Descrição Livro Novo. Brochura. Cortes limpos. Formato: 15x11 cm. 204 págs. Marina Tsvetáeva fixou o olhar longamente, ao longo de toda a sua vida, sobre uma divindade aterrorizante: o tempo. «Dou ouvidos a algo que soa dentro de mim de maneira constante, mas não regular, dando-me ora indicações, ora ordens. Quando indica – discuto; quando ordena – obedeço». Esse «algo que soa» era a palavra de poesia. O tempo aterroriza porque «ele só corre porque corre, corre para correr», mas «não corre para lugar nenhum»
A palavra poética, que se pretende absoluta desde os grandes românticos, é o paradoxo de um imponderável que permanece intacto, presa de nós todos, que «somos lobos do bosque impenetrável do Eterno».
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