Malê

Por meio da sua “escrevivência”, Olívia Santana nos conta aslutas travadas desde a infância vivida com sua mãe e a irmã. Existemmomentos de fome, barracos insalubres, dores, miomas e sangues.Um retrato da falta de acesso aos direitos sociais básicos, como habitaçãoe saúde, que é experienciado por grande parte da populaçãopreta brasileira. Mulher Preta na Política reafirma a importância daeducação como fundamental para a mudança na trajetória de vidadas pessoas negras. As lutas e conquistas narradas, como dito naintrodução do livro, são “Testemunhos no plural, ainda que a partirde experiências próprias”. Considerando esse seu objetivo, aproveito para enfatizar quemuitas de nós, mulheres negras, já sabemos o que não queremoscomo representação política. Tivemos um exemplo muito negativonos úl

A obra reconhece a dimensão da relevância de recentes leis educacionais que integram a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional/LDB, como a de número 10.639/03, ao tornar obrigatório o Ensino de História da África e da Cultura dos Afro-brasileiros em instituições de ensino públicas e particulares, promovendo, deste modo, reflexão crítica acerca da pertinência da África, dos africanos e africanas e seus e suas descendentes na construção da sociedade brasileira. Mulheres afro-atlânticas apresenta as histórias de insurgência, resistência e ação de mulheres negras e propostas para o uso desse conteúdo em sala de aula.

Por meio da sua “escrevivência”, Olívia Santana nos conta aslutas travadas desde a infância vivida com sua mãe e a irmã. Existemmomentos de fome, barracos insalubres, dores, miomas e sangues.Um retrato da falta de acesso aos direitos sociais básicos, como habitaçãoe saúde, que é experienciado por grande parte da populaçãopreta brasileira. Mulher Preta na Política reafirma a importância daeducação como fundamental para a mudança na trajetória de vidadas pessoas negras. As lutas e conquistas narradas, como dito naintrodução do livro, são “Testemunhos no plural, ainda que a partirde experiências próprias”. Considerando esse seu objetivo, aproveito para enfatizar quemuitas de nós, mulheres negras, já sabemos o que não queremoscomo representação política. Tivemos um exemplo muito negativonos úl

Em Memórias de porco-espinho, Alain Mabanckou revisita, com amor e ironia, uma série de lugares fundadores da literatura e cultura africana.  Parodia livremente uma lenda popular de que todo ser humano possui seu duplo animal, que nesta narrativa é um porco-espinho surpreendente. O pequeno animal, filósofo e malicioso, executa os macabros desejos de seu mestre e realiza uma série de assassinatos.  Mabanckou revela que, apesar de o romance ter sido escrito em francês, o ritmo da narrativa advém das línguas orais africanas, faladas no Congo, o que transparece na construção da história.

"Maréia, oferece ao leitor histórias aparentemente independentes que se cruzam na brutalidade da experiência colonial forjada na mentira, no logro e no ganho financeiro e social de um grupo de personagens; mas também na luta, resistência e crença na força e vitória da cultura por parte de outro grupo. Assim, o romance pode nos levar à história dos Menezes de Albuquerque, mas principalmente da família de Maréia, personagem que dá título ao romance. Pode nos levar à história do processo de enriquecimento de famílias brancas que com violência e brutalidade ascenderam e conquistaram prestígio na sociedade brasileira – uma metonímia para o processo de escravização impetrado em todos países da afro-diáspora." Florentina da Silva Souza

"Maréia, oferece ao leitor histórias aparentemente independentes que se cruzam na brutalidade da experiência colonial forjada na mentira, no logro e no ganho financeiro e social de um grupo de personagens; mas também na luta, resistência e crença na força e vitória da cultura por parte de outro grupo. Assim, o romance pode nos levar à história dos Menezes de Albuquerque, mas principalmente da família de Maréia, personagem que dá título ao romance. Pode nos levar à história do processo de enriquecimento de famílias brancas que com violência e brutalidade ascenderam e conquistaram prestígio na sociedade brasileira – uma metonímia para o processo de escravização impetrado em todos países da afro-diáspora." Florentina da Silva Souza

"Maréia, oferece ao leitor histórias aparentemente independentes que se cruzam na brutalidade da experiência colonial forjada na mentira, no logro e no ganho financeiro e social de um grupo de personagens; mas também na luta, resistência e crença na força e vitória da cultura por parte de outro grupo. Assim, o romance pode nos levar à história dos Menezes de Albuquerque, mas principalmente da família de Maréia, personagem que dá título ao romance. Pode nos levar à história do processo de enriquecimento de famílias brancas que com violência e brutalidade ascenderam e conquistaram prestígio na sociedade brasileira – uma metonímia para o processo de escravização impetrado em todos países da afro-diáspora." Florentina da Silva Souza

Com esse nome tão grande que lhe rendeu um apelido ainda maior, Mar ainda não tinha feito aquela pergunta que sua mãe e seu pai tanto esperavam: porque meu nome é Marielle? A curiosidade pela escolha e origem do nome que recebemos quando nascemos aparece cedo ou tarde em todas as famílias. Às vezes a escolha do nome é pelo significado, outras por herança. Mas seja como for, sempre rende uma história. É com a história da escolha do nome da protagonista que a autora apresenta Marielle Franco às leitoras e aos leitores neste livro. No encontro do texto amoroso de Luana Rodrigues com a delicada aquarela de Faw Carvalho esse livro se tornou um presente para crianças de todas as idades. Marielle presente!

