A Ruth Rocha sempre soube muito bem onde está a poesia deste mundo. Na infância, claro. Em seus livros, a gente percebe a alegria que ela sente de poder inventar histórias para as crianças. Esta reunião de poemas é uma declaração de amor aos seus leitores. Daí o título, Toda criança do mundo mora no meu coração. Os temas são os mais variados: flores, nomes, brincadeiras, bichos, skate, chuva, gela...

Francisco nasceu em Portugal, no século XVII, e veio para o Brasil com treze anos para conhecer o sítio de seu tio Gaspar, que ficava em São Paulo. Aqui chegando, “uma vida inteiramente nova começou para Francisco”. Para começar, os costumes eram completamente diferentes. As pessoas dormiam em rede, comiam mandioca, navegavam de canoa, pescavam com arco e flecha. Sem falar na vegetação, que era de...

Reunião de contos populares do Oriente Médio e do Sul da Ásia, As mil e uma noites tem como pano de fundo a história de um rei chamado Sharyar que, ao descobrir que sua esposa o traía, mandou matá-la. Dali em diante ele deu um jeito de não ser mais enganado: a cada dia casava com uma nova mulher e no dia seguinte a matava. Quando chegou a vez de Sherazade, ela inventou um plano muito bom: começou ...

O título desse livro poderia muito bem ser O menino que aprendeu a ler, faria sentido, pois essa é a história de como Joãozinho foi, aos poucos, reconhecendo no mundo (nos outdoors, nas placas de rua, nos jornais) as letras que a professora ensinava na escola. Mas seria um título burocrático, sem graça e sem poesia.Em O menino que aprendeu a ver a gente vive, junto com o personagem, o milagre — a ...

Leila e suas amigas gostavam de jogar futebol, mas não jogavam muito bem. Também, na escola onde elas estudavam as meninas eram proibidas de usar o campinho. Então como é que elas iam aprender? Nessas situações injustas, só há uma coisa a fazer: protestar. E foi o que a Leila e algumas meninas fizeram. Não posso contar como. Mas garanto que foi engraçado e, o mais importante, eficaz.Ah, esqueci de...

Este é mais um livrinho da série Conta de Novo, em que a Ruth Rocha reconta histórias clássicas da cultura popular, como Os músicos de Bremen e João e o pé de feijão. Em João e Maria, que foi recolhida em livro pela primeira vez pelos irmãos Grimm, a gente acompanha a saga de dois irmãozinhos, o João e a Maria, que são abandonados pelos pais muito pobres no meio da floresta.Depois de caminhar bast...

É verdade que os pais ensinam os filhos, mas também é verdade que os filhos ensinam os pais. Pais e filhos, em muitos sentidos, crescem juntos. Nesta história, por exemplo, um menino aprende na aula de Ciências que devemos preservar o meio ambiente e acaba por levar toda a família — pai e mãe, principalmente, pois a irmã já compartilhava de suas ideias — a repensar seus hábitos. O pai deixa de jog...

Neste livro vamos descobrir que errar pode nos ensinar muito e que teremos que nos esforçar para aprender outras coisas novas. Mostra também que ninguém deixa de ter amigos ou sucesso porque não acerta sempre.

Este livro é uma verdadeira festa. Nele a Ruth Rocha, junto com sua filha Mariana, reuniu um montão de poemas que elas adoram. Alguns têm mais de cem anos, como os de Olavo Bilac e de Fagundes Varela; outros, são de poetas contemporâneos, ou seja, do nosso tempo, como os de José Paulo Paes, Adélia Prado, Chacal, Augusto de Campos e Renata Pallottini.Para ilustrar um livro de tantos autores, a Ruth...

Vivinho era um coelhinho branco, redondo e fofinho. Seus irmãos também eram muito bonitinhos e quando cresceram decidiram — como seus avós, trisavós, tataravós — ser coelhos de Páscoa. Mas Vivinho queria ter outra profissão. Qual? Ele não sabia. E ia brincar com seus novos amigos: um beija-flor, uma borboleta e uma abelha. Seus pais não achavam a menor graça; ficavam preocupados. Que futuro ia ter...

Este volume é a reunião de quatro histórias irreverentes: em “O dia em que eu mordi Jesus Cristo”, uma menina curiosa resolve fazer a primeira comunhão, mas fica cabreira com uma informação que lhe chega sabe-se lá de onde: não se pode morder a hóstia, senão ela sangra; em “Apanhei assim mesmo.”, um garoto levado fuma vários cigarros e cai de cima do muro no quintal da vizinha (e essa nem é a cois...

