Livro O Xará

Mercadoria de segunda m�o com caracteristicas t�picas de material usado

Livro capa dura usado, em bom estado de conservação. Corte com pequena mancha. Carimbo na parte interna da capa. Dedicatória na segunda página. Sem grifos e anotações. SA3-2730

Gógol Ganguli tem nome russo, sobrenome indiano e um espírito dividido entre diferentes modos de vida. O protagonista de O xará, Gógol, sente-se perdido entre duas culturas: a dos Estados Unidos, onde nasceu e vive, e a que veio da Índia e nos corações de seus pais, imigrantes em busca de oportunidades em território americano. No novo país, sua mãe logo começa “a se dar conta de que ser estrangeira é uma espécie de gravidez eterna ― uma espera perpétua, um fardo constante, um sentimento contínuo de indisposição”. ... Livro novo!

Livro em excelente estado de conservação ATENÇÃO box não incluso. G624 - Código de Barras: 91000000624000

Cod. 262107 / Literatura estrangeira / Capa dura / 342 páginas / box L. mr. Bom estado conservação. Livres de rasgos, furos ou grifos. dim. 14x22 cm. Marca de carimbo na parte interna da capa e anotações a caneta na folha de rosto. M - Vit. 8

SKU: 25946833. livro em bom estado de conservação; ==== livro usado!! ====; texto completamente preservado; capas em bom estado, porém com sinais de armazenamento; folhas limpas, porém suavemente amarelecidas pelo tempo; laterais/corte amarelecidos pelo tempo; brochura; 14x21cm; 332 págs; isbn: 9788535905328; livro em português; cód.sep: 149818 / cód.int: 147463 Cód. Interno: 147463

Edição da TAG, acompanha box, livreto e marca página. Usado em muito bom estado de conservação. Brochura, capa dura, 342 págs. Formato: 22 x 14, 5 x 2, 5 cm. Não contém anotações, nome do ex dono ou grifos. (Foto do anúncio é real do livro) – G

Livro em excelente estado de conservação. Box integro. Capa, contracapa e lombada íntegras. Miolo firme. Folhas brancas e limpas. Não possui grifos ou rasuras.

Livro capa dura em excelente estado de conservação. Apresenta um carimbo em uma folha de rosto e no interior da capa. Ótimo de miolo e capas. Livre de grifos e rabiscos. 342 pgs. TAG

Gogol Ganguli Tem Nome Russo, Sobrenome Indiano E Um Espirito Dividido Entre Diferentes Modos De Vida. E Com Esses Elementos, Transformados Por Uma Prosa Tao Delicada Quanto Profunda, Que Jhumpa Lahiri Comprova Em Seu Primeiro Romance As Qualidades Que Lhe Renderam O Prestigiado Premio Pulitzer Por Seu Livro De Estreia, A Coletanea De Contos Interprete De Males. Uma Das Mais Importantes Vozes Da Literatura Em Lingua Inglesa, A Autora E Convidada Da Flip Em 2014. O Protagonista De O Xara, Gogol, Sente-Se Perdido Entre Duas Culturas: A Dos Estados Unidos, Onde Nasceu E Vive, E A Que Veio Da India E Nos Coracoes De Seus Pais, Imigrantes Em Busca De Oportunidades Em Territorio Americano. No Novo Pais, Sua Mae Logo Comeca A Se Dar Conta De Que Ser Estrangeira E Uma Especie De Gravidez Eterna Uma Espera Perpetua, Um Fardo Constante, Um Sentimento Continuo De Indisposicao . Recem-Chegados, Ela E O Marido Enfrentam Um Primeiro E Significativo Obstaculo: Sao Obrigados A Registrar O Filho Ainda Na Maternidade, Antes De O Nome Bom O Que Deve Ser Usado Na Vida Publica, Por Tradicao Escolhido Pela Avo Materna Chegar Por Carta De Calcuta. E Por Essa Razao Que, Alem Do Sobrenome Indiano, Gogol Tem De Aprender A Lidar Com O Nome De Batismo Que Homenageia O Grande Escritor Russo. O Romance Acompanha A Familia Ganguli Em Suas Constantes Viagens, Fisicas Ou Espirituais, Entre Tradicoes E Costumes, Entre A India E Os Estados Unidos, Entre O Passado E O Presente. Sao As Tentativas De Lidar, Da Infancia A Maturidade, Com O Choque Das Culturas E Suas Consequencias Na Vida De Uma Pessoa Comum Na Relacao Com Os Pais, Na Educacao Sentimental, Na Vida Profissional Que Dao O Tom Em O Xara.

