Livro Um Sopro de Vida

Brochura em excelente estado, discreta acidificação do corte superior, 8a. edição, 162 páginas. A6A

Marca de uso, miolo e lombada em bom estado, linha de corte com leve sujidade, sem grifos. Global019A

livro capa brochura, nas cores branco e verde musgo, em bom estado de conservação, isento de marcações, furos, traças, grifos, etc. possui 2 ou 3 carimbos de biblioteca e alguns grifados à lápis em suas folhas, mas nada que atrapalhe a leitura. a capa está levemente desgastada devido à ação do tempo. favor conferir essas caracterÍsticas antes da compra. com dimensões de 14x21cm, contendo 159 páginas. . 05/03/2024 Literatura Brasileira Cód. 0326

Livro NOVO

Livro NOVO

Livro NOVO

Livro novo!

livro em bom estado devido ao tempo, contem grifos a lápis em algumas páginas, apresenta dedicatória a caneta na folha de rosto....

162 páginas numeradas. possui poucos grifos de lápis. livro brochura, usado. possui desgastes de uso. capa e miolo amarelados pelo tempo.

Livro em capa dura em bom estado. Páginas e lombadas amareladas. Sem anotações.

Foi considerado novo porque se encontra lacrado. Aparentemente há sujidade aos lados do miolo.

SKU: 28583446. 13 - Edição capa dura, bom estado de conservação, corte e algumas páginas amareladas, e com pontos de oxidação devido a ação do tempo .Cód.19940 - 201621128

SKU: 28583446. Condição: USADO. Página: 0. 13 - Edição capa dura, bom estado de conservação, corte e algumas páginas amareladas, e com pontos de oxidação devido a ação do tempo .Cód.19940 - 201621128

livro novo adquirido da editora. Cat

Livro 100% novo - EAN 9786555320206

Livro 100% novo - EAN 9786555320206

Livro 100% novo - EAN 9786555320206

Livro 100% novo - EAN 9786555320206

Eu escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida. Com essas palavras, Clarice Lispector convida o leitor para uma viagem única. Um sopro de vida e A hora da estrela foram escritos simultaneamente, movidos pela mesma pergunta. Estou com a impressão de que ando me imitando um pouco. O pior plágio é o que se faz de si mesmo. Questionamento agravado pela constatação: E há também os meus imitadores () algumas pessoas que tiveram o mau gosto de serem eu. Entre elas, os críticos são os que com maior impertinência e constância tentam imitá-la, reduplicando, em suas análises, a ambiguidade radical atribuída à pessoa Clarice Lispector. Com isso, seus livros se transformam sempre num mergulho no infinito de uma identidade à deriva. Um sopro de vida (e A hora da estrela) deveria(m) ter encerrado essa monótona romaria. Por que não imaginar que a pessoa Clarice foi pretexto para que a persona da escritora, em sua pluralidade, pudesse triunfar? Hipótese que responde à convocação: Se alguém me ler será por conta própria e autorrisco. E, correndo riscos, Um sopro de vida sugere instigante paralelo. Em 1914, Miguel de Unamuno publicou Niebla, desconcertante romance no qual o protagonista, Augusto Pérez, resolve virar autor de seu destino. Em Um sopro de vida, Clarice imagina uma personagem, Ângela Pralini, através da qual dialoga consigo mesma e, sobretudo, ensaia afastar-se de seu estilo. Isto é, afastar-se de si mesma para evitar o pior plágio. E, bem ao contrário de Unamuno que mantém Augusto Pérez em rédeas curtas , Clarice é transformada pelo contato com Ângela Pralini. Claro que, em A hora da estrela, a personagem Macabéa levará esse gesto ao extremo. Estamos à bei

Eu escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida. Com essas palavras, Clarice Lispector convida o leitor para uma viagem única. Um sopro de vida e A hora da estrela foram escritos simultaneamente, movidos pela mesma pergunta. Estou com a impressão de que ando me imitando um pouco. O pior plágio é o que se faz de si mesmo. Questionamento agravado pela constatação: E há também os meus imitadores () algumas pessoas que tiveram o mau gosto de serem eu. Entre elas, os críticos são os que com maior impertinência e constância tentam imitá-la, reduplicando, em suas análises, a ambiguidade radical atribuída à pessoa Clarice Lispector. Com isso, seus livros se transformam sempre num mergulho no infinito de uma identidade à deriva. Um sopro de vida (e A hora da estrela) deveria(m) ter encerrado essa monótona romaria. Por que não imaginar que a pessoa Clarice foi pretexto para que a persona da escritora, em sua pluralidade, pudesse triunfar? Hipótese que responde à convocação: Se alguém me ler será por conta própria e autorrisco. E, correndo riscos, Um sopro de vida sugere instigante paralelo. Em 1914, Miguel de Unamuno publicou Niebla, desconcertante romance no qual o protagonista, Augusto Pérez, resolve virar autor de seu destino. Em Um sopro de vida, Clarice imagina uma personagem, Ângela Pralini, através da qual dialoga consigo mesma e, sobretudo, ensaia afastar-se de seu estilo. Isto é, afastar-se de si mesma para evitar o pior plágio. E, bem ao contrário de Unamuno que mantém Augusto Pérez em rédeas curtas , Clarice é transformada pelo contato com Ângela Pralini. Claro que, em A hora da estrela, a personagem Macabéa levará esse gesto ao extremo. Estamos à bei

