Bens e costumes na Mantiqueira
Editora:cla editora
Tipo:novo
Ano:2020
R$ 34,19
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Fruto de tese de doutorado em História Social defendida na Universidade de São Paulo, 'Bens e Costumes na Mantiqueira - O município de Socorro no prelúdio da cafeicultura paulista (1840-1895) ' mostra a vida cotidiana, os costumes e as relações sócio-econômicas dos moradores do município de Socorro, na região paulista da Mantiqueira, durante boa parte do século XIX, por meio de uma análise minuciosa e paciente de centenas de inventários. A historiadora Lucília Siqueira mostra que, num período em que o estado de São Paulo foi tão fortemente marcado pela expansão trazida pela economia cafeeira de exportação, a então vila de Socorro ficou prati ... Ler mais Fechar
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Fruto De Tese De Doutorado Em Historia Social Defendida Na Universidade De Sao Paulo, Bens E Costumes Na Mantiqueira - O Municipio De Socorro No Preludio Da Cafeicultura Paulista (1840-1895) Mostra A Vida Cotidiana, Os Costumes E As Relacoes Socio-Economicas Dos Moradores Do Municipio De Socorro, Na Regiao Paulista Da Mantiqueira, Durante Boa Parte Do Seculo Xix, Por Meio De Uma Analise Minuciosa E Paciente De Centenas De Inventarios. A Historiadora Lucilia Siqueira Mostra Que, Num Periodo Em Que O Estado De Sao Paulo Foi Tao Fortemente Marcado Pela Expansao Trazida Pela Economia Cafeeira De Exportacao, A Entao Vila De Socorro Ficou Praticamente Excluida Desse Dinamismo E Das Transformacoes Por Ele Geradas, Sem A Formacao De Grandes Fazendas E Sem Estrada De Ferro, Que So Chegaram Mais Tarde. Assim, Ao Estudar A Economia E A Sociedade Locais, A Autora Explora Os Caminhos E Destinos De Homens E Mulheres Que Estiveram A Margem Da Grande Economia Cafeeira - Pequenos Proprietarios De Terras E De Escravos, Comerciantes, Tropeiros, Forros, Escravos -, Alem De Personagens Tao Presentes Quanto Esquecidos, Como Os Doentes Mentais (Ou Desmemoriados), Mudos E Orfaos.Trata-Se De Uma Abordagem Pouco Usual Na Historiografia Nacional, Que Raramente Estuda As Pequenas Vilas E Cidades, Regioes Que Nao Enriqueceram E Nao Se Constituiram Em Grandes Centros Urbanos. Em Relacao Ao Estado De Sao Paulo No Seculo Xix, Existem Muitos Estudos Sobre O Periodo Cafeeiro, A Presenca De Imigrantes, O Desenvolvimento Economico Em Geral, Mas Quase Nada Sobre As Sociedades Que Se Formaram Entre A Mineracao E O Cafe. Conforme Explica A Autora, A Sua Escolha Foi Estudar Socorro Antes Do Grande Volume De Producao Na Cafeicultura, Do Telegrafo, Da Chegada Da Mogiana, Da Iluminacao Publica. Com Isso, Pode Perceber Uma Sociedade Fluida, Voltada Para A Producao De Generos De Primeira Necessidade E De Cafe, Fragilmente Definida Sob O Aspecto Politico-Institucional, Onde Os Papeis Sociais Estavam Por Ser Desvendados. O Primeiro Capitulo Aborda O Inicio Do Povoamento Da Regiao, Apresenta Tambem Um Perfil Socio-Economico Da Populacao Socorrense, Montado A Partir Dos Inventarios, Em Que Ha Um Dimensionamento Da Riqueza Dos Habitantes, Da Sua Cafeicultura E Da Presenca Dos Escravos Nos Patrimonios. Ja Os Tres Outros Capitulos Tem Como Fio Narrativo A Historia De Uma Familia. Foram Escolhidas As Familias Que Apresentaram Maior Numero De Geracoes Inventariadas E Que Favoreciam O Tratamento Dos Temas Propostos. Assim, O Capitulo 2, Paralelamente A Historia Dos Domingues, Mostra Como Viviam Os Que Habitavam A Zona Rural, Como Se Configuravam Os Sitios, Suas Plantacoes E Criacoes, As Moradas E As Benfeitorias. O Terceiro Capitulo, Centrado Na Familia Xavier Ferreira, Mostra A Situacao Dos Escravos E Dos Desmemoriados (Doentes Mentais). Juntamente Com A Vida Religiosa, Os Trabalhadores Livres - Os Primeiros Imigrantes, Os Forros E Os Orfaos Pobres - Sao O Tema Do Quarto Capitulo, Que Apresenta A Familia Das Gertrudes.
