Livraria do Psicólogo e Educador

Um livro onde grandes e pequenos aprendem a lidar de forma saudável com situações de tensão e ansiedade que enfrentam todos os dias. Leia, desfrute de seus benefícios e depois leia para seus filhos. Quando conheci o livro Fazenda Esperança - Histórias que ajudam pequenos e grandes, achei que valia a pena ler o livro, pois este poderia ser um instrumento para o trabalho com as crianças que atendo. Além disso, trabalho com grupos de orientação de pais, e sempre é bom encontrar um livro que seja bom para os pais lerem para os filhos, pois essa pode ser uma maneira bastante saudável de interação entre eles. Eu o convido, agora, a ler Fazenda Esperança. Leia e releia as histórias despreocupadamente, curioso (a) para descobrir o que se transforma em você deixando que se resolva o que precisa ser resolvido. Há pessoas que querem ser pais. Há pessoas que têm vocação para serem pais. Há pessoas, e são muitas felizmente, que, sozinhas ou unidas, se dispõem a cuidar, a nutrir, a formar [...]

Este livro é mais um resultado da produção do grupo de trabalho (GT) de Métodos Projetivos da Associação Nacional de Pesquisa e Pós Graduação em Psicologia (ANPEPP). Este GT tem por objetivos contribuir com o desenvolvimento desses métodos, que suscitam inúmeros questionamentos e discussões em torno de sua cientificidade e confiabilidade de seus resultados, em função de sua complexidade e relevância para a prática profissional.Os participantes deste grupo têm-se reunido e trabalhado conjuntamente em diversos projetos, cujos resultados vêm sendo publicados em periódicos científicos e também em livros organizados em torno de temas comuns. Lançam-se agora, simultaneamente, as obras Psicopatologia fenômeno-estrutural, Avanços do Rorschach no Brasil e Técnicas projetivas com crianças, que se juntam ao livro Atualizações em métodos projetivos para avaliação psicológica, editado em 2008.

Nos primeiros tempos, de imersão total, a análise pro voca um perigoso estado de tensão que se traduz inicialmente por uma perda do senso de humor. Lembro de uma festa em casa de amigos num salão tipi camente parisiense. Sentados na minha frente num sofá, dois rapazes falavam de Lacan. Um deles tinha um cargo qualquer no Ministério da Cultura. Eu conhecia o outro, considerado inteligente, desde nossos vinte anos. Durante cinco minutos, tive força para não intervir ape sar da burrice das contraverdades proferidas. Depois de ata car metodicamente sua técnica — era um perigoso malfeitor, um charlatão, um assassino —, investiram contra sua pessoa — grotesca e pretensiosa, nem é preciso dizer —, seus ca sacos de pele, camisas de gola Mao — ridículas na sua ida de —, sua fortuna — era escandaloso como ele tapeava os ingênuos — para concluir que estava se tornando urgente “fazer alguma coisa para impedi-lo de prejudicar os outros”. Em ultimíssimo caso, posso me conformar com a fra queza de uma mentira, mas a injustiça me é insuportável. — Vocês o conhecem? — perguntei com voz meiga. — Não, mas sabemos! — Um segundinho... Já estiveram com ele? Alertados por minha mudança de tom, eles se encararam depois de me lançar um rápido olhar surpreso. — Fiz uma pergunta! Vocês o conhecem, leram seus textos ou estiveram com ele? Calaram-se de repente. — Quando não se sabe, fi ca-se de bico calado! Ainda hoje não entendo o que aconteceu dentro de mim naquele momento. Senti um véu branco turvar meus olhos enquanto uma fantástica descarga de adrenalina me fez fi car de pé, pálido, com os músculos tensos e o rosto de pedra. Apontei-lhes um indicador assassino e me ouvi dizer com voz gelada: — Escutem, seus panacas... Escutem bem... Se me xerem uma pestana, se acrescentarem uma palavra, eu mato vocês. Paralisados, brancos como um lençol, acho que nem res piravam mais. Com medo de cumprir a promessa, dei-lhes as costas. Eles aproveitaram para ir embora na ponta dos pés. A cena não tivera testemunha alguma, salvo a dona da casa, que chegou no instante em que se esquivavam.