Eu escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida. Com essas palavras, Clarice Lispector convida o leitor para uma viagem única. Um sopro de vida e A hora da estrela foram escritos simultaneamente, movidos pela mesma pergunta. Estou com a impressão de que ando me imitando um pouco. O pior plágio é o que se faz de si mesmo. Questionamento agravado pela constatação: E há também os meus imitadores () algumas pessoas que tiveram o mau gosto de serem eu. Entre elas, os críticos são os que com maior impertinência e constância tentam imitá-la, reduplicando, em suas análises, a ambiguidade radical atribuída à pessoa Clarice Lispector. Com isso, seus livros se transformam sempre num mergulho no infinito de uma identidade à deriva. Um sopro de vida (e A hora da estrela) deveria(m) ter encerrado essa monótona romaria. Por que não imaginar que a pessoa Clarice foi pretexto para que a persona da escritora, em sua pluralidade, pudesse triunfar? Hipótese que responde à convocação: Se alguém me ler será por conta própria e autorrisco. E, correndo riscos, Um sopro de vida sugere instigante paralelo. Em 1914, Miguel de Unamuno publicou Niebla, desconcertante romance no qual o protagonista, Augusto Pérez, resolve virar autor de seu destino. Em Um sopro de vida, Clarice imagina uma personagem, Ângela Pralini, através da qual dialoga consigo mesma e, sobretudo, ensaia afastar-se de seu estilo. Isto é, afastar-se de si mesma para evitar o pior plágio. E, bem ao contrário de Unamuno que mantém Augusto Pérez em rédeas curtas , Clarice é transformada pelo contato com Ângela Pralini. Claro que, em A hora da estrela, a personagem Macabéa levará esse gesto ao extremo. Estamos à bei

Eu escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida. Com essas palavras, Clarice Lispector convida o leitor para uma viagem única. Um sopro de vida e A hora da estrela foram escritos simultaneamente, movidos pela mesma pergunta. Estou com a impressão de que ando me imitando um pouco. O pior plágio é o que se faz de si mesmo. Questionamento agravado pela constatação: E há também os meus imitadores () algumas pessoas que tiveram o mau gosto de serem eu. Entre elas, os críticos são os que com maior impertinência e constância tentam imitá-la, reduplicando, em suas análises, a ambiguidade radical atribuída à pessoa Clarice Lispector. Com isso, seus livros se transformam sempre num mergulho no infinito de uma identidade à deriva. Um sopro de vida (e A hora da estrela) deveria(m) ter encerrado essa monótona romaria. Por que não imaginar que a pessoa Clarice foi pretexto para que a persona da escritora, em sua pluralidade, pudesse triunfar? Hipótese que responde à convocação: Se alguém me ler será por conta própria e autorrisco. E, correndo riscos, Um sopro de vida sugere instigante paralelo. Em 1914, Miguel de Unamuno publicou Niebla, desconcertante romance no qual o protagonista, Augusto Pérez, resolve virar autor de seu destino. Em Um sopro de vida, Clarice imagina uma personagem, Ângela Pralini, através da qual dialoga consigo mesma e, sobretudo, ensaia afastar-se de seu estilo. Isto é, afastar-se de si mesma para evitar o pior plágio. E, bem ao contrário de Unamuno que mantém Augusto Pérez em rédeas curtas , Clarice é transformada pelo contato com Ângela Pralini. Claro que, em A hora da estrela, a personagem Macabéa levará esse gesto ao extremo. Estamos à bei

