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Há muitos e muitos anos, vivia um imperador que só tinha uma única e extravagante ambição: estar sempre bem-vestido. Não ligava para seus súditos e gastava todo o dinheiro do reino comprando roupas novas. Certo dia, três impostores, passando-se por alfaiates mágicos, foram convocados pelo imperador a fazerem uma veste que somente os bons e inteligentes poderiam ver.

Há muitos e muitos anos, vivia um imperador que só tinha uma única e extravagante ambição: estar sempre bem-vestido. Não ligava para seus súditos e gastava todo o dinheiro do reino comprando roupas novas. Certo dia, três impostores, passando-se por alfaiates mágicos, foram convocados pelo imperador a fazerem uma veste que somente os bons e inteligentes poderiam ver.

Esta é a história de um casal que, após muito desejar, foi agraciado com uma criança. A mulher grávida, porém, ao se demorar olhando para as rapunzéis que cresciam na horta de sua vizinha bruxa, induziu o marido a roubá-las e, ao ser ele pego roubando, caiu sobre sua casa a maldição: tiveram de entregar sua filhinha à temida feiticeira, que deu-lhe o nome, sarcasticamente, de Rapunzel. A malvada pôs a criança no alto de uma torre sem porta nem escada, rodeada por espinhos perigosos, e jamais cortou-lhe os cabelos. Ao raiar do dia, a velha gritava pedindo que a moça lançasse sua longa e dourada trança, e subia; ao cair da noite, descia e ia embora. Foi então que, passeando por aquelas bandas, um príncipe ouviu seu canto e, imitando a bruxa, subiu até a donzela e por ela se apaixonou... Esta é a história de um amor que se perdeu, mas que, graças à providência, foi reencontrado.

Esta é a história de um casal que, após muito desejar, foi agraciado com uma criança. A mulher grávida, porém, ao se demorar olhando para as rapunzéis que cresciam na horta de sua vizinha bruxa, induziu o marido a roubá-las e, ao ser ele pego roubando, caiu sobre sua casa a maldição: tiveram de entregar sua filhinha à temida feiticeira, que deu-lhe o nome, sarcasticamente, de Rapunzel. A malvada pôs a criança no alto de uma torre sem porta nem escada, rodeada por espinhos perigosos, e jamais cortou-lhe os cabelos. Ao raiar do dia, a velha gritava pedindo que a moça lançasse sua longa e dourada trança, e subia; ao cair da noite, descia e ia embora. Foi então que, passeando por aquelas bandas, um príncipe ouviu seu canto e, imitando a bruxa, subiu até a donzela e por ela se apaixonou... Esta é a história de um amor que se perdeu, mas que, graças à providência, foi reencontrado.

Esta é a história de um casal que, após muito desejar, foi agraciado com uma criança. A mulher grávida, porém, ao se demorar olhando para as rapunzéis que cresciam na horta de sua vizinha bruxa, induziu o marido a roubá-las e, ao ser ele pego roubando, caiu sobre sua casa a maldição: tiveram de entregar sua filhinha à temida feiticeira, que deu-lhe o nome, sarcasticamente, de Rapunzel. A malvada pôs a criança no alto de uma torre sem porta nem escada, rodeada por espinhos perigosos, e jamais cortou-lhe os cabelos. Ao raiar do dia, a velha gritava pedindo que a moça lançasse sua longa e dourada trança, e subia; ao cair da noite, descia e ia embora. Foi então que, passeando por aquelas bandas, um príncipe ouviu seu canto e, imitando a bruxa, subiu até a donzela e por ela se apaixonou... Esta é a história de um amor que se perdeu, mas que, graças à providência, foi reencontrado.

