Descrição Fernando Portela nos apresenta o segundo livro de uma trilogia estranha: há cerca de quatro anos, ele decidiu escrever todos os dias, acontecesse o que acontecesse, tentando suprir uma necessidade emocional básica inventar histórias. Naquela época, seu cotidiano estava completamente tomado por trabalhos que nada tinham a ver com literatura, mas com o jornalismo, sua profissão há décadas. Durante seis meses, inventou histórias sem parar. E levou bem mais do que isso para reescrevê-las. O primeiro livro Allegro saiu há três anos, pela Terceiro Nome, com 91 contos que às vezes dão a impressão de que o autor está delirando. Nas suas histórias não há os bons e os maus, nem mesmo os vivos e os mortos tudo se mistura e se arregla, como definia uma apresentação do livro. Nesta segunda obra, há um número menor de histórias, mas os vivos, os mortos e os seres fantásticos continuam a conviver dentro do universo levemente alucinógeno criado pelo autor. O leitor, diz a apresentação deste novo livro, terá de adentrá-las (as histórias) preparado para, literalmente, qualquer coisa, inclusive a eventual normalidade.
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