Gogol Ganguli Tem Nome Russo, Sobrenome Indiano E Um Espirito Dividido Entre Diferentes Modos De Vida. E Com Esses Elementos, Transformados Por Uma Prosa Tao Delicada Quanto Profunda, Que Jhumpa Lahiri Comprova Em Seu Primeiro Romance As Qualidades Que Lhe Renderam O Prestigiado Premio Pulitzer Por Seu Livro De Estreia, A Coletanea De Contos Interprete De Males. Uma Das Mais Importantes Vozes Da Literatura Em Lingua Inglesa, A Autora E Convidada Da Flip Em 2014. O Protagonista De O Xara, Gogol, Sente-Se Perdido Entre Duas Culturas: A Dos Estados Unidos, Onde Nasceu E Vive, E A Que Veio Da India E Nos Coracoes De Seus Pais, Imigrantes Em Busca De Oportunidades Em Territorio Americano. No Novo Pais, Sua Mae Logo Comeca A Se Dar Conta De Que Ser Estrangeira E Uma Especie De Gravidez Eterna Uma Espera Perpetua, Um Fardo Constante, Um Sentimento Continuo De Indisposicao . Recem-Chegados, Ela E O Marido Enfrentam Um Primeiro E Significativo Obstaculo: Sao Obrigados A Registrar O Filho Ainda Na Maternidade, Antes De O Nome Bom O Que Deve Ser Usado Na Vida Publica, Por Tradicao Escolhido Pela Avo Materna Chegar Por Carta De Calcuta. E Por Essa Razao Que, Alem Do Sobrenome Indiano, Gogol Tem De Aprender A Lidar Com O Nome De Batismo Que Homenageia O Grande Escritor Russo. O Romance Acompanha A Familia Ganguli Em Suas Constantes Viagens, Fisicas Ou Espirituais, Entre Tradicoes E Costumes, Entre A India E Os Estados Unidos, Entre O Passado E O Presente. Sao As Tentativas De Lidar, Da Infancia A Maturidade, Com O Choque Das Culturas E Suas Consequencias Na Vida De Uma Pessoa Comum Na Relacao Com Os Pais, Na Educacao Sentimental, Na Vida Profissional Que Dao O Tom Em O Xara.

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Livro Novo, Impresso

SKU: 29853298. Condição: USADO. Acabamento: Capa Dura, Página: 342. capa dura em ótimo estado de conservação, na caixa da tag, acompanha um livreto e marca página.

livro novo e nunca manueado

O Protagonista De O Xara , Gogol, Sente-Se Perdido Entre Duas Culturas - A Dos Estados Unidos, Onde Nasceu E Vive, E A Que Veio Da India E Nos Coracoes De Seus Pais, Imigrantes Em Busca De Oportunidades Em Territorio Americano. No Novo Pais, Sua Mae Logo Comeca A Se Dar Conta De Que Ser Estrangeira E Uma Especie De Gravidez Eterna - Uma Espera Perpetua, Um Fardo Constante, Um Sentimento Continuo De Indisposicao . Recem-Chegados, Ela E O Marido Enfrentam Um Primeiro E Significativo Obstaculo - Sao Obrigados A Registrar O Filho Ainda Na Maternidade, Antes De O Nome Bom - O Que Deve Ser Usado Na Vida Publica, Por Tradicao Escolhido Pela Avo Materna - Chegar Por Carta De Calcuta. E Por Essa Razao Que, Alem Do Sobrenome Indiano, Gogol Tem De Aprender A Lidar Com O Nome De Batismo Que Homenageia O Grande Escritor Russo. O Romance Acompanha A Familia Ganguli Em Suas Constantes Viagens, Fisicas Ou Espirituais, Entre Tradicoes E Costumes, Entre A India E Os Estados Unidos, Entre O Passado E O Presente. Sao As Tentativas De Lidar, Da Infancia A Maturidade, Com O Choque Das Culturas E Suas Consequencias Na Vida De Uma Pessoa Comum - Na Relacao Com Os Pais, Na Educacao Sentimental, Na Vida Profissional - Que Dao O Tom Em O Xara .

