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 O corte que desafia a lâmina
Entre traumas, dores e desejos, Antonio Arruda tece uma narrativa híbrida que atravessa conto, poesia e reflexão filosófica, sempre cortante, sempre em movimento.O ponto de partida é visceral: a morte do pai, corroído por um câncer que rouba a sua voz ao mesmo tempo em que dá origem à voz do filho-escritor. É dessa ausência que nasce uma literatura de enfrentamento, onde erotismo, violência e mist...
2024
 Primeiras Piadas
O livro de estreia de Leonardo Zeine é de difícil classificação – o que não quer dizer que seja difícil ou aborrecido, muito pelo contrário. À primeira vista, são poemas. De repente, são contos. E, pensando bem, talvez seja um romance. É tudo isso e mais um pouco. Como bem assinala Lucas Motta na orelha do livro, Primeiras Piadas é a “aventura da palavra, a aventura do gênero”, “piadas que buscam ...
2025
 O bicho
“Uma cidade situada à beira de uma floresta parece ser o lar de um monstro perigoso. Some um menino. A cidade se mobiliza em uma caçada que transforma a vida dos habitantes”. O enredo, simples em seu argumento, é engenhoso na confecção narrativa. Henrique Lederman Barreto opera com binômio caça-caçador, constantemente invertendo polos, para compor uma alegoria política e policialesca a partir dos...
2025
 Escala descendente
Escala descendente narra a trajetória de Moacir Martins, um saxofonista erudito que vive à sombra do pai, o consagrado e desaparecido saxofonista Agenor Martins. Moacir, assim como o pai, é apaixonado por jazz e se prepara para a seletiva do solista da banda que participará de um festival no conservatório mais respeitado da cidade, o mesmo que seu pai frequentava. Uma descoberta envolvendo o passa...
2025
 Eu não disse
A violência é um dos signos marcantes da literatura latino-americana. Num recorte mais simplório, e nem por isso incorreto, seria possível dizer que, do ponto de vista dos espaços de ficcionalização da violência, há autores que recorrem a mundos oblíquos ou imaginados, e autores que recriam a realidade doméstica mais ordinária. Eu não disse, estreia de Lara Haje na ficção, persegue sem dúvida o se...
2025
 Carne Marcada
Mais do que reunir narrativas e vozes com o apelo da multiplicidade, os contos de Carne Marcada flagram a ambiguidade de personagens em tensão com a própria existência prosaica. Da nadadora trans de “Malcolm Diva X” ao humorista decadente de “Respeitável Púbico”, não há subjetividade construída sem o crivo da ambivalência, do equívoco, da indeterminação. Se a prosa brasileira contemporânea, no exe...
2024
 Sereia de Mármore e Névoa
Um recado escrito na página de um livro antigo, uma cabeça que surge no manguezal, as águas do rio tomando a cidade numa inundação. O que antes parecia certo se torna dúvida de repente, a solidez da rocha dando lugar a uma fugacidade brumosa através das brechas pelas quais o fantástico se aninha na normalidade. Misturando Júlio Cortázar e Silvina Ocampo às histórias fantásticas de Manaus, onde cre...
2025
 O Livro das Pedras
O Livro das Pedras é insistente. Briga, apanha, confessa, repete. Agudo como quem esmurra a ponta de uma faca, também é capaz de diluir golpes secos em busca do derramamento. Os poemas de Luiza Leite Ferreira são sonhadores não porque divagam ou fantasiam, antes porque suspendem o tempo para registrar a fluência do instante – tantas vezes for necessário. A poesia da autora, como percebe Paula Mari...
2024
 o livro do gozo
No prefácio do livro, a escritora Aline Aimée, recorrendo a Georges Bataille, escreve que “o movimento erótico envolve uma espécie de morte do eu no outro, que promove uma superação temporária de nossa solidão fundamental”. Ler os poemas de Jessica Ziegler de Andrade é experimentar uma espécie de perecimento vivo que transforma o isolamento em apetite. Divididos em três partes — Góos, Mergulhos, j...
