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Diante dos meus olhos
Um filho que não encontra (e nega) o pai há muito tempo se vê obrigado a comparecer ao seu velório, num asilo. Rodeado de velhos moradores, amigos desconhecidos do pai, o personagem narrador evoca uma história do passado, uma viagem de férias em que pai e filho visitam uma antiga vila militar transformada em atração turística, em um local onde o mapa não corresponde ao território e coisas estranha...

Quem foi você na fila da quarentena?
Com personagens que lembram o vizinho ou o amigo íntimo, em cenas que podem ter acontecido dentro de nossas casas, Flávia Braz faz da crônica um ofício literário, transformando em ótima ficção a realidade de um tempo por si só distópico. Um copo meio cheio e outro meio vazio se alternam nas histórias dos que desfrutaram do intervalo forçado para ler todos os clássicos, arrumar armários ou finalme...

O manuscrito do jovem Gabriel
O manuscrito jovem Gabriel é um romance de uma atualidade que grita. Escrito antes do retrocesso que vivemos agora, sem qualquer espírito jornalístico ou busca de retratar com objetividade o que vivenciamos neste momento, o romance antecipa e inventa, navegando por dramas humanos com grande originalidade, fazendo com que a violência se apresente ora como acerto de contas, ora como modo de vida, or...

Estar perto de perceber alguma coisa
"Algumas coisas me ocorreram durante a leitura desse novo livro do André Oviedo. Clarice Lispector, por exemplo: "Amar é dar de presente ao outro a própria solidão?" Ou o amor convertido em deserto do Harry Dean Stanton e da Nastassja Kinski emParis, Texas, do Wim Wenders. Também Murilo Mendes: "A voz que me tocou não é voz, nem me tocou". Aí me toquei que, para além dos seus lindos poemas, o que ...
2021

Dueto dos ausentes
Neste romance impactante, Fernando Rinaldi rege um coro de vozes com maestria, os gestos precisos construindo a linguagem (im)possível da ausência com palavras que atravessam os personagens para tocar na dor que os constitui e expor as fraturas de perdas irremediáveis. O psicanalista Hélio começa a escrever um diário depois de perder o único filho, Heitor. À medida em que mergulha na ficção na ten...

A casa das Aranhas
Por Sérgio Tavares * A casa das aranhasencerra a Trilogia do corpo, iniciada comA puta, de 2014, e entremeada porO enterro do lobo branco, de 2017. Romances que, embora não disponham de uma continuidade narrativa, aproximam-se por meio de chaves de enredo que lhes atribuem características correspondentes: o uso do pan-erotismo enquanto válvula de controle sobre o sagrado e o profano, a feminilidad...

Alagoas azul
"Catástrofe ambiental, acidente de avião, um homem às vésperas de ser pai embarcando numa viagem de carro de Salvador a Recife, 12h de estrada só a ida, para encontrar uma sobrevivente de ambos os acontecimentos trágicos. Esta sobrevivente é Alagoas, travesti enigmática que o arremessa de volta ao passado e que faz com que ele tenha que passar em revista toda a sua vida. A estranheza apresenta-se ...
2021

Juventude
Se fosse possível eleger um tema para este livro, seria a expressão e exposição do eu que escreve: suas vivências e seus sentimentos. As imagens que habitam estes versos são capturadas a partir da posição única e não intercambiável do sujeito no mundo, revelando, ao final, uma província – ou um eu – em sua contingência e universalidade. É que a chuva que cai “no leito do Rio Capibaribe” é a mesma ...

Vida a Granel
Quem diria que, em meio a cebolas, abacaxis, caixas de sabão em pó, corredores repletos de coisas inanimadas, encontraríamos tanta vida, teríamos o despertar da saudade e, do fundo de nossas memórias, os momentos felizes, as histórias de superação, abundância, perrengues financeiros, os encontros e desencontros. Somente um poeta-cronista como César Magalhães Borges, um artista, para materializar t...

