Hora Da Estrela, A - Edicao Com Manuscritos E Ensa
Editora:rocco
Tipo:novo
Ano:0
R$ 76,15
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Preço
Ano de publicação
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A ilustração da capa varia de acordo com o ano da edição e o estado de conservação do livro. Observe cuidadosamente a descrição da obra nos resultados abaixo. Em caso de dúvidas, entre em contato com o vendedor.
R$ 76,15 novo
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R$ 76,15 novo
R$ 124,90 novo
Por Alvaro Costa e Silva*A hora da estrela faz quarenta anos. Nenhum outro livro de Clarice Lispector contribuiu mais para a popularidade da escritora junto ao grande público. Adotada em escolas, vestibulares e universidades, é a obra dela que mais vende e foi levada ao cinema em 1985 com direção de Suzana Amaral. Um pequeno milagre para um volume de pouco mais de 80 páginas, mas que consegue reunir todos os fios de uma escrita única, com a força da linguagem aliando-se a aspectos sociais, ao trágico da vida e, ao mesmo tempo, ao cômico. Uma obra de arte universal que marcou a despedida de Clarice. Para lembrar a data redonda, a Rocco preparou uma edição comemorativa. Além do texto original, contém 16 páginas com a reprodução dos manuscritos da autora. A apresentação da escritora Paloma Vidal é uma crônica-ensaio sobre o processo de descoberta desses esboços, anotações, bilhetes, folhas soltas que se transformariam no livro e foram escritas, com letra desenhada e nervosa, até no verso de talões de cheque. “Vejo a fascinação que exerce o registro de uma escrita que vem de repente e não pode ser contida. Do instante em que algo se cria. Além, também, do testemunho de um método, que só mais tarde, tendo aberto mais algumas pastas, será possível enxergar melhor”, escreve Paloma. Uma rica fortuna crítica, com seis ensaios, completa o volume. Assinam os textos Nádia Battela Gotlib, biógrafa da autora, o acadêmico Eduardo Portella, a professora Clarisse Fukelman, o escritor irlandês Colm Tóibín, a crítica francesa Hélène Cixous e a pesquisadora argentina Florencia Garramuño. Em sua famosa entrevista na televisão ao repórter Julio Lerner, Clarice mencionou o livro que tinha acabado de escrever e que seria publicado pela primeira vez em outubro de 1977 pela José Olympio: “É a história de uma moça que era tão pobre que só comia cachorro-quente. Mas não é só isso. A história é sobre uma inocência pisada, uma miséria anônima.” O estranho nome da personagem – Macabéa – foi retirado do episódio bíblico dos macabeus, o grupo liderado por Judas Macabeu, um dos maiores heróis da história judaica. Ela é uma moça pobre que tenta a sorte no Rio de Janeiro, vinda de Alagoas, o estado onde os Lispector se estabeleceram ao chegar ao Brasil. A cidade de Macabéa, no entanto, não é a dos cartões-postais. Ela mora numa vaga de quarto, compartilhado com mais quatro balconistas, num velho sobrado colonial da “áspera rua do Acre, entre as prostitutas que serviam a marinheiros, depósitos de carvão e de cimento em pó, não longe do cais do porto”. Macabéa ganha menos que um salário mínimo, mas tem suas qualidades e prazeres: “Sou datilógrafa e virgem, e gosto de Coca-Cola.” Como a própria escritora, adora a Rádio Relógio e passa horas ouvindo os anúncios. Usa batom vermelho nos lábios, para se sentir uma estrela de cinema. Num dia chuvoso, até arruma uma namorado, o metalúrgico Olímpico de Jesus, também nordestino. Enquanto escrevia a novela, já adoentada, Clarice passou a frequentar, por sugestão do casal de amigos Marina Colasanti e Affonso Romano de Sant’Anna, uma cartomante no bairro do Méier. Dona Nair lhe pintava um mundo cor-de-rosa: a saúde está ótima, um assunto amoroso confirmado, é o fim dos problemas, uma alegria só. A escritora aproveitou o insólito da situação para a criação ficcional: Macabéa também consulta uma cartomante e esta lhe prevê um futuro luminoso – “verdade” bem diferente daquela que a espera. A autora inventa um narrador masculino para seu livro – o misterioso Rodrigo S.M. – mas não deixa de ser Clarice em suas dúvidas e indagações de artista: “Assim é que experimentarei contra os meus hábitos uma história com começo, meio e ‘gran finale’ seguido de silêncio e de chuva caindo.” A primeira frase da narrativa é: “Tudo no mundo começou com um sim.” A última palavra é: “Sim.” Para Hélène Cixous, “o livro de Macabéa é extremamente fino, tem a aparência de um pequeno caderno. É um dos maiores livros do mundo”. Colm Tóibín nota que “Clarice tinha, como Borges em sua ficção, a habilidade de escrever como se ninguém antes houvesse escrito, como se a originalidade e o frescor do seu trabalho houvessem pousado no mundo inesperadamente”. Apenas alguns dias depois do lançamento de A hora da estrela – sua obra mais surpreendente –, Clarice Lispector foi submetida a uma operação exploratória. O diagnóstico: câncer terminal. Mas não lhe deram a informação. Em 9 de dezembro de 1977, ela morreu, um dia antes de completar 57 anos, segurando a mão da amiga Olga Borelli. *Álvaro Costa e Silva é jornalista.