2024
 A fenda da lagoa
O bairro do Pinheiro, onde Lili Buarque nasceu e cresceu em Maceió, já não existe mais. O palco de sua juventude deu lugar a escombros e rachaduras, o solo afundado após décadas de extração irregular de sal-gema na cidade. E a ameaça iminente das histórias das cerca de 200 mil pessoas afetadas caírem no esquecimento. As crônicas de A fenda da lagoa são um registro da vida que pulsava pelo bairro a...
2024
 O apetite de Deus
Alguns títulos dizem muito; alguns títulos dizem pouco; alguns títulos não dizem nada. O leitor cujos olhos encontrarem O apetite de Deus inevitavelmente sentirá no céu da boca o interesse de ouvir o que dizem os poemas de um livro que em sua primeira estampa já parece dizer tanto. O ruído não é em vão: o livro de estreia de Henrique Emanuel de Oliveira é um aceno para leitores que, como o próprio...
2024
 Dentes de leite
Nem sempre a violência é visível. Talvez tenhamos experimentado as primeiras e fundantes antes da palavra. Antonio Pokrywiecki não foge das perturbações de seus personagens, sem incidir no espetáculo empurrado pela linguagem. Em sua estreia na contística, Antonio Pokrywiecki percorre — com propósito e, quando quer, com maldade — a ambiguidade dos signos do medo e do trauma. A imprevisibilidade que...
2024
 Inútil corroer o osso da tempestade
Inútil corroer o osso da tempestade reúne dez contos confeccionados numa “prosa vertiginosamente carnal e poderosa [.] com apreço comovente pelo ritmo e substância das palavras e de suas contaminações com o outro”, citando Micheliny Verunschk, que assina a orelha do livro Guilherme Gontijo Flores, outro interlocutor dos contos de Maria Luíza Chacon, anota no posfácio que o texto da autora é experi...
2024
 A Lança de Anhangá
Em A Lança de Anhangá, o mundo acaba vezes seguidas. No entanto, a vida insiste, e entidades milenares despertam de sonos profundos para combater a violência à qual seus territórios são submetidos. A sociedade amazônica, sua rica cultura perpassada pelas disputas político-religiosas em confronto com a resistência dos povos originários, é o fio que une as sete histórias da coletânea. O segundo livr...
2024
 cacos retidos na margem
“Eu nunca escrevi diários! Isto aqui é um extravasamento, um inventário estilhaçado, sem datas fixas no calendário, sem horários demarcados — guiado por Kairós”. Assim escreve no preâmbulo a autora de cacos retidos na margem, nomeando Kairós como preceptor de sua jornada entre a prosa e a poesia e, nesse simples ato, recusando a medida, a exatidão e a linearidade. O tempo da palavra de Adriane Fig...
2024
 o pintor de biombo
Escrito entre 2021 e 2023, o pintor de biombo evoca e condensa a experiência da vida espiritual do autor no Mosteiro Urbano Zen Budista “Therigatha Zazen”, localizado na zona oeste da cidade de São Paulo. Se “leveza” e “meditação” são palavras mais ou menos esperadas no imaginário comum em torno do budismo, Diogo Mizael constrói uma prosódia instigante para expressar em poucas palavras – e às veze...
2024
 outros lagartos
“Ao nos dispor suas palavras enquanto rastro de quem já passou, Mateus Magalhães permite que o tempo seja o verdadeiro protagonista de outros lagartos”, assim escreve André Santa Rosa no posfácio. Temporalidade, em sua fluidez tantas vezes árida, que na poética do autor alagoano compõe simetrias e desalinhos. A profusão de vozes, ritmos e intertextos, em outros lagartos, opera como espécie de mold...