Saiba maisFruto De Tese De Doutorado Em Historia Social Defendida Na Universidade De Sao Paulo, Bens E Costumes Na Mantiqueira - O Municipio De Socorro No Preludio Da Cafeicultura Paulista (1840-1895) Mostra A Vida Cotidiana, Os Costumes E As Relacoes Socio-Economicas Dos Moradores Do Municipio De Socorro, Na Regiao Paulista Da Mantiqueira, Durante Boa Parte Do Seculo Xix, Por Meio De Uma Analise Minuciosa E Paciente De Centenas De Inventarios. A Historiadora Lucilia Siqueira Mostra Que, Num Periodo Em Que O Estado De Sao Paulo Foi Tao Fortemente Marcado Pela Expansao Trazida Pela Economia Cafeeira De Exportacao, A Entao Vila De Socorro Ficou Praticamente Excluida Desse Dinamismo E Das Transformacoes Por Ele Geradas, Sem A Formacao De Grandes Fazendas E Sem Estrada De Ferro, Que So Chegaram Mais Tarde. Assim, Ao Estudar A Economia E A Sociedade Locais, A Autora Explora Os Caminhos E Destinos De Homens E Mulheres Que Estiveram A Margem Da Grande Economia Cafeeira - Pequenos Proprietarios De Terras E De Escravos, Comerciantes, Tropeiros, Forros, Escravos -, Alem De Personagens Tao Presentes Quanto Esquecidos, Como Os Doentes Mentais (Ou Desmemoriados), Mudos E Orfaos.Trata-Se De Uma Abordagem Pouco Usual Na Historiografia Nacional, Que Raramente Estuda As Pequenas Vilas E Cidades, Regioes Que Nao Enriqueceram E Nao Se Constituiram Em Grandes Centros Urbanos. Em Relacao Ao Estado De Sao Paulo No Seculo Xix, Existem Muitos Estudos Sobre O Periodo Cafeeiro, A Presenca De Imigrantes, O Desenvolvimento Economico Em Geral, Mas Quase Nada Sobre As Sociedades Que Se Formaram Entre A Mineracao E O Cafe. Conforme Explica A Autora, A Sua Escolha Foi Estudar Socorro Antes Do Grande Volume De Producao Na Cafeicultura, Do Telegrafo, Da Chegada Da Mogiana, Da Iluminacao Publica. Com Isso, Pode Perceber Uma Sociedade Fluida, Voltada Para A Producao De Generos De Primeira Necessidade E De Cafe, Fragilmente Definida Sob O Aspecto Politico-Institucional, Onde Os Papeis Sociais Estavam Por Ser Desvendados. O Primeiro Capitulo Aborda O Inicio Do Povoamento Da Regiao, Apresenta Tambem Um Perfil Socio-Economico Da Populacao Socorrense, Montado A Partir Dos Inventarios, Em Que Ha Um Dimensionamento Da Riqueza Dos Habitantes, Da Sua Cafeicultura E Da Presenca Dos Escravos Nos Patrimonios. Ja Os Tres Outros Capitulos Tem Como Fio Narrativo A Historia De Uma Familia. Foram Escolhidas As Familias Que Apresentaram Maior Numero De Geracoes Inventariadas E Que Favoreciam O Tratamento Dos Temas Propostos. Assim, O Capitulo 2, Paralelamente A Historia Dos Domingues, Mostra Como Viviam Os Que Habitavam A Zona Rural, Como Se Configuravam Os Sitios, Suas Plantacoes E Criacoes, As Moradas E As Benfeitorias. O Terceiro Capitulo, Centrado Na Familia Xavier Ferreira, Mostra A Situacao Dos Escravos E Dos Desmemoriados (Doentes Mentais). Juntamente Com A Vida Religiosa, Os Trabalhadores Livres - Os Primeiros Imigrantes, Os Forros E Os Orfaos Pobres - Sao O Tema Do Quarto Capitulo, Que Apresenta A Familia Das Gertrudes.