Após resgatar o filhote de dragão da Ilha Selvagem, é hora de Elmer Hélice voltar para casa. A vida de um aventureiro, no entanto, não é nada fácil, e uma tempestade acaba derrubando Elmer e o dragão no mar. A dupla se refugia em uma ilha onde vivem todos os canários fugitivos do mundo, e agora cabe a Elmer ajudá-los a combater a \"praga da curiosidade\" que está atormentando os habitantes daquela terra. Será que Elmer conseguirá usar sua criatividade para salvar o dia mais uma vez?

Após resgatar o filhote de dragão da Ilha Selvagem, é hora de Elmer Hélice voltar para casa. A vida de um aventureiro, no entanto, não é nada fácil, e uma tempestade acaba derrubando Elmer e o dragão no mar. A dupla se refugia em uma ilha onde vivem todos os canários fugitivos do mundo, e agora cabe a Elmer ajudá-los a combater a \"praga da curiosidade\" que está atormentando os habitantes daquela terra. Será que Elmer conseguirá usar sua criatividade para salvar o dia mais uma vez?

A alma humana está longe de ver as idéias filosóficas como um anjo veria as Formas platônicas. Enquanto a inteligência angélica é pura, o homem pensa por meio de uma amálgama entre sensível e inteligível. Primeiro percebe as coisas terrenas, depois transpõe a sua experiência sensível em palavras e, finalmente, pensa sobre os conceitos. O homem é incapaz de contemplar o Incondicionado diretamente, necessitando pensar por meio das imagens sensíveis. É por isso que Platão, para filosofar sobre a imortalidade da alma, sobre a justiça ou sobre o próprio conhecimento, faz uso de imagens poéticas: para figurar essas realidades e, assim, tocá-las. Mais ainda, ele compõe um diálogo, em que cada personagem representa um ponto de vista específico sobre a questão, de tal modo que, ao ingressar na dinâmica do drama, o leitor seja conduzido a fazer sua própria síntese. Dando especial atenção à República, Natália Sulman sugere que consideremos a obra de Platão desse ponto de vista, meditando sobre a unidade indivisível entre a sua forma e o seu conteúdo, e fazendo-nos ver nele, para além do grande filósofo, o poeta.

A alma humana está longe de ver as idéias filosóficas como um anjo veria as Formas platônicas. Enquanto a inteligência angélica é pura, o homem pensa por meio de uma amálgama entre sensível e inteligível. Primeiro percebe as coisas terrenas, depois transpõe a sua experiência sensível em palavras e, finalmente, pensa sobre os conceitos. O homem é incapaz de contemplar o Incondicionado diretamente, necessitando pensar por meio das imagens sensíveis. É por isso que Platão, para filosofar sobre a imortalidade da alma, sobre a justiça ou sobre o próprio conhecimento, faz uso de imagens poéticas: para figurar essas realidades e, assim, tocá-las. Mais ainda, ele compõe um diálogo, em que cada personagem representa um ponto de vista específico sobre a questão, de tal modo que, ao ingressar na dinâmica do drama, o leitor seja conduzido a fazer sua própria síntese. Dando especial atenção à República, Natália Sulman sugere que consideremos a obra de Platão desse ponto de vista, meditando sobre a unidade indivisível entre a sua forma e o seu conteúdo, e fazendo-nos ver nele, para além do grande filósofo, o poeta.

Atualmente, é generalizada a confusão sobre o que seja arte. Ninguém parece saber pra que, afinal, serve a obra de arte. Seria para inspirar sentimentos na platéia? Ou incutir nela determinadas idéias, e mudar a sociedade? E a beleza, o que seria? gosto pessoal, que não se discute? Lançando luz sobre princípios muito básicos, mas que não estão assim tão à vista no contexto cultural em que estamos inseridos, vamos aqui compreender o mínimo sobre a arte: o que é uma obra de arte, qual o seu sentido e qual sua importância para o enriquecimento da nossa vida.

