Acervo Relume Dumará

Coleção Conexões. Novo, sem uso, exemplar do estoque remanescente da Relume Dumará, traduzido do alemão por Marco Antonio Casa Nova

Ponteio, 2016. Após 23 anos, os textos de Durkheim e Weber sobre o socialismo reaparecem em edição revisada e com nova introdução do sociólogo Luis Carlos Fridman. O tema, raro em seus campos de reflexão, não surpreende os que conhecem a permanente indagação de Durkheim e Weber sobre as múltiplas formas de organização social e a fina sintonia de ambos com o seu tempo. Para o interessado no tema do socialismo, o livro pode despertar o pensamento para a avaliação das vias de construção de uma sociedade baseada na justiça social plena. Para o estudioso das ciências sociais, apresenta o poder da reflexão de Durkheim e de Weber para a interpretação da sociedade, suas respectivas lógicas de pensamento e a possibilidade de utilização dessas lógicas em processos correntes no mundo contemporâneo.

Coleção Conexões. Novo, sem uso, exemplar do estoque remanescente da Relume Dumará, traduzido do alemão por Marco Antonio Casa Nova

Coleção Conexões. Novo, sem uso, exemplar do estoque remanescente da Relume Dumará. O livro reporta um dos contenciosos mais expressivos no pensamento filosófico contemporâneo. O ponto de partida é a publicação , em 1961, de Folie et déraison, de Michel Foucault. O primeiro texto, Cogito e história da loucura, reproduz uma conferência proferida por Derrida em março de 1963 criticando Foucault por haver constituído o Cogito de Descartes em estrutura. O segundo texto, Resposta a Derrida, é de Foucault. O terceiro e último texto é a reprodução da conferência Fazer justiça a Freud - A história da loucura na era da psicanálise, pronunciada por Derrida no seminário A História da Loucura - 30 Anos Depois, em novembro de 1991, quando o filósofo presta uma emocionada homenagem a Foucault.

Coleção Conexões. Novo, sem uso, exemplar do estoque remanescente da Relume Dumará, traduzido do alemão por Marco Antonio Casa Nova

Coleção Conexões. Novo, sem uso, exemplar do estoque remanescente da Relume Dumará, traduzido do alemão por Marco Antonio Casa Nova

Exemplar novo e lacrado. Destinado a quem se interessa por psicanálise ou cinema, a psicanalista Stella Jimenez articula o que os filmes ensinam sobre os labirintos do psiquismo humano e as aparentemente complexas fórmulas de Jacques Lacan. O cinema, muitas vezes, antecipa ensinamentos que Lacan teoriza; e a partir dessa demonstração, a teoria fica mais palatável. Os filmes analisados são: A pele que habito, de Pablo Almodóvar; Drácula de Bram Stoker, de Francis Ford Coppola; Vincere, de Marco Bellochio; A viagem do Capitão Tornado , de Ettore Scola; Habemus Papam, de Nanni Moretti; Gattaca , de Andrew Niccol; A primeira coisa bela , de Paolo Virzi; Nome de família , da cineasta indiana Mira Nair; Adele H., de François Truffaut entre outros.

Exemplar novo e lacrado. Destinado a quem se interessa por psicanálise ou cinema, a psicanalista Stella Jimenez articula o que os filmes ensinam sobre os labirintos do psiquismo humano e as aparentemente complexas fórmulas de Jacques Lacan. O cinema, muitas vezes, antecipa ensinamentos que Lacan teoriza; e a partir dessa demonstração, a teoria fica mais palatável. Os filmes analisados são: A pele que habito, de Pablo Almodóvar; Drácula de Bram Stoker, de Francis Ford Coppola; Vincere, de Marco Bellochio; A viagem do Capitão Tornado , de Ettore Scola; Habemus Papam, de Nanni Moretti; Gattaca , de Andrew Niccol; A primeira coisa bela , de Paolo Virzi; Nome de família , da cineasta indiana Mira Nair; Adele H., de François Truffaut entre outros.

