Livro O Que Resta de Auschwitz

Bom estado, sem grifos, com assinatura.

Bom o estado geral do livro, a não ser as laterais com algumas manchas pequenas, capa branca um pouco suja, sem anotações. 176 págs.

LIVRO NOVO = O que resta de Auschwitz, de Giorgio Agamben, procura, a partir de uma análise do papel do testemunho como documento histórico e de seus limites enquanto relato pessoal, entender as dimensões da produção escrita dos sobreviventes do Holocausto nazista. Não se trata, portanto, de um livro sobre as circunstâncias materiais relacionadas ao maior campo de concentração de Hitler. O que resta de Auschwitz investiga as dificuldades do testemunho quando este envolve a perda de referenciais básicos num espaço marcado pela total ausência de normas, onde o esforço pela identificação de algo parecido com uma lógica de funcionamento não só se mostrava vão, como também poderia significar a não-sobrevivência. Agamben coloca que o valor do testemunho está essencialmente

LIVRO NOVO = O que resta de Auschwitz, de Giorgio Agamben, procura, a partir de uma análise do papel do testemunho como documento histórico e de seus limites enquanto relato pessoal, entender as dimensões da produção escrita dos sobreviventes do Holocausto nazista. Não se trata, portanto, de um livro sobre as circunstâncias materiais relacionadas ao maior campo de concentração de Hitler. O que resta de Auschwitz investiga as dificuldades do testemunho quando este envolve a perda de referenciais básicos num espaço marcado pela total ausência de normas, onde o esforço pela identificação de algo parecido com uma lógica de funcionamento não só se mostrava vão, como também poderia significar a não-sobrevivência. Agamben coloca que o valor do testemunho está essencialmente

LIVRO NOVO = O que resta de Auschwitz, de Giorgio Agamben, procura, a partir de uma análise do papel do testemunho como documento histórico e de seus limites enquanto relato pessoal, entender as dimensões da produção escrita dos sobreviventes do Holocausto nazista. Não se trata, portanto, de um livro sobre as circunstâncias materiais relacionadas ao maior campo de concentração de Hitler. O que resta de Auschwitz investiga as dificuldades do testemunho quando este envolve a perda de referenciais básicos num espaço marcado pela total ausência de normas, onde o esforço pela identificação de algo parecido com uma lógica de funcionamento não só se mostrava vão, como também poderia significar a não-sobrevivência. Agamben coloca que o valor do testemunho está essencialmente

AA13/ exemplar novo, com175 páginas.

LIVRO NOVO - Como narrar o inenarrável ou testemunhar sobre algo que está além da compreensão humana? O que resta de Auschwitz, de Giorgio Agamben, procura, a partir de uma análise profunda do papel do testemunho como documento histórico e de seus limites enquanto relato pessoal, entender as dimensões da produção escrita dos sobreviventes do Holocausto nazista. Não se trata, portanto, de um livro sobre as circunstâncias materiais relacionadas ao maior campo de concentração de Hitler. O que resta de Auschwitz investiga as dificuldades do testemunho quando este envolve a perda de referenciais básicos num espaço marcado pela total ausência de normas, onde o esforço pela identificação de algo parecido com uma lógica de funcionamento não só se mostrava vão. 3797

LIVRO NOVO - Como narrar o inenarrável ou testemunhar sobre algo que está além da compreensão humana? O que resta de Auschwitz, de Giorgio Agamben, procura, a partir de uma análise profunda do papel do testemunho como documento histórico e de seus limites enquanto relato pessoal, entender as dimensões da produção escrita dos sobreviventes do Holocausto nazista. Não se trata, portanto, de um livro sobre as circunstâncias materiais relacionadas ao maior campo de concentração de Hitler. O que resta de Auschwitz investiga as dificuldades do testemunho quando este envolve a perda de referenciais básicos num espaço marcado pela total ausência de normas, onde o esforço pela identificação de algo parecido com uma lógica de funcionamento não só se mostrava vão. 3796

