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Superexploração e racismo no Brasil

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Tipo: novo

Editora:

Ano: 2022

Estante: comunicação

Peso: 619g

ISBN: 9786525033020

Idioma: Não informado

Cadastrado em: 30 de abril de 2024

Descrição: livro novo nunca manuseado A pesquisa que deu origem a este livro busca relacionar as categorias superexploração da força de trabalho e racismo estrutural, para interpretar a formação socioeconômica brasileira, com ênfase na realidade da população negra. Uma iniciativa que parte da investigação da desagregação do regime escravista e desemboca em apontamentos da questão racial no Brasil contemporâneo, o que perpassa uma análise sobre ideologia, alienação e as condições de vida e trabalho da população negra no país. Os acontecimentos do período de transição do trabalho escravo ao assalariado são entendidos como fundamentais para a compulsória localização do proletariado negro como uma das principais forças do exército industrial de reserva e consequente inserção subalterna nas relações de trabalho no pós-abolição. Tais circunstâncias impulsionaram a configuração do regime de superexploração da força de trabalho no Brasil, com importantes diferenciações no interior do proletariado brasileiro. É ressaltado o papel da escravidão como processo central da acumulação primitiva de capital, a qual cria as condições para determinada forma de apropriação do trabalho pelo capital, no âmbito do mercado mundial capitalista. A análise destaca os fatores que contribuíram para dinamizar essa formação, seja no âmbito jurídico-político, seja econômico, seja de natureza ideológica, o que tem por objetivo propiciar a produção de uma constante alienação do povo negro em relação às suas condições de vida e trabalho. Assim, a escravidão desponta como condição histórica para dinamizar as condições necessárias à superexploração da força de trabalho no Brasil e para a constituição das relações desiguais e combinadas que organizam taxas diferenciais de exploração em escala capitalista mundial. Porém, a lógica escravista como relação social é, também, insuficiente para explicar a permanente reprodução do racismo na contemporaneidade. Nesse sentido, a pesquisa procura decifrar a localização do trabalhador negro como uma das primeiras forças da superpopulação relativa, a qual opera para naturalizar e racializar a superexploração, ao mesmo tempo que age como ideologia supremacista funcional ao imperialismo. Racismo estrutural e superexploração da força de trabalho são, assim, intrinsecamente relacionados na reprodução do capitalismo, em geral, e do capitalismo dependente, em particular.

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