Livro Revolução Laura: Reflexões Sobre Maternidade e Resistência

SKU: 28701794. Livro usado, em bom estado, assinatura primeira página, capa com leves desgastes, laterais com sujidades, sinais de manuseio, 191 páginas, (P). Livro de Bolso.

Miolo e brochura em perfeito estado de conservação, não possui grifos ou rasuras. Dúvidas nos solicite fotos por e-mail. LA009

Brochura_ Capa com marcas discretas de manuseio. Cortes, páginas de guarda e final com pigmentos. Miolo firme, sem grifos. Foto original.

SKU: 29861620. Condição: USADO. Acabamento: Brochura, Página: 182. Bom estado, leves sinais de manuseio, leves sujidades 16/04/2024 Sociologia

SKU: 29559803. Condição: USADO. Acabamento: Brochura, Página: 192. Livro usado, em bom estado de conservação. Apresenta sinais de manuseio. Imagem Ilustrativa Brochura 192 páginas

Livro com dedicatória na primeira página, no mas livro em bom estado

Livro em bom estado de conservação, lombada em bom estado de conservação, capa em bom estado de conservação, contracapa em bom estado de conservação, entorno de páginas em bom estado de conservação, páginas internas sem rabiscos, grifos ou rasuras. COD06 1113

Revolução Laura: Reflexões sobre maternidade e resistência. Exemplar em bom estado de conservação, com leves marcas de manuseio. Brochura. Contém 182 Pgs. E4 -P9

bem conservado

* * * * BOM, Capas e lombada conservadas. Cortes com pontos de oxidação. Miolo conservado, livre de grifos ou rasuras. Contra capas e contra guardas com pontos de oxidação. Página de apresentação com nome escrito a caneta. __________________________________________________________________ Encadernação: Brochura, ISBN: 9788581744742, Formato: 15X21X1.5 Cm, 182 Páginas. , Editora: Belasletras, Ano: 2019 __________________________________________________________________ Sinopse: A Maternidade É Revolucionária Este Livro É O Registro Afetivo De Uma Mulher, Mãe De Uma Criança De Dois Anos, Que Aceitou O Desafio De Concorrer À Presidência Do Brasil Em Novembro De 2017 E Que, Em Agosto De 2018, Tornou-Se Candidata A Vice-Presidente, Chegando ... Imagem Ilustrativa, Tag E-03328

ID=296375A. Conservação do produto: Condição geral: bom, conserva-se em boas condições para o manuseio da leitura em relação ao ano de publicação. Capa/Contracapa: com leves desgastes. Folha de rosto: com riscos. Páginas: conservadas.. Com Manchas de Oxidação na Lateral do Miolo. Nada que atrapalhe a leitura. Qtd. Páginas: 182. Dimenssões: 15 X 21. Acabamento: Capa Comum

Brochura formato, 21x14cm livro em ótimo estado de conservação . Texto sem grifos rasuras e anotações, páginas e cortes perfeitos, lombada e capas inteiras, miolo firme , ilustrado .Reflexões sobre a maternidade e resistência .

Capa: Brochura; Páginas:192; Dimensão:15 x 21; Edição: 1ª; Estado de Conservação:Bom; Livro Usado: em bom estado de conservação: páginas em bom estado; sem grifos e anotações, lateral do corte levemente manchado; Localização: E:1; R:1; Data do Cadastro do Livro: 26/07/2022

brochura; muito bom estado; assinatura da autora; livre de comprometimentos. LR

Ano: 2019. Há assinatura a caneta e uma anotação a canetinha em uma página.O livro está em Ótimo estado de conservação. O livro não possui outros complementos. P7908 FS

182 páginas - livro usado - brochura original - em muito bom estado - sem marcações de qualquer tipo - sem assinaturas ou carimbos - ricamente ilustrado. #SOC10572

SKU: 26573093. Condição: USADO. Acabamento: Brochura, Página: 182. Livro em perfeito estado, como novo, com dedicatória da autora.

seminovo

Livro em ótimo estado. Não possui avarias, rasuras ou amarelidão. V170622

Livro em bom estado de conservação. Com marcas de manuseio. Sem grifos. 182 páginas. 14/07/22

SKU: 28357833. Reflexões sobre Maternidade &Resistência. Usado, bom estado.