A fé que perdi nos cães
A fé que perdi nos cães é um livro de pequenoscontos e crônicas, às vezes micro, permeadosde aforismos, alegorias, parábolas e alguns“insultos”, às vezes à guisa de divisões caretas,às vezes como surpreendentes iluminações e,na maioria delas, como bons álibis para mordero próprio rabo e seguir atordoado rumo ao“final da picada”. Sustentados por uma linguagemácida, irreverente e muitas vezes realis...

Velhos
Novo volume de contos inéditos de Alê Motta “EmVelhos, sua nova coletânea que tem como tema a senilidade, as personagens não estão mergulhadas em reminiscências de uma vida passada, como quase sempre vemos na literatura. Antes de tudo, elas fazem de seu declínio atual matéria para nos contar boas histórias em textos que carregam em sua brevidade a marca humana. Nomear a forma narrativa presente de...
2020

Lá dentro
Estamos diante de um caleidoscópio de imagens e palavras, presumimos no passar de olhos por estas páginas, o constatamos ao fixar o olho, e agora o pegamos na mão: temos muito o que espiar por aqui. Vamos chamá-lo de um livro de contos, e o nomear: Lá Dentro. Inteirados destas histórias – dizemos: os acontecimentos –, não se poderia afirmar com certeza se Joaquim Maria Botelho está revelando, insi...
2019

A puta
“A escrita da Marcia morde, marca, nos tira da ilusão confortável que inventamos para sofrer pouco. A falsa paz nossa de cada dia. Aguça nossosmal dissimulados conflitos e faz balançar as paredes das certezas aparentes de nossas casas frágeis. Nos confronta com inseguranças várias e embutidas. Cria mundos em erosão ou evidencia o que não queríamos admitir, e nos abandona lá. Suas criaturas são car...

Entremeios
A narradora (ou, as narradoras) deste romance é uma artista plástica renomada, que em um momento de aridez criativa misturada a apreensão em relação a própria saúde, justamente na saída de um hospital, presencia um homicídio. Ali, aos seus pés, um corpo inerte “um aglomerado de coágulos deslizando pelo meio-fio da calçada. ”, em suas formas e volumes de um vermelho intenso, estranhamente inspiram ...
2018

O arquivo dos mortos
Fefo, narra a história de Ataliba, jornalista especializado em obituários, com quem aprendeu a arte da escrita jornalística e que passou a ser seu modelo de vida. O jovem Fefo herda de Ataliba o estilo e a técnica de produzir obituários, e também o seu bem mais precioso, um arquivo com centenas de pastas, cada qual com a pesquisa sobre mortes inusitadas, mas que passaram despercebidas, mortes mund...

Via oral
Como anda sua medicação? Esta seleta de contos é um álbum de fotografia do nosso diagnóstico, não importando o grau do acometimento. Vários espectros o Ednilson Toledo desenha nesta cartela de singularidades chamadaVia oral. Singularidades, pois cada um tem a desconexão com aquilo que esperam de nós (a saúde e a normatividade), a seu modo. O leitor pode se perguntar, mas onde estão essas doenças? ...
2022

Almar
Já respeitada por suas belas obras infantojuvenis e por seus contos. Em seu livro de estreia na poesia, Silvia surpreende pela originalidade e encontra o fino equilíbrio entre sensibilidade e inteligência. Neste contexto, o livro é ao mesmo tempo delicado e denso. Os poemas, em ritmo de pulso, levam-nos ao rio da infância e nos entregam ao mar que temos dentro de nós. Emersos das entranhas, surpre...

Textos para lembrar de ir à praia
Ao ler os versos detextos para lembrar de ir à praia, livro de estreia de Rodrigo Luiz Pakuslki Vianna, algo nos invade, não sabemos se o mar, se areia, se maresia, se sereia, se pérola, mas de certo somos levados a caminhar por “uma praia que abarca todas/ as ausências que contemos” – praia circular-infinita que oxida a cidade. No oceano de ruínas, é o esqueleto do mar e seus véus de ondas de águ...

