Como bom mineiro, Elias José explora o tema do mar em “O mar” e “A sereia”. Também aparecem recriações de canções e brincadeiras populares, como em “Coisas esquisitas” (eu vi uma barata na careca do vovô), “História embrulhada” (atirei um pau no gato), e “Acalanto” (boi da cara preta). O poeta também brinca com a repetição de sons e os trava-línguas.

O escritor, que também é músico e compositor do Grupo Cuidado Que Mancha, conta a história de Maria Teresa, uma menina que traz o personagem do seu livro favorito e do seu sonho para a vida real, causando uma tremenda confusão na sua casa, na rua e na escola. Com muito humor, Gustavo conduz a história de forma que o leitor perceba alguns recursos narrativos, através da metalinguagem e do jogo entr...

A história do menino Tom é contada por seu irmão, que sempre o observa intrigado: “Por que Tom não brinca? Por que Tom não diz o que sente? Onde Tom guarda todos os seus sonhos?”. Até que um dia, Tom chama seu irmão para que conheça o seu segredo e assim possam, de verdade, se aproximar.

A obra foi editada pela primeira vez em 1971 e reescrita pela própria autora em versão para o teatro em 1982, quando recebeu o Troféu Mambembe pelo Melhor Texto de Teatro Infantil. Clara Luz, a fada diferente que se nega a aprender pelo Livro das Fadas, não gosta de mundo parado e por isso vive tendo ideias mirabolantes: bolinhos de luz, chuva colorida, modelagem de nuvens, entre tantas outras.

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Um poema-brincadeira sobre o tanto e o tudo que alguém poderia guardar de lembrança numa pequena caixa de sapatos. A publicação é para crianças de todas as idades e oferece uma imersão num conjunto superintenso de imagens visuais e verbais. Guto ilustra de forma inusitada as piruetas poéticas de Hermes. O resultado só poderia ser uma leitura que surpreende, que faz rir e que faz pensar.

Enquanto espera a hora de voltar pra casa após a faxina de sexta-feira, uma menina faz uma viagem por sua própria vida ao repassar as cenas do seu cotidiano e ao refletir sobre tudo e sobre todos que compõem o seu universo. Na estreia como autora, a atriz gaúcha Márcia do Canto encanta pela destreza com as palavras, pelo ritmo da narrativa e pela consistente construção desse mundo de Camila.

O Rapaz morava em um reino submerso em águas da cor de esmeralda, onde passava os dias construindo um lindo castelo para sua amada. Havia chegado a hora de assumir o reinado e nenhuma moça tocara seu coração tanto quanto aquela de seus sonhos. A beleza natural do arquipélago pernambucano de Fernando de Noronha rendeu-lhe o título de Patrimônio Mundial pela Unesco. As suas águas cor-de-esmeralda gu...

Gláucia utiliza elementos da Natureza (chuva, sol, lua, nuvens, partes do corpo humano), da Astronomia (luneta, telescópio, constelações) e da Astrologia (horóscopo chinês) como temas na construção de seus versos. Os poemas apresentam neologismos e ideias que causam surpresa e estranhamento, fazendo com que o leitor mantenha-se muito atento para o jogo de lógica e imaginação que a autora propõe.

Este conto de fadas às avessas foi publicado pela primeira vez em 1986. Depois de alguns anos fora de catálogo, ressurge numa edição que homenageia a autora carioca, falecida em 1997. A princesa esfarrapada, esmolambada e tão decidida que a própria Sylvia desenhou agora ressurge nos recortes e colagens de Laura Castilhos. O texto nos faz rir e pensar e, como não podia deixar de ser, nos deixa com ...

Através de diferentes formas, temas e recursos, a autora propõe aos seus leitores um passeio pelo mundo da linguagem, explorando com muita sutileza cada som e cada sentido que a combinação das palavras pode sugerir.

Dando seguimento à sua publicação anterior – Leitura nas séries iniciais -, a autora toma como base a experiência de mais de 20 anos na Escola Projeto. O livro é dirigido a professores e coordenadores das séries iniciais do ensino fundamental e apresenta uma proposta para que os alunos escrevam mais e também para que escrevam melhor, através de exemplos de sequências didáticas e sugestões detalhad...

Narrativa que trata do medo infantil e da importância da imaginação e da fantasia. Dois meninos, amigos de escola, conversam sobre seus medos e vivenciam situações cotidianas no enfrentamento desses medos. De forma simples e divertida, faz pensar sobre o papel do adulto ao lidar sobre essas questões com as crianças, seja no âmbito familiar ou no escolar.

Cláudia é uma garota que perdeu a mãe quando criança e, por morar com um pai genial, mas desligado, viu-se obrigada a amadurecer. O autor insere diferentes elementos, desde os poemas de Sylvia Plath, Robert Frost e Carl Sandburg até as conversas via Internet, que se fundem de modo muito articulado com a voz maior da narrativa.

Primeira obra de literatura infantil de Martha, que fala das esquisitices de cada um, pela voz de uma menina que se pergunta por que todos acham que ela é diferente. Numa narrativa em versos, divertida e com muito ritmo, a autora aborda o cotidiano das crianças e as faz pensar sobre o comportamento das pessoas. A ilustradora cria imagens divertidas, com muitos detalhes para serem observados. Ilust...

Os poemas apresentam algumas das “matérias” obrigatórias na vida de todos nós, mas especialmente na das crianças: poesia, música, boas histórias para ouvir e contar, carinho de pai e de mãe, brincadeiras com os amigos, muita curiosidade e alguma sapequice. Ilustrações em tinta acrílica sobre tela.