Livraria do Mercado

Dominando a palavra rigor, Eulália submete o fluxo multiforme das emoções e sensações à difícil síntese verbal que expresse apenas o essencial, o cerne da experiência interior, o mais fundo da consciência de ser. É da palavra do poeta (dos criadores e os pensadores em geral) que depende novo conhecimento de mundo, a nova ordem que está forjando, neste limiar do novo milênio. Metaforicamente, a poesia de Eulália expressa de mil maneiras esse saber profundo. Poesia em funda comunhão com a terra, com a herança arcaica, poesia que se sabe elo de uma invisível corrente cósmica, a de Eulália M. Radtke se integra, essencialmente, na multiforme seara poética brasileira pós-1960.

Sua poesia nos faz cantar, dançar, voar pelos ares do imaginário. Nela sentimos a realidade preciosa e grávida de significação. Eulália pastoreia nossos sentimentos, remove os entulhos de nossa fonte profunda, e nos faz despertar para o lado afetivo da existência, mostrando que todo ser humano é, fundamentalmente, um poeta. Sua poesia faz da vida um exercício da verdade. Sua Lavra Lírica é um presente que nos oferece agora para viver radicalmente a sinceridade.

"Um romance eletrizante sobre o amor contínuo de um casal cuja esposa morre três meses após o casamento e com a interferência dos deuses vivem um amor contínuo no mundo material e espiritual até o reencontro final."

Olhos da Gruta é o encontro entre fantasia e realidade nesta viagem fantástica num maravilhoso piquenique que acontece com um grupo de crianças, adolescentes, professoras e moradores do bairro, numa gruta denominada Gruta Dainese, situada no município de Americana (SP)-Brasil. Olhos da Gruta se refere a um personagem de grande sensibilidade e poder que, na literatura grega, aparece como ser vivo mensageiro de sabedoria, que é a Coruja. É com este perfil que a filósofa coruja aparece. Embora muitas pessoas descrentes afirmem que a Coruja traz mau agouro, aqui ela representa a qualidade de sábia, transmissora de conhecimentos presentes na consciência do ser humano sensível e reflexivo sobre a vida em toda dimensão cósmica.

A Imigração Japonesa em Arujá: a saga de um povo em busca de um sonho parte da história da imigração japonesa para resgatar a memória da comunidade nipônica no crescimento de Arujá. A imigração japonesa em Arujá tem início em 1927, com Hirayoshi Amano que, logo em seguida, convidou parentes e conhecidos. Entre eles estava Naoe Ogasawara, com experiência na colonização de Hokkaido, no Japão; tendo toda sua família (o clã Ogasawara) também emigrado para o Brasil. Em 1936, 36 famílias japonesas da região de Arujá, Santa Isabel e Itaquaquecetuba fundaram a Associação Cultural de Arujá (Kaikan). Em 1977, 126 famílias participaram do recenseamento dos 50 anos da colônia japonesa de Arujá. Essas famílias são citadas nominalmente e, boa parte, com notas biográficas.

Mesmo que lenta, porém seguindo dinâmicas maiores, no âmbito regional, as mudanças também ocorreram ao longo dos anos que separam as duas edições de Conta outra, vovô. Nesse período, a obra continuou sendo uma das poucas opções disponíveis na perspectiva didático-pedagógica para que os professores do ensino fundamental trabalhem a história e a geografia regional. A narrativa em forma de diálogo disponibiliza informações por meio de linguagem acessível e, para satisfação da autora, sempre se ouvem adultos comentarem que leram o livro, se identificaram e ampliaram o que sabiam sobre a formação regional. Valendo-se de fontes documentais, fontes orais, entrevistas, internet, mapas, e outros recursos, a professora Laura conduz seus alunos a desvendarem o seu entorno com olhos críticos.

Maju tinha medo de andar a cavalo, então, resolveu enfrentar o seu medo de um jeito muito divertido. Com o apoio da sua mãe e incentivo da amiga Artina, ela começou a fazer aulas de equitação. O cavalo Bolinha era bem manso e o professor ensinava com segurança. Depois de algumas aulas, Maju ficou autoconfiante e até ajudou uma outra menina a fazer aulas também.

É a história de um menino muito diferente que vai assistir a corridas de cavalos com o pai e os primos, vestindo uma fantasia que acaba de ganhar: a de Super-Herói de Óculos Amarelos. O garoto está se achando o próprio herói, incentivado pelo pai. O danadinho tem necessidades especiais e muitas dificuldades, precisa tomar remédios com hora marcada e imagine que, aos seis anos, ainda não se comunica bem com palavras. Só pensa em comer bolo e voar com os cavalos, cavalgando-os. Como um encanto, o malandrinho some no meio das arquibancadas. O pai e os primos ficam desesperados. O tráfego de veículos é intenso ao redor do jóquei, aumentando mais ainda a angústia dos parentes. Chega a noite e nada de o garoto aparecer! Onde se meteu o nosso Super-Herói de Óculos Amarelos?