2025
 Dama de Espadas
Bebendo de fontes do horror e do sobrenatural, o romance de Mariana Figueiredo se soma à tendência de autores que reconstroem, na ficção, as hierarquias de gênero.“Nos últimos dias eu descobri, meio que por acaso, que Paris tem a metade do tamanho de Recife, porém com o dobro de habitantes”. Com esse contraste duplo tem início Dama de Espadas, romance que, não por acaso, é construído a partir de d...
2024
 será que algum médico já receitou poesia?
Detalhes, assim mesmo, no plural, talvez seja a palavra-chave para andar e quebrar as esquinas dos poemas de Tiago Moralles. Não necessariamente os detalhes de uma descrição, os pormenores de um objeto, as minudências de um evento ou imagem. Antes os detalhes que na verdade são gritantes e, no afã, o olhar torna opacos ou apenas ignora. Os versos de Tiago brincam com o signo da prosa: dizem o que...
2025
 manifesto marginal
Em seu segundo livro, Maria Fernanda Vasconcelos de Almeida mergulha nas interseções entre poesia, cinema, psicanálise e artes plásticas, criando uma colagem vibrante e multifacetada. O elemento visual desempenha um papel crucial na obra, enriquecendo a experiência do leitor com uma atmosfera sensorial que transcende o texto escrito. Com uma linguagem que mescla o lírico ao contemporâneo, manifest...
2025
 Ao meu único desejo
O título Ao meu único desejo esconde em sua palavra menos vistosa, a contração “ao”, seu sentido mais intenso. O livro é escrito para um destinatário: um sujeito masculino, jamais nomeado, que, ao longo de 56 poemas, é construído e renovado como objeto de desejo.Desejo, no manejo da autora, com pouquíssima ou até mesmo sem qualquer relação com o mero apetite habitual da experiência humana. Afeto e...
2025
 caminho de volta
Ruptura: espaço de falta e de encaixe. No desmonte de objetos-vivência, Claudine Delgado redimensiona o olhar poético para a remontagem dos sossegos e das compulsões. Como em um bricoleur, nas palavras da própria autora. Em caminho de volta, o retorno não é nunca para o ponto de partida. E mesmo que possa ser, o leitor que preencher as lacunas deixadas pela autora — com os fragmentos da própria vi...
2024
 não tatuo nomes
“Inscrever poesia no corpo”, como bem posiciona a poeta Carina Carvalho na orelha, é a grande atividade forjadora do novo livro de Samara Belchior. Em não tatuo nomes, a autora esparrama palavras em diferentes direções, carregando signos e corpos para diferentes endereços e pessoas, nunca nenhum deles nomeado. Na poética da autora, a experiência artística da palavra-corpo se torna uma criação conj...
2024
 Alma de Poeta
De alma jovem e olhos antigos, daqueles que desvelam o tempo e transformam a vida em poesia, Dona Maria sempre encontrou nos versos um refúgio e uma lente para o mundo. Dedicando-se à escrita desde os anos 70, com sua sensibilidade única, lançou os poemários "Versos" e "Trilhas e De Volta", publicados inicialmente pela editora Letra Capital. Agora, aos 87 anos, Maria L.P. Mariano revisita a produç...
2025
 A violência gentil
Augusto Baldemar é um advogado trabalhista cujo cotidiano é preenchido pelos dramas de seus clientes — suas lutas, injustiças e anseios por reparação. Quando uma causa envolvendo sua mãe falecida chega às suas mãos, Augusto é forçado a confrontar a única narrativa que sempre evitou: a história de sua própria família. No romance de estreia de Daniel Longhi, a narrativa navega por diferentes décadas...
2024
 Fortunato Poeira
Fortunato Poeira, o protagonista ausente deste romance, é um “trecheiro” - um homem que vive entre a Terra e a comunidade Bertha Lutz, em uma lua agrícola, fazendo trabalhos braçais para sobreviver. Quando ele morre, seu amigo Antônio, fazendeiro em Bertha Lutz, encarrega-se de preparar seu funeral. O problema é que a burocracia não permite que a cremação aconteça antes que os familiares do faleci...
