globo, Jornal do Brasil, GNT,globoesportepontocom). Em 1986 ganhou o Prêmio Guimarães Rosa (MG) com o livro de contos A Cidade Arde. Em 1994 publicou As Copas que Eu Vi, com Oldemário Touguinhó. Foi assessor de imprensa e fotógrafo nas campanhas de Fernando Gabeira de 2008 e 2010, e atualmente é sócio na empresa Coringa Comunicação.

Mauro foi um menino que cresceu ao sabor dos acontecimentos políticos da década de 60 (seu pai era militante do PTB) e no início dos 70 teve a sua iniciação forçada no amor, nas drogas e, sem que ele percebesse, também na política. Mas, ao invés dos guerrilheiros heroicos das organizações armadas, Mauro formou num contingente de pessoas até hoje pouco lembrado na ficção que retrata os anos de chumbo: os simpatizantes. Os jovens que não foram para a luta armada, mas mesmo assim sofreram a asfixia de viver naquele tempo sombrio, com direito inclusive a temporadas no DOI- CODI por causa de um pequeno descuido como um número de telefone em algum caderninho, ou simplesmente por estar na hora errada e no lugar errado. Assim, sem atos de bravura no currículo, mas intenso na luta para crescer e virar homem, Mauro tornou-se um ótimo advogado, enriqueceu, não casou e nem teve filhos, e um dia se retirou para cuidar de um vazio a ser preenchido num caderno de memórias. É justamente nessa hora da vida que Mauro, na confluência de suas memórias com o seu entorno, é chamado para uma última prova que lhe cobra, mais do que qualquer dos rituais de iniciação do passado, um ato realmente de coragem e bravura. Juntamente com a resistência dos jovens, Marcus Veras homenageia também a resistência da música e dos músicos brasileiros. Assim, a abertura de cada um dos capítulos do livro é um trecho de alguma música daquelas que foram indispensáveis no ato de resistir à tirania. Jornalista, roteirista e escritor, Marcus Veras é carioca de 1951. Atuou na imprensa alternativa (Rádice, Flagrante Livre, Correio da Manha) e na grande mídia (TVE, TV Globo, Jornal do Brasil, GNT,globoesportepontocom). Em 1986 ganhou o Prêmio Guimarães Rosa (MG) com o livro de contos A Cidade Arde. Em 1994 publicou As Copas que Eu Vi, com Oldemário Touguinhó. Foi assessor de imprensa e fotógrafo nas campanhas de Fernando Gabeira de 2008 e 2010, e atualmente é sócio na empresa Coringa Comunicação.

Mauro foi um menino que cresceu ao sabor dos acontecimentos políticos da década de 60 (seu pai era militante do PTB) e no início dos 70 teve a sua iniciação forçada no amor, nas drogas e, sem que ele percebesse, também na política. Mas, ao invés dos guerrilheiros heroicos das organizações armadas, Mauro formou num contingente de pessoas até hoje pouco lembrado na ficção que retrata os anos de chumbo: os simpatizantes. Os jovens que não foram para a luta armada, mas mesmo assim sofreram a asfixia de viver naquele tempo sombrio, com direito inclusive a temporadas no DOI- CODI por causa de um pequeno descuido como um número de telefone em algum caderninho, ou simplesmente por estar na hora errada e no lugar errado. Assim, sem atos de bravura no currículo, mas intenso na luta para crescer e virar homem, Mauro tornou-se um ótimo advogado, enriqueceu, não casou e nem teve filhos, e um dia se retirou para cuidar de um vazio a ser preenchido num caderno de memórias. É justamente nessa hora da vida que Mauro, na confluência de suas memórias com o seu entorno, é chamado para uma última prova que lhe cobra, mais do que qualquer dos rituais de iniciação do passado, um ato realmente de coragem e bravura. Juntamente com a resistência dos jovens, Marcus Veras homenageia também a resistência da música e dos músicos brasileiros. Assim, a abertura de cada um dos capítulos do livro é um trecho de alguma música daquelas que foram indispensáveis no ato de resistir à tirania. Jornalista, roteirista e escritor, Marcus Veras é carioca de 1951. Atuou na imprensa alternativa (Rádice, Flagrante Livre, Correio da Manha) e na grande mídia (TVE, TV Globo, Jornal do Brasil, GNT,globoesportepontocom). Em 1986 ganhou o Prêmio Guimarães Rosa (MG) com o livro de contos A Cidade Arde. Em 1994 publicou As Copas que Eu Vi, com Oldemário Touguinhó. Foi assessor de imprensa e fotógrafo nas campanhas de Fernando Gabeira de 2008 e 2010, e atualmente é sócio na empresa Coringa Comunicação.

