Livro Dramática da Língua Portuguesa

Livro usado em bom estado. Páginas em boas condições de leitura. Pontos de oxidação comuns por conta do tempo. / Yasmin 706

SKU: 29368164. Livro usado em perfeitas condições para leitura, contém uma assinatura, não contém grifos ou rascunhos, leve amarelamento e envelhecimento de suas capas e repartições lateais. Este livro contém 327páginas.-R

ID 1540887 Lombada e capas desgastadas, páginas amareladas e/ou com manchas de oxidação, sem comprometer o conteúdo impresso.

Novo lacrado. Para melhor agilidade indicamos a compra via pac ou sedex que estão com os preços reduzidos. (Código: 22480)

ID 1540887 Lombada e capas desgastadas, páginas amareladas e/ou com manchas de oxidação, sem comprometer o conteúdo impresso.A imagem corresponde ao exemplar anunciado.

Brochura Original, com plástico contacte transparente, interior das capas, levemente amareladas em função do tempo, 327 páginas.16 x 23 cm(português)

ID 1525656 Regular. Pode apresentar lombada e capas com desgastes nas bordas e/ou sinais de usos. Páginas e cortes amareladas e marcas de oxidação do papel. Pode apresentar grifos, marcações de caneta e lápis, ou anotações nas páginas e capas. A imagem corresponde ao exemplar anunciado.

Ó T I M O ____________________________________________________________________ Encadernação: Brochura /Flexível Altura: 21, 00 cm Largura: 14, 00 cm Profundidade:, Edição: 1ª Número de Páginas:327 ______________________________________________________________________ O B S .: Páginas limpas e sem grifos;

Capa com sinais de dobra, bordas levemente sujas devido ao tempo. Páginas em bom estado de conservação sem marcações ou rasuras. (foto meramente ilustrativa) - 201656984

NOVOS

NOVOS

NOVOS

Por Maria Marta Pereira Scherre, UFRJ/UnB: O domínio natural de uma ou mais línguas é o nosso dom maior. É a expressão plena da democracia. É o exercício inequívoco da cidadania. Portanto, a Ideia da superioridade linguística é tão perversa quanto a ideia da superioridade da raça, de cor, de cultura, de sexo e de religião. O preconceito linguístico, derivado do equívoco milenar da superioridade linguística, é o mais perigoso dos preconceitos: ele é naturalmente aceito pela comunidade, que transita, sem perceber, pela tênue fronteira entre língua como mecanismo de identificação e língua como mecanismo de poder. Vemos com clareza a exploração política e econômica, mas não enxergamos prontamente a dominação linguística. É fácil dominar ou se deixar dominar por meio de línguas ou dialetos de p

livro novo. Adquirido da editora. Ino

O domínio natural de uma ou mais línguas é o nosso dom maior. É a expressão plena da democracia. É o exercício inequívoco da cidadania. O preconceito linguístico, derivado do equívoco milenar da superioridade linguística, é o mais perigoso dos preconceitos: ele é naturalmente aceito pela comunidade, que transita sem perceber, pela tênue fronteira entre língua como mecanismo de identificação e língua como mecanismo de poder.

novo direto do fabricante

livro novo nunca manuseado Por Maria Marta Pereira Scherre, UFRJ/UnB O domínio natural de uma ou mais línguas é o nosso dom maior. É a expressão plena da democracia. É o exercício inequívoco da cidadania. Portanto, a Idéia da superioridade lingüística é tão perversa quanto a idéia da superioridade da raça, de cor, de cultura, de sexo e de religião. O preconceito lingüístico, derivado do equívoco milenar da superioridade lingüística, é o mais perigoso dos preconceitos: ele é naturalmente aceito pela comunidade, que transita, sem perceber, pela tênue fronteira entre língua como mecanismo de identificação e língua como mecanismo de poder. Vemos com clareza a exploração política e econômica, mas não enxergamos prontamente a dominação lingüística. É fácil dominar ou se deixar dominar por meio de línguas ou dialetos de prestígio. E isso tem de ser discutido! Tem de ser publicamente debatido! Tem de ser continuamente denunciado! É exatamente este papel cidadão que o cidadão Marcos Bagno tem exercido com maestria nos últimos anos em A Língua de Eulália e Preconceito Lingüístico. É exatamente este papel que Marcos Bagno continua a exercer nesta nova obra, fruto de um trabalho corajoso, arrojado, assumido, extremamente cuidado, criteriosamente apresentado e de qualidade ímpar. A luta contra o preconceito lingüístico parece ser uma luta insana. Por isso, esta Dramática da Língua Portuguesa se reveste de importância inquestionável. É um texto que provoca mudança de mentalidade. É firme, forte e até radical. Mas os comandos paragramaticais - a mais lamentável personificação do preconceito lingüístico -, seriamente discutidos e duramente criticados neste livro, merecem mais do que o tom radical de Marcos Bagno: merecem a rejeição pública de todos nós.