Crônica e café à sombra do cupuzeiro é um livro de crônicas, “um lugar para os pequenos assuntos da alma”, como diz o autor na rápida e sucinta apresentação da obra. São 55 textos, contando-se com as orelhas, o prefácio e a apresentação. Além das orelhas, prefácio e apresentação, o livro tem 49 crônicas e três discursos. Das 49 crônicas, uma é de terceiro. As crônicas, como é natural deste gênero literário, cuidam de assuntos e aspectos diversos do dia a dia do autor e das pessoas com quem mantém algum relacionamento.

O livro "Além das águas" apresenta dezoito narrativas curtas, através de distintas vozes interpenetradas por água, gotas, respingos, lagoa, rios, mar, ao longo das subjetividades molhadas pelas correntezas da vida.

Como despertar o interesse por Maria hoje? Para isso, este livro parte dos muitos nomes com os quais a Mãe de Jesus fez suas aparições em vários lugares nos cinco continentes. As histórias se desenvolvem num Hotel Fazenda durante o período de férias escolares. Reúne duas famílias, cujos filhos e filhas, em suas incursões, explorações e brincadeiras, descobrem locais e imagens relacionadas com seus respectivos nomes. A narradora conta essas histórias utilizando técnicas diversificadas que incluem apresentação teatral e recursos digitais, a fim de que os/as personagens não sejam apenas ouvintes, mas participantes da narrativa.

Ele ficou adormecido por longas décadas e seus pensamentos estavam em sua amada Camille. A batalha foi feroz, consumindo toda a sua energia. Agora em seu castelo procurando refúgio e descanso, sentou em sua poltrona e adormeceu. Acordou com o som de cortinas sendo abertas e a luz a adentrar no cômodo, seus olhos perscrutaram o cômodo atrás da pessoa, seu instinto de sobrevivência gritou mais alto e ao ver seu objeto de ódio se jogou contra a mulher antes que abrisse mais uma cortina e mordeu-lhe o pescoço. Sentiu o sangue em sua boca e era ruim, estava a queimar-lhe a garganta, afastou-se de imediato de tal criatura. - Quem é você? Ou melhor o que é você?- bradou e sua voz ecoou pelo cômodo.

Uma narrativa que fala de relações familiares no convívio de quatro gerações. Uma família formada por mulheres fortes e sedutoras e homens gentis e apaixonados. Recomeços, paixões, mentiras, contradições e muita cumplicidade. Uma história de amor, harmonia e vontade de viver plenamente.

A espiritualidade é uma dimensão do ser humano. A crença tem muitas implicações no comportamento humano. O ego como veículo de comunicação entre o nosso mundo interno e externo se expande ainda mais, fazendo conexão com a busca de sentido que é em suma a espiritualidade. O desenvolvimento da espiritualidade se constrói com atitudes. Se o comportamento é uma prática, a espiritualidade é também. A relação entre espiritualidade e ciências humanas é definitivamente complexa. A leitura esclarecerá a você como os dois termos se conectam. A inegável necessidade de transcendência diante do império da matéria é uma aventura humana que perpassa a nossa existência.

Metanoia é uma palavra grega que significa “arrependimento”, “conversão” e que na essência quer dizer “mudança de mentalidade, de pensamento ou de caminho”. Essa expressão designa muito mais que uma mera “mudança de mentalidade”, designa uma conversão total da pessoa, uma profunda transformação interior. A ideia básica da metanoia é mudança, voltar-se do pecado, da morte e das trevas para a graça; a pessoa vai mudando suas atitudes e seu comportamento e, à medida que modifica seus conceitos e revê seus valores, é afetada em todas as suas dimensões: espiritual, moral, existencial, física, biológica, intelectual; pois envolve mente, coração, espírito e comportamento.

Este livro busca ressaltar, através de vários poemas, a importância de valorizarmos os diferentes momentos de nossa vida , ampliando nossa visão para o que obtemos de melhor e deixarmos de enfatizar ou nos lamentar por aquilo que não foi alcançado.

São dezessete contos de histórias contextualizadas aos referenciais do ambiente gaúcho da região dos Campos de Cima da Serra, que se localiza ao nordeste do estado do Rio Grande do Sul. O autor é nativo gaúcho dessa região sulista e inspirou-se em momentos realmente vivenciados por ele algum tempo atrás. O estilo de Contos dos Campos de Cima da Serra revela certo gosto do autor pela narração — digamos — de “causos” numa roupagem nova, sintética, na atualização de um contexto suave, casual, que aparentemente ocorra no cotidiano do dia a dia.

