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PERSISTÊNCIA DA RAÇA, A. ENSAIOS ANTROPOLÓGICOS SOBRE O BRASIL E A ÁFRICA AUSTRAL

Capa ilustrativa
R$ 89,80 + R$ 18,37 envio*

Tipo: novo

Editora:

Ano: 2005

Estante: Antropologia

Peso: 710g

ISBN: 9788520006849

Idioma: Português

Cadastrado em: 22 de abril de 2024

Descrição: Novo, importado, em estoque. Quem é branco e escreve sobre racismo sem adotar as palavras de ordem dos movimentos negros e seus aliados é sempre sujeito a críticas ad hominem que sugerem que a sua raça impede uma visão clara da questão. Pode ser que essas críticas sejam procedentes, mas achatam demais. Afinal, esse é um livro sobre relações raciais, que nos afetam todos independentemente das nossas aparências. (Peter Fry). Para o antropólogo Peter Fry, brasileiro naturalizado e responsável pela criação do Departamento de Antropologia da Unicamp, as relações raciais no Brasil têm características distintas das do resto do mundo. Características que moldam de formas diferentes o preconceito e tudo que gira em torno dele. No Brasil encontrei um outro tipo de racismo, um racismo que grassava debaixo dos panos lindos da democracia racial. Fiquei realmente perplexo. Por um lado e, sobretudo em contraste com a África que conhecia, as relações sociais entre pessoas de cores distintas pareciam ser muito próximas e harmônicas. Por outro lado, meu olhar crítico logo percebeu que as gradações de cor acompanhavam as gradações de riqueza e pobreza, conta o autor. Em A PERSISTÊNCIA DA RAÇA, além de interpretar os dois modelos de colonialismo adotados no Brasil - e suas sequelas -, Fry fala da dor e da delícia de ser o que somos, focalizando um dos temas mais candentes do mundo moderno: o racismo persistente. No livro estão reunidos onze ensaios sobre o tema - alguns esgotados em suas versões originais -, questionando dogmas, ortodoxias e verdades estabelecidas. Polêmico, mas não menos verdadeiro, o antropólogo recusa a idéia da democracia racial e não aprova o sistema de cotas para negros nas universidades. As cotas introduziram pela primeira vez desde a declaração da República a raça como figura jurídica, revela. Em seu lugar, ele propõe conceber essa dita democracia como um mito no sentido antropológico do termo, um ideal e uma maneira de pensar a sociedade em que a ascendência ou a aparência deveriam ser irrelevantes para a distribuição de direitos civis e de bens públicos. Dividido em duas partes, uma se lê a partir da África e reúne capítulos sobre as políticas coloniais portuguesa e britânica, o surgimento do segregacionismo inglês e a presença perturbadora do pensamento racializado autodepreciativo em uma pequena cidade de Moçambique. A outra parte se lê do Brasil, e focaliza as mudanças na política racial, as implicações da adoção de uma taxonomia bipolar pelo Estado, o caso da Cinderela Negra, a associação entre raça e programas de saúde, o debate sobre as cotas raciais e as implicações do critério de pobreza para a definição de quem pode pleiteá-las. No melhor estilo dos heróis fundadores da antropologia clássica, somos levados a olhar para as diferenças e, assim fazendo, duvidar da naturalidade com que a ideia de raça persiste com novas roupagens. A PERSISTÊNCIA DA RAÇA é uma contribuição fundamental para a antropologia contemporânea e para o debate sobre políticas de combate ao racismo hoje no Brasil. Leitura obrigatória, pelas certezas que questiona, as perplexidades que acende, os caminhos que mapeia. Brochura, 14 x 21 cm, 348 pp., SKU: PT-DIN-C-175

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