Com esse nome tão grande que lhe rendeu um apelido ainda maior, Mar ainda não tinha feito aquela pergunta que sua mãe e seu pai tanto esperavam: porque meu nome é Marielle? A curiosidade pela escolha e origem do nome que recebemos quando nascemos aparece cedo ou tarde em todas as famílias. Às vezes a escolha do nome é pelo significado, outras por herança. Mas seja como for, sempre rende uma história. É com a história da escolha do nome da protagonista que a autora apresenta Marielle Franco às leitoras e aos leitores neste livro. No encontro do texto amoroso de Luana Rodrigues com a delicada aquarela de Faw Carvalho esse livro se tornou um presente para crianças de todas as idades. Marielle presente!

"A obra machadiana reconstitui criticamente a memória de seu tempo, aponta para o penoso day after e, ao lado de questões afeitas ao ser humano de todos os tempos, não deixa de expressar "de baixo para cima" a crueza de uma época e de um sistema produtivo que as elites brasileiras tanto fizeram por amenizar. E nesse corte cirúrgico, universaliza a questão sem deixar de narrá-la como de "seu tempo" e de "seu país". - Eduardo de Assis Duarte

"A obra machadiana reconstitui criticamente a memória de seu tempo, aponta para o penoso day after e, ao lado de questões afeitas ao ser humano de todos os tempos, não deixa de expressar "de baixo para cima" a crueza de uma época e de um sistema produtivo que as elites brasileiras tanto fizeram por amenizar. E nesse corte cirúrgico, universaliza a questão sem deixar de narrá-la como de "seu tempo" e de "seu país". - Eduardo de Assis Duarte

O livro conta a história de Carlinhos e em como ele aprende sobre o "Tigre da Abolição", o abolicionista José do Patrocínio.

O livro conta a história de Carlinhos e em como ele aprende sobre o "Tigre da Abolição", o abolicionista José do Patrocínio.

O livro conta a história de Carlinhos e em como ele aprende sobre o "Tigre da Abolição", o abolicionista José do Patrocínio.

O livro conta a história de Carlinhos e em como ele aprende sobre o "Tigre da Abolição", o abolicionista José do Patrocínio.

Na história em quadrinhos do escritor camaronês, Biyong Djehuty, um avô africano conta para os seus netos a História da África.

Na história em quadrinhos do escritor camaronês, Biyong Djehuty, um avô africano conta para os seus netos a História da África.

Na história em quadrinhos do escritor camaronês, Biyong Djehuty, um avô africano conta para os seus netos a História da África.

"Há muitas formas de exigir o que é nosso de direito a priori, mas nos foi negado por sistemas de opressão perpetuados. Entre todas elas, a poesia é a mais eficaz, pois fala com cadência, ritmo e num fluxo de pensamento que toca cordas íntimas jamais alcançadas pelo discurso em prosa. Usando um clichê verdadeiro, a poesia fala ao coração. Jonathan Raymundo faz isso com beleza e habilidade. Está tudo lá. A força do feminino como princípio gerador, a religiosidade, as dores todas, mas também as potencialidades imensas de um povo que tem no tempo uma divindade." - Eliana Alves Cruz

"Há muitas formas de exigir o que é nosso de direito a priori, mas nos foi negado por sistemas de opressão perpetuados. Entre todas elas, a poesia é a mais eficaz, pois fala com cadência, ritmo e num fluxo de pensamento que toca cordas íntimas jamais alcançadas pelo discurso em prosa. Usando um clichê verdadeiro, a poesia fala ao coração. Jonathan Raymundo faz isso com beleza e habilidade. Está tudo lá. A força do feminino como princípio gerador, a religiosidade, as dores todas, mas também as potencialidades imensas de um povo que tem no tempo uma divindade." - Eliana Alves Cruz