Os Poetas já nasceram eternos. Suas obras são instrumentos que nos ajudam a lembrar dessa imortalidade. Neste livro, a Autora convida seus leitores a viajarem pelo desconhecido dentro e fora dos corações: conhecer novas paisagens e redescobrir os sentimentos que estão presos ao peito. Suas poesias e pensamentos nos “chocam” por dizerem aquilo que o mundo não nos convida a expressar. A sinceridade de sentimentos marca novamente o conjunto da obra, repetindo o sucesso emocional dos seus livros anteriores. São sensações e vivências presentes em qualquer idade e gênero humano. Por isso, você se identificará com o livro rapidamente.

Ideias radicais woke penetraram em diversas instituições, e a defesa da verdade passou a ser interpretada como discurso de ódio e fascismo. O ataque à lógica é recorrentemente orquestrado por grupos identitários com mentalidade de vitimização, que, sob a égide da promoção da diversidade e da inclusão, tentam aniquilar aqueles que expressam opiniões divergentes, usando táticas como censura, insultos, humilhação pública, isolamento e criação de bodes expiatórios. Discute-se neste livro como a noção fabricada de empatia e de justiça cede lugar ao assalto à individualidade e aos valores democráticos, através da prática de diferentes formas de corrupção, como a intervenção linguística via criação e redefinição de vocábulos, o controle do que pode ser pronunciado ou pensado.

A floresta está em festa! Os esquilos Romeu e Julieta anunciam seu casamento. Os irmãos raposa Nancy e Ted, juntamente com os demais habitantes do bosque, mobilizam-se para organizar uma celebração encantadora, que inclui um bolo de cinco andares e tendo Soluço, a gralha festeira, como mestre de cerimônias musical. Porém, a festa é subitamente ameaçada: oculto entre a folhagem, um monstro à espreita traz a sensação de perigo. Rastros enigmáticos levam os moradores a suspeitar da presença de um Pé-Grande, conhecido por exalar um odor medonho e que gosta de aterrorizar outros animais. Enfrentando o medo, Nancy e Ted assumem o papel de caçadores de monstros, prontos para mergulhar em mais uma aventura emocionante, com o objetivo de proteger todos os seres da floresta.

Em Censura por toda parte, o leitor é convidado a um mergulho num dos eventos recentes que marcou o país ― um caso real que se tornou um ponto de virada da liberdade de expressão ― e, a partir dele, acompanha cada etapa desse processo, como um espectador onisciente que analisa os discursos e decisões do poder judiciário brasileiro que afeta a vida de todos nós. André Marsiglia advogou nos casos que relata, por isso narra em primeira pessoa o que aconteceu de fato, e o que o leitor recebe é uma análise perspicaz do cenário político e social do Brasil, no qual a liberdade de expressão enfrenta desafios sem precedentes.

A vida de Angelina Purpurina está bastante agitada. Seus pais planejam uma viagem para esquiar e, embora Angelina tenha algumas preocupações, seus irmãos barulhentos mal podem esperar para se divertirem com a neve. Mas a agitação não se restringe apenas à viagem em família: após receber um convite do garoto mais legal da escola, ela se aventura por um parque de diversões com Pedro Quindim. O que a menina ainda não sabe é que nem todos têm a mesma coragem que ela. Além disso, nem tudo é fácil na vida de Angelina. Ela precisa enfrentar um teste muito difícil na escola e, surpreendentemente, um dos seus irmãos pode se tornar um aliado valioso neste desafio. Embarque em mais uma série de peripécias da encantadora Angelina!

A vida é o espelho da mentalidade. Esta verdade simples e poderosa é a chave para desbravar o potencial de mudança e assumir as rédeas de sua jornada. Mentalidade não é apenas um conjunto de crenças e costumes; é o prisma através do qual vemos e moldamos nossa realidade. E o autor convida você a reinventar essa mentalidade com uma abordagem leve, divertida e inovadora, estabelecendo um caminho para uma aprendizagem original, positiva e construtiva. Fazendo uso de uma narração inspiradora, Mentalidade da Boa Sorte propõe vivências que exploram segredos para atrair sorte e prosperidade. Trata-se de um convite para você desenvolver uma mentalidade resiliente que transforma obstáculos em aprendizado, promovendo menos preocupações e evitando erros de percurso.