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Por Alvaro Costa e Silva*A hora da estrela faz quarenta anos. Nenhum outro livro de Clarice Lispector contribuiu mais para a popularidade da escritora junto ao grande público. Adotada em escolas, vestibulares e universidades, é a obra dela que mais vende e foi levada ao cinema em 1985 com direção de Suzana Amaral. Um pequeno milagre para um volume de pouco mais de 80 páginas, mas que consegue reunir todos os fios de uma escrita única, com a força da linguagem aliando-se a aspectos sociais, ao trágico da vida e, ao mesmo tempo, ao cômico. Uma obra de arte universal que marcou a despedida de Clarice. Para lembrar a data redonda, a Rocco preparou uma edição comemorativa. Além do texto original, contém 16 páginas com a reprodução dos manuscritos da autora. A apresentação da escritora Paloma Vidal é uma crônica-ensaio sobre o processo de descoberta desses esboços, anotações, bilhetes, folhas soltas que se transformariam no livro e foram escritas, com letra desenhada e nervosa, até no verso de talões de cheque. “Vejo a fascinação que exerce o registro de uma escrita que vem de repente e não pode ser contida. Do instante em que algo se cria. Além, também, do testemunho de um método, que só mais tarde, tendo aberto mais algumas pastas, será possível enxergar melhor”, escreve Paloma. Uma rica fortuna crítica, com seis ensaios, completa o volume. Assinam os textos Nádia Battela Gotlib, biógrafa da autora, o acadêmico Eduardo Portella, a professora Clarisse Fukelman, o escritor irlandês Colm Tóibín, a crítica francesa Hélène Cixous e a pesquisadora argentina Florencia Garramuño. Em sua famosa entrevista na televisão ao repórter Julio Lerner, Clarice mencionou o livro que tinha acabado de escrever e que seria publicado pela primeira vez em outubro de 1977 pela José Olympio: “É a história de uma moça que era tão pobre que só comia cachorro-quente. Mas não é só isso. A história é sobre uma inocência pisada, uma miséria anônima.” O estranho nome da personagem – Macabéa – foi retirado do episódio bíblico dos macabeus, o grupo liderado por Judas Macabeu, um dos maiores heróis da história judaica. Ela é uma moça pobre que tenta a sorte no Rio de Janeiro, vinda de Alagoas, o estado onde os Lispector se estabeleceram ao chegar ao Brasil. A cidade de Macabéa, no entanto, não é a dos cartões-postais. Ela mora numa vaga de quarto, compartilhado com mais quatro balconistas, num velho sobrado colonial da “áspera rua do Acre, entre as prostitutas que serviam a marinheiros, depósitos de carvão e de cimento em pó, não longe do cais do porto”. Macabéa ganha menos que um salário mínimo, mas tem suas qualidades e prazeres: “Sou datilógrafa e virgem, e gosto de Coca-Cola.” Como a própria escritora, adora a Rádio Relógio e passa horas ouvindo os anúncios. Usa batom vermelho nos lábios, para se sentir uma estrela de cinema. Num dia chuvoso, até arruma uma namorado, o metalúrgico Olímpico de Jesus, também nordestino. Enquanto escrevia a novela, já adoentada, Clarice passou a frequentar, por sugestão do casal de amigos Marina Colasanti e Affonso Romano de Sant’Anna, uma cartomante no bairro do Méier. Dona Nair lhe pintava um mundo cor-de-rosa: a saúde está ótima, um assunto amoroso confirmado, é o fim dos problemas, uma alegria só. A escritora aproveitou o insólito da situação para a criação ficcional: Macabéa também consulta uma cartomante e esta lhe prevê um futuro luminoso – “verdade” bem diferente daquela que a espera. A autora inventa um narrador masculino para seu livro – o misterioso Rodrigo S.M. – mas não deixa de ser Clarice em suas dúvidas e indagações de artista: “Assim é que experimentarei contra os meus hábitos uma história com começo, meio e ‘gran finale’ seguido de silêncio e de chuva caindo.” A primeira frase da narrativa é: “Tudo no mundo começou com um sim.” A última palavra é: “Sim.” Para Hélène Cixous, “o livro de Macabéa é extremamente fino, tem a aparência de um