Na origem dos diversos discursos sobre o «fim da filosofia» – muitos dos quais «na moda» – que, ao menos desde Nietzsche, tanto caracterizam o pensamento do Ocidente, está a «sentença» hegeliana: que a philo-sophía deixe de chamar-se «amante» e se afirme, finalmente, como puro saber, Sophia ou mesmo
Descrição:
Na origem dos diversos discursos sobre o «fim da filosofia» – muitos dos quais «na moda» – que, ao menos desde Niet...
Veja mais
Ver fotos do livro
ref: 954-6406-000
Descrição:
Na origem dos diversos discursos sobre o «fim da filosofia» – muitos dos quais «na moda» – que, ao menos desde Nietzsche, tanto caracterizam o pensamento do Ocidente, está a «sentença» hegeliana que a philo sophía deixe de chamar se «amante» e se afirme, finalmente, como puro saber, Sophia ou mesmo Ciência. Amor e Saber devem dizer adeus um ao outro. E que o sophós dispense sua veste de eterno peregrino e fixe sua morada. É esse o destino de nossa época? Ou ainda há «aquilo» que não podemos exprimir, representar, indicar a não ser amando o? O discurso filosófico metafísico carrega em si o rastro dessa tensão, e é justamente aí que encara seu problema, sua aporia constitutiva o ente é, em sua singular identidade jamais coincide com as determinações que o lógos lhe predica, e sua substância não pode desvelar se na finitude de seu aparecer. Toda ontologia deve estar baseada nessa diferença – não diferença entre ser e essente, mas diferença imanente à realidade do próprio essente, e, em particular, exatamente desse extra ordinário essente que tem corpo e mente. Para além do exercício cada vez mais vazio das des construções, para além das abstratas especializações, para além da academia e das escolas, será a tal problema – eterno aporoúmenon – e ao «temor e tremor» que ele suscita que este livro pretende retornar para, escutando alguns grandes clássicos da tradição metafísica, desenvolvê lo mais uma vez. Partindo dele, ou sempre reativando o, talvez inconscientemente, a filosofia conduziu a própria busca por diversas trilhas, de certa forma contemporâneas, que se contradizem e se cruzam ao mesmo tempo, numa espécie de inimizade fraterna. Com seu próprio modo de proceder, essas trilhas acabam por criar o «lugar» de um paradoxal labirinto, que obriga a sair de seu centro em direção a imprevisíveis saídas – ou a formar uma grande árvore da qual essas trilhas são ramos, raízes e rizomas.
Labirinto Filosofico
Massimo Cacciari | 2021
Descrição:
Livro em otimo estado de conservação, livre de rasuras. _PI5858009_
Ver fotos do livro
ref: 1Z0-6392-000
Descrição:
Livro em otimo estado de conservação, livre de rasuras. _PI5858009_