Travessias
O universo a partir do qual Suzana Montoro define suas formas particulares de expressão e colhe as matérias-primas de sua escrita é o inconsciente, em toda a sua vastidão e complexidade. Não estão estabelecidas localizações geográficas ou temporais recorrentes – sejam reais ou imaginárias – para os enredos de seus breves contos. Os gestos, falas, atos e sentimentos de seus personagens não pretende...

Eu, que não amo ninguém
"No Nordeste dos anos 1960, João de Isidoro recebe uma tarefa do pai de santo para quem trabalha: descer o rio São Francisco até Penedo, em Alagoas, e levar a Francisco dos Anjos, senhor de engenho, um pó que atrai mulheres. Decide, porém, entregar um falso feitiço e sumir com o pó verdadeiro. Como bom anti-herói, João de Isidoro acaba por se submeter aos solavancos de sua sina e se torna empregad...

Vale do sossego
Vale do Sossego, romance de estreia de Sergia Alves, é a história de uma família da zona rural do Piauí, zona do agro e das carnaubeiras, uma longa saga contada do ponto de vista feminino, desde Bárbara (1919), a mãe fundadora que se torna amante do Coronel – uma criança resgatada em meio às chamas de sua casa incendiada e pais assassinados por aquele mesmo coronel com quem se unirá anos depois – ...

O Itinerário do curativo
Quem busca uma cura faz qual caminho? E se a ferida não for aparente? Um livro de poemas trata o quê? Quer dizer, importa se são ou não poemas? Aliás, o que é curar? Nicolas Behr entende que é inútil querer eliminar a agonia, o choro, a melancolia, a ansiedade, a morte. EmO itinerário do curativo, o poeta propõecuidarda obsessão, da paranoia, dos fantasmas, da ausência do pai, usando a palavra – d...

Souvenirs de guerra
Souvenirs de guerraé um livro de crônicas que, por vezes, se valem das memórias do autor em forma de relatos, lembranças e homenagens para trazer à tona um pouco do seu universo. Personagens e relacionamentos, a música, o teatro, a literatura, a própria vida de Mário Bortolotto, suas personas, seus amigos, relacionamentos quenorteiam alguns os textos deste livro.

Canto algum
Enquanto muitos morrem, sobreviventes emergem dos escombros do mundo. A poesia que se perde e silencia, no cerne das distâncias impostas, sem lugar, sem canto, forçada a olhar-se num espelho, labirinto sem saída, muros e bloqueios. Máscaras, redes, drones, acabam por criar vazios. Gárgulas e pássaros, uma ponte pênsil liga as janelas dos apartamentos. Em Canto algum não há rimas, há conversa com o...

Poesia Reunida Mafra Carbonieri - Volume I
A poética desdobrada de Mafra Carbonieri Máscara de si, disperso em tantos outros, assim a poética de Mafra Carbonieri se apresenta. Obra de invenção, de personagens-poetas em construção, de uma alteridade cujo exercício lúdico da linguagem, redesenhado sem margens e limites, revela a capacidade de transformar, plasticamente, o cotidiano em material poético. Não há chave interpretativa de seus tex...
2021

Valsa das flores
Os contos deste livro (ou seriam crônicas?) nos despertam para os sentimentos mais variados, como alegria, espanto, surpresa, pequenas decepções - tudo isso sem deixar de lado o bom-humor. Há também uma grande compilação de fatos e personagens reais, mas que no decorrer da leitura nos fazem questionar a própria realidade, sempre numa precisa escolha de palavras e em linguagem lapidada ao máximo do...
2022

Sábias palavras de um Chihuahua
Em suas aulas de Literatura Inglesa na Universidade de Buenos Aires, Jorge Luis Borges lançava mão do conto A história de Rasselas, Príncipe da Abissínia, de Samuel Johnson, para falar da busca da felicidade, das paixões do homem, da brevidade da vida humana, das vicissitudes do destino, dos nossos vícios e virtudes e da esperança que temos na imortalidade. Ao ler o texto teatral Sábias palavras d...