livro novo nunca manuseado Por Maria Marta Pereira Scherre, UFRJ/UnB O domínio natural de uma ou mais línguas é o nosso dom maior. É a expressão plena da democracia. É o exercício inequívoco da cidadania. Portanto, a Idéia da superioridade lingüística é tão perversa quanto a idéia da superioridade da raça, de cor, de cultura, de sexo e de religião. O preconceito lingüístico, derivado do equívoco milenar da superioridade lingüística, é o mais perigoso dos preconceitos: ele é naturalmente aceito pela comunidade, que transita, sem perceber, pela tênue fronteira entre língua como mecanismo de identificação e língua como mecanismo de poder. Vemos com clareza a exploração política e econômica, mas não enxergamos prontamente a dominação lingüística. É fácil dominar ou se deixar dominar por meio de línguas ou dialetos de prestígio. E isso tem de ser discutido! Tem de ser publicamente debatido! Tem de ser continuamente denunciado! É exatamente este papel cidadão que o cidadão Marcos Bagno tem exercido com maestria nos últimos anos em A Língua de Eulália e Preconceito Lingüístico. É exatamente este papel que Marcos Bagno continua a exercer nesta nova obra, fruto de um trabalho corajoso, arrojado, assumido, extremamente cuidado, criteriosamente apresentado e de qualidade ímpar. A luta contra o preconceito lingüístico parece ser uma luta insana. Por isso, esta Dramática da Língua Portuguesa se reveste de importância inquestionável. É um texto que provoca mudança de mentalidade. É firme, forte e até radical. Mas os comandos paragramaticais - a mais lamentável personificação do preconceito lingüístico -, seriamente discutidos e duramente criticados neste livro, merecem mais do que o tom radical de Marcos Bagno: merecem a rejeição pública de todos nós.

livro novo nunca manuseado Por Maria Marta Pereira Scherre, UFRJ/UnB O domínio natural de uma ou mais línguas é o nosso dom maior. É a expressão plena da democracia. É o exercício inequívoco da cidadania. Portanto, a Idéia da superioridade lingüística é tão perversa quanto a idéia da superioridade da raça, de cor, de cultura, de sexo e de religião. O preconceito lingüístico, derivado do equívoco milenar da superioridade lingüística, é o mais perigoso dos preconceitos: ele é naturalmente aceito pela comunidade, que transita, sem perceber, pela tênue fronteira entre língua como mecanismo de identificação e língua como mecanismo de poder. Vemos com clareza a exploração política e econômica, mas não enxergamos prontamente a dominação lingüística. É fácil dominar ou se deixar dominar por meio de línguas ou dialetos de prestígio. E isso tem de ser discutido! Tem de ser publicamente debatido! Tem de ser continuamente denunciado! É exatamente este papel cidadão que o cidadão Marcos Bagno tem exercido com maestria nos últimos anos em A Língua de Eulália e Preconceito Lingüístico. É exatamente este papel que Marcos Bagno continua a exercer nesta nova obra, fruto de um trabalho corajoso, arrojado, assumido, extremamente cuidado, criteriosamente apresentado e de qualidade ímpar. A luta contra o preconceito lingüístico parece ser uma luta insana. Por isso, esta Dramática da Língua Portuguesa se reveste de importância inquestionável. É um texto que provoca mudança de mentalidade. É firme, forte e até radical. Mas os comandos paragramaticais - a mais lamentável personificação do preconceito lingüístico -, seriamente discutidos e duramente criticados neste livro, merecem mais do que o tom radical de Marcos Bagno: merecem a rejeição pública de todos nós.