"Há muitas formas de exigir o que é nosso de direito a priori, mas nos foi negado por sistemas de opressão perpetuados. Entre todas elas, a poesia é a mais eficaz, pois fala com cadência, ritmo e num fluxo de pensamento que toca cordas íntimas jamais alcançadas pelo discurso em prosa. Usando um clichê verdadeiro, a poesia fala ao coração. Jonathan Raymundo faz isso com beleza e habilidade. Está tudo lá. A força do feminino como princípio gerador, a religiosidade, as dores todas, mas também as potencialidades imensas de um povo que tem no tempo uma divindade." - Eliana Alves Cruz

O elo fundido com técnica literária irrepreensível e grande força de sentimentos apresentado em “Insubmissas lágrimas de mulheres”, se revela um retrato de solidariedade e afeição feminina, por tocar no que é essencial, no que move, no que aproxima e une mulheres e, em espacial, mulheres negras. Os afetos, reflexões e deslocamentos que os contos de Insubmissas lágrimas de mulheres nos causam, são frutos que só a boa literatura, a que salva, pode nos trazer, reafirmando o lugar de destaque ocupado por Conceição Evaristo na literatura brasileira.

O elo fundido com técnica literária irrepreensível e grande força de sentimentos apresentado em “Insubmissas lágrimas de mulheres”, se revela um retrato de solidariedade e afeição feminina, por tocar no que é essencial, no que move, no que aproxima e une mulheres e, em espacial, mulheres negras. Os afetos, reflexões e deslocamentos que os contos de Insubmissas lágrimas de mulheres nos causam, são frutos que só a boa literatura, a que salva, pode nos trazer, reafirmando o lugar de destaque ocupado por Conceição Evaristo na literatura brasileira.

O livro apresenta as carcaterístas do orixá Iansã, da cultura iorubá, conhecida como uma guerreira, dona dos ventos e das tempestades.

O livro apresenta as carcaterístas do orixá Iansã, da cultura iorubá, conhecida como uma guerreira, dona dos ventos e das tempestades.

O livro apresenta as carcaterístas do orixá Iansã, da cultura iorubá, conhecida como uma guerreira, dona dos ventos e das tempestades.

"Tudo começou com um vídeo viral, no Senegal, onde um cadáver de um homem é desenterrado e arrastado para fora de um cemitério por uma multidão. Assim que o vê, nasce um interesse em Ndéné Gueye, um jovem professor de Letras decepcionado com o ensino e cansado da hipocrisia moral da sua sociedade, quase uma obsessão por este acontecimento. Quem foi este homem? Por que seu corpo foi exumado? A essas perguntas, apenas uma resposta: ele era um Goor-Jigéen, um ""homemmulher"". Em outras palavras, um homossexual: pecado final, culpa absoluta em um país onde a religião governa os costumes e as relações sociais. As discussões de Ndéné com sua amante, Rama e alguns encontros com Maniang Niang, travesti, estrela brilhante do folclore local; com Demba, um jovem garçom, vão aos poucos o ajudando a en

"Acredito muito no argumento do sociólogo Eric Klinenberg de que as bibliotecas são infraestruturas sociais, pois além ofertarem um espaço físico seguro, com livros, serviços e outros produtos, elas também acolhem, colaboram com a solução de problemas sociais, constroem e fortalecem sensos de cidadania, preservam e disseminam a riqueza cultural. Tudo isso sem distinção.    Pode parecer que esteja romantizando esta relação das comunidades com suas bibliotecas, mas neste livro você verá exemplos reais, no Brasil, do que Klinenberg mencionou. São histórias de afeto, compromisso, criatividade, mas ao mesmo tempo críticas, reflexivas e questionadoras.

"""Apesar da origem tecnicista e positivista, há espaço, no campo da Ciência da Informação, para problematizar e refletir sobre a natureza crítica da organização e representação da informação e do conhecimento, para além de sua função imediata de dar respostas operacionais para os problemas exclusivamente de natureza técnica. Neste sentido, a construção de obras de referência, a exemplo de glossários e outros trabalhos terminológicos, também deve se pautar por uma postura crítica em relação a série de manifestações de etnocentrismo, machismo, racismo na maneira como se busca prescrever formas de representar e classificar documentos. A diversidade cultural e linguística da nossa América Latina é muito pouco conhecida, sobretudo, quando se tem em mente o universo das línguas e culturas amerí

"""Apesar da origem tecnicista e positivista, há espaço, no campo da Ciência da Informação, para problematizar e refletir sobre a natureza crítica da organização e representação da informação e do conhecimento, para além de sua função imediata de dar respostas operacionais para os problemas exclusivamente de natureza técnica. Neste sentido, a construção de obras de referência, a exemplo de glossários e outros trabalhos terminológicos, também deve se pautar por uma postura crítica em relação a série de manifestações de etnocentrismo, machismo, racismo na maneira como se busca prescrever formas de representar e classificar documentos. A diversidade cultural e linguística da nossa América Latina é muito pouco conhecida, sobretudo, quando se tem em mente o universo das línguas e culturas amerí