Este relato de Alba Michele externa as aflições do isolamento social. E por conta do custo da pandemia, este relato importa. Ela narra sua vivência de forma intimista e irreverente, e nos convida para entrar em sua casa. Entre insegurança, alegria ou medo é notável a clareza da autora diante do novo normal. E nesse momento em que abraços não são recomendados, Michele nos abraça com pensamentos e sentimentos de amor, afeto e empatia. Michele é mãe, avó e atriz. Fundou o Arte em Alta, com jovens da Cidade Alta, subúrbio do Rio de Janeiro, onde nasceu, cresceu e se criou. Escreveu e dirigiu o musical Um olhar Carioca, que homenageia Chico Buarque, Prêmio Arlequim de 2014. É mãe de Gabriela e Maria, atriz que faz a Verena da novela Amor de mãe, TV Globo.

Este relato de Alba Michele externa as aflições do isolamento social. E por conta do custo da pandemia, este relato importa. Ela narra sua vivência de forma intimista e irreverente, e nos convida para entrar em sua casa. Entre insegurança, alegria ou medo é notável a clareza da autora diante do novo normal. E nesse momento em que abraços não são recomendados, Michele nos abraça com pensamentos e sentimentos de amor, afeto e empatia. Michele é mãe, avó e atriz. Fundou o Arte em Alta, com jovens da Cidade Alta, subúrbio do Rio de Janeiro, onde nasceu, cresceu e se criou. Escreveu e dirigiu o musical Um olhar Carioca, que homenageia Chico Buarque, Prêmio Arlequim de 2014. É mãe de Gabriela e Maria, atriz que faz a Verena da novela Amor de mãe, TV Globo.

Ao completar 80 anos, em 2015, quase todos dedicados a pensar e praticar os melhores ensinamentos da religião e das ciências sociais, Luiz Alberto Gómez de Souza nos surpreendeu ao publicar a sua longa caminhada. Este livro, hoje consagrado no Brasil e em vários países, fala de amigos, encontros, embates, aprendizados, vida privada, vida pública, chegadas e partidas nesse itinerário sempre pautado pelo esforço intelectual de fazer convergirem para um só caminho as questões da religião e da sociedade. "A leitura desses episódios marcantes da nossa história recente, através dos passos de Luiz Alberto, é um convite para acreditarmos que não estamos sós na busca de outros mundos possíveis. Frei Betto

Ao completar 80 anos, em 2015, quase todos dedicados a pensar e praticar os melhores ensinamentos da religião e das ciências sociais, Luiz Alberto Gómez de Souza nos surpreendeu ao publicar a sua longa caminhada. Este livro, hoje consagrado no Brasil e em vários países, fala de amigos, encontros, embates, aprendizados, vida privada, vida pública, chegadas e partidas nesse itinerário sempre pautado pelo esforço intelectual de fazer convergirem para um só caminho as questões da religião e da sociedade. "A leitura desses episódios marcantes da nossa história recente, através dos passos de Luiz Alberto, é um convite para acreditarmos que não estamos sós na busca de outros mundos possíveis. Frei Betto

Ao completar 80 anos, em 2015, quase todos dedicados a pensar e praticar os melhores ensinamentos da religião e das ciências sociais, Luiz Alberto Gómez de Souza nos surpreendeu ao publicar a sua longa caminhada. Este livro, hoje consagrado no Brasil e em vários países, fala de amigos, encontros, embates, aprendizados, vida privada, vida pública, chegadas e partidas nesse itinerário sempre pautado pelo esforço intelectual de fazer convergirem para um só caminho as questões da religião e da sociedade. “A leitura desses episódios marcantes da nossa história recente, através dos passos de Luiz Alberto, é um convite para acreditarmos que não estamos sós na busca de outros mundos possíveis". Frei Betto

 Este relato de Alba Michele externa as aflições do isolamento social. E por conta do custo da pandemia, este relato importa. Ela narra sua vivência de forma intimista e irreverente, e nos convida para entrar em sua casa. Entre insegurança, alegria ou medo é notável a clareza da autora diante do "novo normal". E nesse momento em que abraços não são recomendados, Michele nos abraça com pensamentos e sentimentos de amor, afeto e empatia. Michele é mãe, avó e atriz. Fundou o Arte em Alta, com jovens da Cidade Alta, subúrbio do Rio de Janeiro, onde nasceu, cresceu e se criou. Escreveu e dirigiu o musical Um olhar Carioca, que homenageia Chico Buarque, Prêmio Arlequim de 2014. É mãe de Gabriela e Maria, atriz que faz a Verena da novela Amor de mãe, TV Globo.