#E - Livro Novo. ISBN: 9788575591208. Dimensão: 14 x 21 cm, 168 págs. Sinopse: Como narrar o inenarrável ou testemunhar sobre algo que está além da compreensão humana? O que resta de Auschwitz, de Giorgio Agamben, procura, a partir de uma análise profunda do papel do testemunho como documento histórico e de seus limites enquanto relato pessoal, entender as dimensões da produção escrita dos sobreviventes do Holocausto nazista. Não se trata, portanto, de um livro sobre as circunstâncias materiais relacionadas ao maior campo de concentração de Hitler. O que resta de Auschwitz investiga as dificuldades do testemunho quando este envolve a perda de referenciais básicos num espaço marcado pela total ausência de normas, onde o esforço pela identificação de algo parecido com uma lógica de funcionamento não só se mostrava vão, como também poderi

#E - Livro Novo. ISBN: 9788575591208. Dimensão: 14 x 21 cm, 168 págs. Sinopse: Como narrar o inenarrável ou testemunhar sobre algo que está além da compreensão humana? O que resta de Auschwitz, de Giorgio Agamben, procura, a partir de uma análise profunda do papel do testemunho como documento histórico e de seus limites enquanto relato pessoal, entender as dimensões da produção escrita dos sobreviventes do Holocausto nazista. Não se trata, portanto, de um livro sobre as circunstâncias materiais relacionadas ao maior campo de concentração de Hitler. O que resta de Auschwitz investiga as dificuldades do testemunho quando este envolve a perda de referenciais básicos num espaço marcado pela total ausência de normas, onde o esforço pela identificação de algo parecido com uma lógica de funcionamento não só se mostrava vão, como também poderi

#E - Livro Novo. ISBN: 9788575591208. Dimensão: 14 x 21 cm, 168 págs. Sinopse: Como narrar o inenarrável ou testemunhar sobre algo que está além da compreensão humana? O que resta de Auschwitz, de Giorgio Agamben, procura, a partir de uma análise profunda do papel do testemunho como documento histórico e de seus limites enquanto relato pessoal, entender as dimensões da produção escrita dos sobreviventes do Holocausto nazista. Não se trata, portanto, de um livro sobre as circunstâncias materiais relacionadas ao maior campo de concentração de Hitler. O que resta de Auschwitz investiga as dificuldades do testemunho quando este envolve a perda de referenciais básicos num espaço marcado pela total ausência de normas, onde o esforço pela identificação de algo parecido com uma lógica de funcionamento não só se mostrava vão, como também poderi

#E - Livro Novo. ISBN: 9788575591208. Dimensão: 14 x 21 cm, 168 págs. Sinopse: Como narrar o inenarrável ou testemunhar sobre algo que está além da compreensão humana? O que resta de Auschwitz, de Giorgio Agamben, procura, a partir de uma análise profunda do papel do testemunho como documento histórico e de seus limites enquanto relato pessoal, entender as dimensões da produção escrita dos sobreviventes do Holocausto nazista. Não se trata, portanto, de um livro sobre as circunstâncias materiais relacionadas ao maior campo de concentração de Hitler. O que resta de Auschwitz investiga as dificuldades do testemunho quando este envolve a perda de referenciais básicos num espaço marcado pela total ausência de normas, onde o esforço pela identificação de algo parecido com uma lógica de funcionamento não só se mostrava vão, como também poderi

#E - Livro Novo. ISBN: 9788575591208. Dimensão: 14 x 21 cm, 168 págs. Sinopse: Como narrar o inenarrável ou testemunhar sobre algo que está além da compreensão humana? O que resta de Auschwitz, de Giorgio Agamben, procura, a partir de uma análise profunda do papel do testemunho como documento histórico e de seus limites enquanto relato pessoal, entender as dimensões da produção escrita dos sobreviventes do Holocausto nazista. Não se trata, portanto, de um livro sobre as circunstâncias materiais relacionadas ao maior campo de concentração de Hitler. O que resta de Auschwitz investiga as dificuldades do testemunho quando este envolve a perda de referenciais básicos num espaço marcado pela total ausência de normas, onde o esforço pela identificação de algo parecido com uma lógica de funcionamento não só se mostrava vão, como também poderi

