Descrição Existe um vazio terminológico para designar aqueles que perdem um filho, os órfãos ao contrário. A peça É a vida, caminha por esse deserto a procura de uma palavra, de uma esperança, convidando dois atores para testemunhar essa dor indescritível. Uma performance experiência limite, que se sustenta sobre o fio da delicadeza. Mohamed El Khatib confecciona um pequeno manual, para uso dos vivos. Distorcendo o papel do ator – o de fingir para se aproximar do real –, ele escreve uma peça tênue, em equilíbrio entre o pudor e a extrema proximidade com o público, a qual nos leva ao sentido da palavra hebraica shakoul, A ursa a quem tiraram a ninhada. Tradutor Gabriel F..
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