livro novo nunca manuseado Por Maria Marta Pereira Scherre, UFRJ/UnB O domínio natural de uma ou mais línguas é o nosso dom maior. É a expressão plena da democracia. É o exercício inequívoco da cidadania. Portanto, a Idéia da superioridade lingüística é tão perversa quanto a idéia da superioridade da raça, de cor, de cultura, de sexo e de religião. O preconceito lingüístico, derivado do equívoco milenar da superioridade lingüística, é o mais perigoso dos preconceitos: ele é naturalmente aceito pela comunidade, que transita, sem perceber, pela tênue fronteira entre língua como mecanismo de identificação e língua como mecanismo de poder. Vemos com clareza a exploração política e econômica, mas não enxergamos prontamente a dominação lingüística. É fácil dominar ou se deixar dominar por meio de línguas ou dialetos de prestígio. E isso tem de ser discutido! Tem de ser publicamente debatido! Tem de ser continuamente denunciado! É exatamente este papel cidadão que o cidadão Marcos Bagno tem exercido com maestria nos últimos anos em A Língua de Eulália e Preconceito Lingüístico. É exatamente este papel que Marcos Bagno continua a exercer nesta nova obra, fruto de um trabalho corajoso, arrojado, assumido, extremamente cuidado, criteriosamente apresentado e de qualidade ímpar. A luta contra o preconceito lingüístico parece ser uma luta insana. Por isso, esta Dramática da Língua Portuguesa se reveste de importância inquestionável. É um texto que provoca mudança de mentalidade. É firme, forte e até radical. Mas os comandos paragramaticais - a mais lamentável personificação do preconceito lingüístico -, seriamente discutidos e duramente criticados neste livro, merecem mais do que o tom radical de Marcos Bagno: merecem a rejeição pública de todos nós.

livro novo nunca manuseado Por Maria Marta Pereira Scherre, UFRJ/UnB O domínio natural de uma ou mais línguas é o nosso dom maior. É a expressão plena da democracia. É o exercício inequívoco da cidadania. Portanto, a Idéia da superioridade lingüística é tão perversa quanto a idéia da superioridade da raça, de cor, de cultura, de sexo e de religião. O preconceito lingüístico, derivado do equívoco milenar da superioridade lingüística, é o mais perigoso dos preconceitos: ele é naturalmente aceito pela comunidade, que transita, sem perceber, pela tênue fronteira entre língua como mecanismo de identificação e língua como mecanismo de poder. Vemos com clareza a exploração política e econômica, mas não enxergamos prontamente a dominação lingüística. É fácil dominar ou se deixar dominar por meio de línguas ou dialetos de prestígio. E isso tem de ser discutido! Tem de ser publicamente debatido! Tem de ser continuamente denunciado! É exatamente este papel cidadão que o cidadão Marcos Bagno tem exercido com maestria nos últimos anos em A Língua de Eulália e Preconceito Lingüístico. É exatamente este papel que Marcos Bagno continua a exercer nesta nova obra, fruto de um trabalho corajoso, arrojado, assumido, extremamente cuidado, criteriosamente apresentado e de qualidade ímpar. A luta contra o preconceito lingüístico parece ser uma luta insana. Por isso, esta Dramática da Língua Portuguesa se reveste de importância inquestionável. É um texto que provoca mudança de mentalidade. É firme, forte e até radical. Mas os comandos paragramaticais - a mais lamentável personificação do preconceito lingüístico -, seriamente discutidos e duramente criticados neste livro, merecem mais do que o tom radical de Marcos Bagno: merecem a rejeição pública de todos nós.