Eu escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida. Com essas palavras, Clarice Lispector convida o leitor para uma viagem única. Um sopro de vida e A hora da estrela foram escritos simultaneamente, movidos pela mesma pergunta. Estou com a impressão de que ando me imitando um pouco. O pior plágio é o que se faz de si mesmo. Questionamento agravado pela constatação: E há também os meus imitadores () algumas pessoas que tiveram o mau gosto de serem eu. Entre elas, os críticos são os que com maior impertinência e constância tentam imitá-la, reduplicando, em suas análises, a ambiguidade radical atribuída à pessoa Clarice Lispector. Com isso, seus livros se transformam sempre num mergulho no infinito de uma identidade à deriva. Um sopro de vida (e A hora da estrela) deveria(m) ter encerrado essa monótona romaria. Por que não imaginar que a pessoa Clarice foi pretexto para que a persona da escritora, em sua pluralidade, pudesse triunfar? Hipótese que responde à convocação: Se alguém me ler será por conta própria e autorrisco. E, correndo riscos, Um sopro de vida sugere instigante paralelo. Em 1914, Miguel de Unamuno publicou Niebla, desconcertante romance no qual o protagonista, Augusto Pérez, resolve virar autor de seu destino. Em Um sopro de vida, Clarice imagina uma personagem, Ângela Pralini, através da qual dialoga consigo mesma e, sobretudo, ensaia afastar-se de seu estilo. Isto é, afastar-se de si mesma para evitar o pior plágio. E, bem ao contrário de Unamuno que mantém Augusto Pérez em rédeas curtas , Clarice é transformada pelo contato com Ângela Pralini. Claro que, em A hora da estrela, a personagem Macabéa levará esse gesto ao extremo. Estamos à bei

Eu escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida. Com essas palavras, Clarice Lispector convida o leitor para uma viagem única. Um sopro de vida e A hora da estrela foram escritos simultaneamente, movidos pela mesma pergunta. Estou com a impressão de que ando me imitando um pouco. O pior plágio é o que se faz de si mesmo. Questionamento agravado pela constatação: E há também os meus imitadores () algumas pessoas que tiveram o mau gosto de serem eu. Entre elas, os críticos são os que com maior impertinência e constância tentam imitá-la, reduplicando, em suas análises, a ambiguidade radical atribuída à pessoa Clarice Lispector. Com isso, seus livros se transformam sempre num mergulho no infinito de uma identidade à deriva. Um sopro de vida (e A hora da estrela) deveria(m) ter encerrado essa monótona romaria. Por que não imaginar que a pessoa Clarice foi pretexto para que a persona da escritora, em sua pluralidade, pudesse triunfar? Hipótese que responde à convocação: Se alguém me ler será por conta própria e autorrisco. E, correndo riscos, Um sopro de vida sugere instigante paralelo. Em 1914, Miguel de Unamuno publicou Niebla, desconcertante romance no qual o protagonista, Augusto Pérez, resolve virar autor de seu destino. Em Um sopro de vida, Clarice imagina uma personagem, Ângela Pralini, através da qual dialoga consigo mesma e, sobretudo, ensaia afastar-se de seu estilo. Isto é, afastar-se de si mesma para evitar o pior plágio. E, bem ao contrário de Unamuno que mantém Augusto Pérez em rédeas curtas , Clarice é transformada pelo contato com Ângela Pralini. Claro que, em A hora da estrela, a personagem Macabéa levará esse gesto ao extremo. Estamos à bei

Eu escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida. Com essas palavras, Clarice Lispector convida o leitor para uma viagem única. Um sopro de vida e A hora da estrela foram escritos simultaneamente, movidos pela mesma pergunta. Estou com a impressão de que ando me imitando um pouco. O pior plágio é o que se faz de si mesmo. Questionamento agravado pela constatação: E há também os meus imitadores () algumas pessoas que tiveram o mau gosto de serem eu. Entre elas, os críticos são os que com maior impertinência e constância tentam imitá-la, reduplicando, em suas análises, a ambiguidade radical atribuída à pessoa Clarice Lispector. Com isso, seus livros se transformam sempre num mergulho no infinito de uma identidade à deriva. Um sopro de vida (e A hora da estrela) deveria(m) ter encerrado essa monótona romaria. Por que não imaginar que a pessoa Clarice foi pretexto para que a persona da escritora, em sua pluralidade, pudesse triunfar? Hipótese que responde à convocação: Se alguém me ler será por conta própria e autorrisco. E, correndo riscos, Um sopro de vida sugere instigante paralelo. Em 1914, Miguel de Unamuno publicou Niebla, desconcertante romance no qual o protagonista, Augusto Pérez, resolve virar autor de seu destino. Em Um sopro de vida, Clarice imagina uma personagem, Ângela Pralini, através da qual dialoga consigo mesma e, sobretudo, ensaia afastar-se de seu estilo. Isto é, afastar-se de si mesma para evitar o pior plágio. E, bem ao contrário de Unamuno que mantém Augusto Pérez em rédeas curtas , Clarice é transformada pelo contato com Ângela Pralini. Claro que, em A hora da estrela, a personagem Macabéa levará esse gesto ao extremo. Estamos à bei