A mãe não ambivalente, não cheia de ódio, pode sonhar com um filho que não precisaria de mais nada, confundindo assim a necessidade e desejo: um filho então suprido que, em troca, pode desejar apenas suprir as esperanças da mãe, sendo a primeira esperança talvez a de ser suprido por ela. O que falha então é uma "suspensão" de mãe, não um silêncio materno.Tendo o tempo feliz mãe-filho sido tomado pela vida de par, a questão do pai se introduz: não se trata nela de clivar a mulher da mãe e do filho, mas de separar o par mãe-filho. A clivagem corta e desconecta. A separação autoriza a isso, já que ela contém, na nascente, a possibilidade dos reencontros, o que a torna possível, desejável e necessariamente vital.Fazer de seu filho um objeto real no fantasma materno é, ao lado do amor narcísico primário que tem sua origem na coesão e na segurança e que torna a criança um revelador da perda interior necessária, estabelecer uma relação, um amor fundado no Gozo, amor que visa finalmente dominar aquilo de que a mãe é objeto submetido. Em troca, a criança, fazendo eco, cativa o gozo da mãe, parece estar por sua vez submetida a um gozo insubjetivável e se cala, isto é, deixa de chamar o Outro dos cuidados maternos. A criança dita "mártir" poderia ser, segundo esta hipótese, aquela que está submetida, que se constituiu como objeto da destruição deste Outro do gozo.

Este livro é uma introdução à Terapia de Aceitação e Compromisso (Acceptance and Commitment Therapy, ACT), criada por Steven Hayes e colaboradores em 1987. São apresentados inicialmente os pressupostos teóricos e o modelo de psicopatologia, seguindo com as práticas clínicas. A ACT é uma terapia comportamental que tem como objetivo aproximar o indivíduo de sua experiência. Propõe uma mudança na forma de se relacionar com o sofrimento advindo dos pensamentos, sentimentos, sensações e memórias que julgamos negativos ou ruins. Em vez de tentar controlar esses eventos, evitá-los ou mudar seus conteúdos, a ACT promove a observação e aceitação deles, aproximando o indivíduo de seus eventos internos também. Esta mudança liberta o indivíduo para agir rumo ao que é importante para ele.

A obra Transtorno da Personalidade Borderline: Da Etiologia ao Tratamento, com 864 páginas, será uma referência no tratamento da TPB. O mais completo e atualizado livro sobre o transtorno borderline, esta edição tem tudo para ser parâmetro na área, visto que há poucos materiais com tanto conteúdo sobre o assunto. Escrito com colaboradores de renome internacional e nacional esse livro pode ser utilizado tanto como um roteiro de estudos para o aprofundamento dos conhecimentos sobre o transtorno,quanto como um manual de consulta para clínicos. Ele aborda uma gama de aspectos que fornecem conhecimento sobre o que é e como funciona o Transtorno da Personalidade Borderline (TPB), quais são as suas bases etiológicas e como é o seu manejo clínico. Pode ser dividido em duas partes centrais: a primeira está relacionada à definição e aos modelos etiológicos e teóricos do TPB. Nela, serão abordadas as seguintes temáticas: a história do desenvolvimento da nosologia dessa psicopatologia [...]