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Saiba maisFruto De Tese De Doutorado Em Historia Social Defendida Na Universidade De Sao Paulo, Bens E Costumes Na Mantiqueira - O Municipio De Socorro No Preludio Da Cafeicultura Paulista (1840-1895) Mostra A Vida Cotidiana, Os Costumes E As Relacoes Socio-Economicas Dos Moradores Do Municipio De Socorro, Na Regiao Paulista Da Mantiqueira, Durante Boa Parte Do Seculo Xix, Por Meio De Uma Analise Minuciosa E Paciente De Centenas De Inventarios. A Historiadora Lucilia Siqueira Mostra Que, Num Periodo Em Que O Estado De Sao Paulo Foi Tao Fortemente Marcado Pela Expansao Trazida Pela Economia Cafeeira De Exportacao, A Entao Vila De Socorro Ficou Praticamente Excluida Desse Dinamismo E Das Transformacoes Por Ele Geradas, Sem A Formacao De Grandes Fazendas E Sem Estrada De Ferro, Que So Chegaram Mais Tarde. Assim, Ao Estudar A Economia E A Sociedade Locais, A Autora Explora Os Caminhos E Destinos De Homens E Mulheres Que Estiveram A Margem Da Grande Economia Cafeeira - Pequenos Proprietarios De Terras E De Escravos, Comerciantes, Tropeiros, Forros, Escravos -, Alem De Personagens Tao Presentes Quanto Esquecidos, Como Os Doentes Mentais (Ou Desmemoriados), Mudos E Orfaos.Trata-Se De Uma Abordagem Pouco Usual Na Historiografia Nacional, Que Raramente Estuda As Pequenas Vilas E Cidades, Regioes Que Nao Enriqueceram E Nao Se Constituiram Em Grandes Centros Urbanos. Em Relacao Ao Estado De Sao Paulo No Seculo Xix, Existem Muitos Estudos Sobre O Periodo Cafeeiro, A Presenca De Imigrantes, O Desenvolvimento Economico Em Geral, Mas Quase Nada Sobre As Sociedades Que Se Formaram Entre A Mineracao E O Cafe. Conforme Explica A Autora, A Sua Escolha Foi Estudar Socorro Antes Do Grande Volume De Producao Na Cafeicultura, Do Telegrafo, Da Chegada Da Mogiana, Da Iluminacao Publica. Com Isso, Pode Perceber Uma Sociedade Fluida, Voltada Para A Producao De Generos De Primeira Necessidade E De Cafe, Fragilmente Definida Sob O Aspecto Politico-Institucional, Onde Os Papeis Sociais Estavam Por Ser Desvendados. O Primeiro Capitulo Aborda O Inicio Do Povoamento Da Regiao, Apresenta Tambem Um Perfil Socio-Economico Da Populacao Socorrense, Montado A Partir Dos Inventarios, Em Que Ha Um Dimensionamento Da Riqueza Dos Habitantes, Da Sua Cafeicultura E Da Presenca Dos Escravos Nos Patrimonios. Ja Os Tres Outros Capitulos Tem Como Fio Narrativo A Historia De Uma Familia. Foram Escolhidas As Familias Que Apresentaram Maior Numero De Geracoes Inventariadas E Que Favoreciam O Tratamento Dos Temas Propostos. Assim, O Capitulo 2, Paralelamente A Historia Dos Domingues, Mostra Como Viviam Os Que Habitavam A Zona Rural, Como Se Configuravam Os Sitios, Suas Plantacoes E Criacoes, As Moradas E As Benfeitorias. O Terceiro Capitulo, Centrado Na Familia Xavier Ferreira, Mostra A Situacao Dos Escravos E Dos Desmemoriados (Doentes Mentais). Juntamente Com A Vida Religiosa, Os Trabalhadores Livres - Os Primeiros Imigrantes, Os Forros E Os Orfaos Pobres - Sao O Tema Do Quarto Capitulo, Que Apresenta A Familia Das Gertrudes.