Atualmente, é generalizada a confusão sobre o que seja arte. Ninguém parece saber pra que, afinal, serve a obra de arte. Seria para inspirar sentimentos na platéia? Ou incutir nela determinadas idéias, e mudar a sociedade? E a beleza, o que seria? gosto pessoal, que não se discute? Lançando luz sobre princípios muito básicos, mas que não estão assim tão à vista no contexto cultural em que estamos inseridos, vamos aqui compreender o mínimo sobre a arte: o que é uma obra de arte, qual o seu sentido e qual sua importância para o enriquecimento da nossa vida.

O Padre Sertillanges, ao escrever "A vida intelectual", disse que não tinha a pretensão de substituir os Conselhos do Padre Gratry: "Não esqueci, como sem dúvida muitos outros não esqueceram, o entusiasmo dos seus vinte anos, quando o Padre Gratry estimulava nele o fervor do saber. Numa época que tanto necessita de luz, devemos recordar com freqência as condições que permitem adquirir a luz e preparar sua difusão através de obras". Estes conselhos não se dirigem a todo mundo: um número muito pequeno de espíritos, no atual estado do mundo, são ou desejam ser capazes de segui-los. Dirigem-se àquele homem de vinte anos, espírito raro e privilegiado, coração ainda mais privilegiado, que, no momento em que seus colegas de estudo chegaram ao final de sua trajetória, compreende que sua educação está apenas começando; que, na idade em que o amor pelo prazer e pela liberdade, pelo mundo, por suas honras e riquezas arrasta e precipita a multidão, detém-se, ergue os olhos e busca, no imenso horizonte da vida, no céu e na terra, o objeto de um outro amor. Tradução: Roberto Mallet SOBRE O AUTOR: Auguste Joseph Alphonse Gratry (18051872) foi um dos grandes filósofos do século XIX. Estudou teologia no seminário de Estrasburgo, e foi ordenado sacerdote em 1832. Tornou-se diretor do Colégio Stanislas de Paris em 1841 e capelão da Escola Normal Superior em 1846. Em 1852 reestabeleceu o Oratório do Cardeal De Bérulle na França, abolido desde 1792 durante a revolução. Professor de teologia moral na Sorbonne (1863) e Membro da Academia Francesa (1867), o Pe. Gratry é autor de "De la Connaissance de Dieu" (1853) e "De la Connaissance de lÂme" (1858), além de sua "Logique" (1856). "Les Sources, conseils pour la conduite de lesprit" foi publicado em 1862.

"Certa vez, em algum momento dos anos finais do século V a.C., alguém pergunta a Apolodoro, um fervoroso discípulo de Sócrates, a respeito de um banquete promovido por Ágaton, o tragediógrafo, do qual o seu mestre havia participado junto com outras figuras notáveis da época. Homem impetuoso, Apolodoro, que havia se convertido à filosofia não fazia três anos, é um pouco rude com o amigo, mas lhe responde, e começa o seu relato: esse banquete havia ocorrido há muito tempo, quando eles eram ainda crianças... É assim que se inicia o Banquete, talvez o mais literário dos diálogos de Platão, que tem como tema o amor. O Banquete não é um tratado teorético, mas, como sugere sua cena final, na qual apenas Sócrates, Ágaton e Aristófanes restam acordados, uma mistura entre tragédia, comédia e filosofia, isto é, um texto no qual seus aspectos filosóficos e literários se encontram indissoluvelmente ligados e que evoca, por essa mesma estrutura, o ambiente cultural de Atenas em sua era de ouro.\" Bernardo Lins Brandão

