A Escola Que Fabrica Monstros
Cleberson Eduardo Da Costa
Tipo: novo
Editora: Clube de Autores
Ano: n/d
Estante: historia geral
Peso: 569g
ISBN: 9781974426485
Idioma: Não informado
Cadastrado em: 30 de abril de 2024
Descrição: livro novo nunca manuseado I Em uma de suas principais obras, chamada "Discurso sobre o método", considerada marco inicial da filosofia moderna, publicada em 1637, num pequeno capítulo intitulado "Geometria" (Geometria analítica), Descartes (1596-1650) defendeu o seu método, o matemático, como sendo uma espécie de "ciência" para a busca do conhecimento em todo e qualquer campo do saber. Para a sociedade com resquícios feudalistas em que nasceu, onde havia um grande poder da igreja e inexistia (a não ser a Aristotélico-Tomista) uma tradição relativa à produção do conhecimento, o pensamento de Descartes foi considerado revolucionário. Ele foi (e ainda hoje tem sido) por muitos, principalmente por idealistas, chamado de pai do racionalismo e dito o primeiro grande "filósofo moderno". A filosofia de Descartes hoje está presente em todas as áreas do conhecimento, inclusive e tragicamente na educação, onde tem sido sistematizada, por meio dela, a desumanização como princípio e a automação como método. Ou seja, a implantação de ideologias e metodologias formadoras de mão de obra barata para atender às demandas do sistema capitalista visando transformar sujeito em objetos, seja por meio da educação técnica ou formal. II Nosso trabalho, epistemologicamente fundamentado, consiste em esboçar uma visão crítica ao pensamento de Descartes e, na mesma via, demonstrar que a sua filosofia, ao buscar matematizar não somente a natureza e a sociedade, mas também a vida, etc. (a fim de prever para prover), instituiu - enquanto princípio, método e/ou conteúdo ético pedagógico das instituições educativas - a primazia da ideia sobre a matéria e/ou da razão sobre os sentimentos, fazendo do homem um ser desalmado. Ou seja: 1-Um monstro; 2-Um psicopata potencial; 3-Uma espécie de corpo-máquina; 3- Um ser especialista na arte racional da dissimulação; 4-4- Um ser dado à automação (pelo uso metódico da razão). Em outras palavras, um ser: 1-Capaz de amar sem amor; 2-Capaz de fazer sexo sem vontade;
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