Mauro foi um menino que cresceu ao sabor dos acontecimentos políticos da década de 60 (seu pai era militante do PTB) e no início dos 70 teve a sua iniciação forçada no amor, nas drogas e, sem que ele percebesse, também na política. Mas, ao invés dos guerrilheiros heroicos das organizações armadas, Mauro formou num contingente de pessoas até hoje pouco lembrado na ficção que retrata os anos de chumbo: os simpatizantes. Os jovens que não foram para a luta armada, mas mesmo assim sofreram a asfixia de viver naquele tempo sombrio, com direito inclusive a temporadas no DOI- CODI por causa de um pequeno descuido como um número de telefone em algum caderninho, ou simplesmente por estar na hora errada e no lugar errado. Assim, sem atos de bravura no currículo, mas intenso na luta para crescer e virar homem, Mauro tornou-se um ótimo advogado, enriqueceu, não casou e nem teve filhos, e um dia se retirou para cuidar de um vazio a ser preenchido num caderno de memórias. É justamente nessa hora da vida que Mauro, na confluência de suas memórias com o seu entorno, é chamado para uma última prova que lhe cobra, mais do que qualquer dos rituais de iniciação do passado, um ato realmente de coragem e bravura. Juntamente com a resistência dos jovens, Marcus Veras homenageia também a resistência da música e dos músicos brasileiros. Assim, a abertura de cada um dos capítulos do livro é um trecho de alguma música daquelas que foram indispensáveis no ato de resistir à tirania. Jornalista, roteirista e escritor, Marcus Veras é carioca de 1951. Atuou na imprensa alternativa (Rádice, Flagrante Livre, Correio da Manha) e na grande mídia (TVE, TV Globo, Jornal do Brasil, GNT,globoesportepontocom). Em 1986 ganhou o Prêmio Guimarães Rosa (MG) com o livro de contos A Cidade Arde. Em 1994 publicou As Copas que Eu Vi, com Oldemário Touguinhó. Foi assessor de imprensa e fotógrafo nas campanhas de Fernando Gabeira de 2008 e 2010, e atualmente é sócio na empresa Coringa Comunicação.

Mauro foi um menino que cresceu ao sabor dos acontecimentos políticos da década de 60 (seu pai era militante do PTB) e no início dos 70 teve a sua iniciação forçada no amor, nas drogas e, sem que ele percebesse, também na política. Mas, ao invés dos guerrilheiros heroicos das organizações armadas, Mauro formou num contingente de pessoas até hoje pouco lembrado na ficção que retrata os anos de chumbo: os simpatizantes. Os jovens que não foram para a luta armada, mas mesmo assim sofreram a asfixia de viver naquele tempo sombrio, com direito inclusive a temporadas no DOI- CODI por causa de um pequeno descuido como um número de telefone em algum caderninho, ou simplesmente por estar na hora errada e no lugar errado. Assim, sem atos de bravura no currículo, mas intenso na luta para crescer e virar homem, Mauro tornou-se um ótimo advogado, enriqueceu, não casou e nem teve filhos, e um dia se retirou para cuidar de um vazio a ser preenchido num caderno de memórias. É justamente nessa hora da vida que Mauro, na confluência de suas memórias com o seu entorno, é chamado para uma última prova que lhe cobra, mais do que qualquer dos rituais de iniciação do passado, um ato realmente de coragem e bravura. Juntamente com a resistência dos jovens, Marcus Veras homenageia também a resistência da música e dos músicos brasileiros. Assim, a abertura de cada um dos capítulos do livro é um trecho de alguma música daquelas que foram indispensáveis no ato de resistir à tirania. Jornalista, roteirista e escritor, Marcus Veras é carioca de 1951. Atuou na imprensa alternativa (Rádice, Flagrante Livre, Correio da Manha) e na grande mídia (TVE, TV Globo, Jornal do Brasil, GNT,globoesportepontocom). Em 1986 ganhou o Prêmio Guimarães Rosa (MG) com o livro de contos A Cidade Arde. Em 1994 publicou As Copas que Eu Vi, com Oldemário Touguinhó. Foi assessor de imprensa e fotógrafo nas campanhas de Fernando Gabeira de 2008 e 2010, e atualmente é sócio na empresa Coringa Comunicação.