Sobre a cidade de Passaredo, os pássaros cantavam tanto que transformavam a vida em festa. Era como se uma orquestra ficasse voando por cima das casas. As pessoas amavam aqueles passarinhos animados e eram muito gratas à música que eles produziam. Mas um dia, sem mais nem menos, o céu ficou em silêncio; as aves todas sumiram. Uma tristeza geral tomou conta do lugar. Por que eles foram embora? Para...

Um camaleão muito simpático vivia mudando de opinião, isto é, de cor. Se encontrava o sabiá-laranjeira, logo ele ficava dourado. Se encontrava o louva-a-deus, ficava verde também. Mudava de cor como quem troca de roupa. Parecia um arco-íris ambulante. E fazia isso para agradar os outros. Mas os outros eram muito diferentes, e ele não conseguia agradar todo mundo, porque, como ele matutou sozinho e...

Quem não tem medo de fazer um papel muito ridículo no meio de todo mundo? Falar uma bobagem no meio da aula quando a classe inteira está em silêncio; vestir uma roupa toda certinha e ir para uma festa em que a turma está bem desarrumada; soltar pum no meio de um casamento. É muito desagradável mesmo. Mas quem nunca passou por isso que comece a zoar os outros.Da série Quem Tem Medo?, da qual também...

Um belíssimo livro que fala da importância do cuidado com a casa de todos nós: o planeta Terra. O que fazer para impedir que os solos se tornem desertos, que as águas fiquem envenenadas e que as florestas sejam devastadas? Como preservar o meio ambiente para que possamos viver com qualidade e para que as futuras gerações encontrem um planeta como deve ser: azul e lindo?

Macacos me mordam se esse macaquinho Janjão não é um cara, ops, um macaco muito legal. Imaginem que ele quer se tornar bombeiro! E bombeiro, claro, é profissão de elefante, já que só eles, com suas trombas, conseguem espirrar água bem longe e apagar qualquer fogo. Mas qualquer mesmo? Será que um macaco não pode ajudar num incêndio? Vocês têm certeza?Como sempre acontece nos livros da Ruth Rocha, e...

Quem não sabe dizer não, vai se identificar com a estrofe abaixo:“Acontece todo dia,pois eu mesma não escapo,de tanto ser boazinha,tô sempre engolindo sapo.”Dizer não é muito difícil. Mas se a gente não diz, quem é que sofre depois? A menina que conta essa história, escrita com versos e rimas, é uma dessas pessoas que todo mundo chama de boazinha, porque nunca se recusa a fazer nada, mas que no fu...

Os poemas deste livro cantam as coisas do campo: espantalho, boiadeiro, boi, bezerro, cavalo, flores, abelhas, curral, ovelhas, pitanga, milho, floresta e festa de São João. É como se a Ruth Rocha pegasse uma viola caipira e começasse a rimar sob o luar do sertão. É lindo. E toca fundo no coração da gente. Pois, como observa Carlos Moraes no texto de apresentação, “nalgum canto da alma, somos todo...

Imagine acordar um dia e, assim sem mais nem menos, começar a voar. Foi o que aconteceu com a Joana! Na escola, é claro, ela virou a menina mais querida e festejada pelos amigos, que não sabiam como ela conseguia fazer aquilo. Para falar a verdade, ela também não sabia. Mas a professora Isolda, brava como o diabo, não gostou nada dessa conversa sobre menina que voa — e nem acreditou na história. A...

Era verão na fazenda e estavam nascendo muitos pintinhos, patinhas e peruzinhos. “Quando os patinhos começaram a sair dos ovos, a pata ficou contente. Eles eram todos muito bonitinhos, amarelinhos, todos iguaizinhos. Todos? Bem, quase todos!”Assim começa a saga do patinho feio, que, por não ser igual aos outros, era humilhado por onde quer que passasse e por isso teve que fugir muitas vezes, sempr...

Neste livrinho, a Ruth Rocha, baseada em narrativas orais, oferece ao leitor três histórias muito, muito divertidas. Na primeira, que dá título ao conjunto, um velho, um menino e um burro vão pela estrada, cada hora de um jeito (velho a pé, menino em cima do burro; menino a pé, velho em cima do burro; burro, velho e menino caminhando.). A segunda, “Uns perus pro seu juiz”, trata da briga de Seu Po...

Carmen é uma cigana ardente, apaixonada, corajosa e divertida. Gosta de dançar nas tabernas e paquerar os rapazes bonitos. Don José, um soldado que a conheceu em Sevilha, na Espanha, fica enfeitiçado por ela e aposta todas as fichas para conquistar seu amor. Carmen adora Don José, mas agora também está interessada no belo toureiro Escamilo. O que fazer? O destino vai dar uma mãozinha na resolução ...