O que resta de Auschwitz , de Giorgio Agamben, procura, a partir de uma analise do papel do testemunho como documento historico e de seus limites enquanto relato pessoal, entender as dimensoes da producao escrita dos sobreviventes do Holocausto nazista. Nao se trata, portanto, de um livro sobre as circunstancias materiais relacionadas ao maior campo de concentracao de Hitler. O que resta de Auschwitz investiga as dificuldades do testemunho quando este envolve a perda de referenciais basicos num espaco marcado pela total ausencia de normas, onde o esforco pela identificacao de algo parecido com uma logica de funcionamento nao so se mostrava vao, como tambem poderia significar a nao-sobrevivencia. Agamben coloca que o valor do testemunho esta essencialmente no que lhe falta, no que nao pode ser dito por homens que ja nao o sao.

O que resta de Auschwitz , de Giorgio Agamben, procura, a partir de uma analise do papel do testemunho como documento historico e de seus limites enquanto relato pessoal, entender as dimensoes da producao escrita dos sobreviventes do Holocausto nazista. Nao se trata, portanto, de um livro sobre as circunstancias materiais relacionadas ao maior campo de concentracao de Hitler. O que resta de Auschwitz investiga as dificuldades do testemunho quando este envolve a perda de referenciais basicos num espaco marcado pela total ausencia de normas, onde o esforco pela identificacao de algo parecido com uma logica de funcionamento nao so se mostrava vao, como tambem poderia significar a nao-sobrevivencia. Agamben coloca que o valor do testemunho esta essencialmente no que lhe falta, no que nao pode ser dito por homens que ja nao o sao.

O que resta de Auschwitz , de Giorgio Agamben, procura, a partir de uma analise do papel do testemunho como documento historico e de seus limites enquanto relato pessoal, entender as dimensoes da producao escrita dos sobreviventes do Holocausto nazista. Nao se trata, portanto, de um livro sobre as circunstancias materiais relacionadas ao maior campo de concentracao de Hitler. O que resta de Auschwitz investiga as dificuldades do testemunho quando este envolve a perda de referenciais basicos num espaco marcado pela total ausencia de normas, onde o esforco pela identificacao de algo parecido com uma logica de funcionamento nao so se mostrava vao, como tambem poderia significar a nao-sobrevivencia. Agamben coloca que o valor do testemunho esta essencialmente no que lhe falta, no que nao pode ser dito por homens que ja nao o sao.

O que resta de Auschwitz , de Giorgio Agamben, procura, a partir de uma analise do papel do testemunho como documento historico e de seus limites enquanto relato pessoal, entender as dimensoes da producao escrita dos sobreviventes do Holocausto nazista. Nao se trata, portanto, de um livro sobre as circunstancias materiais relacionadas ao maior campo de concentracao de Hitler. O que resta de Auschwitz investiga as dificuldades do testemunho quando este envolve a perda de referenciais basicos num espaco marcado pela total ausencia de normas, onde o esforco pela identificacao de algo parecido com uma logica de funcionamento nao so se mostrava vao, como tambem poderia significar a nao-sobrevivencia. Agamben coloca que o valor do testemunho esta essencialmente no que lhe falta, no que nao pode ser dito por homens que ja nao o sao.

O que resta de Auschwitz , de Giorgio Agamben, procura, a partir de uma analise do papel do testemunho como documento historico e de seus limites enquanto relato pessoal, entender as dimensoes da producao escrita dos sobreviventes do Holocausto nazista. Nao se trata, portanto, de um livro sobre as circunstancias materiais relacionadas ao maior campo de concentracao de Hitler. O que resta de Auschwitz investiga as dificuldades do testemunho quando este envolve a perda de referenciais basicos num espaco marcado pela total ausencia de normas, onde o esforco pela identificacao de algo parecido com uma logica de funcionamento nao so se mostrava vao, como tambem poderia significar a nao-sobrevivencia. Agamben coloca que o valor do testemunho esta essencialmente no que lhe falta, no que nao pode ser dito por homens que ja nao o sao.

