
- Ano: 2017
- Editora: alameda
- Tipo: Novo
- Ano: 2017
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António Manuel Hespanha defendeu, em sua tese de doutoramento, uma visão inusitada da organização do poder na sociedade do Antigo Regime, com especial atenção à situação portuguesa dos meados do século XVII. O trabalho, que se tornou livro em 1994, era baseado numa lista dos oficiais do reino, elaborada em cerca de 1632, e no que a doutrina jurídica da época dizia acerca do poder e da sua organização. Desta forma, Hespanha lia, de uma nova maneira, fontes já conhecidas dos historiadores e estabelecia um novo conceito, o de ´monarquia corporativa´, em vigor entre os séculos XVI e XVIII. No início do século XXI, quando se fala da centralidade do direito, se fala do ´primado da lei´. Ou seja, da ideia, muito comum entre os juristas, de que o mundo é um grande código e que, para conhecer o mundo, basta conhecer os códigos. Neste livro de artigos, Hespanha aprofunda a ideia de que a centralidade do Império podia se dissolver num emaranhado de relações contraditórias entre uma multiplicidade de polos, nos quais a coroa ocupava lugares e hierarquias diversas, frequentemente insignificantes, por vezes escandalosamente rebaixadas. Em contrapartida, os poderes locais se tornavam altaneiros e muitas vezes soberanos. Uma ideia controversa deste destemido historiador português, que mexeu tanto coma historiografia sobre a época moderna, como com as análises do papel do direito na história.… Ler mais
António Manuel Hespanha defendeu, em sua tese de doutoramento, uma visão inusitada da organização do poder na sociedade do Antigo Regime, com especial atenção à situação portuguesa dos meados do século XVII. O trabalho, que se tornou livro em 1994, era baseado numa lista dos oficiais do reino, elaborada em cerca de 1632, e no que a doutrina jurídica da época dizia acerca do poder e da sua organização. Desta forma, Hespanha lia, de uma nova maneira, fontes já conhecidas dos historiadores e estabelecia um novo conceito, o de ´monarquia corporativa´, em vigor entre os séculos XVI e XVIII. No início do século XXI, quando se fala da centralidade do direito, se fala do ´primado da lei´. Ou seja, da ideia, muito comum entre os juristas, de que o mundo é um grande código e que, para conhecer o mundo, basta conhecer os códigos. Neste livro de artigos, Hespanha aprofunda a ideia de que a centralidade do Império podia se dissolver num emaranhado de relações contraditórias entre uma multiplicidade de polos, nos quais a coroa ocupava lugares e hierarquias diversas, frequentemente insignificantes, por vezes escandalosamente rebaixadas. Em contrapartida, os poderes locais se tornavam altaneiros e muitas vezes soberanos. Uma ideia controversa deste destemido historiador português, que mexeu tanto coma historiografia sobre a época moderna, como com as análises do papel do direito na história. … Ler mais
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