Vovó Neném era a vovó mais querida do bairro. E como não ia ser? Ela fazia comidinhas deliciosas, inventava brincadeiras divertidas e contava histórias de um jeito engraçado, misturando, por exemplo, o caso dos Três Porquinhos com a aventura da Chapeuzinho Vermelho. Um dia as meninas que frequentavam a casa da vovó Neném resolveram fazer um concurso de bonecas. Que legal! Mas a Mariana, em vez de ...

Pedro e Joana eram irmãos e, como eram irmãos, viviam brigando. Mas também, bastava a Joana querer fazer alguma coisa, como jogar bola, para o Pedro dizer que não podia, porque futebol não era coisa de mulher. Se ela subia na árvore, lá vinha ele: “Desce daí, você está parecendo um moleque”. Que machistinha esse menino, não?Até que um dia, a caminho da escola, os dois passaram debaixo de um arco-í...

Quem não gosta de ouvir as grandes histórias do passado? A Ilíada é a história da guerra de Troia e é o primeiro livro da literatura ocidental. Seu autor é o grego Homero, que viveu, se é que viveu (não se sabe quase nada sobre ele), por volta do ano 700 antes de Cristo, ou seja, mais de 2.700 anos atrás. Seu grande herói é o glorioso Aquiles, que era filho de um homem mortal com uma deusa, imagin...

COM OS OLHOS EU VEJOO CÉU, A ÁRVORE, O MAR.VEJO A ROSA, VEJO O CRAVO,VEJO AS AVES A VOAR.

Macaco Simão era um macaco como outro qualquer: comia banana, pulava de galho em galho, dava cambalhotas. Até que um dia, de tanto fazer farra, caiu do alto de uma árvore de cabeça no chão. Quando voltou a si, disse: — Ai, ai, ai, fundi a minha cuca!Assim mesmo, em português. Um tempo depois, o professor Serapião encontrou Simão na floresta. Ficou muito surpreso com aquele macaco que falava como g...

Os pais do Waldisney viajaram e ele ficou sozinho em casa. Sozinho entre aspas: de dia a Xuxa, a empregada, aparecia para fazer faxina e de noite a vovó vinha dormir no quarto da Dona Laura. Mas mesmo assim ele conseguiu virar um tremendo de um folgadão. Deixava casca de banana debaixo da tevê, copo pelo chão, garfo em cima da almofada. Sem falar que todo dia, quando voltava da escola, o Waldisney...

O Doutor Eduardo Quaresma era o grande cientista da cidade. Ele estudava a personalidade de vários animais. Quando precisou observar o comportamento dos macacos, ele mandou um telegrama para um amigo que vivia na Amazônia pedindo que lhe enviasse um ou dois exemplares. Mas no trem do dia seguinte chegaram mais de 10 macacos. E no outro dia, mais dez ou doze. E nos outros dias, de novo mais dez. As...

Esta é uma história tão bacana que quando a Ruth Rocha a ouviu da boca do próprio personagem, seu amigo Rubens Matuck, ela não resistiu e a escreveu logo, a fim de compartilhar essa bela experiência com os leitores.Para isso, se pôs na pele do menino e narrou em primeira pessoa o acontecimento que mudaria sua vida para sempre: o dia em que ele plantou uma árvore na calçada da casa dos pais, depois...

“O Bassê foge depressa,se enxerga o Cóquer da esquina,fica todo encolhidinho.bem por detrás da cortina.”Mas alguém deve ter medo do Bassê e alguém deve causar medo no Cóquer. Pois, como a gente sabe, todo mundo tem medo de alguma coisa. Com os cachorros não é diferente. Ou vocês acham que o Boxer, só porque tem “uma cara medonha”, anda tranquilo por aí? E se até os cachorros, que podem latir e mor...

Se de fato existiu (há quem duvide), Esopo foi um grego do século VI a.C. Como se lê num texto ao final deste livrinho, suas fábulas “são pequenas histórias de caráter moral e alegórico, nas quais os principais personagens são representados por animais que pensam e falam como humanos. Ao fazer isso, Esopo queria mostrar como o ser humano pode agir em determinadas situações”.Essas pequenas história...

Sabe quem leva as nuvens para passear pelo céu? Quem estufa as velas dos barcos? Quem seca as roupas no varal? É o Ventinho, um vento muito bonitinho, alegre e serelepe. Ele gosta também de ver pela janela o que as crianças estão fazendo. Sempre que pode vai até a escola para espiar seus amiguinhos. Numa dessas visitas, ele ficou sabendo que eles estavam preparando uma grande festa ao ar livre. No...

