Descrição "O homem desperta sentindo o coro morto de Alice esfriando o seu. A casa onde estão, ilha perdida entre as águas sujas que ultrapassam. Aguardo, continua firmemente ancorada no solo."
Assim começa A casa antiga, este verdadeiro inverno da alma de Gregory Haertel. A narrativa atravessa seis dias, um enterro e um universo melancólico (no sentido lacaniano) que atravessará toda as camadas do leitor. Milan Kundera atribuiu à sociedade contemporânea a faculdade de "rasgar a cortina" a partir de Dom Quixote: "Uma cortina mágica, tecida lendas, estava suspensa diante do mundo. Cervantes enviu Dom Quixote em viagem e rasgou a cortina". É isso que Haertel faz em seu segundo romance: flertar com a tradição clássica romanesca, mas também colocar um pé na psicanálise e outro no teatro: personagem e...
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