Coletânea

Descrição: Escrever é... Pousar afeto na precisão da linguagem. Tentativa de curar, com palavras, dores que nem sequer sabemos que sentimos. Lourdes Gutierres. Embarcar em um trem e percorrer cada estação. Tecer, tecer, tecer. Eliane Accioly. Traçar rotas múltiplas em busca do porto imaginário. Reconstruir memórias. Bettina Lenci. Modelar em silêncio o barro da criação. Clemari Marques. Desnudar-se e entregar-se por inteiro ao prazer da língua na língua. Luciano de Castro. O ofício solitário de conversar consigo mesmo e ir tecendo emoções no papel. Paulo Akira. Pra mim, escrever é inevitável. Não vejo, não cheiro, não ouço, não degusto sem que a elaboração desses sentidos passe pelo tato da escrita, do liso e da aspereza das palavras. A folha em branco ou a tela acesa são como centros de gravidade que me dão consciência de que tenho densidade. Fora da escrita é como ser um balão solto. Carlos Fernando de Castro. Abrir portas e janelas; espiar universos; Vida; conversar com o tempo. Sylvia Loeb. Construir um objeto a partir de fragmentos de palavra, de coisas vistas, escutadas. Liliana Wahba. Sensações, ideias, emoções, em tonalidades entremeadas de silêncios. Criar formas, e brincar com elas. Eder Quintão. Dar palavras aos silêncios e pausar as palavras com silêncios. Criar espaços, ouvir as vozes, lembrar. Esther Soares. É um desafio. Luiz Gerevini. Um salto na tela em branco. Sergio Zlotnic. Experimentação, refazer o vivido. Sandra Silvério.

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