Penha Livros

A intolerância está presente em todos os cantos do mundo. Parece que ainda não aprendemos que não adianta insistir: somos diferentes uns dos outros e ponto! Este livro nos mostra que isso pode mudar. Os animais nos ensinam como é boa a diversidade

A bruxa finge ser uma velhinha boa para João e Maria; o Barba Azul assusta todas as suas pretendentes e sete irmãos se transformam em sete corvos. Os contos de fadas são fascinantes e aqui, neste livro, você encontrará uma turma boa que encanta crianças e adultos há séculos.

Capoeira Angola é roda sem confusão. / Gira de corpo na luta por libertação. / entre nesta roda, se jogue. / Siga o ritmo da canção

Cada livro traz novas informações em nossas vidas. Lendo um livro, nossas vidas mudam. Vale a pena conhecer coisas novas lendo. Não hesite. comece agora mesmo e tudo ficará mais bonito, mais interessante.

Em Nalgibeira, o autor revisita as memórias da infância em uma cidade do interior. Segundo ele, toda narrativa e toda canção sobre a infância serão sempre uma tentativa de novamente vestir a roupagem do sol, dos ventos e das águas adentrando o beiral do tempo. Os seus aconchegos e os seus incertos se revelam. Como num mistério grande, é preciso ajeitar tudo na algibeira e prosseguir até o sertão.

A juventude é um tempo de sonhos, desejos, expectativas e descobertas. Ana e Klao nos remonta a esse universo em que a vida se descortina cheia de surpresas e aprendizados. Com palavras muito bem desenhadas e oportunas, a história (ou as histórias) nos toca em seus detalhes, em cada minúcia cuidadosamente costurada. Anderson de Oliveira tem essa magia de artesão: a de nos transportar para dentro do enredo e, assim, podermos enveredar e viver, junto com os personagens, seus anseios, suas conquistas e alegrias, de maneira leve e singela. Assistimos às cenas e aos cenários como se fizéssemos parte deles, como se conhecêssemos cada um dos personagens ou como se fossem um de nós, num reconhecer-se pela intimidade prazerosa e feliz.

"negra. ativista. revolucionÁria. angela davis é uma das maiores ativistas do nosso tempo. sua história de vida e sua luta pelos direitos civis nos estados unidos a converteram em um símbolo do movimento negro e do feminismo. nesta incrível biografia em hq, sybille titeux de la croix ― acompanhada pelos brilhantes traços de amazing ameziane ― refaz a jornada de miss davis, desde sua infância no alabama, marcada pela segregação racial e pelos ataques da ku klux klan, até sua saída da prisão em 1972, na califórnia, após uma enorme mobilização mundial pela sua libertação. esta é a oportunidade perfeita para leitoras e leitores conhecerem sua história. a obra conta ainda com um texto de orelha assinado pela filósofa e escritora djamila ribeiro. "

Este livro inaugura uma série que explora a imaginação do brincar e sua intimidade com os quatro elementos da natureza: terra, fogo, água e ar, e revela a voz livre e fluente da criança em sua trajetória de moldar a si própria, tão esquecida nos estudos sobre a infância. Assim como o brinquedo, interessam ao autor, artista plástico, teólogo, pesquisador da infância e do imaginário, a brincadeira e seu universo simbólico; a experiência da criança quando, em comunhão com a natureza e em sua vivência transcendente, brinca e significa o mundo. O primeiro volume é dedicado aos brinquedos da terra, que caracterizam, na produção material, gestual e narrativa da infância, a investigação da matéria e as operações da imaginação no forjar a elaboração e o enraizamento dos papéis sociais.

Todas as histórias presentes neste livro foram inspiradas em trajetórias de mulheres que viveram em diferentes lugares e momentos, a dolorosa experiência da escravidão e lutaram para se libertar.

Griot é o contador de histórias africano que passa a tradição dos antepassados de geração em geração. O objetivo da Coleção Griot Mirim, que tem entre seus títulos "Meninas negras", é trabalhar a identidade afrodescendente na imaginação infantil. E é justamente à imaginação que esses livros falam a partir de uma composição sensível, de textos curtos e poéticos, associados a belas ilustrações. Modo lúdico de reforçar a autoestima da criança a partir da valorização de seus antepassados, de sua cultura e de sua cor.

Um piloto cai no deserto do Saara e encontra por lá um Pequeno Príncipe, um viajante estelar, com experiência de bordo por diferentes mundos e que aqui na Terra conheceu uma serpente e uma raposa, mas que guarda uma saudosa lembrança de sua amada rosa. Como seria se, em vez do deserto do Saara, o piloto narrador encontrasse o Pequeno Príncipe no sertão nordestino? Redescubra esse clássico por meio desse reconto abrasileirado com sotaque cordelista

Uma situação inesperada movimenta a rotina da lagoa: um sapo aceso! Conheça Honório, uma divertida aventura que desperta a curiosidade dos bichos da lagoa e os leva a uma investigação. O que faz um sapo se acender?