pequeno caderno. É um dos maiores livros do mundo”. Colm Tóibín nota que “Clarice tinha, como Borges em sua ficção, a habilidade de escrever como se ninguém antes houvesse escrito, como se a originalidade e o frescor do seu trabalho houvessem pousado no mundo inesperadamente”. Apenas alguns dias depois do lançamento de A hora da estrela – sua obra mais surpreendente –, Clarice Lispector foi submetida a uma operação exploratória. O diagnóstico: câncer terminal. Mas não lhe deram a informação. Em 9 de dezembro de 1977, ela morreu, um dia antes de completar 57 anos, segurando a mão da amiga Olga Borelli. *Álvaro Costa e Silva é jornalista.
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Por Alvaro Costa e Silva*A hora da estrela faz quarenta anos. Nenhum outro livro de Clarice Lispector contribuiu mais para a popularidade da escritora junto ao grande público. Adotada em escolas, vestibulares e universidades, é a obra dela que mais vende e foi levada ao cinema em 1985 com direção de Suzana Amaral. Um pequeno milagre para um volume de pouco mais de 80 páginas, mas que consegue reunir todos os fios de uma escrita única, com a força da linguagem aliando-se a aspectos sociais, ao trágico da vida e, ao mesmo tempo, ao cômico. Uma obra de arte universal que marcou a despedida de Clarice. Para lembrar a data redonda, a Rocco preparou uma edição comemorativa. Além do texto original, contém 16 páginas com a reprodução dos manuscritos da autora. A apresentação da escritora Paloma Vidal é uma crônica-ensaio sobre o processo de descoberta desses esboços, anotações, bilhetes, folhas soltas que se transformariam no livro e foram escritas, com letra desenhada e nervosa, até no verso de talões de cheque. “Vejo a fascinação que exerce o registro de uma escrita que vem de repente e não pode ser contida. Do instante em que algo se cria. Além, também, do testemunho de um método, que só mais tarde, tendo aberto mais algumas pastas, será possível enxergar melhor”, escreve Paloma. Uma rica fortuna crítica, com seis ensaios, completa o volume. Assinam os textos Nádia Battela Gotlib, biógrafa da autora, o acadêmico Eduardo Portella, a professora Clarisse Fukelman, o escritor irlandês Colm Tóibín, a crítica francesa Hélène Cixous e a pesquisadora argentina Florencia Garramuño. Em sua famosa entrevista na televisão ao repórter Julio Lerner, Clarice mencionou o livro que tinha acabado de escrever e que seria publicado pela primeira vez em outubro de 1977 pela José Olympio: “É a história de uma moça que era tão pobre que só comia cachorro-quente. Mas não é só isso. A história é sobre uma inocência pisada, uma miséria anônima.” O estranho nome da personagem – Macabéa – foi retirado do episódio bíblico dos macabeus, o grupo liderado por Judas Macabeu, um dos maiores heróis da história judaica. Ela é uma moça pobre que tenta a sorte no Rio de Janeiro, vinda de Alagoas, o estado onde os Lispector se estabeleceram ao chegar ao Brasil. A cidade de Macabéa, no entanto, não é a dos cartões-postais. Ela mora numa vaga de quarto, compartilhado com mais quatro balconistas, num velho sobrado colonial da “áspera rua do Acre, entre as prostitutas que serviam a marinheiros, depósitos de carvão e de cimento em pó, não longe do cais do porto”. Macabéa ganha menos que um salário mínimo, mas tem suas qualidades e prazeres: “Sou datilógrafa e virgem, e gosto de Coca-Cola.” Como a própria escritora, adora a Rádio Relógio e passa horas ouvindo os anúncios. Usa batom vermelho nos lábios, para se sentir uma estrela de cinema. Num dia chuvoso, até arruma uma namorado, o metalúrgico Olímpico de Jesus, também nordestino. Enquanto escrevia a novela, já adoentada, Clarice passou a frequentar, por sugestão do casal de amigos Marina Colasanti e Affonso Romano de Sant’Anna, uma cartomante no bairro do Méier. Dona Nair lhe pintava um mundo cor-de-rosa: a saúde está ótima, um assunto amoroso confirmado, é o fim dos problemas, uma alegria só. A escritora aproveitou o