"Temos Culpa?", é um romance publicado em 2024, retrata a vida miserável de mais uma família de retirantes sertanejos obrigada a se deslocar de tempos em tempos para áreas menos castigadas pela seca. A história do Nordeste seco de uma seca família e sua luta diária à sobrevida e à superação carrega surpreendentes passagens de resiliência, humor e amor. Das dificuldades do ambiente árido em que vivia, como desbravadores, trota, anda, passa por inúmeras situações de prélio, novas conquistas e vitórias. Fugindo da miséria e da seca e em busca de uma vida de trabalho e sobrevida a família retirante desce terras do sem fim; nos acertos e desacertos atravessa terras de Minas Gerais até se estabelecer em São Paulo e se adaptar às inovações do século XXI.

Tênis — Um Jogo de Emoções Abertas 2 é uma verdadeira homenagem à diversidade e profundidade de emoções que o tênis pode evocar, contadas pelas próprias pessoas que viveram esses momentos. Através deste livro, Capi imortalizou emoções que capturam os altos e baixos do nosso esporte. Durante os mais de trinta anos em que tive o prazer de contar com sua parceria na Winner Team Escola de Tênis, Capi destacou-se por ser capaz de ver a essência de cada tenista, dos mais jovens aprendendo a segurar a raquete aos entusiastas de mais de noventa buscando saúde e lazer. Ele possui um dom único: motivar cada pessoa a buscar o melhor de si, seja lá qual for seu objetivo — aspirar ao profissionalismo, manter a saúde ou se divertir nas quadras.

Eu e o autor temos uma longa história em comum, somos librianos, ele faz aniversário no mesmo dia que meu pai, Edmundo Kirmayr, mesmo mentor Mário Peres no Clube Atlético Indiano. Parceiro desde 1986, foi o responsável pela organização dos cursos de capacitação oferecidos pela Confederação Brasileira de Tênis (CBT) em Santos. O desejo de escrever um livro vem num momento propício de sua vida, pois tomou decisões importantes, buscando se aproximar mais da religião, de Deus e de algumas verdades importantes. A ideia de trazer histórias de outros personagens, de pessoas importantes que contribuíram para o desenvolvimento e crescimento do tênis brasileiro, é mais uma oportunidade para que as pessoas lembrem, não esqueçam, e tenham a oportunidade de conhecer relatos que não ouvirão.

Para muitas pessoas, o Natal é a época mais encantadora do ano... porém, não para Maelyn Jones. Ela teve que voltar a morar com a mãe, está insatisfeita com o emprego e ainda precisa lidar com uma vergonha: beijou acidentalmente o irmão de Andrew Hollis, o homem irresistível por quem é apaixonada desde a adolescência e para quem nunca teve coragem de se declarar. Além disso, ela enfrenta a triste possibilidade de perder seu lugar favorito no mundo: o chalé aconchegante onde, desde o nascimento, sua família e duas outras famílias amigas dos pais, incluindo a de Andrew, passam os feriados. Com o chalé prestes a ser vendido e as tradições ameaçadas, Mae se desespera imaginando o futuro sem aqueles momentos que aquecem seu coração.

Em 1º de dezembro de 1934, dia em que Serguei Kirov, líder do Partido Comunista, foi assassinado, Stalin determinou a ampliação da repressão a todos os suspeitos de “organizar atos terroristas”. Ali teve início o chamado Grande Expurgo ― a maior repressão policial do século XX. Um evento carregado de suspeitas, no qual os guardas e a família daquele que vinha sendo considerado um possível substituto de Stalin foram igualmente assassinados. Nos anos seguintes, inúmeros funcionários do governo soviético foram presos, detidos e executados. A mensagem da eliminação dos adversários de Stalin se espalhou, estendendo-se cada vez mais em círculos internos ― membros dirigentes do próprio partido.

Algumas pessoas dizem que o primeiro amor traz consigo o fim da inocência. Essas palavras ecoam na vida de Everlynne Lawson, que em sua primeira relação afetiva não encontrou o que esperava, deixando uma sombra persistente nos anos que se seguiram... Quando uma enorme tragédia atinge Everlynne, seu mundo vira de cabeça para baixo e ela perde tudo aquilo que importa: a família, os sonhos e sua alma gêmea, Joe ― o homem com quem teve uma conexão tão profunda que a fez acreditar ser um relacionamento para toda a vida. Sufocada pela culpa e lutando para se distanciar das emoções avassaladoras, Everlynne escolhe o isolamento, tornando-se apenas uma sombra do que foi um dia, vivendo um momento após o outro.

Nena era uma menina que vivia no interior de São Paulo com sua família: seu pai, sua mãe, sua avó e sua irmã. Devido à reforma de sua escola, ela é matriculada em uma escola na zona urbana. Em meio a exemplos, explicações, acolhimento e lembranças de um violeiro misterioso, Nena e seus novos colegas, com a ajuda de sua professora, desconstroem falas pejorativas sobre o caipira e concluem que o respeito é o melhor caminho para o conhecimento.