A vivência acadêmica e profissional na clínica cognitivo-comportamental com transtornos alimentares evidencia a importância que a relação com o alimento e com o corpo apresenta para a compreensão do sofrimento psíquico em suas diversas nuances e tonalidades. Nesse sentido, a complexidade inerente a estes transtornos nos coloca diante da necessidade de buscar estratégias e técnicas que contemplem a singularidade de cada caso que atendemos em nossa prática profissional. Com o intuito de fazer umacompilação de recursos e expertises de pesquisadores e profissionais na temática dos transtornos alimentares presentes na prática clínica contemporânea, nasceu esta obra ancorada no pressuposto da interdisciplinaridade e integralidade em saúde.<br><br>O livro é composto de 19 capítulos e está organizado em partes, sendo a primeira uma visão da alimentação na perspectiva de diferentes áreas que integram a saúde, propiciando ao leitor uma visão integral sobre as temáticas abordadas nesta obra. A segunda apresenta o propósito de evidenciar os transtornos alimentares mais comuns na infância que se apresentam na prática clínica e oferecem desafios aos profissionais. Já a parte 3 tem como foco os transtornos alimentares sob a ótica da psicoterapia cognitivo-comportamental, e, por fim, a última oportuniza ao leitor subsídios acerca de temáticas contemporâneas que atravessam o contexto clínico dos profissionais que atuam com transtornos alimentares e obesidade.<br><br>Parte 1:<br><br>01 - Alimentação e a pediatria<br><br>02 - Alimentação e a psiquiatria<br><br>03 - Alimentação e a nutrição: um relato de experiência para pais, cuidadores e profissionais<br><br>04 - Abordagem integrativa da obesidade<br><br>05 - Alimentação e problemas alimentares: contribuições da neuropsicologia<br><br>Parte 2:<br><br>06 - Metabolismo na obesidade<br><br>07 - Transtorno alimentar restritivo-evitativo: um estudo de caso em terapia cognitivo- comportamental<br><br>08 - Transtornos alimentares na infância: pica e ruminação<br><br>09 - A compreensão da seletividade alimentar em um caso de Transtorno do Espectro Autista<br><br>(TEA)<br><br>Parte 3:<br><br>10 - Bulimia nervosa e transtornos de ansiedade<br><br>11 - Tratamento do transtorno da compulsão alimentar<br><br>12 - A síndrome alimentar noturna: um estudo de caso<br><br>13 - O tratamento da anorexia nervosa na terapia cognitivo-comportamental: um estudo de caso<br><br>Parte 4:<br><br>14 - Muito além do peso: terapia cognitivo-comportamental e obesidade<br><br>15 - Psicoterapia cognitivo-comportamental no contexto do pós-operatório da cirurgia<br><br>bariátrica<br><br>16 - Vigorexia: quando a atividade física não faz bem a saúde<br><br>17 - Ortorexia: reflexões e possibilidades<br><br>18 - Evidências sobre o uso de intervenções baseadas em mindfulness para o manejo de<br><br>dificuldades relacionadas ao comportamento alimentar<br><br>19 - Famílias e transtornos alimentares: abordagens recomendadas para o tratamento<br><br>

Este livro, além de uma contribuição científica de temática inovadora e relevante, é uma realização de dois sonhadores de sentido que, pela psicologia das alturas, enxergam possibilidades de teoria e atuação prática da Logoterapia no contexto infanto-juvenil. Imaginam um mundo em que as pessoas são únicas em suas diversidades e que a cultura de paz possa reinar entre as nações. Entendem que as crianças são o futuro, e por isso deve-se zelar e cuidar de seus caminhos de sentido na formação do seu ser. A partir daí, transcenderam e juntaram mais sonhadores. Numa grande tarefa em equipe conseguiram reunir experiências de trabalho de logoterapeutas que atuam com crianças e adolescentes no âmbito clínico, hospitalar, social, educacional, nas modalidades individuais e em grupo, além de propor teoricamente conceitos sobre a Logoterapia infantil, baseando-se nos pilares fundamentais e em todo legado de Viktor Emil Frankl. [...]

Este livro, além de uma contribuição científica de temática inovadora e relevante, é uma realização de dois sonhadores de sentido que, pela psicologia das alturas, enxergam possibilidades de teoria e atuação prática da Logoterapia no contexto infanto-juvenil. Imaginam um mundo em que as pessoas são únicas em suas diversidades e que a cultura de paz possa reinar entre as nações. Entendem que as crianças são o futuro, e por isso deve-se zelar e cuidar de seus caminhos de sentido na formação do seu ser. A partir daí, transcenderam e juntaram mais sonhadores. Numa grande tarefa em equipe conseguiram reunir experiências de trabalho de logoterapeutas que atuam com crianças e adolescentes no âmbito clínico, hospitalar, social, educacional, nas modalidades individuais e em grupo, além de propor teoricamente conceitos sobre a Logoterapia infantil, baseando-se nos pilares fundamentais e em todo legado de Viktor Emil Frankl. [...]