insólito da situação para a criação ficcional: Macabéa também consulta uma cartomante e esta lhe prevê um futuro luminoso – “verdade” bem diferente daquela que a espera. A autora inventa um narrador masculino para seu livro – o misterioso Rodrigo S.M. – mas não deixa de ser Clarice em suas dúvidas e indagações de artista: “Assim é que experimentarei contra os meus hábitos uma história com começo, meio e ‘gran finale’ seguido de silêncio e de chuva caindo.” A primeira frase da narrativa é: “Tudo no mundo começou com um sim.” A última palavra é: “Sim.” Para Hélène Cixous, “o livro de Macabéa é extremamente fino, tem a aparência de um pequeno caderno. É um dos maiores livros do mundo”. Colm Tóibín nota que “Clarice tinha, como Borges em sua ficção, a habilidade de escrever como se ninguém antes houvesse escrito, como se a originalidade e o frescor do seu trabalho houvessem pousado no mundo inesperadamente”. Apenas alguns dias depois do lançamento de A hora da estrela – sua obra mais surpreendente –, Clarice Lispector foi submetida a uma operação exploratória. O diagnóstico: câncer terminal. Mas não lhe deram a informação. Em 9 de dezembro de 1977, ela morreu, um dia antes de completar 57 anos, segurando a mão da amiga Olga Borelli. *Álvaro Costa e Silva é jornalista.
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Por Alvaro Costa e Silva*A hora da estrela faz quarenta anos. Nenhum outro livro de Clarice Lispector contribuiu mais para a popularidade da escritora junto ao grande público. Adotada em escolas, vestibulares e universidades, é a obra dela que mais vende e foi levada ao cinema em 1985 com direção de Suzana Amaral. Um pequeno milagre para um volume de pouco mais de 80 páginas, mas que consegue reunir todos os fios de uma escrita única, com a força da linguagem aliando-se a aspectos sociais, ao trágico da vida e, ao mesmo tempo, ao cômico. Uma obra de arte universal que marcou a despedida de Clarice. Para lembrar a data redonda, a Rocco preparou uma edição comemorativa. Além do texto original, contém 16 páginas com a reprodução dos manuscritos da autora. A apresentação da escritora Paloma Vidal é uma crônica-ensaio sobre o processo de descoberta desses esboços, anotações, bilhetes, folhas soltas que se transformariam no livro e foram escritas, com letra desenhada e nervosa, até no verso de talões de cheque. “Vejo a fascinação que exerce o registro de uma escrita que vem de repente e não pode ser contida. Do instante em que algo se cria. Além, também, do testemunho de um método, que só mais tarde, tendo aberto mais algumas pastas, será possível enxergar melhor”, escreve Paloma. Uma rica fortuna crítica, com seis ensaios, completa o volume. Assinam os textos Nádia Battela Gotlib, biógrafa da autora, o acadêmico Eduardo Portella, a professora Clarisse Fukelman, o escritor irlandês Colm Tóibín, a crítica francesa Hélène Cixous e a pesquisadora argentina Florencia Garramuño. Em sua famosa entrevista na televisão ao repórter Julio Lerner, Clarice mencionou o livro que tinha acabado de escrever e que seria publicado pela primeira vez em outubro de 1977 pela José Olympio: “É a história de uma moça que era tão pobre que só comia cachorro-quente. Mas não é só isso. A história é sobre uma inocência pisada, uma miséria anônima.” O estranho nome da personagem – Macabéa – foi retirado do episódio bíblico dos macabeus, o grupo liderado por Judas Macabeu, um dos maiores heróis da história judaica. Ela é uma moça pobre que tenta a sorte no Rio de Janeiro, vinda de Alagoas, o estado onde os Lispector se estabeleceram ao chegar ao Brasil. A cidade de Macabéa, no entanto, não é a dos cartões-postais. Ela mora numa vaga de quarto, compartilhado com mais quatro balconistas, num velho sobrado colonial da “áspera rua do Acre, entre as prostitutas que serviam a marinheiros, depósitos de carvão e de cimento em pó, não longe do cais do porto”. Macabéa ganha menos que um salário mínimo, mas tem suas qualidades e prazeres: “Sou datilógrafa e virgem, e gosto de Coca-Cola.” Como a própria escritora, adora a Rádio Relógio e passa horas ouvindo os anúncios. Usa batom vermelho nos lábios, para se sentir uma estrela de cinema. Num dia chuvoso, até arruma uma namorado, o metalúrgico Olímpico de Jesus, também nordestino. Enquanto escrevia a novela, já adoentada, Clarice passou a frequentar, por sugestão do casal de amigos Marina Colasanti e Affonso Romano de Sant’Anna, uma cartomante no bairro do Méier. Dona Nair lhe pintava um mundo cor-de-rosa: a saúde está ótima, um assunto amoroso confirmado, é o fim dos problemas, uma alegria só. A escritora aproveitou o insólito da situação para a criação ficcional: Macabéa também consulta uma cartomante e esta lhe prevê um futuro luminoso – “verdade” bem diferente daquela que a espera. A autora inventa um narrador masculino para seu livro – o misterioso Rodrigo S.M. – mas não deixa de ser Clarice em suas dúvidas e indagações de artista: “Assim é que experimentarei contra os meus hábitos uma história com começo, meio e ‘gran finale’ seguido de silêncio e de chuva caindo.” A primeira frase da narrativa é: “Tudo no mundo começou com um sim.” A última palavra é: “Sim.” Para Hélène Cixous, “o livro de Macabéa é extremamente fino, tem a aparência de um pequeno caderno. É um dos maiores livros do mundo”. Colm Tóibín nota que “Clarice tinha, como Borges em sua ficção, a habilidade de escrever como se ninguém antes houvesse escrito, como se a originalidade e o frescor do seu trabalho houvessem pousado no mundo inesperadamente”. Apenas alguns dias depois do lançamento de A hora da estrela – sua obra mais surpreendente –, Clarice Lispector foi submetida a uma operação exploratória. O diagnóstico: câncer terminal. Mas não lhe deram a informação. Em 9 de dezembro de 1977, ela morreu, um dia antes de completar 57 anos, segurando a mão da amiga Olga Borelli. *Álvaro Costa e Silva é jornalista.
Saiba maisA ilustração da capa varia de acordo com o ano da edição e o estado de conservação do livro. Observe cuidadosamente a descrição da obra nos resultados abaixo. Em caso de dúvidas, entre em contato com o vendedor.
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Por Alvaro Costa e Silva*A hora da estrela faz quarenta anos. Nenhum outro livro de Clarice Lispector contribuiu mais para a popularidade da escritora junto ao grande público. Adotada em escolas, vestibulares e universidades, é a obra dela que mais vende e foi levada ao cinema em 1985 com direção de Suzana Amaral. Um pequeno milagre para um volume de pouco mais de 80 páginas, mas que consegue reunir todos os fios de uma escrita única, com a força da linguagem aliando-se a aspectos sociais, ao trágico da vida e, ao mesmo tempo, ao cômico. Uma obra de arte universal que marcou a despedida de Clarice. Para lembrar a data redonda, a Rocco preparou uma edição comemorativa. Além do texto original, contém 16 páginas com a reprodução dos manuscritos da autora. A apresentação da escritora Paloma Vidal é uma crônica-ensaio sobre o processo de descoberta desses esboços, anotações, bilhetes, folhas soltas que se transformariam no livro e foram escritas, com letra desenhada e nervosa, até no verso de talões de cheque. “Vejo a fascinação que exerce o registro de uma escrita que vem de repente e não pode ser contida. Do instante em que algo se cria. Além, também, do testemunho de um método, que só mais tarde, tendo aberto mais algumas pastas, será possível enxergar melhor”, escreve Paloma. Uma rica fortuna crítica, com seis ensaios, completa o volume. Assinam os textos Nádia Battela Gotlib, biógrafa da autora, o acadêmico Eduardo Portella, a professora Clarisse Fukelman, o escritor irlandês Colm Tóibín, a crítica francesa Hélène Cixous e a pesquisadora argentina Florencia Garramuño. Em sua famosa entrevista na televisão ao repórter Julio Lerner, Clarice mencionou o livro que tinha acabado de escrever e que seria publicado pela primeira vez em outubro de 1977 