livro novo nunca manuseado Por Maria Marta Pereira Scherre, UFRJ/UnB O domínio natural de uma ou mais línguas é o nosso dom maior. É a expressão plena da democracia. É o exercício inequívoco da cidadania. Portanto, a Idéia da superioridade lingüística é tão perversa quanto a idéia da superioridade da raça, de cor, de cultura, de sexo e de religião. O preconceito lingüístico, derivado do equívoco milenar da superioridade lingüística, é o mais perigoso dos preconceitos: ele é naturalmente aceito pela comunidade, que transita, sem perceber, pela tênue fronteira entre língua como mecanismo de identificação e língua como mecanismo de poder. Vemos com clareza a exploração política e econômica, mas não enxergamos prontamente a dominação lingüística. É fácil dominar ou se deixar dominar por meio de línguas ou dialetos de prestígio. E isso tem de ser discutido! Tem de ser publicamente debatido! Tem de ser continuamente denunciado! É exatamente este papel cidadão que o cidadão Marcos Bagno tem exercido com maestria nos últimos anos em A Língua de Eulália e Preconceito Lingüístico. É exatamente este papel que Marcos Bagno continua a exercer nesta nova obra, fruto de um trabalho corajoso, arrojado, assumido, extremamente cuidado, criteriosamente apresentado e de qualidade ímpar. A luta contra o preconceito lingüístico parece ser uma luta insana. Por isso, esta Dramática da Língua Portuguesa se reveste de importância inquestionável. É um texto que provoca mudança de mentalidade. É firme, forte e até radical. Mas os comandos paragramaticais - a mais lamentável personificação do preconceito lingüístico -, seriamente discutidos e duramente criticados neste livro, merecem mais do que o tom radical de Marcos Bagno: merecem a rejeição pública de todos nós.

livro novo nunca manuseado Por Maria Marta Pereira Scherre, UFRJ/UnB O domínio natural de uma ou mais línguas é o nosso dom maior. É a expressão plena da democracia. É o exercício inequívoco da cidadania. Portanto, a Idéia da superioridade lingüística é tão perversa quanto a idéia da superioridade da raça, de cor, de cultura, de sexo e de religião. O preconceito lingüístico, derivado do equívoco milenar da superioridade lingüística, é o mais perigoso dos preconceitos: ele é naturalmente aceito pela comunidade, que transita, sem perceber, pela tênue fronteira entre língua como mecanismo de identificação e língua como mecanismo de poder. Vemos com clareza a exploração política e econômica, mas não enxergamos prontamente a dominação lingüística. É fácil dominar ou se deixar dominar por meio de línguas ou dialetos de prestígio. E isso tem de ser discutido! Tem de ser publicamente debatido! Tem de ser continuamente denunciado! É exatamente este papel cidadão que o cidadão Marcos Bagno tem exercido com maestria nos últimos anos em A Língua de Eulália e Preconceito Lingüístico. É exatamente este papel que Marcos Bagno continua a exercer nesta nova obra, fruto de um trabalho corajoso, arrojado, assumido, extremamente cuidado, criteriosamente apresentado e de qualidade ímpar. A luta contra o preconceito lingüístico parece ser uma luta insana. Por isso, esta Dramática da Língua Portuguesa se reveste de importância inquestionável. É um texto que provoca mudança de mentalidade. É firme, forte e até radical. Mas os comandos paragramaticais - a mais lamentável personificação do preconceito lingüístico -, seriamente discutidos e duramente criticados neste livro, merecem mais do que o tom radical de Marcos Bagno: merecem a rejeição pública de todos nós.

livro novo nunca manuseado Por Maria Marta Pereira Scherre, UFRJ/UnB O domínio natural de uma ou mais línguas é o nosso dom maior. É a expressão plena da democracia. É o exercício inequívoco da cidadania. Portanto, a Idéia da superioridade lingüística é tão perversa quanto a idéia da superioridade da raça, de cor, de cultura, de sexo e de religião. O preconceito lingüístico, derivado do equívoco milenar da superioridade lingüística, é o mais perigoso dos preconceitos: ele é naturalmente aceito pela comunidade, que transita, sem perceber, pela tênue fronteira entre língua como mecanismo de identificação e língua como mecanismo de poder. Vemos com clareza a exploração política e econômica, mas não enxergamos prontamente a dominação lingüística. É fácil dominar ou se deixar dominar por meio de línguas ou dialetos de prestígio. E isso tem de ser discutido! Tem de ser publicamente debatido! Tem de ser continuamente denunciado! É exatamente este papel cidadão que o cidadão Marcos Bagno tem exercido com maestria nos últimos anos em A Língua de Eulália e Preconceito Lingüístico. É exatamente este papel que Marcos Bagno continua a exercer nesta nova obra, fruto de um trabalho corajoso, arrojado, assumido, extremamente cuidado, criteriosamente apresentado e de qualidade ímpar. A luta contra o preconceito lingüístico parece ser uma luta insana. Por isso, esta Dramática da Língua Portuguesa se reveste de importância inquestionável. É um texto que provoca mudança de mentalidade. É firme, forte e até radical. Mas os comandos paragramaticais - a mais lamentável personificação do preconceito lingüístico -, seriamente discutidos e duramente criticados neste livro, merecem mais do que o tom radical de Marcos Bagno: merecem a rejeição pública de todos nós.