SKU: 29548572. Conservação da Capa: Muito Bom. Conservação da Contracapa: Muito Bom. Conservação da Lombada: Muito Bom. Conservação do Miolo: Muito Bom. Conservação do Corte: Muito Bom.

Este livro é o registro afetivo de uma mulher, mãe de uma criança de dois anos, que aceitou o desafio de concorrer à presidência do Brasil em novembro de 2017 e que, em agosto de 2018, tornou-se candidata a vice-presidente, chegando ao segundo turno. Uma mulher que percorreu um país continental, amamentando sua filha e construindo uma nova forma de ocupação do espaço político. Também é uma conversa, sobre uma jornada de aprendizado e acolhimento. Sobre privilégios; sobre as lutas para que privilégios não existam mais. É sobre direitos. É sobre feminismo e liberdade. É sobre afeto, carreira e amor, porque não tem sentido ser pela metade. É sobre estar e não estar; presença e ausência. Sobre ser mãe e mulher; ser madrasta e não ser bruxa.

Novo, nunca manuseado direto da editora!

livro novo e nunca manueado

A maternidade é revolucionária Este livro é o registro afetivo de uma mulher, mãe de uma criança de dois anos, que aceitou o desafio de concorrer à presidência do Brasil em novembro de 2017 e que, em agosto de 2018, tornou-se candidata a vice-presidente, chegando ao segundo turno. Uma mulher que percorreu um país continental, amamentando sua filha e construindo uma nova forma de ocupação do espaço político. Também é uma conversa, sobre uma jornada de aprendizado e acolhimento. Sobre privilégios; sobre as lutas para que privilégios não existam mais. É sobre direitos. É sobre feminismo e liberdade. É sobre afeto, carreira e amor, porque não tem sentido ser pela metade. É sobre estar e não estar; presença e ausência. Sobre ser mãe e mulher; ser madrasta e não ser bruxa. Sobre acolher, sonhar um outro mundo e ser o outro mundo sonhado. E, profundamente, é sobre uma revolução chamada Laura. Uma revolução de amor, de amor próprio, de potência. Porque depois de gerar um filho não há nada, nadica de nada que uma mulher não possa fazer. Filha, você me ensina a ser feliz quando não tenho controle de nada. Você me salva sendo amor em tempos de ódio. Obrigada. Certa vez, em uma das ocasiões em que ela não estava sendo bem acolhida, eu disse: se for mais simples aceitar uma mulher na condição de primeira-dama, do que de uma criança de dois anos e meio, digam a todos que Laura é minha primeira-dama. Ela é minha filha e precisa ser amada. Maternidade em poucas palavras: chuva de cuspe. Passamos a vida julgando as maternagens de outras mulheres. Quando chega a nossa vez percebemos que cuspíamos para cima. Quem nunca? Já reparou? As propagandas ainda insistem em nos transformar em rainhas soberanas do amor e ignoram toda dureza, angústia, solidão e incerteza da maternidade real. A política é masculina e machista, a política não tem espaço para as mulheres, a política não tem espaço para o que nos diferencia dos homens, a política não tem espaço para a ingenuidade e para a alegria das crianças, não tem espaço para a naturalidade com que conciliamos nosso trabalho e nossas lutas com nossos bebês. Levar Laura comigo tornou-se, sem que eu percebesse, uma forma de resistir à política que desumaniza. É preciso um mundo em que mulheres ocupem espaços públicos e que a ausência das crianças seja tão marcante quanto sua presença. Porque pra cada homem poderoso com filhos ausentes existe uma mulher trancada em casa depois do expediente. Eu vivo um festival de machismo todos os dias há anos. Adjetivos de todos os tipos. Querida, novinha, bonitinha. Vagabunda, puta. Idiota, burra. Musa. Ando sem paciência. Mas as meninas como Laura me motivam. Que elas pisem sobre o machismo. E tenham o mundo todo para desbravar. .. fui questionada, por um jornalista, porque eu levo Laura comigo. Eu a levo porque sou a mãe dela. Fosse o pai, levaria também. Você não? Quando a gente mudar a nossa cultura vai achar estranho pais que nunca estão com seus filhos. Alguém está. Esse alguém é a mãe. Isso tem relação com mulheres não ocuparem espaço público. É fácil, fácil pra um homem. Quando desfila com o filho, vira mito.