Estratégias psicológicas para lidar com pessoas adoentadas é disto que trata este livro. O seu conteúdo corresponde a um curso básico de psicologia hospitalar. Ele apresenta as noções fundamentais da disciplina e propõe um método de trabalho para o psicólogo hospitalar que se divide em dois passos: diagnóstico e terapêutica. O diagnóstico ensina a olhar para além do biológico, identificando os aspectos psicológicos em torno do adoecimento. A terapêutica descreve as principais estratégias e técnicas da psicologia hospitalar, instrumentalizando o psicólogo para seu trabalho na cena hospitalar. Um apêndice intitulado Remédios em Psicologia Hospitalar resume os fundamentos da farmacologia clínica e da linguagem médica, facilitando a comunicação do psicólogo com os outros profissionais de saúde. A Psicologia Hospitalar é o campo de entendimento e tratamento dos aspectos psicológicos em torno do adoecimento, e o trabalho do psicólogo hospitalar consiste exatamente em ajudar o paciente a fazer a travessia desse processo de adoecimento. Para realizar sua tarefa, o psicólogo se vale de seu único e legítimo instrumento de trabalho: a palavra. Sim, o psicólogo só conversa; acontece que a conversa do psicólogo não é um só isso, mas ao contrário: é um muito mais que isso, aponta para um além disso contido nas palavras. Essa estratégia da Psicologia Hospitalar pode ser resumida na magnífica frase de Freud: (...) o trabalho clínico consiste em ajudar a pessoa a reencontrar a magia das palavras".

Estratégias psicológicas para lidar com pessoas adoentadas é disto que trata este livro. O seu conteúdo corresponde a um curso básico de psicologia hospitalar. Ele apresenta as noções fundamentais da disciplina e propõe um método de trabalho para o psicólogo hospitalar que se divide em dois passos: diagnóstico e terapêutica. O diagnóstico ensina a olhar para além do biológico, identificando os aspectos psicológicos em torno do adoecimento. A terapêutica descreve as principais estratégias e técnicas da psicologia hospitalar, instrumentalizando o psicólogo para seu trabalho na cena hospitalar. Um apêndice intitulado Remédios em Psicologia Hospitalar resume os fundamentos da farmacologia clínica e da linguagem médica, facilitando a comunicação do psicólogo com os outros profissionais de saúde. A Psicologia Hospitalar é o campo de entendimento e tratamento dos aspectos psicológicos em torno do adoecimento, e o trabalho do psicólogo hospitalar consiste exatamente em ajudar o paciente a fazer a travessia desse processo de adoecimento. Para realizar sua tarefa, o psicólogo se vale de seu único e legítimo instrumento de trabalho: a palavra. Sim, o psicólogo só conversa; acontece que a conversa do psicólogo não é um só isso, mas ao contrário: é um muito mais que isso, aponta para um além disso contido nas palavras. Essa estratégia da Psicologia Hospitalar pode ser resumida na magnífica frase de Freud: (...) o trabalho clínico consiste em ajudar a pessoa a reencontrar a magia das palavras".

O que significa ser adolescente em uma época caracterizada pela fragmentação da família e pelo crescente individualismo? Por que os pais de hoje estão confusos com relação aos seus filhos adolescentes? O que está por trás da violência dos adolescentes de hoje? Como ajudar um adolescente deprimido? Eles precisam de medicamentos ou a família poderia ajudá-los com mais eficácia? Essas são algumas das perguntas as quais a História da Adolescência responde, com enfoque no problema do adolescente, por meio da violência, da dependência patológica e da depressão. Os autores apresentam linhas teóricas que orientam o trabalho clínico com adolescentes de acordo com a perspectiva sistêmico-relacional, por meio de exemplos de terapias com adolescentes realizadas durante quarenta anos de experiência. O livro é destinado aos profissionais que lidam com adolescentes: professores, educadores, terapeutas, assistentes sociais e todos os profissionais especializados em família e direito da [...]