Mauro foi um menino que cresceu ao sabor dos acontecimentos políticos da década de 60 (seu pai era militante do PTB) e no início dos 70 teve a sua iniciação forçada no amor, nas drogas e, sem que ele percebesse, também na política. Mas, ao invés dos guerrilheiros heroicos das organizações armadas, Mauro formou num contingente de pessoas até hoje pouco lembrado na ficção que retrata os anos de chumbo: os simpatizantes. Os jovens que não foram para a luta armada, mas mesmo assim sofreram a asfixia de viver naquele tempo sombrio, com direito inclusive a temporadas no DOI- CODI por causa de um pequeno descuido como um número de telefone em algum caderninho, ou simplesmente por estar na hora errada e no lugar errado. Assim, sem atos de bravura no currículo, mas intenso na luta para crescer e virar homem, Mauro tornou-se um ótimo advogado, enriqueceu, não casou e nem teve filhos, e um dia se retirou para cuidar de um vazio a ser preenchido num caderno de memórias. É justamente nessa hora da vida que Mauro, na confluência de suas memórias com o seu entorno, é chamado para uma última prova que lhe cobra, mais do que qualquer dos rituais de iniciação do passado, um ato realmente de coragem e bravura. Juntamente com a resistência dos jovens, Marcus Veras homenageia também a resistência da música e dos músicos brasileiros. Assim, a abertura de cada um dos capítulos do livro é um trecho de alguma música daquelas que foram indispensáveis no ato de resistir à tirania. Jornalista, roteirista e escritor, Marcus Veras é carioca de 1951. Atuou na imprensa alternativa (Rádice, Flagrante Livre, Correio da Manha) e na grande mídia (TVE, TV Globo, Jornal do Brasil, GNT,globoesportepontocom). Em 1986 ganhou o Prêmio Guimarães Rosa (MG) com o livro de contos A Cidade Arde. Em 1994 publicou As Copas que Eu Vi, com Oldemário Touguinhó. Foi assessor de imprensa e fotógrafo nas campanhas de Fernando Gabeira de 2008 e 2010, e atualmente é sócio na empresa Coringa Comunicação.

Mauro foi um menino que cresceu ao sabor dos acontecimentos políticos da década de 60 (seu pai era militante do PTB) e no início dos 70 teve a sua iniciação forçada no amor, nas drogas e, sem que ele percebesse, também na política. Mas, ao invés dos guerrilheiros heroicos das organizações armadas, Mauro formou num contingente de pessoas até hoje pouco lembrado na ficção que retrata os anos de chumbo: os simpatizantes. Os jovens que não foram para a luta armada, mas mesmo assim sofreram a asfixia de viver naquele tempo sombrio, com direito inclusive a temporadas no DOI- CODI por causa de um pequeno descuido como um número de telefone em algum caderninho, ou simplesmente por estar na hora errada e no lugar errado. Assim, sem atos de bravura no currículo, mas intenso na luta para crescer e virar homem, Mauro tornou-se um ótimo advogado, enriqueceu, não casou e nem teve filhos, e um dia se retirou para cuidar de um vazio a ser preenchido num caderno de memórias. É justamente nessa hora da vida que Mauro, na confluência de suas memórias com o seu entorno, é chamado para uma última prova que lhe cobra, mais do que qualquer dos rituais de iniciação do passado, um ato realmente de coragem e bravura. Juntamente com a resistência dos jovens, Marcus Veras homenageia também a resistência da música e dos músicos brasileiros. Assim, a abertura de cada um dos capítulos do livro é um trecho de alguma música daquelas que foram indispensáveis no ato de resistir à tirania. Jornalista, roteirista e escritor, Marcus Veras é carioca de 1951. Atuou na imprensa alternativa (Rádice, Flagrante Livre, Correio da Manha) e na grande mídia (TVE, TV Globo, Jornal do Brasil, GNT,globoesportepontocom). Em 1986 ganhou o Prêmio Guimarães Rosa (MG) com o livro de contos A Cidade Arde. Em 1994 publicou As Copas que Eu Vi, com Oldemário Touguinhó. Foi assessor de imprensa e fotógrafo nas campanhas de Fernando Gabeira de 2008 e 2010, e atualmente é sócio na empresa Coringa Comunicação.

