O dialeto dos fragmentos
Schlegel, Friedrich von
Tipo: novo
Editora: ILUMINURAS
Ano: n/d
Estante: Filosofia
Peso: 350g
ISBN: 9786555191035
Idioma: Português
Cadastrado em: 12 de maio de 2023
Descrição: O fragmento como forma de expressão filosófica é uma descoberta de dois românticos alemães, ambos chamados Friedrich. Um deles, Friedrich von Hardenberg, mais conhecido como Novalis, cultivou esse gênero de uma maneira ao mesmo tempo mais sóbria e mí stica, mais poética e reflexiva. Concebia os seus fragmentos como “sementes literárias”, como “grãos de pólen”, que deveriam ser acolhidos e estudados como “textos para pensar”. Embora esse caráter seminal também seja decisivo em Friedrich Schlegel ( o outro Friedrich romântico a lançar mão do novo gênero), este utilizou o fragmento de uma maneira mais prosaica, concebendo-o não somente como “fermento” da reflexão, mas também como instrumento da crítica e da polêmica. O fragmento é, para ele, a f orma genuína da filosofia crítica, que não pode aceitar e deve estar sempre pronta para combater a letargia de qualquer pensamento que se apresente como um sistema acabado, pois a filosofia só existe como um sistema em vias de realização, como um sis tema de fragmentos”. Este volume da Biblioteca Pólen traz a tradução para o português de todos os fragmentos publicados em vida por Friedrich Schlegel. Eles foram editados em três coletâneas:  Fragmentos Críticos  (ou Fragmentos do Lyceum),&# 160 Fragmentos do Athenäum  (que, na verdade, são uma obra coletiva, pois também contêm fragmentos de Novalis, Schleiermacher e August Wilhelm Schlegel) e  Ideias. O volume traz ainda, em notas, inúmeros fragmentos dos  Anos de Aprendizad o Filosófico, cadernos de estudos e reflexões em que Schlegel trabalhou por mais de vinte anos (1794–1818), e também fragmentos extraídos dos cadernos sobre  Poesia e Literatura  (1796-1823). Como apêndice, o volume traz uma “crítica dos frag mentos em fragmentos” - que são os comentários críticos de Novalis aos fragmentos, espécimes da reflexão potenciada ou “reflexão da reflexão” inventada e cultivada pelos românticos. 
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