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Saiba maisFruto De Tese De Doutorado Em Historia Social Defendida Na Universidade De Sao Paulo, Bens E Costumes Na Mantiqueira - O Municipio De Socorro No Preludio Da Cafeicultura Paulista (1840-1895) Mostra A Vida Cotidiana, Os Costumes E As Relacoes Socio-Economicas Dos Moradores Do Municipio De Socorro, Na Regiao Paulista Da Mantiqueira, Durante Boa Parte Do Seculo Xix, Por Meio De Uma Analise Minuciosa E Paciente De Centenas De Inventarios. A Historiadora Lucilia Siqueira Mostra Que, Num Periodo Em Que O Estado De Sao Paulo Foi Tao Fortemente Marcado Pela Expansao Trazida Pela Economia Cafeeira De Exportacao, A Entao Vila De Socorro Ficou Praticamente Excluida Desse Dinamismo E Das Transformacoes Por Ele Geradas, Sem A Formacao De Grandes Fazendas E Sem Estrada De Ferro, Que So Chegaram Mais Tarde. Assim, Ao Estudar A Economia E A Sociedade Locais, A Autora Explora Os Caminhos E Destinos De Homens E Mulheres Que Estiveram A Margem Da Grande Economia Cafeeira - Pequenos Proprietarios De Terras E De Escravos, Comerciantes, Tropeiros, Forros, Escravos -, Alem De Personagens Tao Presentes Quanto Esquecidos, Como Os Doentes Mentais (Ou Desmemoriados), Mudos E Orfaos.Trata-Se De Uma Abordagem Pouco Usual Na Historiografia Nacional, Que Raramente Estuda As Pequenas Vilas E Cidades, Regioes Que Nao Enriqueceram E Nao Se Constituiram Em Grandes Centros Urbanos. Em Relacao Ao Estado De Sao Paulo No Seculo Xix, Existem Muitos Estudos Sobre O Periodo Cafeeiro, A Presenca De Imigrantes, O Desenvolvimento Economico Em Geral, Mas Quase Nada Sobre As Sociedades Que Se Formaram Entre A Mineracao E O Cafe. Conforme Explica A Autora, A Sua Escolha Foi Estudar Socorro Antes Do Grande Volume De Producao Na Cafeicultura, Do Telegrafo, Da Chegada Da Mogiana, Da Iluminacao Publica. Com Isso, Pode Perceber Uma Sociedade Fluida, Voltada Para A Producao De Generos De Primeira Necessidade E De Cafe, Fragilmente Definida Sob O Aspecto Politico-Institucional, Onde Os Papeis Sociais Estavam Por Ser Desvendados. O Primeiro Capitulo Aborda O Inicio Do Povoamento Da Regiao, Apresenta Tambem Um Perfil Socio-Economico Da Populacao Socorrense, Montado A Partir Dos Inventarios, Em Que Ha Um Dimensionamento Da Riqueza Dos Habitantes, Da Sua Cafeicultura E Da Presenca Dos Escravos Nos Patrimonios. Ja Os Tres Outros Capitulos Tem Como Fio Narrativo A Historia De Uma Familia. Foram Escolhidas As Familias Que Apresentaram Maior Numero De Geracoes Inventariadas E Que Favoreciam O Tratamento Dos Temas Propostos. Assim, O Capitulo 2, Paralelamente A Historia Dos Domingues, Mostra Como Viviam Os Que Habitavam A Zona Rural, Como Se Configuravam Os Sitios, Suas Plantacoes E Criacoes, As Moradas E As Benfeitorias. O Terceiro Capitulo, Centrado Na Familia Xavier Ferreira, Mostra A Situacao Dos Escravos E Dos Desmemoriados (Doentes Mentais). Juntamente Com A Vida Religiosa, Os Trabalhadores Livres - Os Primeiros Imigrantes, Os Forros E Os Orfaos Pobres - Sao O Tema Do Quarto Capitulo, Que Apresenta A Familia Das Gertrudes.