 Este relato de Alba Michele externa as aflições do isolamento social. E por conta do custo da pandemia, este relato importa. Ela narra sua vivência de forma intimista e irreverente, e nos convida para entrar em sua casa. Entre insegurança, alegria ou medo é notável a clareza da autora diante do "novo normal". E nesse momento em que abraços não são recomendados, Michele nos abraça com pensamentos e sentimentos de amor, afeto e empatia. Michele é mãe, avó e atriz. Fundou o Arte em Alta, com jovens da Cidade Alta, subúrbio do Rio de Janeiro, onde nasceu, cresceu e se criou. Escreveu e dirigiu o musical Um olhar Carioca, que homenageia Chico Buarque, Prêmio Arlequim de 2014. É mãe de Gabriela e Maria, atriz que faz a Verena da novela Amor de mãe, TV Globo.

Coleção Conexões. Novo, sem uso, exemplar remanescente do estoque da Relume Dumará. Em pleno século XXI, a obra de Friedrich Nietzsche continua a instigar o pensamento e a suscitar leituras e interpretações renovadas, entrando em fértil diálogo com diversas inquietações que mobilizam a reflexão contemporânea. Os nove ensaios que compõem este livro investigam certos temas relevantes na obra desse filósofo, tais como: interpretação, valor, metáfora, memória, esquecimento, corpo, saúde, catarse, paródia, teatro, simulacro.

Coleção Conexões. Novo, sem uso, exemplar remanescente do estoque da Relume Dumará. Em pleno século XXI, a obra de Friedrich Nietzsche continua a instigar o pensamento e a suscitar leituras e interpretações renovadas, entrando em fértil diálogo com diversas inquietações que mobilizam a reflexão contemporânea. Os nove ensaios que compõem este livro investigam certos temas relevantes na obra desse filósofo, tais como: interpretação, valor, metáfora, memória, esquecimento, corpo, saúde, catarse, paródia, teatro, simulacro.

Coleção Conexões. Novo, sem uso, exemplar do estoque remanescente da Relume Dumará, traduzido do alemão por Marco Antonio Casa Nova

Já no seu primeiro livro, “Vitórias na crise – trajetórias das esquerdas latino-americanas contemporâneas” (Ponteio, 2011), o autor cuidou de fazer um estudo comparativo rigoroso sobre a chamada “onda rosa” ou “giro à esquerda”, o fenômeno político desta década e meia do século XXI que colocou nos governos forças de esquerda em vários países. “Democracias Errantes” concentra-se nos casos de Venezuela, Bolívia e Equador, cujos governos são considerados autoritários, populistas e radicais segundo o mito das “duas esquerdas”. Pois é justamente nesses países que o autor encontra, de maneira emergente, novas experiências de participação popular e um exercício mais amplo nas relações entre o Estado e a sociedade, exemplificando situações reais de radicalização da democracia.

Já no seu primeiro livro, “Vitórias na crise – trajetórias das esquerdas latino-americanas contemporâneas” (Ponteio, 2011), o autor cuidou de fazer um estudo comparativo rigoroso sobre a chamada “onda rosa” ou “giro à esquerda”, o fenômeno político desta década e meia do século XXI que colocou nos governos forças de esquerda em vários países. “Democracias Errantes” concentra-se nos casos de Venezuela, Bolívia e Equador, cujos governos são considerados autoritários, populistas e radicais segundo o mito das “duas esquerdas”. Pois é justamente nesses países que o autor encontra, de maneira emergente, novas experiências de participação popular e um exercício mais amplo nas relações entre o Estado e a sociedade, exemplificando situações reais de radicalização da democracia.