pela José Olympio: “É a história de uma moça que era tão pobre que só comia cachorro-quente. Mas não é só isso. A história é sobre uma inocência pisada, uma miséria anônima.” O estranho nome da personagem – Macabéa – foi retirado do episódio bíblico dos macabeus, o grupo liderado por Judas Macabeu, um dos maiores heróis da história judaica. Ela é uma moça pobre que tenta a sorte no Rio de Janeiro, vinda de Alagoas, o estado onde os Lispector se estabeleceram ao chegar ao Brasil. A cidade de Macabéa, no entanto, não é a dos cartões-postais. Ela mora numa vaga de quarto, compartilhado com mais quatro balconistas, num velho sobrado colonial da “áspera rua do Acre, entre as prostitutas que serviam a marinheiros, depósitos de carvão e de cimento em pó, não longe do cais do porto”. Macabéa ganha menos que um salário mínimo, mas tem suas qualidades e prazeres: “Sou datilógrafa e virgem, e gosto de Coca-Cola.” Como a própria escritora, adora a Rádio Relógio e passa horas ouvindo os anúncios. Usa batom vermelho nos lábios, para se sentir uma estrela de cinema. Num dia chuvoso, até arruma uma namorado, o metalúrgico Olímpico de Jesus, também nordestino. Enquanto escrevia a novela, já adoentada, Clarice passou a frequentar, por sugestão do casal de amigos Marina Colasanti e Affonso Romano de Sant’Anna, uma cartomante no bairro do Méier. Dona Nair lhe pintava um mundo cor-de-rosa: a saúde está ótima, um assunto amoroso confirmado, é o fim dos problemas, uma alegria só. A escritora aproveitou o insólito da situação para a criação ficcional: Macabéa também consulta uma cartomante e esta lhe prevê um futuro luminoso – “verdade” bem diferente daquela que a espera. A autora inventa um narrador masculino para seu livro – o misterioso Rodrigo S.M. – mas não deixa de ser Clarice em suas dúvidas e indagações de artista: “Assim é que experimentarei contra os meus hábitos uma história com começo, meio e ‘gran finale’ seguido de silêncio e de chuva caindo.” A primeira frase da narrativa é: “Tudo no mundo começou com um sim.” A última palavra é: “Sim.” Para Hélène Cixous, “o livro de Macabéa é extremamente fino, tem a aparência de um pequeno caderno. É um dos maiores livros do mundo”. Colm Tóibín nota que “Clarice tinha, como Borges em sua ficção, a habilidade de escrever como se ninguém antes houvesse escrito, como se a originalidade e o frescor do seu trabalho houvessem pousado no mundo inesperadamente”. Apenas alguns dias depois do lançamento de A hora da estrela – sua obra mais surpreendente –, Clarice Lispector foi submetida a uma operação exploratória. O diagnóstico: câncer terminal. Mas não lhe deram a informação. Em 9 de dezembro de 1977, ela morreu, um dia antes de completar 57 anos, segurando a mão da amiga Olga Borelli. *Álvaro Costa e Silva é jornalista.
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Por Alvaro Costa e Silva*A hora da estrela faz quarenta anos. Nenhum outro livro de Clarice Lispector contribuiu mais para a popularidade da escritora junto ao grande público. Adotada em escolas, vestibulares e universidades, é a obra dela que mais vende e foi levada ao cinema em 1985 com direção de Suzana Amaral. Um pequeno milagre para um volume de pouco mais de 80 páginas, mas que consegue reunir todos os fios de uma escrita única, com a força da linguagem aliando-se a aspectos sociais, ao trágico da vida e, ao mesmo tempo, ao cômico. Uma obra de arte universal que marcou a despedida de Clarice. Para lembrar a data redonda, a Rocco preparou uma edição comemorativa. Além do texto original, contém 16 páginas com a reprodução dos manuscritos da autora. A apresentação da escritora Paloma Vidal é uma crônica-ensaio sobre o processo de descoberta desses esboços, anotações, bilhetes, folhas soltas que se transformariam no livro e foram escritas, com letra desenhada e nervosa, até no verso de talões de cheque. “Vejo a fascinação que exerce o registro de uma escrita que vem de repente e não pode ser contida. Do instante