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Gógol Ganguli tem nome russo, sobrenome indiano e um espírito dividido entre diferentes modos de vida. É com esses elementos, transformados por uma prosa tão delicada quanto profunda, que Jhumpa Lahiri comprova em seu primeiro romance as qualidades que lhe renderam o prestigiado prêmio Pulitzer por seu livro de estreia, a coletânea de contos Intérprete de males. Uma das mais importantes vozes da literatura em língua inglesa, a autora é convidada da Flip em 2014. O protagonista de O xará, Gógol, sente-se perdido entre duas culturas: a dos Estados Unidos, onde nasceu e vive, e a que veio da Índia e nos corações de seus pais, imigrantes em busca de oportunidades em território americano. No novo país, sua mãe logo começa “a se dar conta de que ser estrangeira é uma espécie de gravidez eterna — uma espera perpétua, um fardo constante, um sentimento contínuo de indisposição”. Recém-chegados, ela e o marido enfrentam um primeiro e significativo obstáculo: são obrigados a registrar o filho ainda na maternidade, antes de o “nome bom” – o que deve ser usado na vida pública, por tradição escolhido pela avó materna – chegar por carta de Calcutá. É por essa razão que, além do sobrenome indiano, Gógol tem de aprender a lidar com o nome de batismo que homenageia o grande escritor russo. O romance acompanha a família Ganguli em suas constantes viagens, físicas ou espirituais, entre tradições e costumes, entre a Índia e os Estados Unidos, entre o passado e o presente. São as tentativas de lidar, da infância à maturidade, com o choque das culturas e suas consequências na vida de uma pessoa comum – na relação com os pais, na educação sentimental, na vida profissional – que dão o tom em O xará.

O Protagonista De O Xara , Gogol, Sente-Se Perdido Entre Duas Culturas - A Dos Estados Unidos, Onde Nasceu E Vive, E A Que Veio Da India E Nos Coracoes De Seus Pais, Imigrantes Em Busca De Oportunidades Em Territorio Americano. No Novo Pais, Sua Mae Logo Comeca A Se Dar Conta De Que Ser Estrangeira E Uma Especie De Gravidez Eterna - Uma Espera Perpetua, Um Fardo Constante, Um Sentimento Continuo De Indisposicao . Recem-Chegados, Ela E O Marido Enfrentam Um Primeiro E Significativo Obstaculo - Sao Obrigados A Registrar O Filho Ainda Na Maternidade, Antes De O Nome Bom - O Que Deve Ser Usado Na Vida Publica, Por Tradicao Escolhido Pela Avo Materna - Chegar Por Carta De Calcuta. E Por Essa Razao Que, Alem Do Sobrenome Indiano, Gogol Tem De Aprender A Lidar Com O Nome De Batismo Que Homenageia O Grande Escritor Russo. O Romance Acompanha A Familia Ganguli Em Suas Constantes Viagens, Fisicas Ou Espirituais, Entre Tradicoes E Costumes, Entre A India E Os Estados Unidos, Entre O Passado E O Presente. Sao As Tentativas De Lidar, Da Infancia A Maturidade, Com O Choque Das Culturas E Suas Consequencias Na Vida De Uma Pessoa Comum - Na Relacao Com Os Pais, Na Educacao Sentimental, Na Vida Profissional - Que Dao O Tom Em O Xara .

