Livro 234

Livro em bom estado, Possuí Oxidações nas laterais e no Miolo, mais nada quê atrapalhe uma Ótima Leitura.(cod - K3780)

Livro com páginas levemente amareladas, brochura; 124p.

Livro em estado regular, capa em estado regular, contracapa em estado regular, páginas internas regulares, sem rabiscos, grifos ou rasuras. Com manchas de oxidação. rs06-137

Brochura, contendo pontos de oxidação e dedicatória na folha de guarda.

SKU: 26077643. Condição: USADO. Acabamento: Brochura, Página: 124. Livro em bom estado de conservação, isento de grifos ou rasuras, exceto por carimbo na folha de rosto. Lateral das páginas e folha de rosto levemente amareladas e com pontos de oxidação. Livro em perfeita condição de uso e leitura.

Ótimo estado. Bordas da lombada levemente desgastadas devido ao uso e ação do tempo, sem atrapalhar no manuseio ou leitura do livro. Cortes do livro amarelados devido ação do tempo. P280821

Livro com desgastes de tempo. Carimbo da dona nas primeiras páginas. Com ilustrações recortadas de desenho de George Grosz, reproduzido na capa.

Páginas amareladas pelo tempo. Pontos de oxidação. Livre de grifos rasgos e marcações. D1P1

livro em bom estado

exemplar sem sinais de manuseio, quase novo. sem grifos danos ou rasuras

Livro brochura em bom estado de conservação, sem manchas, leitura livre e desimpedida. Não contém grifos, anotações ou rasuras. Miolo e lombada firmes. Para mais fotos e detalhes, entre em contato!

"Em 234, o curitibano Dalton Trevisan mostra um pouco mais de sua inconfundível e tão intensa escrita.   ""Na cama, diz o marido:  — Você é gorda, sim. Mas é limpa. — ... — Você é feia, certo? Mas é de graça. Uma moça? Foi, sim. Teve essa fita. Andando num caminho sem gente, trombei com ela. Muito pirado. Aí, aconteceu. Se estava de barriga? Não fiquei lá para saber. Essa outra me conheceu? Acho que tem esse lance. Eu ia passando na estrada, ela vinha vindo. Pedi horas pra ela. Comecei a trocar uma ideia e tal. Feliz Natal, eu disse. Aí ela viu a faca: ""Tá limpo. Num quero que me mata. Num quero é morrer."" Eu usei ela. Fiquei com ela e tal. Dentro dos conformes.   — Sabe quem bateu às três da manhã na porta do meu quarto? — Ai, amiga... Quem pode ser? — O Senhor Jesus. Ele queria muito falar comigo. — Essa, não. Logo o Senhor Jesus. E daí? — Duas vezes me chamou pelo nome. — Orra, não me figa. O que... — Você abriu a porta? Nem eu. Já sei o que era. Só porque eu... Fiquei bem quieta. E não quis falar com ele.   — Bêbado, ele me bate sem dó. Fica doidão, quer fazer tudo. Se resisto, apanho mais ainda. Ai, meu Jesusinho. Então abro as pernas. Uma vela ofericida para as almas do purgatório."""

"Em 234, o curitibano Dalton Trevisan mostra um pouco mais de sua inconfundível e tão intensa escrita.   ""Na cama, diz o marido:  — Você é gorda, sim. Mas é limpa. — ... — Você é feia, certo? Mas é de graça. Uma moça? Foi, sim. Teve essa fita. Andando num caminho sem gente, trombei com ela. Muito pirado. Aí, aconteceu. Se estava de barriga? Não fiquei lá para saber. Essa outra me conheceu? Acho que tem esse lance. Eu ia passando na estrada, ela vinha vindo. Pedi horas pra ela. Comecei a trocar uma ideia e tal. Feliz Natal, eu disse. Aí ela viu a faca: ""Tá limpo. Num quero que me mata. Num quero é morrer."" Eu usei ela. Fiquei com ela e tal. Dentro dos conformes.   — Sabe quem bateu às três da manhã na porta do meu quarto? — Ai, amiga... Quem pode ser? — O Senhor Jesus. Ele queria muito falar comigo. — Essa, não. Logo o Senhor Jesus. E daí? — Duas vezes me chamou pelo nome. — Orra, não me figa. O que... — Você abriu a porta? Nem eu. Já sei o que era. Só porque eu... Fiquei bem quieta. E não quis falar com ele.   — Bêbado, ele me bate sem dó. Fica doidão, quer fazer tudo. Se resisto, apanho mais ainda. Ai, meu Jesusinho. Então abro as pernas. Uma vela ofericida para as almas do purgatório."""

Dalton Trevisan apresenta 234 contos curtos, 'ministórias', repletas de bom-humor, ironia e malícia.

Dalton Trevisan apresenta 234 contos curtos, 'ministórias', repletas de bom-humor, ironia e malícia.

Em 234, o curitibano Dalton Trevisan mostra um pouco mais de sua inconfundível e tão intensa escrita. Na cama, diz o marido — Você é gorda, sim. Mas é limpa.— — Você é feia, certo? Mas é de graça.Uma moça? Foi, sim. Teve essa fita. Andando num caminho sem gente, trombei com ela. Muito pirado. Aí, aconteceu. Se estava de barriga? Não fiquei lá para saber. Essa outra me conheceu? Acho que tem esse lance. Eu ia passando na estrada, ela vinha vindo. Pedi horas pra ela. Comecei a trocar uma ideia e tal. Feliz Natal, eu disse. Aí ela viu a faca Tá limpo. Num quero que me mata. Num quero é morrer. Eu usei ela. Fiquei com ela e tal. Dentro dos conformes. — Sabe quem bateu às três da manhã na porta do meu quarto?— Ai, amiga Quem pode ser?— O Senhor Jesus. Ele queria muito falar comigo.— Essa, não. Logo o Senhor Jesus. E daí?— Duas vezes me chamou pelo nome.— Orra, não me figa. O que— Você abriu a porta? Nem eu. Já sei o que era. Só porque eu Fiquei bem quieta. E não quis falar com ele. — Bêbado, ele me bate sem dó. Fica doidão, quer fazer tudo. Se resisto, apanho mais ainda. Ai, meu Jesusinho. Então abro as pernas. Uma vela ofericida para as almas do purgatório..