Uma versão do premiado best seller Pipo e Fifi: ensinando proteção contra violência sexual, adaptado para crianças com idade abaixo dos 3 anos. O livro, ilustrado por Isabela Santos e escrito pela mestra em Educação Sexual, Caroline Arcari, apresenta conceitos sobre partes íntimas, consentimento e identificação das pessoas de confiança da convivência da criança

Os Uthando eram conhecidos por sua sabedoria, pela honra de suas palavras e por sua beleza preta. As mulheres eram detentoras de conhecimentos milenares e tinham grandes cabelos crespos, belos como coroas. Nuang, uma Uthando alegre e talentosa, gostava de deitar no colo de sua avó e ouvir histórias. Um terrível acontecimento mudou o percurso de seu caminho. É a fé em Nzambi, a força da memória, a união e a confiança que darão força para Nuang e seu povo reconquistarem a liberdade que até hoje, todos nós, ainda buscamos alcançar. O livro acompanha um encarte de atividades com uma proposta incrível de mergulho na história. Uma atividade para fazer em família, na escola, entre amigos e amigas…. Recortar, colar, colorir, escrever…Unimos as atividades manuais com a tecnologia de realidade.

Ler Maria Mania, de Marta Martins, foi um encanto. Conheci Maria, vivi suas manias, senti sua alegria. Li com a minha neta o livro. Ela vibrou. A cada palavra, em cada imagem, reconhecia-se e revivia um aspecto da sua vida (real e imaginária) de criança. E isso é literatura. Por isso, a respeito da estória deste livro, tão bem poetizada por Marta e ilustrada por Márcia Cardeal, digo que muito gostei de lê-la, confirmando o que já disse Jorge Luís Borges: “Que outros se gabem das páginas que têm escrito! A mim, orgulham-me as que tenho lido!”. E eu verdadeiramente me orgulho de ser leitora apaixonada de Maria Mania. - Vilca Marlene Merízio - Professora Doutora em Literatura

A obra traz à tona, de forma bem-humorada, uma questão atual: qual é o impacto das novas tecnologias no universo infantojuvenil? Impulsionada principalmente pelas crianças e jovens, a chegada dos recursos tecnológicos transforma hábitos e comportamentos na cidade onde passa a história. A narração leva o leitor infantojuvenil e também adultos interessados a visualizar a pequena Paraisburgo e conhecer seus moradores, quase como se fossem seus próprios vizinhos, tios ou avós. Assim, é possível não só vivenciar as transformações nestes tempos modernos, mas também buscar um caminho para se adaptar e tirar o melhor proveito do novo cenário. Leitura recomendada para o tema da “dependência digital”. Indicada para o 4º ao 8º ano do Ensino Fundamental, para teatro e cinema.

Taraxacum Officinale é o nome científico do dente-de-leão, uma plantinha minúscula e leve que pode viajar grandes distâncias com a ajuda do vento. Marcelo é o nome de um garotinho, mas ainda assim muito maior que um dente-de-leão. Pequeno, grande, perto, distante, aqui, ali, lá, acolá. esta é uma história que nos convida a refletir sobre dimensões e escalas. Acompanhando o percurso do Taxaracum por ruas, praças, rios e sonhos, Marcelo - e também o leitor - conseguem perceber a grandeza e a diversidade do mundo.

Alice não quer ajuda de ninguém, ela não é mais bebê! Já sabe fazer quase tudo sozinha: escovar os dentes, tomar banho, trocar de roupa, comer sem se sujar, fazer as atividades na escola... O que Alice não sabe é que ser um pouquinho bebê também pode ser bem divertido!

Uma obra delicada e que trata de um assunto urgente. O Caminho da Escola propõe um olhar para a vulnerabilidade das pessoas na condição de refugiados a partir de uma história leve, construída com delicadeza pelo escritor e jornalista Raul Marques e pela artista Bruna Assis Brasil. A narrativa nos apresenta Sara e sua família. Juntos, eles atravessam um deserto e uma série de dificuldades, mas a protagonista persiste motivada pelo sonho de ir à escola

Embarque em uma jornada emocionante e instigante com O Pagador de Promessas, uma peça teatral magistral escrita por Dias Gomes! Nesta obra, você encontrará uma crítica ardente aos rígidos princípios de certos setores da Igreja e da sociedade, que julgam e condenam sem compreender as raízes históricas e sociais dos próprios cultos. A história gira em torno de Zé-do-Burro, um homem simples, cujo coração é preenchido por uma promessa feita à santa Bárbara para curar seu amado burro, Nicolau. Porém, quando o milagre acontece, Zé decide cumprir sua promessa ao levar uma enorme cruz até o altar da igreja de santa Bárbara, no dia dos festejos em honra à santa. Entretanto, ao chegar lá, as portas estão fechadas, e o que se segue é uma trama intensa e emocionante.