O Padre Sertillanges, ao escrever "A vida intelectual", disse que não tinha a pretensão de substituir os Conselhos do Padre Gratry: "Não esqueci, como sem dúvida muitos outros não esqueceram, o entusiasmo dos seus vinte anos, quando o Padre Gratry estimulava nele o fervor do saber. Numa época que tanto necessita de luz, devemos recordar com freqência as condições que permitem adquirir a luz e preparar sua difusão através de obras". Estes conselhos não se dirigem a todo mundo: um número muito pequeno de espíritos, no atual estado do mundo, são ou desejam ser capazes de segui-los. Dirigem-se àquele homem de vinte anos, espírito raro e privilegiado, coração ainda mais privilegiado, que, no momento em que seus colegas de estudo chegaram ao final de sua trajetória, compreende que sua educação está apenas começando; que, na idade em que o amor pelo prazer e pela liberdade, pelo mundo, por suas honras e riquezas arrasta e precipita a multidão, detém-se, ergue os olhos e busca, no imenso horizonte da vida, no céu e na terra, o objeto de um outro amor. Tradução: Roberto Mallet SOBRE O AUTOR: Auguste Joseph Alphonse Gratry (18051872) foi um dos grandes filósofos do século XIX. Estudou teologia no seminário de Estrasburgo, e foi ordenado sacerdote em 1832. Tornou-se diretor do Colégio Stanislas de Paris em 1841 e capelão da Escola Normal Superior em 1846. Em 1852 reestabeleceu o Oratório do Cardeal De Bérulle na França, abolido desde 1792 durante a revolução. Professor de teologia moral na Sorbonne (1863) e Membro da Academia Francesa (1867), o Pe. Gratry é autor de "De la Connaissance de Dieu" (1853) e "De la Connaissance de lÂme" (1858), além de sua "Logique" (1856). "Les Sources, conseils pour la conduite de lesprit" foi publicado em 1862.

"Certa vez, em algum momento dos anos finais do século V a.C., alguém pergunta a Apolodoro, um fervoroso discípulo de Sócrates, a respeito de um banquete promovido por Ágaton, o tragediógrafo, do qual o seu mestre havia participado junto com outras figuras notáveis da época. Homem impetuoso, Apolodoro, que havia se convertido à filosofia não fazia três anos, é um pouco rude com o amigo, mas lhe responde, e começa o seu relato: esse banquete havia ocorrido há muito tempo, quando eles eram ainda crianças... É assim que se inicia o Banquete, talvez o mais literário dos diálogos de Platão, que tem como tema o amor. O Banquete não é um tratado teorético, mas, como sugere sua cena final, na qual apenas Sócrates, Ágaton e Aristófanes restam acordados, uma mistura entre tragédia, comédia e filosofia, isto é, um texto no qual seus aspectos filosóficos e literários se encontram indissoluvelmente ligados e que evoca, por essa mesma estrutura, o ambiente cultural de Atenas em sua era de ouro.\" Bernardo Lins Brandão

Hugo de São Vítor foi certamente um dos homens mais célebres de seu tempo por suas virtudes e por sua ciência, o mais renomado de todos os vitorinos. Nascido na Saxônia em 1096, foi professor e diretor da escola do Mosteiro de São Vítor, além de prior deste mesmo mosteiro e bispo. Baseada na tradição cristã e nas Escrituras, toda a sua pedagogia visava formar os estudantes para alcançarem a contemplação, o último grau da Sabedoria com a qual \"tem-se um antegosto nesta vida do que será a recompensa futura\" , uma formação integral que proporcionasse a união com Deus. Nos dois escritos aqui reunidos, o pequeno tratado Sobre o modo de aprender e meditar e o Opúsculo áureo sobre a arte de meditar, o mestre de São Vítor tratou propriamente da meditação. Se o princípio do conhecimento reside na leitura, que estimula o pensamento, a sua consumação está na meditação, na atenta e assídua recondução do pensamento com vistas a esclarecer o que é obscuro e penetrar o que está oculto. Hugo explica os diferentes gêneros de meditação e que frutos se podem tirar deles, e expõe, com uma descrição precisa e exemplos muito concretos, como devem operar nossas faculdades e como devemos proceder nesse labor, de tal modo que, \"avançando sem desanimar, alcemos, no tempo devido, aquilo que vem depois\". Edição bilíngue Latim-Português. Tradução: Roger Campanhari