em que algo se cria. Além, também, do testemunho de um método, que só mais tarde, tendo aberto mais algumas pastas, será possível enxergar melhor”, escreve Paloma. Uma rica fortuna crítica, com seis ensaios, completa o volume. Assinam os textos Nádia Battela Gotlib, biógrafa da autora, o acadêmico Eduardo Portella, a professora Clarisse Fukelman, o escritor irlandês Colm Tóibín, a crítica francesa Hélène Cixous e a pesquisadora argentina Florencia Garramuño. Em sua famosa entrevista na televisão ao repórter Julio Lerner, Clarice mencionou o livro que tinha acabado de escrever e que seria publicado pela primeira vez em outubro de 1977 pela José Olympio: “É a história de uma moça que era tão pobre que só comia cachorro-quente. Mas não é só isso. A história é sobre uma inocência pisada, uma miséria anônima.” O estranho nome da personagem – Macabéa – foi retirado do episódio bíblico dos macabeus, o grupo liderado por Judas Macabeu, um dos maiores heróis da história judaica. Ela é uma moça pobre que tenta a sorte no Rio de Janeiro, vinda de Alagoas, o estado onde os Lispector se estabeleceram ao chegar ao Brasil. A cidade de Macabéa, no entanto, não é a dos cartões-postais. Ela mora numa vaga de quarto, compartilhado com mais quatro balconistas, num velho sobrado colonial da “áspera rua do Acre, entre as prostitutas que serviam a marinheiros, depósitos de carvão e de cimento em pó, não longe do cais do porto”. Macabéa ganha menos que um salário mínimo, mas tem suas qualidades e prazeres: “Sou datilógrafa e virgem, e gosto de Coca-Cola.” Como a própria escritora, adora a Rádio Relógio e passa horas ouvindo os anúncios. Usa batom vermelho nos lábios, para se sentir uma estrela de cinema. Num dia chuvoso, até arruma uma namorado, o metalúrgico Olímpico de Jesus, também nordestino. Enquanto escrevia a novela, já adoentada, Clarice passou a frequentar, por sugestão do casal de amigos Marina Colasanti e Affonso Romano de Sant’Anna, uma cartomante no bairro do Méier. Dona Nair lhe pintava um mundo cor-de-rosa: a saúde está ótima, um assunto amoroso confirmado, é o fim dos problemas, uma alegria só. A escritora aproveitou o insólito da situação para a criação ficcional: Macabéa também consulta uma cartomante e esta lhe prevê um futuro luminoso – “verdade” bem diferente daquela que a espera. A autora inventa um narrador masculino para seu livro – o misterioso Rodrigo S.M. – mas não deixa de ser Clarice em suas dúvidas e indagações de artista: “Assim é que experimentarei contra os meus hábitos uma história com começo, meio e ‘gran finale’ seguido de silêncio e de chuva caindo.” A primeira frase da narrativa é: “Tudo no mundo começou com um sim.” A última palavra é: “Sim.” Para Hélène Cixous, “o livro de Macabéa é extremamente fino, tem a aparência de um pequeno caderno. É um dos maiores livros do mundo”. Colm Tóibín nota que “Clarice tinha, como Borges em sua ficção, a habilidade de escrever como se ninguém antes houvesse escrito, como se a originalidade e o frescor do seu trabalho houvessem pousado no mundo inesperadamente”. Apenas alguns dias depois do lançamento de A hora da estrela – sua obra mais surpreendente –, Clarice Lispector foi submetida a uma operação exploratória. O diagnóstico: câncer terminal. Mas não lhe deram a informação. Em 9 de dezembro de 1977, ela morreu, um dia antes de completar 57 anos, segurando a mão da amiga Olga Borelli. *Álvaro Costa e Silva é jornalista.
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Saiba maisA ilustração da capa varia de acordo com o ano da edição e o estado de conservação do livro. Observe cuidadosamente a descrição da obra nos resultados abaixo. Em caso de dúvidas, entre em contato com o vendedor.
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A ilustração da capa varia de acordo com o ano da edição e o estado de conservação do livro. Observe cuidadosamente a descrição da obra nos resultados abaixo. Em caso de dúvidas, entre em contato com o vendedor.