Mauro foi um menino que cresceu ao sabor dos acontecimentos políticos da década de 60 (seu pai era militante do PTB) e no início dos 70 teve a sua iniciação forçada no amor, nas drogas e, sem que ele percebesse, também na política. Mas, ao invés dos guerrilheiros heroicos das organizações armadas, Mauro formou num contingente de pessoas até hoje pouco lembrado na ficção que retrata os anos de chumbo: os simpatizantes. Os jovens que não foram para a luta armada, mas mesmo assim sofreram a asfixia de viver naquele tempo sombrio, com direito inclusive a temporadas no DOI- CODI por causa de um pequeno descuido como um número de telefone em algum caderninho, ou simplesmente por estar na hora errada e no lugar errado. Assim, sem atos de bravura no currículo, mas intenso na luta para crescer e virar homem, Mauro tornou-se um ótimo advogado, enriqueceu, não casou e nem teve filhos, e um dia se retirou para cuidar de um vazio a ser preenchido num caderno de memórias. É justamente nessa hora da vida que Mauro, na confluência de suas memórias com o seu entorno, é chamado para uma última prova que lhe cobra, mais do que qualquer dos rituais de iniciação do passado, um ato realmente de coragem e bravura. Juntamente com a resistência dos jovens, Marcus Veras homenageia também a resistência da música e dos músicos brasileiros. Assim, a abertura de cada um dos capítulos do livro é um trecho de alguma música daquelas que foram indispensáveis no ato de resistir à tirania. Jornalista, roteirista e escritor, Marcus Veras é carioca de 1951. Atuou na imprensa alternativa (Rádice, Flagrante Livre, Correio da Manha) e na grande mídia (TVE, TV Globo, Jornal do Brasil, GNT,globoesportepontocom). Em 1986 ganhou o Prêmio Guimarães Rosa (MG) com o livro de contos A Cidade Arde. Em 1994 publicou As Copas que Eu Vi, com Oldemário Touguinhó. Foi assessor de imprensa e fotógrafo nas campanhas de Fernando Gabeira de 2008 e 2010, e atualmente é sócio na empresa Coringa Comunicação.

Mauro foi um menino que cresceu ao sabor dos acontecimentos políticos da década de 60 (seu pai era militante do PTB) e no início dos 70 teve a sua iniciação forçada no amor, nas drogas e, sem que ele percebesse, também na política. Mas, ao invés dos guerrilheiros heroicos das organizações armadas, Mauro formou num contingente de pessoas até hoje pouco lembrado na ficção que retrata os anos de chumbo: os simpatizantes. Os jovens que não foram para a luta armada, mas mesmo assim sofreram a asfixia de viver naquele tempo sombrio, com direito inclusive a temporadas no DOI- CODI por causa de um pequeno descuido como um número de telefone em algum caderninho, ou simplesmente por estar na hora errada e no lugar errado. Assim, sem atos de bravura no currículo, mas intenso na luta para crescer e virar homem, Mauro tornou-se um ótimo advogado, enriqueceu, não casou e nem teve filhos, e um dia se retirou para cuidar de um vazio a ser preenchido num caderno de memórias. É justamente nessa hora da vida que Mauro, na confluência de suas memórias com o seu entorno, é chamado para uma última prova que lhe cobra, mais do que qualquer dos rituais de iniciação do passado, um ato realmente de coragem e bravura. Juntamente com a resistência dos jovens, Marcus Veras homenageia também a resistência da música e dos músicos brasileiros. Assim, a abertura de cada um dos capítulos do livro é um trecho de alguma música daquelas que foram indispensáveis no ato de resistir à tirania. Jornalista, roteirista e escritor, Marcus Veras é carioca de 1951. Atuou na imprensa alternativa (Rádice, Flagrante Livre, Correio da Manha) e na grande mídia (TVE, TV Globo, Jornal do Brasil, GNT,globoesportepontocom). Em 1986 ganhou o Prêmio Guimarães Rosa (MG) com o livro de contos A Cidade Arde. Em 1994 publicou As Copas que Eu Vi, com Oldemário Touguinhó. Foi assessor de imprensa e fotógrafo nas campanhas de Fernando Gabeira de 2008 e 2010, e atualmente é sócio na empresa Coringa Comunicação.