Hugo de São Vítor foi certamente um dos homens mais célebres de seu tempo por suas virtudes e por sua ciência, o mais renomado de todos os vitorinos. Nascido na Saxônia em 1096, foi professor e diretor da escola do Mosteiro de São Vítor, além de prior deste mesmo mosteiro e bispo. Baseada na tradição cristã e nas Escrituras, toda a sua pedagogia visava formar os estudantes para alcançarem a contemplação, o último grau da Sabedoria com a qual \"tem-se um antegosto nesta vida do que será a recompensa futura\" , uma formação integral que proporcionasse a união com Deus. Nos dois escritos aqui reunidos, o pequeno tratado Sobre o modo de aprender e meditar e o Opúsculo áureo sobre a arte de meditar, o mestre de São Vítor tratou propriamente da meditação. Se o princípio do conhecimento reside na leitura, que estimula o pensamento, a sua consumação está na meditação, na atenta e assídua recondução do pensamento com vistas a esclarecer o que é obscuro e penetrar o que está oculto. Hugo explica os diferentes gêneros de meditação e que frutos se podem tirar deles, e expõe, com uma descrição precisa e exemplos muito concretos, como devem operar nossas faculdades e como devemos proceder nesse labor, de tal modo que, \"avançando sem desanimar, alcemos, no tempo devido, aquilo que vem depois\". Edição bilíngue Latim-Português. Tradução: Roger Campanhari

Que não se engane o leitor ao esperar aquilo que o título deste escrito promete um efetivo comentário ao Banquete de Platão , pois a verdade é que Ortega não o fez, e nada há aqui dito sobre o amor. Constam, nestas páginas, as notas que ele tomou para dar início ao curso que levaria esse nome, e que não chegou a ocorrer de fato. Mas que ninguém se engane, por outro lado, ao crer que esses apontamentos não servem como uma excelente introdução ao diálogo platônico e, na verdade, a qualquer um dos livros de Platão. O grande filósofo espanhol versa, aqui, sobre o mistério que é o simples ato humano de ler, e sobre a própria natureza da linguagem, mostrando como consiste em muito mais que meras palavras, mas num dizer, numa fala, completada pelas modulações da voz, do gesto e da face, pela gesticulação dos membros e, enfim, pela atitude somática total da pessoa, que é resposta a uma circunstância específica e então Ortega explica o que entende, precisamente, por essa célebre palavra. Nada disso pode ser ignorado por quem pretenda ingressar na leitura de um texto de Platão, que não consiste na exposição lógica de sua doutrina, mas num drama, no diálogo entre personagens carregados de sentido e inseridos em sua circunstância própria: não há ali \"meras palavras\", mas, de algum modo, pessoas que falam. E assim a obra de Platão torna-se, para Ortega, o exemplo máximo, e até escandaloso, da equivocidade de um livro, que só pode ser lido de fato servindo-se de uma verdadeira hermenêutica.

Que não se engane o leitor ao esperar aquilo que o título deste escrito promete um efetivo comentário ao Banquete de Platão , pois a verdade é que Ortega não o fez, e nada há aqui dito sobre o amor. Constam, nestas páginas, as notas que ele tomou para dar início ao curso que levaria esse nome, e que não chegou a ocorrer de fato. Mas que ninguém se engane, por outro lado, ao crer que esses apontamentos não servem como uma excelente introdução ao diálogo platônico e, na verdade, a qualquer um dos livros de Platão. O grande filósofo espanhol versa, aqui, sobre o mistério que é o simples ato humano de ler, e sobre a própria natureza da linguagem, mostrando como consiste em muito mais que meras palavras, mas num dizer, numa fala, completada pelas modulações da voz, do gesto e da face, pela gesticulação dos membros e, enfim, pela atitude somática total da pessoa, que é resposta a uma circunstância específica e então Ortega explica o que entende, precisamente, por essa célebre palavra. Nada disso pode ser ignorado por quem pretenda ingressar na leitura de um texto de Platão, que não consiste na exposição lógica de sua doutrina, mas num drama, no diálogo entre personagens carregados de sentido e inseridos em sua circunstância própria: não há ali \"meras palavras\", mas, de algum modo, pessoas que falam. E assim a obra de Platão torna-se, para Ortega, o exemplo máximo, e até escandaloso, da equivocidade de um livro, que só pode ser lido de fato servindo-se de uma verdadeira hermenêutica.