Os pares de sapato não acompanham as quedas
Direta ao fato como numa queda brusca. Assim é a escrita de Maria Eugênia M. que, sem devaneios ou necessidade de criar suspense, vai do início ao fim em poucas palavras no levando com ela a cada baque. Basta ler a primeira página de Os sapatos não acompanham as quedas para entender que o calendário da narradora é marcado pelo antes e o depois da morte do seu filho. E que o que segue será um diári...

O Abismo Vol I
Demorou, mas o tempo construiu uma noção militante de liberdade e igualdade entre os homens, irrevogável como a consciência negra e o direito dos indígenas. Nesse espaço, o território livre da literatura ocupa-se também dos refugiados e dos imigrantes. É o que faz Mafra Carbonieri com o seu novo romance "O abismo" (ed. Reformatório, 2022). Abandonando o épico e detendo-se sobre a vida cotidiana de...
2022

O Abismo Vol II
Demorou, mas o tempo construiu uma noção militante de liberdade e igualdade entre os homens, irrevogável como a consciência negra e o direito dos indígenas. Nesse espaço, o território livre da literatura ocupa-se também dos refugiados e dos imigrantes. É o que faz Mafra Carbonieri com o seu novo romance "O abismo" (ed. Reformatório, 2022). Abandonando o épico e detendo-se sobre a vida cotidiana de...
2022

Depois será tarde
Depois Será Tardeadverte: a morte está aí nos seus calcanhares. Nestes 15 contos perturbadores, Luciana Annunziata capta o instante em que a vida cotidiana, acossada pela entropia implacável, descamba pelas pirambeiras da Ceifadora. “A vida é sempre um processo de demolição, mas os golpes que fazem a parte dramática do trabalho não mostram de imediato todo efeito. Há um tipo de golpe que vem de de...

Roteiros para uma vida curta
Com pulso firme, Cristina leva o leitor a um passeio por aqueles nichos que nem sempre gostamos de visitar. São pedaços de vida bem estruturados, cirurgicamente fatiados, que vão nos mordendo como descargas elétricas. As cenas jorram de frestas finas, muito comprimidas, como se estivessem contidas há muito dentro de alguma coisa e, de uma hora pra outra, se deixassem partir por meio de rachaduras ...

Marinheira de açude
Viver é um milagre. Morrer é o natural, o destino de todos, afinal. É nessa lógica que operam as personagens das dezoito histórias desta fascinante seleta: todas em um território fantasma (e independentemente da idade fisiológica), entre a infância e a vida adulta. Crianças que lutam para atravessar o cinismo dos mais velhos, e estes últimos, por fim, em uma batalha para recuperar alguma inocência...

A loucura dos outros
O tempo morde tanto ou mais que a loucura nos contos breves e cortantes de Nara Vidal. A decrepitude está à espreita em cada esquina, Em cada casamento acomodado, em cada frustração ou tédio. Intituladas com nomes de mulheres, as pequenas fábulas são humanas, de tão cruéis.O que é ser “humano”, afinal, parece perguntar-se Nara a cada parágrafo. O que fazemos aqui? Existimos apenas para a reproduçã...
2016

Acerba Dor
Neste segundo volume de contos de Decio Zylbersztajn, homens e mulheres, prisioneiros de hábitos e amarras sociais, ávidos da consciência de si mesmos, experimentam o mergulho alma adentro, resgatando similares rancores, desejos e incompletudes. E atingem profundezas abissais, porque “um abismo chama outro abismo”.A onomástica atua como recurso narrativo e remete a religião, mitologia, história, a...

