Descrição Agora Somos 'Condôminos' Da Língua Portuguesa, Não Seus Donos. Nós, Portugueses, Desde Muito Cedo, Aspirámos A Possuir Um Império, E Não Tardámos A Consegui-Lo. Simultaneamente, Porque Era Em Nome Dum Império Que Lutávamos, Também Sonhámos Em Acrescentar Ao Império Colonial, Um Outro, O Da Fé Católica. Foi Esse O Sonho Do Quinto Império Do Padre António Vieira, Mas, Para Fernando Pessoa E, Antes Dele, Para O Brasileiro Sílvio Romero, O Verdadeiro Quinto Império Devia Ser O Da Cultura E Da Língua Portuguesa, Unindo Os Vários Povos Que A Falassem. Agostinho Da Silva Era Da Mesma Opinião, Mas Achava Que Hoje Já Não Havia Lugar Para Impérios, Por Isso, A Esse Quinto Império Chamamos Hoje Lusofonia, Isto É, A Fala Dos Lusos, Ou Seja, Dos Portugueses. Em Consequência, Nós Portugueses Já Não Somos Donos Da Nossa Língua, Mas Seus Condôminos, Como Os Povos Do Brasil E Das Antigas Colônias De África. Deste Modo, A Língua Portuguesa Passou Da Fase Da Lusitanidade À Da Lusofonia. É Do Ensino, Difusão E Patrimônios Desta Língua Comum Que Se Ocupa Esta Obra.
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