"Certa vez, em algum momento dos anos finais do século V a.C., alguém pergunta a Apolodoro, um fervoroso discípulo de Sócrates, a respeito de um banquete promovido por Ágaton, o tragediógrafo, do qual o seu mestre havia participado junto com outras figuras notáveis da época. Homem impetuoso, Apolodoro, que havia se convertido à filosofia não fazia três anos, é um pouco rude com o amigo, mas lhe responde, e começa o seu relato: esse banquete havia ocorrido há muito tempo, quando eles eram ainda crianças... É assim que se inicia o Banquete, talvez o mais literário dos diálogos de Platão, que tem como tema o amor. O Banquete não é um tratado teorético, mas, como sugere sua cena final, na qual apenas Sócrates, Ágaton e Aristófanes restam acordados, uma mistura entre tragédia, comédia e filosofia, isto é, um texto no qual seus aspectos filosóficos e literários se encontram indissoluvelmente ligados e que evoca, por essa mesma estrutura, o ambiente cultural de Atenas em sua era de ouro.\" Bernardo Lins Brandão

Que não se engane o leitor ao esperar aquilo que o título deste escrito promete um efetivo comentário ao Banquete de Platão , pois a verdade é que Ortega não o fez, e nada há aqui dito sobre o amor. Constam, nestas páginas, as notas que ele tomou para dar início ao curso que levaria esse nome, e que não chegou a ocorrer de fato. Mas que ninguém se engane, por outro lado, ao crer que esses apontamentos não servem como uma excelente introdução ao diálogo platônico e, na verdade, a qualquer um dos livros de Platão. O grande filósofo espanhol versa, aqui, sobre o mistério que é o simples ato humano de ler, e sobre a própria natureza da linguagem, mostrando como consiste em muito mais que meras palavras, mas num dizer, numa fala, completada pelas modulações da voz, do gesto e da face, pela gesticulação dos membros e, enfim, pela atitude somática total da pessoa, que é resposta a uma circunstância específica e então Ortega explica o que entende, precisamente, por essa célebre palavra. Nada disso pode ser ignorado por quem pretenda ingressar na leitura de um texto de Platão, que não consiste na exposição lógica de sua doutrina, mas num drama, no diálogo entre personagens carregados de sentido e inseridos em sua circunstância própria: não há ali \"meras palavras\", mas, de algum modo, pessoas que falam. E assim a obra de Platão torna-se, para Ortega, o exemplo máximo, e até escandaloso, da equivocidade de um livro, que só pode ser lido de fato servindo-se de uma verdadeira hermenêutica.

Este Manual de sobrevivência do conservador no séc. XXI ajudará você a compreender e a questionar algumas narrativas que são pintadas como verdades, principalmente as relacionadas à política em geral, à educação, à cultura e às artes como um todo. O manual vai abordar algumas das pautas que fazem parte da agenda política e cultural dita "progressista", que são promovidas por meio das novelas, filmes e peças de teatro. O objetivo é fornecer ao leitor argumentos para contestar esse rolo compressor ideológico com que a mídia e as universidades têm tentado consolidar sua visão de mundo, e instruí-lo sobre como usar essas informações da forma mais eficiente em uma conversa.