Mauro foi um menino que cresceu ao sabor dos acontecimentos políticos da década de 60 (seu pai era militante do PTB) e no início dos 70 teve a sua iniciação forçada no amor, nas drogas e, sem que ele percebesse, também na política. Mas, ao invés dos guerrilheiros heroicos das organizações armadas, Mauro formou num contingente de pessoas até hoje pouco lembrado na ficção que retrata os anos de chumbo: os simpatizantes. Os jovens que não foram para a luta armada, mas mesmo assim sofreram a asfixia de viver naquele tempo sombrio, com direito inclusive a temporadas no DOI- CODI por causa de um pequeno descuido como um número de telefone em algum caderninho, ou simplesmente por estar na hora errada e no lugar errado. Assim, sem atos de bravura no currículo, mas intenso na luta para crescer e virar homem, Mauro tornou-se um ótimo advogado, enriqueceu, não casou e nem teve filhos, e um dia se retirou para cuidar de um vazio a ser preenchido num caderno de memórias. É justamente nessa hora da vida que Mauro, na confluência de suas memórias com o seu entorno, é chamado para uma última prova que lhe cobra, mais do que qualquer dos rituais de iniciação do passado, um ato realmente de coragem e bravura. Juntamente com a resistência dos jovens, Marcus Veras homenageia também a resistência da música e dos músicos brasileiros. Assim, a abertura de cada um dos capítulos do livro é um trecho de alguma música daquelas que foram indispensáveis no ato de resistir à tirania. Jornalista, roteirista e escritor, Marcus Veras é carioca de 1951. Atuou na imprensa alternativa (Rádice, Flagrante Livre, Correio da Manha) e na grande mídia (TVE, TV Globo, Jornal do Brasil, GNT,globoesportepontocom). Em 1986 ganhou o Prêmio Guimarães Rosa (MG) com o livro de contos A Cidade Arde. Em 1994 publicou As Copas que Eu Vi, com Oldemário Touguinhó. Foi assessor de imprensa e fotógrafo nas campanhas de Fernando Gabeira de 2008 e 2010, e atualmente é sócio na empresa Coringa Comunicação.

Mauro foi um menino que cresceu ao sabor dos acontecimentos políticos da década de 60 (seu pai era militante do PTB) e no início dos 70 teve a sua iniciação forçada no amor, nas drogas e, sem que ele percebesse, também na política. Mas, ao invés dos guerrilheiros heroicos das organizações armadas, Mauro formou num contingente de pessoas até hoje pouco lembrado na ficção que retrata os anos de chumbo: os simpatizantes. Os jovens que não foram para a luta armada, mas mesmo assim sofreram a asfixia de viver naquele tempo sombrio, com direito inclusive a temporadas no DOI- CODI por causa de um pequeno descuido como um número de telefone em algum caderninho, ou simplesmente por estar na hora errada e no lugar errado. Assim, sem atos de bravura no currículo, mas intenso na luta para crescer e virar homem, Mauro tornou-se um ótimo advogado, enriqueceu, não casou e nem teve filhos, e um dia se retirou para cuidar de um vazio a ser preenchido num caderno de memórias. É justamente nessa hora da vida que Mauro, na confluência de suas memórias com o seu entorno, é chamado para uma última prova que lhe cobra, mais do que qualquer dos rituais de iniciação do passado, um ato realmente de coragem e bravura. Juntamente com a resistência dos jovens, Marcus Veras homenageia também a resistência da música e dos músicos brasileiros. Assim, a abertura de cada um dos capítulos do livro é um trecho de alguma música daquelas que foram indispensáveis no ato de resistir à tirania. Jornalista, roteirista e escritor, Marcus Veras é carioca de 1951. Atuou na imprensa alternativa (Rádice, Flagrante Livre, Correio da Manha) e na grande mídia (TVE, TV Globo, Jornal do Brasil, GNT,globoesportepontocom). Em 1986 ganhou o Prêmio Guimarães Rosa (MG) com o livro de contos A Cidade Arde. Em 1994 publicou As Copas que Eu Vi, com Oldemário Touguinhó. Foi assessor de imprensa e fotógrafo nas campanhas de Fernando Gabeira de 2008 e 2010, e atualmente é sócio na empresa Coringa Comunicação.