Designados por cartas de um antigo baralho, os personagens desse romance são figuras de diferentes naipes que se cruzam numa trama prevista por uma velha senhora. Projetada como um jogo de Tarô, a narrativa revela – como um oráculo – a jornada de reis, damas, valetes, curinga e arcanos menores cujas trajetórias convergem e divergem ao longo de um século. Da Era Vargas ao primeiro desfile no Sambódromo, passando pela entrada do Brasil na Segunda Grande Guerra, a construção de Brasília, o Concerto de Bossa Nova no Carnegie Hall em 1962, a luta armada contra a ditadura - entre muitas outras circunstâncias e fatos reais - oito biografias fictícias atravessam nossa história e geografia, bem como nossas fronteiras, numa cartografia muito particular do breve século XX.

Designados por cartas de um antigo baralho, os personagens desse romance são figuras de diferentes naipes que se cruzam numa trama prevista por uma velha senhora. Projetada como um jogo de Tarô, a narrativa revela – como um oráculo – a jornada de reis, damas, valetes, curinga e arcanos menores cujas trajetórias convergem e divergem ao longo de um século. Da Era Vargas ao primeiro desfile no Sambódromo, passando pela entrada do Brasil na Segunda Grande Guerra, a construção de Brasília, o Concerto de Bossa Nova no Carnegie Hall em 1962, a luta armada contra a ditadura - entre muitas outras circunstâncias e fatos reais - oito biografias fictícias atravessam nossa história e geografia, bem como nossas fronteiras, numa cartografia muito particular do breve século XX.

Designados por cartas de um antigo baralho, os personagens desse romance são figuras de diferentes naipes que se cruzam numa trama prevista por uma velha senhora. Projetada como um jogo de Tarô, a narrativa revela – como um oráculo – a jornada de reis, damas, valetes, curinga e arcanos menores cujas trajetórias convergem e divergem ao longo de um século. Da Era Vargas ao primeiro desfile no Sambódromo, passando pela entrada do Brasil na Segunda Grande Guerra, a construção de Brasília, o Concerto de Bossa Nova no Carnegie Hall em 1962, a luta armada contra a ditadura - entre muitas outras circunstâncias e fatos reais - oito biografias fictícias atravessam nossa história e geografia, bem como nossas fronteiras, numa cartografia muito particular do breve século XX.

Espiral, romance de Dau Bastos, se passa em Nasceia, vilarejo fictício em Alagoas. O ano é 1969, alguns moradores disputam a professora libertária vinda da capital em meio ao espanto pela conquista da Lua, o entusiasmo pela seleção rumo ao tri e a chegada da eletricidade e da televisão. Tudo parece mudar, e as perspectivas de vida que se abrem entre os que podem pagar a nova agenda e aqueles condenados a ficar onde sempre estiveram irrigam a narrativa intensa deste livro. Dau Bastos enfrenta distâncias e disparidades, até integrar o Brasil arcaico no mundo contemporâneo, elevando a velocidade das frases que compõem o espiral onde circulam dramas sociais, emoções individuais e ambições as mais diversas, até o desfecho trágico e previsível como a próxima estação de seca no Agreste, e tiros.

Espiral, romance de Dau Bastos, se passa em Nasceia, vilarejo fictício em Alagoas. O ano é 1969, alguns moradores disputam a professora libertária vinda da capital em meio ao espanto pela conquista da Lua, o entusiasmo pela seleção rumo ao tri e a chegada da eletricidade e da televisão. Tudo parece mudar, e as perspectivas de vida que se abrem entre os que podem pagar a nova agenda e aqueles condenados a ficar onde sempre estiveram irrigam a narrativa intensa deste livro. Dau Bastos enfrenta distâncias e disparidades, até integrar o Brasil arcaico no mundo contemporâneo, elevando a velocidade das frases que compõem o espiral onde circulam dramas sociais, emoções individuais e ambições as mais diversas, até o desfecho trágico e previsível como a próxima estação de seca no Agreste, e tiros.