Este Manual de sobrevivência do conservador no séc. XXI ajudará você a compreender e a questionar algumas narrativas que são pintadas como verdades, principalmente as relacionadas à política em geral, à educação, à cultura e às artes como um todo. O manual vai abordar algumas das pautas que fazem parte da agenda política e cultural dita "progressista", que são promovidas por meio das novelas, filmes e peças de teatro. O objetivo é fornecer ao leitor argumentos para contestar esse rolo compressor ideológico com que a mídia e as universidades têm tentado consolidar sua visão de mundo, e instruí-lo sobre como usar essas informações da forma mais eficiente em uma conversa.

Este Manual de sobrevivência do conservador no séc. XXI ajudará você a compreender e a questionar algumas narrativas que são pintadas como verdades, principalmente as relacionadas à política em geral, à educação, à cultura e às artes como um todo. O manual vai abordar algumas das pautas que fazem parte da agenda política e cultural dita "progressista", que são promovidas por meio das novelas, filmes e peças de teatro. O objetivo é fornecer ao leitor argumentos para contestar esse rolo compressor ideológico com que a mídia e as universidades têm tentado consolidar sua visão de mundo, e instruí-lo sobre como usar essas informações da forma mais eficiente em uma conversa.

Francisco foi visita a chácara de seu primo Pedro. Lá viu muito cachorros. Será que ele conhece a raça de todos os cachorros? Ilustração: Gisele Daminelli SUGESTÃO DE IDADE PARA LEITURA: Leitura compartilhada: a partir de 1 ano Leitura independente: a partir de 3 anos

Francisco foi visita a chácara de seu primo Pedro. Lá viu muito cachorros. Será que ele conhece a raça de todos os cachorros? Ilustração: Gisele Daminelli SUGESTÃO DE IDADE PARA LEITURA: Leitura compartilhada: a partir de 1 ano Leitura independente: a partir de 3 anos

Ama o teu próximo como a ti mesmo. Mas quem é o meu próximo? O Senhor Jesus falava em parábolas, isto é, com comparações e pequenas histórias, para que, através delas, como através de um véu, conhecêssemos os mistérios do reino dos Céus. São histórias que todos, jovens e velhos, podemos compreender, afinal, não entrará no reino de Deus quem não o receber como uma criança. Por isso podemos desde cedo plantar essas histórias, como a boa semente do semeador, no coração dos nossos filhos. Com o apoio de ilustrações inspiradas na tradição iconográfica do Oriente, o propósito desta coleção é ajudar os pais a conduzirem o olhar de seus pequeninos para dentro e para o alto, e introduzi-los num momento de meditação e de contemplação do mistério do amor de Jesus. Autor: Felipe Denardi Ilustrações: Alan Patrick SUGESTÃO DE IDADE PARA LEITURA: Leitura compartilhada: a partir de 2 anos Leitura independente: a partir de 4 anos

Há muitos e muitos anos, vivia um imperador que só tinha uma única e extravagante ambição: estar sempre bem-vestido. Não ligava para seus súditos e gastava todo o dinheiro do reino comprando roupas novas. Certo dia, três impostores, passando-se por alfaiates mágicos, foram convocados pelo imperador a fazerem uma veste que somente os bons e inteligentes poderiam ver.

Há muitos e muitos anos, vivia um imperador que só tinha uma única e extravagante ambição: estar sempre bem-vestido. Não ligava para seus súditos e gastava todo o dinheiro do reino comprando roupas novas. Certo dia, três impostores, passando-se por alfaiates mágicos, foram convocados pelo imperador a fazerem uma veste que somente os bons e inteligentes poderiam ver.

Francisco foi assistir a uma competição de vários esportes com a sua família. Chegando lá viu diferentes atletas participando. Será que ele conhece todos os esportes? Ilustração: Gisele Daminelli SUGESTÃO DE IDADE PARA LEITURA: Leitura compartilhada: a partir de 1 ano Leitura independente: a partir de 3 anos