Esta coletânea organizada pela Dra. Maria do Carmo Cintra de Almeida Prado, autora de sete dos artigos que a compõem, um deles em parceria com a Psicóloga Natasha da Silva Santos, e responsável pela tradução dos demais, de autoria de Paul-Claude Racamier, Jean-Pierre Caillot, Jeanne Defontaine e Simone Korff-Sausse, membros da Sociedade Psicanalítica de Paris, além do psicanalista suíço Maurice Hurni, é de particular interesse por dar-nos acesso a uma conceitualização rica e pouco acessível a nós, inclusive pela barreira da língua, ilustrada por situações clínicas que permeiam nossa prática atual, privada e institucional. São abordados temas relativos à perversão narcísica, ao incesto, à incestualidade, ao assassinial, ao estupro, à violência doméstica e à instituição, inclusive a psicanalítica. Trata-se de contribuição inovadora e enriquecedora.<br>Prof.ª Dra. Cidiane Vaz Melo (UFF)

O modelo de terapia proposto baseia-se na ideia que, para ajudar casais em crise a redescobrir a própria intimidade, é necessário adotar uma lente intergeracional e não ficar limitado somente à dimensão dual. Identificando as tramas familiares e os laços afetivos cindidos, será possível permitir a cada um dos parceiros pacificar-se com a sua história individual e redescobrir a força do NÓS do casal.O livro traz esclarecimentos sobre como utilizar a presença simbólica das famílias de origem e dos filhos na terapia de casal e sobre como convidar pais, filhos e amigos para o papel de consultores durante as sessões especiais. Depois de ter ilustrado as diferentes fases do processo terapêutico, da construção da motivação conjunta até a conclusão da terapia, os últimos capítulos tratam das problemáticas relacionadas ao casal no divórcio e nas famílias reconstituídas.

O que significa ser adolescente em uma época caracterizada pela fragmentação da família e pelo crescente individualismo? Por que os pais de hoje estão confusos com relação aos seus filhos adolescentes? O que está por trás da violência dos adolescentes de hoje? Como ajudar um adolescente deprimido? Eles precisam de medicamentos ou a família poderia ajudá-los com mais eficácia? Essas são algumas das perguntas as quais a História da Adolescência responde, com enfoque no problema do adolescente, por meio da violência, da dependência patológica e da depressão. Os autores apresentam linhas teóricas que orientam o trabalho clínico com adolescentes de acordo com a perspectiva sistêmico-relacional, por meio de exemplos de terapias com adolescentes realizadas durante quarenta anos de experiência. O livro é destinado aos profissionais que lidam com adolescentes: professores, educadores, terapeutas, assistentes sociais e todos os profissionais especializados em família e direito da [...]

Este texto tem sua origem nos impasses transferenciais que se interpõem no tratamento psicanalítico de pacientes com ejaculação precoce. A pergunta essencial é: na constituição psíquica de um homem, que obstáculos o impedem de amar?

Todo conhecimento humano se origina na dialética do ciúmes, que é uma manifestação da comunicação. Trata-se ali de uma noção genérica observável, behaviouristicamente observável. O que acontece entre crianças pequenas comporta esse transitivismo imaginário fundamental que se expressa no fato de que uma crinça que bateu em outra possa dizer: "o outro me bateu". Não que ela minta - ela é a outra literalmente. É na ordem do imaginário que se situa a relação de identificação a partir da qual o objeto se realiza como objeto de concorrência. Uma alteridade primitiva está incluída no objeto na medida em que ele é primitivamente objeto de desejo do outro.