Eu escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida. Com essas palavras, Clarice Lispector convida o leitor para uma viagem única. Um sopro de vida e A hora da estrela foram escritos simultaneamente, movidos pela mesma pergunta. Estou com a impressão de que ando me imitando um pouco. O pior plágio é o que se faz de si mesmo. Questionamento agravado pela constatação: E há também os meus imitadores () algumas pessoas que tiveram o mau gosto de serem eu. Entre elas, os críticos são os que com maior impertinência e constância tentam imitá-la, reduplicando, em suas análises, a ambiguidade radical atribuída à pessoa Clarice Lispector. Com isso, seus livros se transformam sempre num mergulho no infinito de uma identidade à deriva. Um sopro de vida (e A hora da estrela) deveria(m) ter encerrado essa monótona romaria. Por que não imaginar que a pessoa Clarice foi pretexto para que a persona da escritora, em sua pluralidade, pudesse triunfar? Hipótese que responde à convocação: Se alguém me ler será por conta própria e autorrisco. E, correndo riscos, Um sopro de vida sugere instigante paralelo. Em 1914, Miguel de Unamuno publicou Niebla, desconcertante romance no qual o protagonista, Augusto Pérez, resolve virar autor de seu destino. Em Um sopro de vida, Clarice imagina uma personagem, Ângela Pralini, através da qual dialoga consigo mesma e, sobretudo, ensaia afastar-se de seu estilo. Isto é, afastar-se de si mesma para evitar o pior plágio. E, bem ao contrário de Unamuno que mantém Augusto Pérez em rédeas curtas , Clarice é transformada pelo contato com Ângela Pralini. Claro que, em A hora da estrela, a personagem Macabéa levará esse gesto ao extremo. Estamos à bei

Eu escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida. Com essas palavras, Clarice Lispector convida o leitor para uma viagem única. Um sopro de vida e A hora da estrela foram escritos simultaneamente, movidos pela mesma pergunta. Estou com a impressão de que ando me imitando um pouco. O pior plágio é o que se faz de si mesmo. Questionamento agravado pela constatação: E há também os meus imitadores () algumas pessoas que tiveram o mau gosto de serem eu. Entre elas, os críticos são os que com maior impertinência e constância tentam imitá-la, reduplicando, em suas análises, a ambiguidade radical atribuída à pessoa Clarice Lispector. Com isso, seus livros se transformam sempre num mergulho no infinito de uma identidade à deriva. Um sopro de vida (e A hora da estrela) deveria(m) ter encerrado essa monótona romaria. Por que não imaginar que a pessoa Clarice foi pretexto para que a persona da escritora, em sua pluralidade, pudesse triunfar? Hipótese que responde à convocação: Se alguém me ler será por conta própria e autorrisco. E, correndo riscos, Um sopro de vida sugere instigante paralelo. Em 1914, Miguel de Unamuno publicou Niebla, desconcertante romance no qual o protagonista, Augusto Pérez, resolve virar autor de seu destino. Em Um sopro de vida, Clarice imagina uma personagem, Ângela Pralini, através da qual dialoga consigo mesma e, sobretudo, ensaia afastar-se de seu estilo. Isto é, afastar-se de si mesma para evitar o pior plágio. E, bem ao contrário de Unamuno que mantém Augusto Pérez em rédeas curtas , Clarice é transformada pelo contato com Ângela Pralini. Claro que, em A hora da estrela, a personagem Macabéa levará esse gesto ao extremo. Estamos à bei