Como narrar o inenarrável ou testemunhar sobre algo que está além da compreensão humana? O que resta de Auschwitz, de Giorgio Agamben, procura, a partir de uma análise profunda do papel do testemunho como documento histórico e de seus limites enquanto relato pessoal, entender as dimensões da produção escrita dos sobreviventes do Holocausto nazista. Não se trata, portanto, de um livro sobre as circunstâncias materiais relacionadas ao maior campo de concentração de Hitler. O que resta de Auschwitz investiga as dificuldades do testemunho quando este envolve a perda de referenciais básicos num espaço marcado pela total ausência de normas, onde o esforço pela identificação de algo parecido com uma lógica de funcionamento não só se mostrava vão, como também poderia significar a não sobrevivência.O relato do escritor Primo Levi, sobrevivente de Auschwitz, é matéria-prima para a análise de Agamben. Levi se coloca como testemunha e condiciona sua sobrevivência à necessidade de contar essa história. Já os chamados “muçulmanos” – prisioneiros que perderam sua condição de homens e foram reduzidos a cadáveres ambulantes – são os únicos que poderiam dar testemunho verdadeiro do terror, se já não estivessem privados da linguagem.

Como narrar o inenarrável ou testemunhar sobre algo que está além da compreensão humana? O que resta de Auschwitz, de Giorgio Agamben, procura, a partir de uma análise profunda do papel do testemunho como documento histórico e de seus limites enquanto relato pessoal, entender as dimensões da produção escrita dos sobreviventes do Holocausto nazista. Não se trata, portanto, de um livro sobre as circunstâncias materiais relacionadas ao maior campo de concentração de Hitler. O que resta de Auschwitz investiga as dificuldades do testemunho quando este envolve a perda de referenciais básicos num espaço marcado pela total ausência de normas, onde o esforço pela identificação de algo parecido com uma lógica de funcionamento não só se mostrava vão, como também poderia significar a não sobrevivência.O relato do escritor Primo Levi, sobrevivente de Auschwitz, é matéria-prima para a análise de Agamben. Levi se coloca como testemunha e condiciona sua sobrevivência à necessidade de contar essa história. Já os chamados “muçulmanos” – prisioneiros que perderam sua condição de homens e foram reduzidos a cadáveres ambulantes – são os únicos que poderiam dar testemunho verdadeiro do terror, se já não estivessem privados da linguagem.

Como narrar o inenarrável ou testemunhar sobre algo que está além da compreensão humana? <em>O que resta de Auschwitz</em>, de Giorgio Agamben, procura, a partir de uma análise profunda do papel do testemunho como documento histórico e de seus limites enquanto relato pessoal, entender as dimensões da produção escrita dos sobreviventes do Holocausto nazista. Não se trata, portanto, de um livro sobre as circunstâncias materiais relacionadas ao maior campo de concentração de Hitler. <em>O que resta de Auschwitz</em> investiga as dificuldades do testemunho quando este envolve a perda de referenciais básicos num espaço marcado pela total ausência de normas, onde o esforço pela identificação de algo parecido com uma lógica de funcionamento não só se mostrava vão, como também poderia significar a não-sobrevivência.<br /><br /> O relato do escritor Primo Levi, sobrevivente de Auschwitz, é matéria-prima para a análise de Agamben. Levi se coloca como testemunha e condiciona sua sobrevivência à necessidade de contar essa história. Já os chamados ?muçulmanos? ? prisioneiros que perderam sua condição de homens e foram reduzidos a cadáveres ambulantes ? são os únicos que poderiam dar testemunho verdadeiro do terror, se já não estivessem privados da linguagem.<br /><br /> Agamben coloca que o valor do testemunho está essencialmente no que lhe falta, no que não pode ser dito por homens que já não o são. Em suas palavras, ?Auschwitz marca o fim e a ruína de qualquer ética da dignidade e da adequação a uma norma. A vida nua, a que o homem foi reduzido?.<br /><br />A obra, que faz parte da coleção Estado de Sítio e traz apresentação de Jeanne Marie Gagnebin, recupera conceitos presentes nos anteriores <em>Estado de Exceção</em> e <em>Homo Sacer</em>. Trata-se de leitura fundamental, onde Auschwitz é apresentado como o espaço de uma experiência em que se fundem as fronteiras entre o humano e o inumano, a vida e a morte, colocando à prova a reflexão de nosso tempo, que mostra sua insuficiência por deixar aparecer, entre suas ruínas, o perfil incerto de uma nova ética.<br /><br /><strong>Sobre o autor</strong><br />Giorgio Agamben, filósofo italiano, é graduado em direito. Atualmente é professor de estética na Facoltà Di Design e Arti della IUAV, em Veneza. Lecionou na Universidade de Verona e na New York University. Foi diretoda Collège International de Philosophie de Paris e aluno de Martin Heidegger. Dedica-se ao estudo das relações entre política, filosofia, literatura e poesia. Entre seus livros publicados no Brasil estão <em>Homo Sacer</em> (UFMG, 2002), <em>Estado de exceção</em> (2004) e <em>Profanações</em> (2007), ambos pela Boitempo.<br />