Espiral, romance de Dau Bastos, se passa em Nasceia, vilarejo fictício em Alagoas. O ano é 1969, alguns moradores disputam a professora libertária vinda da capital em meio ao espanto pela conquista da Lua, o entusiasmo pela seleção rumo ao tri e a chegada da eletricidade e da televisão. Tudo parece mudar, e as perspectivas de vida que se abrem entre os que podem pagar a nova agenda e aqueles condenados a ficar onde sempre estiveram irrigam a narrativa intensa deste livro. Dau Bastos enfrenta distâncias e disparidades, até integrar o Brasil arcaico no mundo contemporâneo, elevando a velocidade das frases que compõem o espiral onde circulam dramas sociais, emoções individuais e ambições as mais diversas, até o desfecho trágico e previsível como a próxima estação de seca no Agreste, e tiros.

Espiral, romance de Dau Bastos, se passa em Nasceia, vilarejo fictício em Alagoas. O ano é 1969, alguns moradores disputam a professora libertária vinda da capital em meio ao espanto pela conquista da Lua, o entusiasmo pela seleção rumo ao tri e a chegada da eletricidade e da televisão. Tudo parece mudar, e as perspectivas de vida que se abrem entre os que podem pagar a nova agenda e aqueles condenados a ficar onde sempre estiveram irrigam a narrativa intensa deste livro. Dau Bastos enfrenta distâncias e disparidades, até integrar o Brasil arcaico no mundo contemporâneo, elevando a velocidade das frases que compõem o espiral onde circulam dramas sociais, emoções individuais e ambições as mais diversas, até o desfecho trágico e previsível como a próxima estação de seca no Agreste, e tiros.

Mauro foi um menino que cresceu ao sabor dos acontecimentos políticos da década de 60 e nos anos 70 teve a sua iniciação forçada no amor, nas drogas e, sem perceber, também na política. Mas, ao invés dos guerrilheiros heroicos das organizações armadas, se formou num contingente pouco lembrado na ficção que retrata os anos de chumbo - os simpatizantes. Os jovens que não foram para a luta armada, mas mesmo assim sofreram a asfixia de viver naquele tempo sombrio, com direito inclusive a temporadas no DOI- CODI por causa de um algum descuido. Assim, sem atos de bravura no currículo, mas intenso na luta para crescer e virar homem, Mauro tornou-se um ótimo advogado, enriqueceu, não casou e nem teve filhos, e um dia se retirou para cuidar de um vazio a ser preenchido num caderno de memórias.

Este é um livro militante, de alguém que briga a cada dia pelo elementar respeito aos direitos civis, dele e da sua comunidade. Andrei Bastos teve sua vida e seus passos associados à indignação contra as injustiças sociais, que o levou desde cedo a uma vida de lutas, iniciada no movimento estudantil do final dos anos 60, quando também conheceu a prisão e as arbitrariedades da perseguição política. Aos 52 anos, Andrei perdeu uma perna e passou a viver as restrições à mobilidade e ao trabalho impostas às pessoas com deficiência por uma sociedade moldada por preconceito e discriminação. Assimétricos é uma reunião de textos militantes publicados por Andrei em jornais e blogs, especialmente na página de opinião de O Globo, do Rio de janeiro e um dos mais importantes do Brasil.

Mauro foi um menino que cresceu ao sabor dos acontecimentos políticos da década de 60 e nos anos 70 teve a sua iniciação forçada no amor, nas drogas e, sem perceber, também na política. Mas, ao invés dos guerrilheiros heroicos das organizações armadas, se formou num contingente pouco lembrado na ficção que retrata os anos de chumbo - os simpatizantes. Os jovens que não foram para a luta armada, mas mesmo assim sofreram a asfixia de viver naquele tempo sombrio, com direito inclusive a temporadas no DOI- CODI por causa de um algum descuido. Assim, sem atos de bravura no currículo, mas intenso na luta para crescer e virar homem, Mauro tornou-se um ótimo advogado, enriqueceu, não casou e nem teve filhos, e um dia se retirou para cuidar de um vazio a ser preenchido num caderno de memórias.