Uma das mais divertidas e emocionantes histórias de amizade de todos os tempos, As aventuras de Tom Sawyer — escrita pelo norte-americano Mark Twain em 1876 e agora recontada pela Ruth Rocha — desde as primeiras linhas joga o leitor para dentro do turbilhão de peripécias vividas por Tom Sawyer, um menino (mais ou menos) de família, e Huckleberry Finn, filho do bêbado da cidade e adorado por todos ...

Um reizinho mandão (que no fundo era um menino mal-educado e mimado) mandava todo mundo calar a boca. De medo, as pessoas calavam. E calaram tanto que esqueceram como falar. Sério, ninguém mais no reino sabia dizer nada.O reizinho ficou culpado e triste (porque imaginem que chato um lugar onde é impossível conversar.) e foi atrás de um sábio que vivia no reino vizinho para ver se ele tinha algum c...

Nada de fadas ou seres imaginários. Não que eles não sejam legais. Mas neste Armandinho, o juiz, assim como em todos os outros volumes da série A Turma da Nossa Rua, a Ruth Rocha resolveu contar uma história que poderia ter acontecido logo abaixo da sua janela, e não no mundo da fantasia.A molecada jogava bola no campinho perto da casa do seu Manoel. Armandinho era sempre o juiz, e para falar a ve...

O que há em comum entre começar um caderno novo, fazer guerra de almofada, deitar num travesseiro macio, estourar plástico bolha e comer espagueteal dente? Isso mesmo: são coisinhas à toa que deixam a gente feliz!

Você acredita que São Jorge vive na lua, matando eternamente o dragão? Que os bebês são trazidos pela cegonha? Acredita em coelhinho da Páscoa? Em Papai Noel? Essa é a história de uma menina que, na noite de Natal, entende certas coisas e, depois de sentir uma grande tristeza, começa a crescer. Um conto delicado e emocionante sobre a passagem da primeira infância para a fase seguinte, em que a mag...

Era uma vez uma bruxa que tinha medo de bandido, que por sua bandida vez tinha medo de bicho-papão, que por sua bicho-papona vez tinha medo de pirata, que. Acho que vocês já entenderam. Todo mundo tinha medo de alguma coisa. Em Quem tem medo de monstros? a Ruth Rocha decidiu escrever, em versos com rimas superdivertidas, um catálogo dos medos de todas as criaturas, reais ou imaginárias, que metem ...

Neste livro você vai aprender, junto com o Marcelo, uma forma divertida de ver as horas, além de entender como e por que as pessoas dividem o tempo em pedacinhos.No final, vai se divertir com as brincadeiras preparadas especialmente para você!

“As coisas que a gente falasaem da boca da gentee vão voando, voandocorrendo sempre pra frente.Entrando pelos ouvidosde quem estiver presente.”Assim começa esse livro delicioso, todo escrito em versos rimados, sobre a mentira e suas consequências. Nele, a Ruth Rocha narra um acontecimento na vida da Gabriela, uma menina muito simpática e levada, mas talvez levada demais. Um dia ela acabou quebrand...

Na escola da dona Ostra, os professores são o dr. Camarão, o Peixe-Elétrico (que ensina a fazer foguetes) e o maestro Villa-Peixes. Os alunos não são apenas peixes, mas lulas e estrelas-do-mar, entre outros. Além das aulas diárias, uma vez por ano eles fazem um passeio pelo fundo do mar e aprendem coisas maravilhosas. Mas o fundo do mar também tem seus perigos, como o Tubarote, um tubarãozinho mui...

Era uma vez uma família de ratos que morava no campo. “Viviam perto de um celeiro, cheinho de grãos, de maneira que sempre tinham o que comer”, nos conta a Ruth Rocha. Um dia eles receberam a visita de um primo da cidade, Jôni Raturbano, que era grã-fino e, sem querer querendo, sempre dava um jeito de criticar a vida rural. Dizia que na cidade é que era bom. Quando chegou a hora de ir embora, Jôni...

Das três histórias aqui reunidas, talvez a da galinha dos ovos de ouro, que empresta o título ao volume, seja a mais conhecida. (Inspirada numa fábula de Esopo, seu final é original, ou seja, foi inventado pela Ruth Rocha). Mas as outras duas também merecem um lugar de destaque no coração do leitor. São narrativas muito diferentes entre si, mas com alguns traços em comum: em todas elas encontramos...