Como narrar o inenarrável ou testemunhar sobre algo que está além da compreensão humana? <em>O que resta de Auschwitz</em>, de Giorgio Agamben, procura, a partir de uma análise profunda do papel do testemunho como documento histórico e de seus limites enquanto relato pessoal, entender as dimensões da produção escrita dos sobreviventes do Holocausto nazista. Não se trata, portanto, de um livro sobre as circunstâncias materiais relacionadas ao maior campo de concentração de Hitler. <em>O que resta de Auschwitz</em> investiga as dificuldades do testemunho quando este envolve a perda de referenciais básicos num espaço marcado pela total ausência de normas, onde o esforço pela identificação de algo parecido com uma lógica de funcionamento não só se mostrava vão, como também poderia significar a não-sobrevivência.<br /><br /> O relato do escritor Primo Levi, sobrevivente de Auschwitz, é matéria-prima para a análise de Agamben. Levi se coloca como testemunha e condiciona sua sobrevivência à necessidade de contar essa história. Já os chamados ?muçulmanos? ? prisioneiros que perderam sua condição de homens e foram reduzidos a cadáveres ambulantes ? são os únicos que poderiam dar testemunho verdadeiro do terror, se já não estivessem privados da linguagem.<br /><br /> Agamben coloca que o valor do testemunho está essencialmente no que lhe falta, no que não pode ser dito por homens que já não o são. Em suas palavras, ?Auschwitz marca o fim e a ruína de qualquer ética da dignidade e da adequação a uma norma. A vida nua, a que o homem foi reduzido?.<br /><br />A obra, que faz parte da coleção Estado de Sítio e traz apresentação de Jeanne Marie Gagnebin, recupera conceitos presentes nos anteriores <em>Estado de Exceção</em> e <em>Homo Sacer</em>. Trata-se de leitura fundamental, onde Auschwitz é apresentado como o espaço de uma experiência em que se fundem as fronteiras entre o humano e o inumano, a vida e a morte, colocando à prova a reflexão de nosso tempo, que mostra sua insuficiência por deixar aparecer, entre suas ruínas, o perfil incerto de uma nova ética.<br /><br /><strong>Sobre o autor</strong><br />Giorgio Agamben, filósofo italiano, é graduado em direito. Atualmente é professor de estética na Facoltà Di Design e Arti della IUAV, em Veneza. Lecionou na Universidade de Verona e na New York University. Foi diretoda Collège International de Philosophie de Paris e aluno de Martin Heidegger. Dedica-se ao estudo das relações entre política, filosofia, literatura e poesia. Entre seus livros publicados no Brasil estão <em>Homo Sacer</em> (UFMG, 2002), <em>Estado de exceção</em> (2004) e <em>Profanações</em> (2007), ambos pela Boitempo.<br />

