Descrição Relato Vivo, Repleto De Uma Ludicidade Em Que Diderot Se Empenha Com O Seu Estro E Seu Brilho, Jacques, O Fatalista, E Seu Amo Tece Sob A Mao Invisivel Do Criador Um Conjunto De Jogos Satiricos De Recriacoes De Ideias, Relacoes E Tipos A Se Constituir Em Reflexao Critica Sobre O Tempo, A Atmosfera E A Sociedade Na Antevespera Das Luzes E, Projetivamente, No Que Se Convencionou Chamar De Tempos Modernos. Mostra O Intelectual, O Artista E O Filosofo Em Seu Papel Transgressor Da Ordem, De Oposicao Aos Que Mandam E Legislam, Seu Movimento Em Direcao Ao Publico, Um Didatismo Desconcertante E Um Jogo Sedutor Que Subverte A Hierarquia Entre Sujeito E Servidor, Como Assinala J. Guinsburg, Numa Entrega Da Qual Nao Consegue Se Desvincular. O Jogo Da Seducao Da Arte? Em Seu Didatismo, Diderot Ameaca As Seitas E A Critica Ingenua, Que Nao Consegue Captar A Riqueza Do Plagio; Recria, Traduz, Toma De Emprestimo E Devolve Com Sua Verve Satirica Ideias De Um Sterne Ou Um Voltaire. Tem Uma Percepcao Que O Distancia Do Tecnico, Da Imitacao E Persegue Uma Subjetividade De Outro Tipo, Numa Ordem Que Traz A Marca Do Acaso Como Belo Protagonista, Num Romance Dialogico Que Nao Parte Do Pretenso Ineditismo, Mas Do Esforco Enorme De Ampliar O Que Ja Esta Dado. Em Sua Critica Da Religiao, O Criador Faz Tambem A Critica De Uma Pretensa Ancoragem Cientifica, Volta-Se Para O Incerto, Para O Caos Da Natureza, Algo Que Seria Bem Propicio Pensar Nos Dias De Hoje.
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