Em um minúsculo planeta, vive o Pequeno Príncipe Preto. Além dele, existe apenas uma árvore Baobá, sua única companheira. Quando chegam as ventanias, o menino viaja por diferentes planetas, espalhando o amor e a empatia. O texto é originalmente uma peça infantil que já rodou o país inteiro. Agora, Rodrigo França traz essa delicada história no formato de conto, presenteando o jovem leitor com uma narrativa que fala da importância de valorizarmos quem somos e de onde viemos - além de nos mostrar a força de termos laços de carinho e afeto. Afinal, como diz o Pequeno Príncipe Preto, juntos e juntas todos ganhamos.

Olga é um recurso educativo que estimula o diálogo entre adultos e crianças, trazendo assuntos de política de forma descomplicada e lúdica, abordando temáticas como direitos humanos, democracia, eleições, poder, justiça, corrupção, entre outras.

Quem disse que Conselho Tutelar serve pra prender criança bagunceira e que não raspa o feijão do prato? "Edgar, Edgar, vou chamar o conselho tutelar!", é um livro que chega para desconstruir os mitos que foram criados sobre este órgão e ensinar adultos e crianças que ele é um lugar de proteção de direitos!

Um elefante, um urso, uma raposa, uma galinha, um sapo e uma pequenina formiga decidem fazer um piquenique. Em meio à comilança, todos acham graça que a formiguinha se satisfaça apenas com as migalhas. Mas as aparências enganam, e uma inesperada dor de barriga vai colocar a bicharada pra correr! Publicado pela primeira vez no Brasil e em edição bilíngue portuguêscoreano, este conto faz parte da nova safra de autores contemporâneos da literatura infantil coreana.

Quem fala o que quer ouve o que não quer, já dizia a sabedoria popular. Neste livro, uma cobrinha linguaruda aprende de modo inusitado que, muitas vezes, a zombaria que praticamos se volta contra nós mesmos... Publicado pela primeira vez no Brasil e em edição bilíngue portuguêscoreano, este conto faz parte da nova safra de autores contemporâneos da literatura infantil coreana.

Do caule de um brilhante bambu, um camponês vê surgir uma minúscula menininha, de extraordinária beleza. O camponês e sua esposa adotam a garotinha, que, feito um bambu, passa a crescer a olhos vistos! Eles decidem dar a ela o nome de Princesa Kaguya, pois estão certos de que ela não deve ser desse mundo… E, como os leitores irão descobrir, não é mesmo. Baseada na mais antiga lenda do Japão, este reconto escrito pela cantora Carol Naine e ilustrado pelo premiado artista Daniel Kondo dá um toque brasileiro e mais otimista à comovente história da garota que nasceu de um bambu e acabou sendo levada pela Lua.

Num pacato vilarejo no interior da China, uma menina curiosa encontra um velho médico que todos os dias saía para coletar ervas medicinais. Aquelas plantinhas aparentemente comuns na cesta do ancião continham muitas histórias mágicas sobre como curar doenças e salvar vidas. Isso atraiu profundamente a menina e a inspirou a estudar fitoterapia. Quando cresceu, ela se tornou pesquisadora da Academia de Medicina Tradicional Chinesa e foi a primeira mulher chinesa a ganhar o Prêmio Nobel de Medicina, por extrair com sucesso a artemisinina das artemísias, para tratar a malária.

O "Auto da Compadecida" consegue o equilíbrio perfeito entre a tradição popular e a elaboração literária ao recriar para o teatro episódios registrados na tradição popular do cordel. É uma peça teatral em forma de Auto em 3 atos, escrita em 1955 pelo autor paraibano Ariano Suassuna. Sendo um drama do Nordeste brasileiro, mescla elementos como a tradição da literatura de cordel, a comédia, traços do barroco católico brasileiro e, ainda, cultura popular e tradições religiosas. Apresenta na escrita traços de linguagem oral demonstrando, na fala do personagem, sua classe social e apresenta também regionalismos relativos ao Nordeste. Esta peça projetou Suassuna em todo o país e foi considerada, em 1962, por Sábato Magaldi "o texto mais popular do moderno teatro brasileiro".

Ao articular teoria e prática profissional por meio de relatos de casos, o livro revela-se duplamente importante: é instrumento didático para a formação dos estudante de Graduação e é referência para o Terapeuta Ocupacional que terá a chance de se atualizar teoricamente. O estudante poderá expandir a compreensão acerca do processo terapêutico ocupacional, já o profissional terá a oportunidade de refletir a respeito da condução do tratamento, o que, por sua vez, poderá ter impacto sobre a qualidade de suas intervenções.

O historiador britânico Edward Thompson defende que qualquer teoria a respeito de cultura inclua a interação dialética entre cultura e algo que não é cultura. Por quê? Porque a cultura e os embates culturais sempre dizem respeito ao todo social. “Ainda não foi feita a análise crítica pormenorizada da legislação cinematográfica brasileira. Urge que alguém, cujo gosto o leve a esse gênero de estudos e que possua a indispensável formação sociológica, empreenda a análise histórica deste aspecto particular de nossa legislação.