Como narrar o inenarrável ou testemunhar sobre algo que está além da compreensão humana? <em>O que resta de Auschwitz</em>, de Giorgio Agamben, procura, a partir de uma análise profunda do papel do testemunho como documento histórico e de seus limites enquanto relato pessoal, entender as dimensões da produção escrita dos sobreviventes do Holocausto nazista. Não se trata, portanto, de um livro sobre as circunstâncias materiais relacionadas ao maior campo de concentração de Hitler. <em>O que resta de Auschwitz</em> investiga as dificuldades do testemunho quando este envolve a perda de referenciais básicos num espaço marcado pela total ausência de normas, onde o esforço pela identificação de algo parecido com uma lógica de funcionamento não só se mostrava vão, como também poderia significar a não-sobrevivência.<br /><br /> O relato do escritor Primo Levi, sobrevivente de Auschwitz, é matéria-prima para a análise de Agamben. Levi se coloca como testemunha e condiciona sua sobrevivência à necessidade de contar essa história. Já os chamados ?muçulmanos? ? prisioneiros que perderam sua condição de homens e foram reduzidos a cadáveres ambulantes ? são os únicos que poderiam dar testemunho verdadeiro do terror, se já não estivessem privados da linguagem.<br /><br /> Agamben coloca que o valor do testemunho está essencialmente no que lhe falta, no que não pode ser dito por homens que já não o são. Em suas palavras, ?Auschwitz marca o fim e a ruína de qualquer ética da dignidade e da adequação a uma norma. A vida nua, a que o homem foi reduzido?.<br /><br />A obra, que faz parte da coleção Estado de Sítio e traz apresentação de Jeanne Marie Gagnebin, recupera conceitos presentes nos anteriores <em>Estado de Exceção</em> e <em>Homo Sacer</em>. Trata-se de leitura fundamental, onde Auschwitz é apresentado como o espaço de uma experiência em que se fundem as fronteiras entre o humano e o inumano, a vida e a morte, colocando à prova a reflexão de nosso tempo, que mostra sua insuficiência por deixar aparecer, entre suas ruínas, o perfil incerto de uma nova ética.<br /><br /><strong>Sobre o autor</strong><br />Giorgio Agamben, filósofo italiano, é graduado em direito. Atualmente é professor de estética na Facoltà Di Design e Arti della IUAV, em Veneza. Lecionou na Universidade de Verona e na New York University. Foi diretoda Collège International de Philosophie de Paris e aluno de Martin Heidegger. Dedica-se ao estudo das relações entre política, filosofia, literatura e poesia. Entre seus livros publicados no Brasil estão <em>Homo Sacer</em> (UFMG, 2002), <em>Estado de exceção</em> (2004) e <em>Profanações</em> (2007), ambos pela Boitempo.<br />

Brochura. Livro novo. LJ

Como narrar o inenarrável ou testemunhar sobre algo que está além da compreensão humana? O que resta de Auschwitz, de Giorgio Agamben, procura, a partir de uma análise profunda do papel do testemunho como documento histórico e de seus limites enquanto relato pessoal, entender as dimensões da produção escrita dos sobreviventes do Holocausto nazista.Não se trata, portanto, de um livro sobre as circunstâncias materiais relacionadas ao maior campo de concentração de Hitler. O que resta de Auschwitz investiga as dificuldades do testemunho quando este envolve a perda de referenciais básicos num espaço marcado pela total ausência de normas, onde o esforço pela identificação de algo parecido com uma lógica de funcionamento não só se mostrava vão, como também poderia significar a não-sobrevivência. O relato do escritor Primo Levi, sobrevivente de Auschwitz, é matéria-prima para a análise de Agamben. Levi se coloca como testemunha e condiciona sua sobrevivência à necessidade de contar essa história. Já os chamados "muçulmanos" - prisioneiros que perderam sua condição de homens e foram reduzidos a cadáveres ambulantes - são os únicos que poderiam dar testemunho verdadeiro do terror, se já não estivessem privados da linguagem.

Livro Novo, SKU: L99108464 ISBN: 9788575591208 Sinopse: Como narrar o inenarrável ou testemunhar sobre algo que está além da compreensão humana? O que resta de Auschwitz, de Giorgio Agamben, procura, a partir de uma análise profunda do papel do testemunho como documento histórico e de seus limites enquanto relato pessoal, entender as dimensões da produção escrita dos sobreviventes do Holocausto nazista. Não se trata, portanto, de um livro sobre as circunstâncias materiais relacionadas ao maior campo de concentração de Hitler. O que resta de Auschwitz investiga as dificuldades do testemunho quando este envolve a perda de referenciais básicos num espaço marcado pela total ausência de normas, onde o esforço pela identificação de algo parecido com uma lógica de funcionamento não só se mostrava vão, como também poderia significar a não-sobrevivência. O relato do escritor Primo Levi, sobrevivente de Auschwitz, é matéria-prima para a análise de Agamben. Levi se coloca como testemunha e condiciona sua sobrevivência à necessidade de contar essa história. Já os chamados muçulmanos - prisioneiros que perderam sua condição de homens e foram reduzidos a cadáveres ambulantes - são os únicos que poderiam dar testemunho verdadeiro do terror, se já não estivessem privados da linguagem.