Mauro foi um menino que cresceu ao sabor dos acontecimentos políticos da década de 60 (seu pai era militante do PTB) e no início dos 70 teve a sua iniciação forçada no amor, nas drogas e, sem que ele percebesse, também na política. Mas, ao invés dos guerrilheiros heroicos das organizações armadas, Mauro formou num contingente de pessoas até hoje pouco lembrado na ficção que retrata os anos de chumbo: os simpatizantes. Os jovens que não foram para a luta armada, mas mesmo assim sofreram a asfixia de viver naquele tempo sombrio, com direito inclusive a temporadas no DOI- CODI por causa de um pequeno descuido como um número de telefone em algum caderninho, ou simplesmente por estar na hora errada e no lugar errado. Assim, sem atos de bravura no currículo, mas intenso na luta para crescer e virar homem, Mauro tornou-se um ótimo advogado, enriqueceu, não casou e nem teve filhos, e um dia se retirou para cuidar de um vazio a ser preenchido num caderno de memórias. É justamente nessa hora da vida que Mauro, na confluência de suas memórias com o seu entorno, é chamado para uma última prova que lhe cobra, mais do que qualquer dos rituais de iniciação do passado, um ato realmente de coragem e bravura. Juntamente com a resistência dos jovens, Marcus Veras homenageia também a resistência da música e dos músicos brasileiros. Assim, a abertura de cada um dos capítulos do livro é um trecho de alguma música daquelas que foram indispensáveis no ato de resistir à tirania. Jornalista, roteirista e escritor, Marcus Veras é carioca de 1951. Atuou na imprensa alternativa (Rádice, Flagrante Livre, Correio da Manha) e na grande mídia (TVE, TV Globo, Jornal do Brasil, GNT,globoesportepontocom). Em 1986 ganhou o Prêmio Guimarães Rosa (MG) com o livro de contos A Cidade Arde. Em 1994 publicou As Copas que Eu Vi, com Oldemário Touguinhó. Foi assessor de imprensa e fotógrafo nas campanhas de Fernando Gabeira de 2008 e 2010, e atualmente é sócio na empresa Coringa Comunicação.

Mauro foi um menino que cresceu ao sabor dos acontecimentos políticos da década de 60 (seu pai era militante do PTB) e no início dos 70 teve a sua iniciação forçada no amor, nas drogas e, sem que ele percebesse, também na política. Mas, ao invés dos guerrilheiros heroicos das organizações armadas, Mauro formou num contingente de pessoas até hoje pouco lembrado na ficção que retrata os anos de chumbo: os simpatizantes. Os jovens que não foram para a luta armada, mas mesmo assim sofreram a asfixia de viver naquele tempo sombrio, com direito inclusive a temporadas no DOI- CODI por causa de um pequeno descuido como um número de telefone em algum caderninho, ou simplesmente por estar na hora errada e no lugar errado. Assim, sem atos de bravura no currículo, mas intenso na luta para crescer e virar homem, Mauro tornou-se um ótimo advogado, enriqueceu, não casou e nem teve filhos, e um dia se retirou para cuidar de um vazio a ser preenchido num caderno de memórias. É justamente nessa hora da vida que Mauro, na confluência de suas memórias com o seu entorno, é chamado para uma última prova que lhe cobra, mais do que qualquer dos rituais de iniciação do passado, um ato realmente de coragem e bravura. Juntamente com a resistência dos jovens, Marcus Veras homenageia também a resistência da música e dos músicos brasileiros. Assim, a abertura de cada um dos capítulos do livro é um trecho de alguma música daquelas que foram indispensáveis no ato de resistir à tirania. Jornalista, roteirista e escritor, Marcus Veras é carioca de 1951. Atuou na imprensa alternativa (Rádice, Flagrante Livre, Correio da Manha) e na grande mídia (TVE, TV Globo, Jornal do Brasil, GNT,globoesportepontocom). Em 1986 ganhou o Prêmio Guimarães Rosa (MG) com o livro de contos A Cidade Arde. Em 1994 publicou As Copas que Eu Vi, com Oldemário Touguinhó. Foi assessor de imprensa e fotógrafo nas campanhas de Fernando Gabeira de 2008 e 2010, e atualmente é sócio na empresa Coringa Comunicação.