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Gógol Ganguli tem nome russo, sobrenome indiano e um espírito dividido entre diferentes modos de vida. É com esses elementos, transformados por uma prosa tão delicada quanto profunda, que Jhumpa Lahiri comprova em seu primeiro romance as qualidades q ue lhe renderam o prestigiado prêmio Pulitzer por seu livro de estreia, a coletânea de contos Intérprete de males. Uma das mais importantes vozes da literatura em língua inglesa, a autora é convidada da Flip em 2014. O protagonista de O xará, Gógol, sente-se perdido entre duas culturas: a dos Estados Unidos, onde nasceu e vive, e a que veio da Índia e nos corações de seus pais, imigrantes em busca de oportunidades em território americano. No novo país, sua mãe logo começa “a se dar conta de qu e ser estrangeira é uma espécie de gravidez eterna — uma espera perpétua, um fardo constante, um sentimento contínuo de indisposição”. Recém-chegados, ela e o marido enfrentam um primeiro e significativo obstáculo: são obrigados a registrar o filho a inda na maternidade, antes de o “nome bom” – o que deve ser usado na vida pública, por tradição escolhido pela avó materna – chegar por carta de Calcutá. É por essa razão que, além do sobrenome indiano, Gógol tem de aprender a lidar com o nome de ba tismo que homenageia o grande escritor russo. O romance acompanha a família Ganguli em suas constantes viagens, físicas ou espirituais, entre tradições e costumes, entre a Índia e os Estados Unidos, entre o passado e o presente. São as tentativas de lidar, da infância à maturidade, com o choque das culturas e suas consequências na vida de uma pessoa comum – na relação com os pais, na educação sentimental, na vida profissional – que dão o tom em O xará.

Gógol Ganguli tem nome russo, sobrenome indiano e um espírito dividido entre diferentes modos de vida. É com esses elementos, transformados por uma prosa tão delicada quanto profunda, que Jhumpa Lahiri comprova em seu primeiro romance as qualidades que lhe renderam o prestigiado prêmio Pulitzer por seu livro de estreia, a coletânea de contos Intérprete de males. Uma das mais importantes vozes da literatura em língua inglesa, a autora é convidada da Flip em 2014. O protagonista de O xará, Gógol, sente-se perdido entre duas culturas: a dos Estados Unidos, onde nasceu e vive, e a que veio da Índia e nos corações de seus pais, imigrantes em busca de oportunidades em território americano. No novo país, sua mãe logo começa “a se dar conta de que ser estrangeira é uma espécie de gravidez eterna — uma espera perpétua, um fardo constante, um sentimento contínuo de indisposição”. Recém-chegados, ela e o marido enfrentam um primeiro e significativo obstáculo: são obrigados a registrar o filho ainda na maternidade, antes de o “nome bom” – o que deve ser usado na vida pública, por tradição escolhido pela avó materna – chegar por carta de Calcutá. É por essa razão que, além do sobrenome indiano, Gógol tem de aprender a lidar com o nome de batismo que homenageia o grande escritor russo. O romance acompanha a família Ganguli em suas constantes viagens, físicas ou espirituais, entre tradições e costumes, entre a Índia e os Estados Unidos, entre o passado e o presente. São as tentativas de lidar, da infância à maturidade, com o choque das culturas e suas consequências na vida de uma pessoa comum – na relação com os pais, na educação sentimental, na vida profissional – que dão o tom em O xará.

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Gógol Ganguli tem nome russo, sobrenome indiano e um espírito dividido entre diferentes modos de vida. É com esses elementos, transformados por uma prosa tão delicada quanto profunda, que Jhumpa Lahiri comprova em seu primeiro romance as qualidades q ue lhe renderam o prestigiado prêmio Pulitzer por seu livro de estreia, a coletânea de contos Intérprete de males. Uma das mais importantes vozes da literatura em língua inglesa, a autora é convidada da Flip em 2014. O protagonista de O xará, Gógol, sente-se perdido entre duas culturas: a dos Estados Unidos, onde nasceu e vive, e a que veio da Índia e nos corações de seus pais, imigrantes em busca de oportunidades em território americano. No novo país, sua mãe logo começa “a se dar conta de qu e ser estrangeira é uma espécie de gravidez eterna — uma espera perpétua, um fardo constante, um sentimento contínuo de indisposição”. Recém-chegados, ela e o marido enfrentam um primeiro e significativo obstáculo: são obrigados a registrar o filho a inda na maternidade, antes de o “nome bom” – o que deve ser usado na vida pública, por tradição escolhido pela avó materna – chegar por carta de Calcutá. É por essa razão que, além do sobrenome indiano, Gógol tem de aprender a lidar com o nome de ba tismo que homenageia o grande escritor russo. O romance acompanha a família Ganguli em suas constantes viagens, físicas ou espirituais, entre tradições e costumes, entre a Índia e os Estados Unidos, entre o passado e o presente. São as tentativas de lidar, da infância à maturidade, com o choque das culturas e suas consequências na vida de uma pessoa comum – na relação com os pais, na educação sentimental, na vida profissional – que dão o tom em O xará.