2024
 Em minhas veias corre uma formiga
Em sua estreia na poesia, Dora Lutz disseca a epiderme do cotidiano, deixando vir à superfície do corpo a água e o sangue, quase sempre ácidos – decorrência de um senso de humor típico dos escritores que, mais do que refletir ou idealizar qualquer coisa, mobilizam palavras que os tornem sensíveis para perceber. Imaginativa sem perder o solo, a autora esboça uma visão sobre o dia a dia a partir do ...
2025
 Faça de tudo para não precisar da coragem
Desde a sua chegada ao Rio de Janeiro, Fábio Franco se pergunta o que é ser aracajuano. Os 15 contos de Faça de tudo para não precisar da coragem são a sua tentativa de encontrar uma resposta. Presença constante no livro, a cidade de Aracaju surge como uma entidade quase tangível, uma força capaz de moldar os sentimentos e experiências de seus filhos. As histórias mergulham profundamente na tem...
2025
 Granada
<Granada, de Lara Galvão, é um livro em combustão — ou em rebentação. Um corpo-texto insurgente que irrompe em versos livres, revira mitos e atravessa ruínas contemporâneas com a força de um ventre em ponto de explosão. A poeta caminha por uma cidade insuportavelmente quente no inverno e igualmente desigual, evocando antigas vozes silenciadas — Medusa, Ifigênia, Eco, Enheduana — para dizer o indiz...
2025
 modos de construção sobre tapumes
A expressão “depois da tempestade vem a bonança”, de origem bíblica, hoje sem dúvida encerra uma perspectiva habitual, mundana. Laicizou-se. Manteve-se, digamos, a forma, pois a matéria verbal é a mesma, mas já não conserva a referência imaterial de antes. Ou conserva? E no caso contrário: quando a matéria é arrasada, o que resta da essência? Esse dilema, captado por diferentes filosofias e poétic...
2025
 A morte não vem amanhã
A morte não vem amanhã é um livro incomum. Com uma linguagem direta, somos apresentados à saga trágica e ordinária de uma família sem nome. Os personagens anônimos, identificados apenas pela função que exercem dentro do núcleo familiar (a mãe, o pai, o filho mais velho etc.), erram sem rumo e propósito pela vida. Giram em falso. Nada parece sair do lugar. Indiferente à imobilidade de seus habitant...
2025
 Cidadão
Os contos deste Cidadão (título de uma precisão admirável) capturam o cotidiano urbano em sua versão mais crua e desafiadora. Não retratam um mundo colorido ou os cenários inofensivos das novelas das décadas de 1980 e 1990. Em vez disso, o autor mergulha nos espaços onde a vida acontece de verdade: o chão da fábrica, as ruas do comércio popular, explorando as barreiras concretas que impedem as pes...
2025
 Parapeito
As fragmentações do Eu e do Outro e os efeitos da obsessão pelo “agora” além do tempoParapeito, romance de estreia de Rita de Podestá, narra a inquietação de uma mulher diante das certezas impostas pelo mundo – um mundo que se revela múltiplo, fragmentado em universos paralelos que, para ela, se desenham entre o que está dentro e que observa pela sua janela. Obcecada por uma vizinha alheia à essa ...
2025
 Não há loucas furiosas nesta casa
Em seu livro de estreia, Não há loucas furiosas nesta casa, amanda santo percorre e recria o universo de mulheres historicamente marginalizadas, retirando-as das sombras do estigma pretérito, que ainda ecoa, e deslocando-as para um terreno contaminado por novas formas de solidão e desajuste. A “loucura”, no passado reduzida a uma etiqueta clínica e individual, ressurge enquanto fenômeno coletivo –...