Eu escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida. Com essas palavras, Clarice Lispector convida o leitor para uma viagem única. Um sopro de vida e A hora da estrela foram escritos simultaneamente, movidos pela mesma pergunta. Estou com a impressão de que ando me imitando um pouco. O pior plágio é o que se faz de si mesmo. Questionamento agravado pela constatação: E há também os meus imitadores () algumas pessoas que tiveram o mau gosto de serem eu. Entre elas, os críticos são os que com maior impertinência e constância tentam imitá-la, reduplicando, em suas análises, a ambiguidade radical atribuída à pessoa Clarice Lispector. Com isso, seus livros se transformam sempre num mergulho no infinito de uma identidade à deriva. Um sopro de vida (e A hora da estrela) deveria(m) ter encerrado essa monótona romaria. Por que não imaginar que a pessoa Clarice foi pretexto para que a persona da escritora, em sua pluralidade, pudesse triunfar? Hipótese que responde à convocação: Se alguém me ler será por conta própria e autorrisco. E, correndo riscos, Um sopro de vida sugere instigante paralelo. Em 1914, Miguel de Unamuno publicou Niebla, desconcertante romance no qual o protagonista, Augusto Pérez, resolve virar autor de seu destino. Em Um sopro de vida, Clarice imagina uma personagem, Ângela Pralini, através da qual dialoga consigo mesma e, sobretudo, ensaia afastar-se de seu estilo. Isto é, afastar-se de si mesma para evitar o pior plágio. E, bem ao contrário de Unamuno que mantém Augusto Pérez em rédeas curtas , Clarice é transformada pelo contato com Ângela Pralini. Claro que, em A hora da estrela, a personagem Macabéa levará esse gesto ao extremo. Estamos à bei

Eu escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida. Com essas palavras, Clarice Lispector convida o leitor para uma viagem única. Um sopro de vida e A hora da estrela foram escritos simultaneamente, movidos pela mesma pergunta. Estou com a impressão de que ando me imitando um pouco. O pior plágio é o que se faz de si mesmo. Questionamento agravado pela constatação: E há também os meus imitadores () algumas pessoas que tiveram o mau gosto de serem eu. Entre elas, os críticos são os que com maior impertinência e constância tentam imitá-la, reduplicando, em suas análises, a ambiguidade radical atribuída à pessoa Clarice Lispector. Com isso, seus livros se transformam sempre num mergulho no infinito de uma identidade à deriva. Um sopro de vida (e A hora da estrela) deveria(m) ter encerrado essa monótona romaria. Por que não imaginar que a pessoa Clarice foi pretexto para que a persona da escritora, em sua pluralidade, pudesse triunfar? Hipótese que responde à convocação: Se alguém me ler será por conta própria e autorrisco. E, correndo riscos, Um sopro de vida sugere instigante paralelo. Em 1914, Miguel de Unamuno publicou Niebla, desconcertante romance no qual o protagonista, Augusto Pérez, resolve virar autor de seu destino. Em Um sopro de vida, Clarice imagina uma personagem, Ângela Pralini, através da qual dialoga consigo mesma e, sobretudo, ensaia afastar-se de seu estilo. Isto é, afastar-se de si mesma para evitar o pior plágio. E, bem ao contrário de Unamuno que mantém Augusto Pérez em rédeas curtas , Clarice é transformada pelo contato com Ângela Pralini. Claro que, em A hora da estrela, a personagem Macabéa levará esse gesto ao extremo. Estamos à bei

Eu escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida. Com essas palavras, Clarice Lispector convida o leitor para uma viagem única. Um sopro de vida e A hora da estrela foram escritos simultaneamente, movidos pela mesma pergunta. Estou com a impressão de que ando me imitando um pouco. O pior plágio é o que se faz de si mesmo. Questionamento agravado pela constatação: E há também os meus imitadores () algumas pessoas que tiveram o mau gosto de serem eu. Entre elas, os críticos são os que com maior impertinência e constância tentam imitá-la, reduplicando, em suas análises, a ambiguidade radical atribuída à pessoa Clarice Lispector. Com isso, seus livros se transformam sempre num mergulho no infinito de uma identidade à deriva. Um sopro de vida (e A hora da estrela) deveria(m) ter encerrado essa monótona romaria. Por que não imaginar que a pessoa Clarice foi pretexto para que a persona da escritora, em sua pluralidade, pudesse triunfar? Hipótese que responde à convocação: Se alguém me ler será por conta própria e autorrisco. E, correndo riscos, Um sopro de vida sugere instigante paralelo. Em 1914, Miguel de Unamuno publicou Niebla, desconcertante romance no qual o protagonista, Augusto Pérez, resolve virar autor de seu destino. Em Um sopro de vida, Clarice imagina uma personagem, Ângela Pralini, através da qual dialoga consigo mesma e, sobretudo, ensaia afastar-se de seu estilo. Isto é, afastar-se de si mesma para evitar o pior plágio. E, bem ao contrário de Unamuno que mantém Augusto Pérez em rédeas curtas , Clarice é transformada pelo contato com Ângela Pralini. Claro que, em A hora da estrela, a personagem Macabéa levará esse gesto ao extremo. Estamos à bei