Livro Novo, SKU: L99108464 ISBN: 9788575591208 Sinopse: Como narrar o inenarrável ou testemunhar sobre algo que está além da compreensão humana? O que resta de Auschwitz, de Giorgio Agamben, procura, a partir de uma análise profunda do papel do testemunho como documento histórico e de seus limites enquanto relato pessoal, entender as dimensões da produção escrita dos sobreviventes do Holocausto nazista. Não se trata, portanto, de um livro sobre as circunstâncias materiais relacionadas ao maior campo de concentração de Hitler. O que resta de Auschwitz investiga as dificuldades do testemunho quando este envolve a perda de referenciais básicos num espaço marcado pela total ausência de normas, onde o esforço pela identificação de algo parecido com uma lógica de funcionamento não só se mostrava vão, como também poderia significar a não-sobrevivência. O relato do escritor Primo Levi, sobrevivente de Auschwitz, é matéria-prima para a análise de Agamben. Levi se coloca como testemunha e condiciona sua sobrevivência à necessidade de contar essa história. Já os chamados muçulmanos - prisioneiros que perderam sua condição de homens e foram reduzidos a cadáveres ambulantes - são os únicos que poderiam dar testemunho verdadeiro do terror, se já não estivessem privados da linguagem.

Livro Novo, SKU: L99108464 ISBN: 9788575591208 Sinopse: Como narrar o inenarrável ou testemunhar sobre algo que está além da compreensão humana? O que resta de Auschwitz, de Giorgio Agamben, procura, a partir de uma análise profunda do papel do testemunho como documento histórico e de seus limites enquanto relato pessoal, entender as dimensões da produção escrita dos sobreviventes do Holocausto nazista. Não se trata, portanto, de um livro sobre as circunstâncias materiais relacionadas ao maior campo de concentração de Hitler. O que resta de Auschwitz investiga as dificuldades do testemunho quando este envolve a perda de referenciais básicos num espaço marcado pela total ausência de normas, onde o esforço pela identificação de algo parecido com uma lógica de funcionamento não só se mostrava vão, como também poderia significar a não-sobrevivência. O relato do escritor Primo Levi, sobrevivente de Auschwitz, é matéria-prima para a análise de Agamben. Levi se coloca como testemunha e condiciona sua sobrevivência à necessidade de contar essa história. Já os chamados muçulmanos - prisioneiros que perderam sua condição de homens e foram reduzidos a cadáveres ambulantes - são os únicos que poderiam dar testemunho verdadeiro do terror, se já não estivessem privados da linguagem.

Livro Novo, SKU: L99108464 ISBN: 9788575591208 Sinopse: Como narrar o inenarrável ou testemunhar sobre algo que está além da compreensão humana? O que resta de Auschwitz, de Giorgio Agamben, procura, a partir de uma análise profunda do papel do testemunho como documento histórico e de seus limites enquanto relato pessoal, entender as dimensões da produção escrita dos sobreviventes do Holocausto nazista. Não se trata, portanto, de um livro sobre as circunstâncias materiais relacionadas ao maior campo de concentração de Hitler. O que resta de Auschwitz investiga as dificuldades do testemunho quando este envolve a perda de referenciais básicos num espaço marcado pela total ausência de normas, onde o esforço pela identificação de algo parecido com uma lógica de funcionamento não só se mostrava vão, como também poderia significar a não-sobrevivência. O relato do escritor Primo Levi, sobrevivente de Auschwitz, é matéria-prima para a análise de Agamben. Levi se coloca como testemunha e condiciona sua sobrevivência à necessidade de contar essa história. Já os chamados muçulmanos - prisioneiros que perderam sua condição de homens e foram reduzidos a cadáveres ambulantes - são os únicos que poderiam dar testemunho verdadeiro do terror, se já não estivessem privados da linguagem.

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