A maternidade é revolucionária Este livro é o registro afetivo de uma mulher, mãe de uma criança de dois anos, que aceitou o desafio de concorrer à presidência do Brasil em novembro de 2017 e que, em agosto de 2018, tornou-se candidata a vice-presidente, chegando ao segundo turno. Uma mulher que percorreu um país continental, amamentando sua filha e construindo uma nova forma de ocupação do espaço político. Também é uma conversa, sobre uma jornada de aprendizado e acolhimento. Sobre privilégios; sobre as lutas para que privilégios não existam mais. É sobre direitos. É sobre feminismo e liberdade. É sobre afeto, carreira e amor, porque não tem sentido ser pela metade. É sobre estar e não estar; presença e ausência. Sobre ser mãe e mulher; ser madrasta e não ser bruxa. Sobre acolher, sonhar um outro mundo e ser o outro mundo sonhado. E, profundamente, é sobre uma revolução chamada Laura. Uma revolução de amor, de amor próprio, de potência. Porque depois de gerar um filho não há nada, nadica de nada que uma mulher não possa fazer. Filha, você me ensina a ser feliz quando não tenho controle de nada. Você me salva sendo amor em tempos de ódio. Obrigada. Certa vez, em uma das ocasiões em que ela não estava sendo bem acolhida, eu disse: se for mais simples aceitar uma mulher na condição de primeira-dama, do que de uma criança de dois anos e meio, digam a todos que Laura é minha primeira-dama. Ela é minha filha e precisa ser amada. Maternidade em poucas palavras: chuva de cuspe. Passamos a vida julgando as maternagens de outras mulheres. Quando chega a nossa vez percebemos que cuspíamos para cima. Quem nunca? Já reparou? As propagandas ainda insistem em nos transformar em rainhas soberanas do amor e ignoram toda dureza, angústia, solidão e incerteza da maternidade real. A política é masculina e machista, a política não tem espaço para as mulheres, a política não tem espaço para o que nos diferencia dos homens, a política não tem espaço para a ingenuidade e para a alegria das crianças, não tem espaço para a naturalidade com que conciliamos nosso trabalho e nossas lutas com nossos bebês. Levar Laura comigo tornou-se, sem que eu percebesse, uma forma de resistir à política que desumaniza. É preciso um mundo em que mulheres ocupem espaços públicos e que a ausência das crianças seja tão marcante quanto sua presença. Porque pra cada homem poderoso com filhos ausentes existe uma mulher trancada em casa depois do expediente. Eu vivo um festival de machismo todos os dias há anos. Adjetivos de todos os tipos. Querida, novinha, bonitinha. Vagabunda, puta. Idiota, burra. Musa. Ando sem paciência. Mas as meninas como Laura me motivam. Que elas pisem sobre o machismo. E tenham o mundo todo para desbravar. .. fui questionada, por um jornalista, porque eu levo Laura comigo. Eu a levo porque sou a mãe dela. Fosse o pai, levaria também. Você não? Quando a gente mudar a nossa cultura vai achar estranho pais que nunca estão com seus filhos. Alguém está. Esse alguém é a mãe. Isso tem relação com mulheres não ocuparem espaço público. É fácil, fácil pra um homem. Quando desfila com o filho, vira mito.