Saiba maisFruto De Tese De Doutorado Em Historia Social Defendida Na Universidade De Sao Paulo, Bens E Costumes Na Mantiqueira - O Municipio De Socorro No Preludio Da Cafeicultura Paulista (1840-1895) Mostra A Vida Cotidiana, Os Costumes E As Relacoes Socio-Economicas Dos Moradores Do Municipio De Socorro, Na Regiao Paulista Da Mantiqueira, Durante Boa Parte Do Seculo Xix, Por Meio De Uma Analise Minuciosa E Paciente De Centenas De Inventarios. A Historiadora Lucilia Siqueira Mostra Que, Num Periodo Em Que O Estado De Sao Paulo Foi Tao Fortemente Marcado Pela Expansao Trazida Pela Economia Cafeeira De Exportacao, A Entao Vila De Socorro Ficou Praticamente Excluida Desse Dinamismo E Das Transformacoes Por Ele Geradas, Sem A Formacao De Grandes Fazendas E Sem Estrada De Ferro, Que So Chegaram Mais Tarde. Assim, Ao Estudar A Economia E A Sociedade Locais, A Autora Explora Os Caminhos E Destinos De Homens E Mulheres Que Estiveram A Margem Da Grande Economia Cafeeira - Pequenos Proprietarios De Terras E De Escravos, Comerciantes, Tropeiros, Forros, Escravos -, Alem De Personagens Tao Presentes Quanto Esquecidos, Como Os Doentes Mentais (Ou Desmemoriados), Mudos E Orfaos.Trata-Se De Uma Abordagem Pouco Usual Na Historiografia Nacional, Que Raramente Estuda As Pequenas Vilas E Cidades, Regioes Que Nao Enriqueceram E Nao Se Constituiram Em Grandes Centros Urbanos. Em Relacao Ao Estado De Sao Paulo No Seculo Xix, Existem Muitos Estudos Sobre O Periodo Cafeeiro, A Presenca De Imigrantes, O Desenvolvimento Economico Em Geral, Mas Quase Nada Sobre As Sociedades Que Se Formaram Entre A Mineracao E O Cafe. Conforme Explica A Autora, A Sua Escolha Foi Estudar Socorro Antes Do Grande Volume De Producao Na Cafeicultura, Do Telegrafo, Da Chegada Da Mogiana, Da Iluminacao Publica. Com Isso, Pode Perceber Uma Sociedade Fluida, Voltada Para A Producao De Generos De Primeira Necessidade E De Cafe, Fragilmente Definida Sob O Aspecto Politico-Institucional, Onde Os Papeis Sociais Estavam Por Ser Desvendados. O Primeiro Capitulo Aborda O Inicio Do Povoamento Da Regiao, Apresenta Tambem Um Perfil Socio-Economico Da Populacao Socorrense, Montado A Partir Dos Inventarios, Em Que Ha Um Dimensionamento Da Riqueza Dos Habitantes, Da Sua Cafeicultura E Da Presenca Dos Escravos Nos Patrimonios. Ja Os Tres Outros Capitulos Tem Como Fio Narrativo A Historia De Uma Familia. Foram Escolhidas As Familias Que Apresentaram Maior Numero De Geracoes Inventariadas E Que Favoreciam O Tratamento Dos Temas Propostos. Assim, O Capitulo 2, Paralelamente A Historia Dos Domingues, Mostra Como Viviam Os Que Habitavam A Zona Rural, Como Se Configuravam Os Sitios, Suas Plantacoes E Criacoes, As Moradas E As Benfeitorias. O Terceiro Capitulo, Centrado Na Familia Xavier Ferreira, Mostra A Situacao Dos Escravos E Dos Desmemoriados (Doentes Mentais). Juntamente Com A Vida Religiosa, Os Trabalhadores Livres - Os Primeiros Imigrantes, Os Forros E Os Orfaos Pobres - Sao O Tema Do Quarto Capitulo, Que Apresenta A Familia Das Gertrudes.
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