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Concebida para celebrar o quadragésimo aniversário de sua publicação, esta edição especial de A hora da estrela reproduz pela primeira vez diversos manuscritos originais de Clarice Lispector. Traz, ainda, uma série de textos de referência, de estudio sos e ensaístas brasileiros e estrangeiros. Paloma Vidal se debruçou sobre os manuscritos propriamente ditos, ao passo que Hélène Cixous, Colm Tóibín, Florencia Garramuño, Nádia Battella Gotlib, Clarisse Fukelman e Eduardo Portella focalizaram todos os diferentes aspectos deste que foi o último livro escrito por Clarice. Uma obra de perfil único e original, conciliando habilmente a inovação estilística com os problemas sociais vividos por aqueles que, como a desventurada Macabéa, são obrigados a abandonar o Nordeste natal em busca de melhores condições de vida em outras paragens, nem sempre hospitaleiras. Clarice Lispector dispensa apresentação, já foi consagrada, há muito, como uma das melhores escritoras de língua portuguesa de todos os tempos. Seu talento invulgar se manifestou nos mais diversos campos literários, do romance ao conto, da crônica ao livro infantil, do ensaio à tradução, sempre com um toque distintivo e único, inimitável e difícil de classificar. Clarice é tão única que pode ser descrita apenas como Clarice, assim como Machado de Assis é apenas Machado, prescindindo de sobrenome, apêndices acadêmicos e filiação a escolas e grupos literários. Clarice é, claro, um enigma. Um mistério que amamos decifrar, mesmo sab endo que toda conclusão é apenas provisória e forçosamente parcial, diante de seu talento poliédrico e original.
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Concebida para celebrar o quadragésimo aniversário de sua publicação, esta edição especial de A hora da estrela reproduz pela primeira vez diversos manuscritos originais de Clarice Lispector. Traz, ainda, uma série de textos de referência, de estudio sos e ensaístas brasileiros e estrangeiros. Paloma Vidal se debruçou sobre os manuscritos propriamente ditos, ao passo que Hélène Cixous, Colm Tóibín, Florencia Garramuño, Nádia Battella Gotlib, Clarisse Fukelman e Eduardo Portella focalizaram todos os diferentes aspectos deste que foi o último livro escrito por Clarice. Uma obra de perfil único e original, conciliando habilmente a inovação estilística com os problemas sociais vividos por aqueles que, como a desventurada Macabéa, são obrigados a abandonar o Nordeste natal em busca de melhores condições de vida em outras paragens, nem sempre hospitaleiras. Clarice Lispector dispensa apresentação, já foi consagrada, há muito, como uma das melhores escritoras de língua portuguesa de todos os tempos. Seu talento invulgar se manifestou nos mais diversos campos literários, do romance ao conto, da crônica ao livro infantil, do ensaio à tradução, sempre com um toque distintivo e único, inimitável e difícil de classificar. Clarice é tão única que pode ser descrita apenas como Clarice, assim como Machado de Assis é apenas Machado, prescindindo de sobrenome, apêndices acadêmicos e filiação a escolas e grupos literários. Clarice é, claro, um enigma. Um mistério que amamos decifrar, mesmo sab endo que toda conclusão é apenas provisória e forçosamente parcial, diante de seu talento poliédrico e original.
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Concebida para celebrar o quadragésimo aniversário de sua publicação, esta edição especial de A hora da estrela reproduz pela primeira vez diversos manuscritos originais de Clarice Lispector. Traz, ainda, uma série de textos de referência, de estudio sos e ensaístas brasileiros e estrangeiros. Paloma Vidal se debruçou sobre os manuscritos propriamente ditos, ao passo que Hélène Cixous, Colm Tóibín, Florencia Garramuño, Nádia Battella Gotlib, Clarisse Fukelman e Eduardo Portella focalizaram todos os diferentes aspectos deste que foi o último livro escrito por Clarice. Uma obra de perfil único e original, conciliando habilmente a inovação estilística com os problemas sociais vividos por aqueles que, como a desventurada Macabéa, são obrigados a abandonar o Nordeste natal em busca de melhores condições de vida em outras paragens, nem sempre hospitaleiras. Clarice Lispector dispensa apresentação, já foi consagrada, há muito, como uma das melhores escritoras de língua portuguesa de todos os tempos. Seu talento invulgar se manifestou nos mais diversos campos literários, do romance ao conto, da crônica ao livro infantil, do ensaio à tradução, sempre com um toque distintivo e único, inimitável e difícil de classificar. Clarice é tão única que pode ser descrita apenas como Clarice, assim como Machado de Assis é apenas Machado, prescindindo de sobrenome, apêndices acadêmicos e filiação a escolas e grupos literários. Clarice é, claro, um enigma. Um mistério que amamos decifrar, mesmo sab endo que toda conclusão é apenas provisória e forçosamente parcial, diante de seu talento poliédrico e original.
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