A maternidade é revolucionária Este livro é o registro afetivo de uma mulher, mãe de uma criança de dois anos, que aceitou o desafio de concorrer à presidência do Brasil em novembro de 2017 e que, em agosto de 2018, tornou-se candidata a vice-presidente, chegando ao segundo turno. Uma mulher que percorreu um país continental, amamentando sua filha e construindo uma nova forma de ocupação do espaço político. Também é uma conversa, sobre uma jornada de aprendizado e acolhimento. Sobre privilégios; sobre as lutas para que privilégios não existam mais. É sobre direitos. É sobre feminismo e liberdade. É sobre afeto, carreira e amor, porque não tem sentido ser pela metade. É sobre estar e não estar; presença e ausência. Sobre ser mãe e mulher; ser madrasta e não ser bruxa. Sobre acolher, sonhar um outro mundo e ser o outro mundo sonhado. E, profundamente, é sobre uma revolução chamada Laura. Uma revolução de amor, de amor próprio, de potência. Porque depois de gerar um filho não há nada, nadica de nada que uma mulher não possa fazer. Filha, você me ensina a ser feliz quando não tenho controle de nada. Você me salva sendo amor em tempos de ódio. Obrigada. Certa vez, em uma das ocasiões em que ela não estava sendo bem acolhida, eu disse: se for mais simples aceitar uma mulher na condição de primeira-dama, do que de uma criança de dois anos e meio, digam a todos que Laura é minha primeira-dama. Ela é minha filha e precisa ser amada. Maternidade em poucas palavras: chuva de cuspe. Passamos a vida julgando as maternagens de outras mulheres. Quando chega a nossa vez percebemos que cuspíamos para cima. Quem nunca? Já reparou? As propagandas ainda insistem em nos transformar em rainhas soberanas do amor e ignoram toda dureza, angústia, solidão e incerteza da maternidade real. A política é masculina e machista, a política não tem espaço para as mulheres, a política não tem espaço para o que nos diferencia dos homens, a política não tem espaço para a ingenuidade e para a alegria das crianças, não tem espaço para a naturalidade com que conciliamos nosso trabalho e nossas lutas com nossos bebês. Levar Laura comigo tornou-se, sem que eu percebesse, uma forma de resistir à política que desumaniza. É preciso um mundo em que mulheres ocupem espaços públicos e que a ausência das crianças seja tão marcante quanto sua presença. Porque pra cada homem poderoso com filhos ausentes existe uma mulher trancada em casa depois do expediente. Eu vivo um festival de machismo todos os dias há anos. Adjetivos de todos os tipos. Querida, novinha, bonitinha. Vagabunda, puta. Idiota, burra. Musa. Ando sem paciência. Mas as meninas como Laura me motivam. Que elas pisem sobre o machismo. E tenham o mundo todo para desbravar. .. fui questionada, por um jornalista, porque eu levo Laura comigo. Eu a levo porque sou a mãe dela. Fosse o pai, levaria também. Você não? Quando a gente mudar a nossa cultura vai achar estranho pais que nunca estão com seus filhos. Alguém está. Esse alguém é a mãe. Isso tem relação com mulheres não ocuparem espaço público. É fácil, fácil pra um homem. Quando desfila com o filho, vira mito.

A maternidade é revolucionária Este livro é o registro afetivo de uma mulher, mãe de uma criança de dois anos, que aceitou o desafio de concorrer à presidência do Brasil em novembro de 2017 e que, em agosto de 2018, tornou-se candidata a vice-presidente, chegando ao segundo turno. Uma mulher que percorreu um país continental, amamentando sua filha e construindo uma nova forma de ocupação do espaço político. Também é uma conversa, sobre uma jornada de aprendizado e acolhimento. Sobre privilégios; sobre as lutas para que privilégios não existam mais. É sobre direitos. É sobre feminismo e liberdade. É sobre afeto, carreira e amor, porque não tem sentido ser pela metade. É sobre estar e não estar; presença e ausência. Sobre ser mãe e mulher; ser madrasta e não ser bruxa. Sobre acolher, sonhar um outro mundo e ser o outro mundo sonhado. E, profundamente, é sobre uma revolução chamada Laura. Uma revolução de amor, de amor próprio, de potência. Porque depois de gerar um filho não há nada, nadica de nada que uma mulher não possa fazer. Filha, você me ensina a ser feliz quando não tenho controle de nada. Você me salva sendo amor em tempos de ódio. Obrigada. Certa vez, em uma das ocasiões em que ela não estava sendo bem acolhida, eu disse: se for mais simples aceitar uma mulher na condição de primeira-dama, do que de uma criança de dois anos e meio, digam a todos que Laura é minha primeira-dama. Ela é minha filha e precisa ser amada. Maternidade em poucas palavras: chuva de cuspe. Passamos a vida julgando as maternagens de outras mulheres. Quando chega a nossa vez percebemos que cuspíamos para cima. Quem nunca? Já reparou? As propagandas ainda insistem em nos transformar em rainhas soberanas do amor e ignoram toda dureza, angústia, solidão e incerteza da maternidade real. A política é masculina e machista, a política não tem espaço para as mulheres, a política não tem espaço para o que nos diferencia dos homens, a política não tem espaço para a ingenuidade e para a alegria das crianças, não tem espaço para a naturalidade com que conciliamos nosso trabalho e nossas lutas com nossos bebês. Levar Laura comigo tornou-se, sem que eu percebesse, uma forma de resistir à política que desumaniza. É preciso um mundo em que mulheres ocupem espaços públicos e que a ausência das crianças seja tão marcante quanto sua presença. Porque pra cada homem poderoso com filhos ausentes existe uma mulher trancada em casa depois do expediente. Eu vivo um festival de machismo todos os dias há anos. Adjetivos de todos os tipos. Querida, novinha, bonitinha. Vagabunda, puta. Idiota, burra. Musa. Ando sem paciência. Mas as meninas como Laura me motivam. Que elas pisem sobre o machismo. E tenham o mundo todo para desbravar. .. fui questionada, por um jornalista, porque eu levo Laura comigo. Eu a levo porque sou a mãe dela. Fosse o pai, levaria também. Você não? Quando a gente mudar a nossa cultura vai achar estranho pais que nunca estão com seus filhos. Alguém está. Esse alguém é a mãe. Isso tem relação com mulheres não ocuparem espaço público. É fácil, fácil pra um homem. Quando desfila com o filho, vira mito.