2025
 Naturezas-mortas
Naturezas-mortas é uma coleção de 40 contos curtíssimos escritos a partir de imagens variadas do mundo contemporâneo. Com uma objetividade aparente, cada conto emula uma descrição distanciada e fria de fotografias de pessoas famosas e anônimas, capas de revistas, anúncios publicitários e obras de arte. Os textos que compõem Naturezas-mortas ecoam, em sua mecanicidade formal, as gravuras de Andy Wa...
2024
 Jogos marcados no corpo de Deus
O que fazemos é fruto de nossas escolhas ou somos peças de jogos invisíveis?Partindo desta pergunta, o romance Jogos marcados no corpo de Deus investiga, sob uma lente psicológica e filosófica, as condições a que estamos todos submetidos sem nos darmos conta. Da convenção de se respeitar um pedestre à forma como se declaram as guerras. Dos acordos do casamento às dinâmicas de abusos físicos e psic...
2024
 Acabou mas continua
Novo livro de crônicas de Luis Cosme Pinto revela o olhar de um caminhante atento, que encontra nas dobras da cidade histórias que não acabam onde parecem terminar.Com faro aguçado de repórter e ouvido atento ao humano comum, Luis Cosme Pinto entrega em Acabou, mas continua um conjunto de crônicas em que o olhar perspicaz se alia a uma prosa afetuosa, espirituosa e de rara empatia. Herdeiro da tra...
2024
 O cuidado dos sonhos
Crianças em aventuras clandestinas, sentimentos que transbordam quando menos se espera e espaços dialogando entre si compõem o panorama de O Cuidado dos Sonhos: histórias de folias e sombras.Cenários interioranos de ruas silenciosas e bairros repletos de segredos servem de palco para os contos dessa coletânea, unidos, como constata a escritora e professora Ana Rüsche, pela temática do amadurecimen...
2025
 Dia quente de inverno
. O próprio título é preditivo: os poemas deste livro nascem sob o efeito da violenta perturbação da ordem natural provocada pela humanidade. Quer dizer, isto na melhor das hipóteses, uma vez que o mesmo título carrega uma dolorosa ironia: a essa altura, talvez a fase da mera perturbação já tenha passado, e agora o que resta é a última ilusão antes do fim. Mas se enganam os leitores que ainda acr...
2025
 Radiografia das árvores
“Tal como uma exploradora, uma observadora atenta da palavra e da coisa, a autora recolhe imagens e fragmentos de si e do mundo e os sobrepõe para criar rotas improváveis que parecem se constituir pelas sensações e pela tensão entre sentido e forma”. É o que diz a poeta Ana Estaregui na orelha de Radiografia das árvores, livro de estreia de Ivana Fontes.Dividido em quatro partes – Genealogia, Tudo...
2025
 Mitos, gritos e sussurros
Mitos, gritos e sussurros, de Maíra Thomé Marques, reúne contos ambíguos. Não porque carregam irresoluções, apenas, mas porque seus personagens buscam pertencimento num mundo tensionado entre a lei e o desejo. E o confronto, sugerido ou patente, com figuras de autoridade é apenas um dos modos de iluminar os mistérios da condição humana.As existências narradas pela autora, delimitadas por normas so...
2025
 Em vossa casa feita de cadáveres
A morte ronda os contos deste livro. Mas não a morte como fim ou mistério absoluto. Estamos diante da morte como ponto de partida para “discutir e descobrir a vida, mesmo que seja em seu sem sentido, em suas tramas, em suas sombras”, como escreve Gledson Souza na orelha do livro. Com a linguagem afiada de poeta, Jefferson Dias explora os absurdos, angústias e terrores da existência. Bebendo da me...
2025
 trote
“Existe um ser que mora dentro de mim como se fosse a casa dele, e é”. As palavras de Clarice Lispector, celebrada na epígrafe de trote, oferecem um caminho para entrar na casa que Jheferson Rosa construiu com a argamassa dos versos. Armado de silêncios e outras violências, o autor joga com imagens concretas para expressar o que se convencionou chamar de história. Casa — lugar e ideia — não é par...
2024