livro novo nunca manuseado Por Maria Marta Pereira Scherre, UFRJ/UnB O domínio natural de uma ou mais línguas é o nosso dom maior. É a expressão plena da democracia. É o exercício inequívoco da cidadania. Portanto, a Idéia da superioridade lingüística é tão perversa quanto a idéia da superioridade da raça, de cor, de cultura, de sexo e de religião. O preconceito lingüístico, derivado do equívoco milenar da superioridade lingüística, é o mais perigoso dos preconceitos: ele é naturalmente aceito pela comunidade, que transita, sem perceber, pela tênue fronteira entre língua como mecanismo de identificação e língua como mecanismo de poder. Vemos com clareza a exploração política e econômica, mas não enxergamos prontamente a dominação lingüística. É fácil dominar ou se deixar dominar por meio de línguas ou dialetos de prestígio. E isso tem de ser discutido! Tem de ser publicamente debatido! Tem de ser continuamente denunciado! É exatamente este papel cidadão que o cidadão Marcos Bagno tem exercido com maestria nos últimos anos em A Língua de Eulália e Preconceito Lingüístico. É exatamente este papel que Marcos Bagno continua a exercer nesta nova obra, fruto de um trabalho corajoso, arrojado, assumido, extremamente cuidado, criteriosamente apresentado e de qualidade ímpar. A luta contra o preconceito lingüístico parece ser uma luta insana. Por isso, esta Dramática da Língua Portuguesa se reveste de importância inquestionável. É um texto que provoca mudança de mentalidade. É firme, forte e até radical. Mas os comandos paragramaticais - a mais lamentável personificação do preconceito lingüístico -, seriamente discutidos e duramente criticados neste livro, merecem mais do que o tom radical de Marcos Bagno: merecem a rejeição pública de todos nós.

livro novo nunca manuseado Por Maria Marta Pereira Scherre, UFRJ/UnB O domínio natural de uma ou mais línguas é o nosso dom maior. É a expressão plena da democracia. É o exercício inequívoco da cidadania. Portanto, a Idéia da superioridade lingüística é tão perversa quanto a idéia da superioridade da raça, de cor, de cultura, de sexo e de religião. O preconceito lingüístico, derivado do equívoco milenar da superioridade lingüística, é o mais perigoso dos preconceitos: ele é naturalmente aceito pela comunidade, que transita, sem perceber, pela tênue fronteira entre língua como mecanismo de identificação e língua como mecanismo de poder. Vemos com clareza a exploração política e econômica, mas não enxergamos prontamente a dominação lingüística. É fácil dominar ou se deixar dominar por meio de línguas ou dialetos de prestígio. E isso tem de ser discutido! Tem de ser publicamente debatido! Tem de ser continuamente denunciado! É exatamente este papel cidadão que o cidadão Marcos Bagno tem exercido com maestria nos últimos anos em A Língua de Eulália e Preconceito Lingüístico. É exatamente este papel que Marcos Bagno continua a exercer nesta nova obra, fruto de um trabalho corajoso, arrojado, assumido, extremamente cuidado, criteriosamente apresentado e de qualidade ímpar. A luta contra o preconceito lingüístico parece ser uma luta insana. Por isso, esta Dramática da Língua Portuguesa se reveste de importância inquestionável. É um texto que provoca mudança de mentalidade. É firme, forte e até radical. Mas os comandos paragramaticais - a mais lamentável personificação do preconceito lingüístico -, seriamente discutidos e duramente criticados neste livro, merecem mais do que o tom radical de Marcos Bagno: merecem a rejeição pública de todos nós.

livro novo e nunca manueado

livro novo e nunca manueado

livro novo e nunca manueado

livro novo e nunca manueado