O sol vinha descalço
O poema de Eduardo Rosal, aqui em O sol vinha descalço, fez a opção da verticalidade. Com isso eliminou ou reduziu a distância que separa poetar e pensar, e gerou novos espaços nos quais os objetos podem tornar-se sujeitos, como que inesperadamente. Descoisificar, ou transcoisificar, se apresenta como indicação prioritária da tensa e intensa poética. E tudo sob os auspícios do “o sal-sol do mundo”...
2016

Coágulo
Coágulo, vencedor do Prêmio Maraã de Poesia 2018, é o primeiro livro solo de Humberto Pio. A publicação reúne 72 poemas escritos ao longo de 27 anos, que segundo o autor, constituem a manifestação de um si mesmo transpessoal, signo de resistência. “Arquiteto safo, o autor versa angulando emoções”, aponta o crítico Pedro Marques na orelha do livro. “A poesia é seu edifício de tempos em ruínas. É a ...

Agora posso acreditar em unicórnios
Agoraposso acreditar em unicórniosveio pra mim no tempo entre dois mundos e, junto com eles, os contos de André apresentaram um terceiro: o da espera intransitiva onde o sussurro pede no cotovelo a passagem, onde a linguagem desponta o que sempre foi latente. Aqui, uma observação aguda de mundo é costurada pelo humor que é cúmplice na jornada de tatear a imensidão das nossas falhas. Dão as caras p...

O último dia do amor
Aos poucos o país vai sendo tomado por um poder religioso fundamentalista, infiltrado na política, que não tolera a pluralidade, a diversidade. Um poder que se pretende único e, para tanto, precisa eliminar todos os outros. Políticos, empresários e boa parte dos cidadãos aderem ao chamado Levante da IUDAC (Igreja do Último Dia do Amor de Cristo), imposto pelo Pastor Timóteo, fundador da seita-reli...

Memórias sentimentais de um gauche na vida
Como o próprio título deste romance sugere,Memórias Sentimentais de um Gauche na Vidaé uma narrativa que capta as vivências (afetivas e existenciais) de um personagem “à margem”. Em tom pessoal, confessional, em que quase todos os capítulos são narrados em primeira pessoa, é uma espécie de romance fragmentário, que parece começar e terminar diversas vezes, sem uma ordem linear específica ou clara,...

Transcontos
Bem se vê que Vera Albers é professora universitária, o que a afasta – na criação de sua literatura – da linguagem funcional que é obrigada a utilizar diante de alunos e das urgências do convívio diário. Os fragmentos que compõem este livro, ágeis como raios, e inesperados como a sua iluminação passageira, poderiam ser vistos como contos, crônicas, ou momentos poéticos, a sugerir um apego a Kafka ...

Vamos chamá-la de Maria
Na varanda do seu apartamento, uma mulher branca de classe média lê uma matéria sobre uma outra mulher, preta e pobre, vítima de tráfico sexual. Sob o impacto dessa história, passa a imaginá-la, entrelaçando duas narrativas: as suas próprias experiências erótico-amorosas e as noites assustadoras de escravidão sexual dessa personagem que ela chama de Maria e que poderia ser qualquer mulher. Nesse e...
2024

Poesia Reunida Mafra Carbonieri - Volume II
A poética desdobrada de Mafra Carbonieri Máscara de si, disperso em tantos outros, assim a poética de Mafra Carbonieri se apresenta. Obra de invenção, de personagens-poetas em construção, de uma alteridade cujo exercício lúdico da linguagem, redesenhado sem margens e limites, revela a capacidade de transformar, plasticamente, o cotidiano em material poético. Não há chave interpretativa de seus tex...

Siringe
O termo “siringe”, que dá título ao livro, faz referência ao órgão vocal das aves. Assim, a poesia de Pollyana se apresenta, como um canto necessário. Sem exageros, seus poemas conhecem os caminhos da concisão e do jogo sonoro com as palavras; manejam o cotidiano e a língua com lirismo melopeico. O livro se divide em quatro partes, todas com nomes de pássaros. A primeira, “Assum preto”, ave de cor...