O Protagonista De O Xara , Gogol, Sente-Se Perdido Entre Duas Culturas - A Dos Estados Unidos, Onde Nasceu E Vive, E A Que Veio Da India E Nos Coracoes De Seus Pais, Imigrantes Em Busca De Oportunidades Em Territorio Americano. No Novo Pais, Sua Mae Logo Comeca A Se Dar Conta De Que Ser Estrangeira E Uma Especie De Gravidez Eterna - Uma Espera Perpetua, Um Fardo Constante, Um Sentimento Continuo De Indisposicao . Recem-Chegados, Ela E O Marido Enfrentam Um Primeiro E Significativo Obstaculo - Sao Obrigados A Registrar O Filho Ainda Na Maternidade, Antes De O Nome Bom - O Que Deve Ser Usado Na Vida Publica, Por Tradicao Escolhido Pela Avo Materna - Chegar Por Carta De Calcuta. E Por Essa Razao Que, Alem Do Sobrenome Indiano, Gogol Tem De Aprender A Lidar Com O Nome De Batismo Que Homenageia O Grande Escritor Russo. O Romance Acompanha A Familia Ganguli Em Suas Constantes Viagens, Fisicas Ou Espirituais, Entre Tradicoes E Costumes, Entre A India E Os Estados Unidos, Entre O Passado E O Presente. Sao As Tentativas De Lidar, Da Infancia A Maturidade, Com O Choque Das Culturas E Suas Consequencias Na Vida De Uma Pessoa Comum - Na Relacao Com Os Pais, Na Educacao Sentimental, Na Vida Profissional - Que Dao O Tom Em O Xara .

Gógol Ganguli tem nome russo, sobrenome indiano e um espírito dividido entre diferentes modos de vida. É com esses elementos, transformados por uma prosa tão delicada quanto profunda, que Jhumpa Lahiri comprova em seu primeiro romance as qualidades que lhe renderam o prestigiado prêmio Pulitzer por seu livro de estreia, a coletânea de contos Intérprete de males. Uma das mais importantes vozes da literatura em língua inglesa, a autora é convidada da Flip em 2014. O protagonista de O xará, Gógol, sente-se perdido entre duas culturas: a dos Estados Unidos, onde nasceu e vive, e a que veio da Índia e nos corações de seus pais, imigrantes em busca de oportunidades em território americano. No novo país, sua mãe logo começa “a se dar conta de que ser estrangeira é uma espécie de gravidez eterna — uma espera perpétua, um fardo constante, um sentimento contínuo de indisposição”. Recém-chegados, ela e o marido enfrentam um primeiro e significativo obstáculo: são obrigados a registrar o filho ainda na maternidade, antes de o “nome bom” – o que deve ser usado na vida pública, por tradição escolhido pela avó materna – chegar por carta de Calcutá. É por essa razão que, além do sobrenome indiano, Gógol tem de aprender a lidar com o nome de batismo que homenageia o grande escritor russo. O romance acompanha a família Ganguli em suas constantes viagens, físicas ou espirituais, entre tradições e costumes, entre a Índia e os Estados Unidos, entre o passado e o presente. São as tentativas de lidar, da infância à maturidade, com o choque das culturas e suas consequências na vida de uma pessoa comum – na relação com os pais, na educação sentimental, na vida profissional – que dão o tom em O xará.