Desenvolvido como base na Torre de Hanói, foi criado com o objetivo de oferecer um testes com níveis progressivos de dificuldades. Seu resultado mostra eficiência na identificação de comprometimentos relacionados aos circuitos pré-frontais adquiridos ou decorrentes de distúrbios neuropsiquiátricos. Indicado para psicólogos, neuropsicólogos, pedagogos, psicopedagogos, fonoaudiólogos e profissionais afins das áreas de saúde e educação. Material inédito, confeccionado em Polipropileno, plástico resistente, fichas em formato de calendário, facilitando a aplicação, com dois lados um para o paciente e outro para o profissional População: Crianças, adolescentes e adultos. Aplicação : Individual e em sessão única. Itens que compõe: 01- Base com 03 pinos, 03- Esferas, uma vermelha, azul e uma verde 01- Fichas de aplicação em formato de calendário, com fichas duplas, uma de frente para o paciente e outra de frente para o terapeuta

Uma romancista (Dominique Desanti) disse: psicanalisar é um trabalho de cão. E um psicanalista (Jacques Lacan) a aprovou publicamente, chegando até a escrever, em Le Monde: "Cléo [a heroína de Um trabalho de cão] conta sem chocar o que seria de outro modo impossível dizer, o que jamais as verdadeiras psicanalistas na vida revelarão: a verdade de uma mulher sobre o amor". O que é, pois, amar como cão? Amar um cão? Amar um cão? O amor cão? A cachorrada amorosa? Sidonie Csillag (a dita "jovem homossexual" em Freud), falecida em 1999, exemplificou, em sua vida, esse amor cão. Seu ensino aqui nos ocupa.

Uma romancista (Dominique Desanti) disse: psicanalisar é um trabalho de cão. E um psicanalista (Jacques Lacan) a aprovou publicamente, chegando até a escrever, em Le Monde: "Cléo [a heroína de Um trabalho de cão] conta sem chocar o que seria de outro modo impossível dizer, o que jamais as verdadeiras psicanalistas na vida revelarão: a verdade de uma mulher sobre o amor". O que é, pois, amar como cão? Amar um cão? Amar um cão? O amor cão? A cachorrada amorosa? Sidonie Csillag (a dita "jovem homossexual" em Freud), falecida em 1999, exemplificou, em sua vida, esse amor cão. Seu ensino aqui nos ocupa.

BEBE E AS PALAVRAS - UMA VISAO TRANSDISCIPLINAR SOBRE O BEBE - MARIE-CLAIRE BUSNEL/ ROSELY GAZINE MELGACO

A maioria dos textos foi apresentada em conferências, colóquios e artigos escritos para a revista Percurso. Percorrendo-os, é impossível não perceber as marcas que a origem intelectual de Lucía imprimiu aos seus interesses e preocupações. Destacam-se duas delas: a tomada em consideração do social como horizonte da prática clínica, e a permanente interlocução com a obra de Freud.

Trabalhando sobre o assunto há 35 anos - seja em termos de experiência clínica, seja na área da pesquisa - Decio Gurfinkel aborda neste livro o tema do vício que, segundo ele, é um dos aspectos mais enigmáticos da natureza humana. Na obra, ele se indaga: "como podemos compreendê-lo e abordá-lo terapeuticamente, a partir da psicanálise?" Do ponto de vista da saúde pública e da vida em sociedade, as adicções têm produzido imensa perturbação, consternação e desorientação. Trata-se, sem dúvida, de um problema bastante atual; mas elas refletem, também, um fenômeno geral da vida psíquica humana: aquilo que Freud chamou de "compulsão à repetição". Este livro busca uma abordagem de conjunto do tema, e privilegia dois eixos: a perspectiva histórica e a problemática da paixão.

O livro apresenta, de forma didática, o modo de trabalhar em psicoterapia breve desenvolvido pelo autor em mais de trinta anos como professor do Instituto Sedes Sapientiae. O limite de tempo e a focalização delineiam a psicoterapia breve e são eixos do processo psicoterápico, que tem na crise e no diagnóstico de personalidade elementos para a compreensão do foco. Uma proposta de procedimento sistematizado em quatro tarefas, original do autor, auxilia o leitor, de forma prática, a se aproximar do tema das sessões iniciais. Exemplos clínicos são fornecidos para tornar mais clara a forma de trabalho proposta. Ferenczi, Winnicott, Bergeret, Gilliéron e Malan são os autores de referência.