A maternidade é revolucionária Este livro é o registro afetivo de uma mulher, mãe de uma criança de dois anos, que aceitou o desafio de concorrer à presidência do Brasil em novembro de 2017 e que, em agosto de 2018, tornou-se candidata a vice-presidente, chegando ao segundo turno. Uma mulher que percorreu um país continental, amamentando sua filha e construindo uma nova forma de ocupação do espaço político. Também é uma conversa, sobre uma jornada de aprendizado e acolhimento. Sobre privilégios; sobre as lutas para que privilégios não existam mais. É sobre direitos. É sobre feminismo e liberdade. É sobre afeto, carreira e amor, porque não tem sentido ser pela metade. É sobre estar e não estar; presença e ausência. Sobre ser mãe e mulher; ser madrasta e não ser bruxa. Sobre acolher, sonhar um outro mundo e ser o outro mundo sonhado. E, profundamente, é sobre uma revolução chamada Laura. Uma revolução de amor, de amor próprio, de potência. Porque depois de gerar um filho não há nada, nadica de nada que uma mulher não possa fazer. Filha, você me ensina a ser feliz quando não tenho controle de nada. Você me salva sendo amor em tempos de ódio. Obrigada. Certa vez, em uma das ocasiões em que ela não estava sendo bem acolhida, eu disse: se for mais simples aceitar uma mulher na condição de primeira-dama, do que de uma criança de dois anos e meio, digam a todos que Laura é minha primeira-dama. Ela é minha filha e precisa ser amada. Maternidade em poucas palavras: chuva de cuspe. Passamos a vida julgando as maternagens de outras mulheres. Quando chega a nossa vez percebemos que cuspíamos para cima. Quem nunca? Já reparou? As propagandas ainda insistem em nos transformar em rainhas soberanas do amor e ignoram toda dureza, angústia, solidão e incerteza da maternidade real. A política é masculina e machista, a política não tem espaço para as mulheres, a política não tem espaço para o que nos diferencia dos homens, a política não tem espaço para a ingenuidade e para a alegria das crianças, não tem espaço para a naturalidade com que conciliamos nosso trabalho e nossas lutas com nossos bebês. Levar Laura comigo tornou-se, sem que eu percebesse, uma forma de resistir à política que desumaniza. É preciso um mundo em que mulheres ocupem espaços públicos e que a ausência das crianças seja tão marcante quanto sua presença. Porque pra cada homem poderoso com filhos ausentes existe uma mulher trancada em casa depois do expediente. Eu vivo um festival de machismo todos os dias há anos. Adjetivos de todos os tipos. Querida, novinha, bonitinha. Vagabunda, puta. Idiota, burra. Musa. Ando sem paciência. Mas as meninas como Laura me motivam. Que elas pisem sobre o machismo. E tenham o mundo todo para desbravar. .. fui questionada, por um jornalista, porque eu levo Laura comigo. Eu a levo porque sou a mãe dela. Fosse o pai, levaria também. Você não? Quando a gente mudar a nossa cultura vai achar estranho pais que nunca estão com seus filhos. Alguém está. Esse alguém é a mãe. Isso tem relação com mulheres não ocuparem espaço público. É fácil, fácil pra um homem. Quando desfila com o filho, vira mito.