O presente livro apresenta o trabalho de atendimento e pesquisa sobre a conjugalidade desenvolvido na Clínica Psicológica do Instituto Sedes Sapientiae, desde 1999, pelo Núcleo de Atendimento e Pesquisa da Conjugalidade e da Família (NAPC). Trata-se de um dos projetos da Clínica Psicológica do Sedes1, que atende pessoas individualmente, casais e famílias, segundo os preceitos da psicoterapia breve psicanalítica. Se propõe a tratar sobre o tema da psicoterapia breve e configura-se pertinente em função de uma demanda crescente dos pacientes por uma terapia menos prolongada. O tempo convencionado para uma terapia ser considerada breve é de, no máximo, um ano - e um ano não é pouco tempo. A maioria das terapias de casal e de família não ultrapassa a duração de um ano. A diferença é que a terapia breve institui um tempo limitado para o encontro terapêutico, o que implica um processo totalmente diferente de uma terapia que se queria mais longa, mas que terminou por conta de fatores [...]

Médicos, psicólogos, psicanalistas e pacientes, na cena hospitalar, as voltas com a questão da subjetividade e da singularidade de cada um deles: eis o tema deste livro.<br />O que querem os pacientes quando procuram os médicos? A cura, obviamente, mas querem também um pouco de atenção, carinho, e de conversa, ou seja, amor. Muito bem, os pacientes querem cura e amor, mas será que os médicos têm tudo isto para dar? Ou forjados na objetividade do método cientifico oferecem, compenetrados e orgulhosos, exclusivamente a excelência de sua técnica de cura. Já os psicanalistas e psicólogos colocam em cena a subjetividade convidando os médicos, e também os pacientes, a um novo olhar sobre a doença. Este novo olhar pretende acrescentar a técnica de cura médica o cuidadoso acolhimento da pessoa como um novo recurso para a realização da verdadeira tarefa da medicina: ajudar o paciente a fazer a travessia da experiência do adoecimento. <br />Este livro se propõe, também, a discutir a relação entre médicos, psicólogos e psicanalistas, e o fato de o autor do livro ser, ele próprio, médico, psicólogo e psicanalista traz alguns aspectos curiosos para esta discussão.

O livro aponta para um tema: as novas patologias, os novos homens, as novas mulheres. Por isso, impõe-se, desde um ponto de vista freudiano, tratar do amplo tema do complexo de Édipo, na medida em que é no interior dele que decantam e se decidem a feminilidade, a masculinidade e as patologias. Também se discute a questão da validade ou não do Complexo de Édipo na contemporaneidade nas funções de subjetivação antes descritas.

O livro apresenta, de forma didática, o modo de trabalhar em psicoterapia breve desenvolvido pelo autor em mais de trinta anos como professor do Instituto Sedes Sapientiae. O limite de tempo e a focalização delineiam a psicoterapia breve e são eixos do processo psicoterápico, que tem na crise e no diagnóstico de personalidade elementos para a compreensão do foco. Uma proposta de procedimento sistematizado em quatro tarefas, original do autor, auxilia o leitor, de forma prática, a se aproximar do tema das sessões iniciais. Exemplos clínicos são fornecidos para tornar mais clara a forma de trabalho proposta. Ferenczi, Winnicott, Bergeret, Gilliéron e Malan são os autores de referência.

Ao longo do texto, o autor nos dá a definição de clínica contemporânea e destaca características das patologias da atualidade. Através de uma ligação com os textos de Freud, que em 1890 já apresentava o que viria a ser conhecido hoje como neuroses atuais, o livro amplia o conceito e o entendimento do tema.

Este livro é composto por três partes: retratos da adolescência na história ocidental e fundamentos de sua emergência na cena social, a partir da modernidade; as concepções de adolescência nas diferentes vertentes da psicanálise; reflexão sobre as tensões entre as diferentes concepções de adolescência, das perspectivas histórica e política.<br />Fiquem à vontade para propor alternativas a partir daqui.